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    Reflexão crítica do documentário:

“O Dilema das Redes Sociais”

O documentário “O Dilema das Redes Sociais" trata o perigoso impacto das plataformas virtuais na sociedade atual, abordando os seus aspetos negativos, bem como as formas que possuímos para usufruir delas. Todavia, devido ao seu uso inadequado por parte dos utilizadores e dos objetivos dos seus criadores, enfrentamos a seguinte realidade: estas plataformas constituem uma ameaça para as gerações futuras.
Este programa, no decorrer de 93 minutos, funciona com um aviso, que se não receber a devida atenção pode vir a comprometer o futuro da humanidade. Entre os especialistas ouvidos, encontram-se professores universitários e, sobretudo, ex-trabalhadores das célebres empresas multinacionais do ilustre “Vale do Silício”, destacando-se o Pinterest, o Google e o Facebook. O testemunho destes últimos é importante para nós, os visualizadores, já que denuncia as verdadeiras intenções destas novas tecnologias que manifestam o pior da sociedade, constituindo uma “ameaça existencial”, tal como nos é dito no documentário.
“O Dilema das Redes Sociais”, para melhor transmitir a ideia pretendida, intercala as partes verídicas, os testemunhos dos profissionais, com uma parte mais ficcional que se centra em torno de uma família e da forma como reage face às manipulações causadas pelas redes sociais. Esta família funciona como uma personagem-tipo que representa a nossa sociedade, regulando as dificuldades que enfrentamos por ação dos estímulos provocados pelas tecnologias.
No nosso ponto de vista, a visualização deste documentário permitiu-nos refletir quanto aos riscos associados à utilização das novas tecnologias e, desse modo, usá-las cautelosamente. Se todos nós tivermos uma noção do que, na verdade, acontece do outro lado do ecrã, será bastante mais fácil combater este dilema. Para além disso, ensinou-nos a estar mais atentos e protegidos, não nos deixando influenciar, e a perceber que, na realidade, nós, simples utilizadores, somos a fonte de lucro para os criadores destes serviços, pelo que está nas nossas mãos intervir a fim de travar esta situação e promover um ambiente mais seguro para as futuras gerações.

Beatriz Rodrigues, Gonçalo Ferreira e Joana Carvalho (10.º A)

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CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO:
      O dilema das redes sociais
O documentário sobre “O Dilema das Redes Sociais” debate o impacto das plataformas como o Facebook, Pinterest, YouTube e Google na sociedade contemporânea e as soluções para minimizar esse impacto.
Durante o documentário, vários especialistas debatem o tema e explicam a forma como contribuíram para a construção destas plataformas.
 Numa primeira parte, começa-se por apresentar os especialistas, como Tristan Harris (ex-especialista em ética de design da Google) e Justin Rosenstein (ex-gestor de operações do Facebook) que explicam como, enquanto contratados, colaboraram para a criação de um software capaz de prever maneiras de tornar as redes sociais mais viciantes, com o objetivo de obter mais lucros. A utilização das redes sociais parece-nos gratuita, mas alguém está a pagar por ela: os anunciantes. Estes são os verdadeiros clientes destas empresas. Apesar de acharmos que estamos a utilizar uma ferramenta, na verdade estamos a ser vendidos. Esta é uma velha máxima do mercado: "Se não estás a pagar pelo produto é porque tu és o produto." As redes sociais são um negócio “simples”, apenas procuram manter as pessoas presas ao ecrã, pois consegue-se perceber tudo o que procuramos na internet e, por isso, a seguir vão dar-nos sugestões que vão ao encontro dos nossos interesses. Os likes, as tags, os emojis são maneiras de provocar a interação; as reticências, que aparecem quando alguém está a escrever, mantêm-nos em suspenso (e ligados). Tudo é pensado para nos manter online o máximo de tempo possível. As pessoas ficam viciadas por exemplo nos videojogos e na internet.

 Ao longo do documentário acompanhamos o quotidiano de uma família que sente na pele os problemas evidenciados no mesmo.
Na parte final do documentário, os especialistas, previamente apresentados, mostram formas de como podemos deixar de fazer parte do sistema.
Após visualização do documentário, conseguimos perceber que o seu real objetivo é alertar para o perigo que as redes sociais representam para a sociedade. Inicialmente, as redes sociais giraram em torno da Lei da Demanda, ou seja, se alguém gosta de bicicletas, então, o sistema mostrará tudo sobre bicicletas, tal como explica Tristan Harris, algo que em tese seria positivo. O problema que as redes sociais criam surge quando o sistema não sabe apenas que gostamos de bicicletas, mas sabe, também, tudo o que fazemos no nosso dia a dia. Isto leva ao surgimento de outro grande problema, quando, em vez de bicicletas, se trata de ideologias, ideias políticas e notícias, dando uma visão unidirecional dos temas.
Neste documentário são expostas as técnicas usadas pelas redes sociais para captarem e manterem os utilizadores presos ao ecrã. Técnicas que, segundo os testemunhos apresentados, incluem ex-funcionários das empresas, recorrem a jogos psicológicos que afetam negativamente os utilizadores e incluem manipulação da informação.
Em suma, achamos o documentário bastante interessante e informativo; porém, é simultaneamente assustador, pois expõe uma realidade que pouca gente está a par. Agora, resta saber se estas consequências positivas vão compensar as negativas.
            Só o futuro pode dar resposta.

Alexandre Carvalho, Dinis Conde e Inês Lopes (10.º A)

O dilema das redes sociais
 
As redes sociais fazem parte integrante das nossas vidas. Todos nós as usamos, crianças, adolescentes, jovens e adultos. O documentário “O dilema das redes sociais” da Netflix mostra-nos o quanto estas conseguem manipular a nossa vida.
Este filme choca na medida em que sentimos que somos vigiados e que nada do que vemos e lemos é obra do acaso. Os engenheiros que ajudaram a desenvolver estes algoritmos, que nos moldam a forma de pensar, afirmam que nunca pensaram nas consequências que este fenómeno poderia provocar na sociedade: o isolamento, a depressão, o vício, a desinformação, etc. Cada imagem que passa, cada relato feito é um murro no estômago! São 90 minutos que nos fazem pensar! Afinal, somos “bonecos” nas mãos dos outros…
Mais do que ferramentas de marketing e de venda de produtos, as redes sociais modelam opiniões. Mas como? Ao privilegiar apenas aquilo em que estamos interessados ou as coisas com as quais concordamos. Desta forma, limitam a nossa visão do mundo, ao não nos mostrar outros pontos de vista, reforçando-nos a ideia de que todos pensamos de forma semelhante. Torna-se mais fácil encontrar pessoas com a mesma ideologia, propiciando muitas vezes o radicalismo.
Outra consequência das redes sociais, falada no documentário, é a elevada dependência que elas proporcionam, o estarmos sempre online. É um facto que é viciante, pois parece que há sempre qualquer coisa interessante a acontecer… pelo menos melhor do que aquilo que estamos a fazer.

E nem sempre é fácil dosear, mas, felizmente, vamos conseguindo algum equilíbrio durante o período em que trabalhamos, nomeadamente na escola e quando estamos em família. Não deve haver nenhum pai que não chame à atenção do seu filho pelo tempo passado nas redes sociais.
Apesar de todas as desvantagens, também há aspetos positivos nas redes sociais. Estamos mais próximos dos nossos amigos, principalmente em tempos como os que vivemos; acedemos à informação de forma muito mais rápida; podemos conhecer o mundo sem sairmos do sítio onde estamos. São infinitas as vantagens! Daí o DILEMA! São boas ou más as redes sociais?
Só o futuro dirá se as vantagens serão superiores aos efeitos negativos. Mas acreditamos que, como seres dotados de inteligência, iremos saber tomar decisões baseadas no conhecimento, na autonomia de pensamento e ter espírito crítico perante as informações que são veiculadas. Afinal, todos nós ficamos chocados, mas ninguém desinstalou as suas redes sociais.
Para finalizar, deixamos algumas dicas para “sobreviver” às redes sociais: primeira: desligar as notificações; segunda: nunca seguir as recomendações; terceira: controlar a utilização; quarta e última: confirmar as informações antes de partilhar algo. Mas, acima de tudo, temos que nos lembrar que existe vida para além do ecrã.
 
Eduardo Carvalho e Inês Machado (10.ºA)