Nem todas as histórias são originais, porém proporcionam um bom momento para sorrir. 

Histórias para rir

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Eu e a minha família estávamos em um restaurante. Depois de almoçar o empregado perguntou: "Querem alguma coisa para sobremesa?" o meu pai disse: "Um café por favor." a minha mãe disse: "Dois, por favor." a minha tia disse: "Três, por favor." O empregado foi preparar os cafés e voltou com seis cafés. João S., 8.º A

Uma vez um gato estava a passear pela rua e ao mesmo tempo a miar. Até que passam outros dois gatos , um começa a uivar e o outro a cacarejar. Então o primeiro gato pergunta aos dois gatos : - Porque é que vocês não estão a miar ? E os outros dois gatos respondem : - Estamos a tentar aprender novos idiomas. Lucas, 8.º A

O Miguel foi visitar um arranha-céus. Quando estava bem lá no alto ele olhou para baixo e viu, muito pequenino e com muita dificuldade, o que lhe parecia ser um polícia a deixar uma multa no seu carro. Ele desceu as escadas o mais depressa que conseguia e a cada andar, olhava pela janela e a cena, cada vez maior, realmente mostrava um polícia a multar o seu carro. Quando chegou lá baixo encontrou o polícia já a ir-se embora. - Foi o senhor que deixou esta multa no meu carro? - Fui sim, o senhor estacionou num lugar proibido. - Mas o senhor não me pode fazer uma coisa destas, logo eu que o conheço desde pequenino. Lara, 8.º A

Para o seu aniversário o Rui pediu um peixe à sua avó. No dia mais esperado por Rui a sua avó levou-lhe um peixe. Rui ficou tão feliz que prometeu que iria cuidar muito bem dele. Certo dia a sua mãe, viu-o a segurar o pacote de comida de peixe, o peixe estava quase à superfície da água. Quando a mãe lhe perguntou porque é que ele não dava comida ao peixe, ele respondeu: -Eu estou à espera que ele acabe de beber água. Lara, 8.º C

O António chegou a casa e disse a mãe: -Mãe, a professora disse que eu estou sempre distraído. Imagina lá, pediu-me para ir ao quadro e dividir 8 batatas por 10 meninos. -A sério, meu filho? Isso é muito fácil! -Achas mãe, eu não consegui dividir! -Oh, meu filho, fazes puré! Leandro, 8.º C

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Por vezes, ler um episódio que escapa à normalidade e que nos faz sorrir salva o dia ou salva o momento. Ajuda-nos a desviar o olhar das preocupações. E quando voltamos ao momento anterior estamos mais disponíveis do ponto de vista emocional. Nem todas as histórias são originais, porém, elas proporcionam um bom momento de riso. Boa Leitura!

Era uma vez um menino tão alegre que não parava de rir. Um dia, enquanto o menino passeava com o avô, começou a chover com muita força. Não levavam casaco nem guarda- -chuva, por isso abrigaram-se com mais pessoas num portal. As pessoas protestavam contra a chuva mas o menino só se ria. A chuva caía do telhado para o chapéu do avô onde ficava parada como num prato de sopa. E, quando o chapéu se encheu por completo, a água caiu toda em cima do menino. Então o menino riu-se ainda mais e o avô também se começou a rir. Depois passou um camião e salpicou toda a gente de lama. O menino ficou molhado e sujo de alto a baixo. As pessoas estavam prestes a protestar de novo, mas como o menino começou a rir ainda mais, ninguém conseguiu resmungar. Até que todos se começaram a rir. João A, 8.º D

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Certo dia, a mãe do António comprou um planta para enfeitar a casa, para assim parecer um sítio mais calmo. E disse ao António que a planta não precisava de ser regada, mas, como o António pensava que sabia muito de plantas, regava-a todos os dias antes de ir para a escola sem a mãe saber. Um dia, a mãe apanhou-o a regar a planta e disse: -Eu já não te disse, há três semanas atrás que essa planta não se rega?!. -Mas a minha professora disse que qualquer planta precisa de água, sol e terra para viver. - argumentou o António. E então a mãe respondeu-lhe: -Sim, isso é verdade, mas esta planta é artificial. Paulo, 8.º D

Era uma vez um menino que gostava muito de flores. Um dia pediu uma flor para ficar a cuidar dela para ver como ela crescia. Ele foi regando todos os dias, mas começou a estranhar o porquê da planta estar sempre igual e foi perguntar à sua mãe. Ela também não sabia o que se passava porque nunca a ia ver, então decidiram ir os dois ver. Quando olharam para a planta, para seu grande espanto, observaram que a planta era artificial. Tomás L, 8.º D

História do papagaio e do passarinho Era um bonito dia de junho quando numa árvore, fazendo um barulho, estavam um papagaio e um passarinho. O passarinho não parava de piar, mas as pessoas não se irritavam, pois gostavam de ouvir aquele som. O papagaio já estava a ficar irritado pois já tinham passado três horas desde que o passarinho começara a cantar. Todo irritado o papagaio disse ao passarinho para se calar. Muito ofendido ficou o passarinho, que depois do que lhe disse o papagaio ainda piou mais alto. Então o papagaio disse-lhe: - Mas que som horrível! não sei como é que as pessoas gostam. O passarinho, ouvindo isto, piou, piou, piou até anoitecer e de manhã continuou. O papagaio não aguentava mais e começou a barafustar: - Cala-te, cala-te que não tenho mais paciência. - Se te calares dou-te o meu almoço - Ninguém te quer ouvir. O passarinho bastante irritado piou mais um bocado. Finalmente se calou e o papagaio aliviou. - Finalmente não há barulho e já posso descansar, mas pássaro ficas já avisado que o meu almoço não te vou dar.- disse o papagaio. O passarinho cheio de fome começou a piar e desta vez foi de vez. Passada uma hora o papagaio enlouqueceu e como se fossem uma banda começaram os dois a piar. Alexandre, 8.º B

Joãozinho foi o único aluno da turma a acertar o problema de matemática que a professora tinha dado de trabalho de casa. Desconfiada, ela perguntou: - Joãozinho, tu fizeste o trabalho de casa com o teu pai? - Claro que não, professora! - Que ótima notícia, Joãozinho! - O meu pai fez tudo sozinho mesmo. Inês, 8.º A

Era domingo à tarde, estava na sala de estar com a minha irmã, a ver um filme. De repente, ouvimos um barulho e pensávamos que estava a trovejar. Afinal, quando nos apercebemos, era o vizinho que estava a arrumar. Rafael, 8.º A

As duas orelhas a menos Era uma vez o Otávio um menino muito bonito, só que tinha um pequeno problema, tinha três orelhas. Todos os seus colegas o gozavam e todas as pessoas por quem passava olhavam de uma forma estranha para ele. Finalmente quando fez dezoito anos decidiu fazer uma cirurgia para retirar a orelha que tinha a mais, no final ele viu que já não tinha a outra orelha mas sentiu qualquer coisa a cair-lhe no ombro e como pensava que o cirurgião lhe tinha retirado outra orelha, desmaiou, e só mais tarde quando acordou descobriu que era apenas uma das compressas que estavam no curativo. Sofia, 8.º B

Numa tarde de verão, estava a Josefina a regar as suas queridas plantas, confusa, pois elas já tinham meses e nunca cresceram. Preocupada com a situação, pesquisou na internet sobre o assunto, mas não encontrava nada, até que descobriu umas receitas sobre: dar água quente às plantas para crescerem. Ao fazer o sucedido, via as plantas a murchar e ficar pretas, preocupada, foi falar à florista e esta ri-se na cara de Josefina dizendo: -Minha querida as plantas são artificiais! Ana, 8.º B

Se as coisas fossem ao contrário, estava tudo perdido! provavelmente já estaríamos extintos... Ora pensem, se fosse tudo ao contrario, nós seriamos a comida dos animais. Pode ser estranho pensar nisto, mas imaginem: uma galinha com dentes, vacas a andar em duas patas, perús que falam. Aí é que se pensa "que grande confusão!", pois é... às vezes a minha cabeça dá voltas e pensa como seria se tudo fosse ao contrário. Marisa, 8.º B

Um japonês telefona ao seu chefe: Sefi, no vo trabala hoji, estoi multo doenti. Doi cabeça, doi barriga, doi perna. Diz o patrão: Eu preciso muito de ti aqui, hoje! Olha, quando eu me sinto assim a minha mulher põe-me melhor. Algumas horas mais tarde, o japonês telefona e diz: Sefi, fazi o que sefi mandô. Sinto booom! Ja vai trabaia. Bonita sua casa, sefi. Tiago R, 8.º D

Comprei uma lanterna. Cheguei a casa e descobri que não funcionava. Bem, eu, como um rapaz de verdade, comecei a desmontá-la para entender o que estava a acontecer. Verifiquei tudo e fechei a de novo. Nada. O meu irmão chegou, deu uma olhada e disse que eu tinha colocado a pilha de forma errada e foi-se embora. Mas sabem o que mais me impressiona... Eu não sou um eletricista! Tomás C, 8.º D

Um certo dia duas amigas estavam a conversar por telemóvel, até que uma delas diz que tem de ir jantar e a outra diz: - Não faz mal, amiga, falamos amanhã. E a outra diz: ok, até amanhã. No dia seguinte uma das amigas procurava o telemóvel por volta de meia-hora, e então telefona a amiga e diz: - Amiga, eu sou muito tonta! E e a outra diz, - Porquê amiga? - E então ela diz, - É que eu fiquei à procura do meu telemóvel com a lanterna dele. Diogo, 8.º D

Era uma vez uma criança que gostava muito de flores. Certo dia, pediu uma flor para cuidar dela e ver como ela crescia. Ele foi regando todos os dias, mas começou a estranhar o porquê da planta estar sempre igual e foi perguntar à sua mãe. Ela também não sabia, pois nunca a ia ver, então decidiram ir os dois ver. Quando olharam para a planta estiveram a observá-la durante um tempo e, para seu grande espanto, admitiram que a planta era artificial. Tomás L, 8.º D

Era uma vez uma menina que percebia tudo ao contrário. Um dia, depois de chegar a casa, ouviu o seu pai a falar de uma casa que tinha visitado e estava a contar como eram as divisões da casa e de repente pergunta a menina: - O que é uma casa de banho hiperativa? - Todos começam a rir e dizem…Casa de banho privativa!!! Tomás, M, 8.º B

Era uma vez um grande apreciador de comida chamado Pablo, mas não é como Picasso, pois no desenho era um zero á esquerda Ele foi à tasca do tio Fernando que tinha como chefe cozinheiro o Fernando Rocha, mas o seu único dom além da cozinha era a piada. E ao comer uma vitela, Pablo se engasga com um nervo e diz assim ao chefe: fogo isto está cheio de nervos! E ele ouve de volta: Então queres que a leve ao psicólogo? Tomás D, 8.º B

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criadas ou adaptadas pelos alunos de 8.º ano

Esta é a história que fala de dois irmãos. Eles eram muito brincalhões sempre a qualquer altura do dia. Quando se levantavam da cama começavam a gritar e a saltar em cima da cama, quando estavam à mesa, andavam sempre aos pontapés por baixo da mesa, quando estavam os dois a jogar um jogo, já não havia paciência para os aturar. Andavam sempre em competição num jogo e quando alguém perdia, perdia o juízo. Com esta brincadeira toda, põem os pais todos os dias com uma dor de cabeça. Tiago, 8.º A

A História do tempo Era uma vez um menino de uma pequena aldeia em que todos se conheciam, que dizia que o tempo era muito lento e demorava muito tempo a passar. Claramente as pessoas não compreendiam a pressa deste menino, no entanto, fingiam-se de entendidas e diziam que este apenas era assim por ser criança. O tempo passou muito lentamente para este menino que rapidamente passou a homenzinho, e que contrariamente às expectativas, continuava a achar o tempo muito lento. As pessoas continuaram a não perceber esta pressa e até diziam que os seus pensamentos eram descabidos. Certo dia os aldeões, decidiram chamar um velho sábio das redondezas para desvendar o mistério que era este rapaz. Rapidamente o velho sábio concluiu que este homem assim o era pois nunca se teria apaixonado por alguém de verdade, ao ponto de ficar horas a fio com esse alguém, sem parecer que tivesse passado um único minuto. Tempos mais tarde, o diagnóstico do velho sábio revelou-se verdade, pois no momento em que este homem conheceu a mulher da sua vida, o tempo começou a passar cada vez mais rápido, ao ponto de se esgotar. Matilde, 8.º B

Um amigo meu estava a caminhar pela avenida na cidade, quando viu no outro lado da estrada o seu ex-colega que tinha alzheimer. Por isso estava a caminhar com a sua esposa. O meu amigo passou a rua para cumprimentar o velho colega que já não o via há muito tempo. Chegou a beira dele e disse: - Bom dia Sr. António, lembra-se de mim? O colega vira-se e responde: - Se não te lembras eu também não. João R, 8.º D

Um homem estava sem bateria no telemóvel e decidiu pô-lo a carregar. Q!uando ia a meter a ficha ficou electrocutado e a família ficou em choque. Depois ele foi para o hospital e o filho disse: - O que se passou pai? E o pai respondeu - Fecha a boca rapazzin... Rodrigo, 8.º D

Era uma vez um rapaz chamado Osvaldo, ele queria ir comprar roupa, então assim foi. Na loja ao escolher a roupa, reparou que tinha uma mulher agachada, parecia que estava quase a desmaiar, então Osvaldo foi ver se ela precisava de ajuda, falava com ela e ela não respondia, até que ouviu o riso das vendedoras da loja. Então ele perguntou qual era a piada e elas responderam que aquilo era um manequim. Ana, 8.º C

Era uma vez uma senhora chamada Dona Amélia, que comprava sempre uma coleira para o seu cão sem olhar para o que era. Quando comprou uma nova e olhou para o papel da fatura para ver o preço, leu: “coleira para gatos bebés ”. Por isso é que nunca servia. Beatriz M, 8.º C

Estava um dia barulhento. O trânsito via-se por toda a cidade, os humanos reclamavam uns com os outros porque já estavam atrasados para o trabalho e perante aquela multidão e ruído ouvia-se um som que se destacava dos outros. Era um pequeno pássaro acastanhado. Ele voava na copa das árvores, mas quando ia para aterrar foi contra uma rapariga que dirigia uma mota e desmaiou. A rapariga levou-o para a sua casa, cuidou dele e deixou-o numa gaiola. Passaram-se algumas horas e o passarinho acordou assustado e atordoado, olhou para a gaiola ao seu redor e pensou que estava preso por ter morto a rapariga da mota. Ana C, 8.º A

Um dia, o professor disse ao Joãozinho, que tinha inventado uma máquina do tempo e que a ia experimentar. Pediu ajuda ao Joãozinho para que ele carregasse no botão que indicava "modo adolescente", assim que ele entrasse na máquina. Como o Joãozinho não gostava daquele professor, clicou no botão que dizia "modo idoso". Quando o professor saiu da máquina, ele estava exatamente igual. O Joãozinho disse que o professor era tão velho que já nem a máquina conseguia fazer nada. Gonçalo, 8.º A

A Paula foi ao seu primeiro dia de aulas do 1º ciclo. Ela entrou na sala viu os seus amigos, e quando a professora entrou na sala a Paula ficou surpreendida com a professora. A professora vestia a pior combinação possível, e nem se fala da maquilhagem. A professora apresentou-se, e os alunos também. Quando chegou a vez da Paula, ela perguntou: -Como é que deixaram entrar um palhaço na escola? A turma começou a rir. A professora ficou tão vermelha que parecia um tomate. Chegou a hora de os alunos irem para casa, a professora foi diretamente falar com a mãe da Paula e falou sobre o comportamento da sua filha no início do dia. Quando estavam a ir embora a mãe da Paula vira-se para a Paula e diz: -Tinhas razão filha, não sei como deixaram entrar um palhaço para a escola! Eduarda, 8.º A

Em uma manhã radiante, o senhor João estava a regar as suas plantinhas. As plantinhas eram vistosas, sempre muito brilhantes, mas havia um problema, elas não cresciam e mesmo quando o senhor João se esquecia de regá-las elas não murchavam, mas ele não dava muita importância. Passaram-se meses e as suas plantinhas não cresciam, o senhor João começou a achar estranho e decidiu levá-las a uma florista para ver o que estava a acontecer com as suas preciosas. Quando a florista as observou logo percebeu que eram plantas artificiais, o senhor João não aguentou e caiu na gargalhada junto com a florista. Beatriz. 8.º A

Era uma vez um avião que transportava cem tijolos e um caiu. Como se coloca um elefante dentro de um frigorífico? 1. Abre-se a porta. 2. Coloca-se o elefante. 3. Fecha-se a porta. Como se coloca uma girafa dentro do frigorífico? 1. Abre-se a porta. 2. Tira-se o elefante. 3. Coloca-se a girafa. 4. Fecha-se a porta. O Leão convidou toda a selva para a sua festa. Foram todos menos um: quem? A girafa que estava dentro do frigorífico. Depois o Joãozinho tinha de passar por um lago de crocodilos. Passou sem se aleijar: como? Os crocodilos estavam na festa do leão. Mas depois o Joãozinho morre. Como? Levou com o tijolo na cabeça que caiu do avião. Rodrigo L, 8.º C

Era uma vez a Francisca, uma menina muito pensadora. A Francisca pensava cada segundo o porquê de vivermos, sendo que todos os dias, as pessoas acordam, às vezes até sem energia para fazer nada, tentamos fazer o mínimo e depois existe a rotina... aulas... trabalhos de casa e depois ficamos horas no telemóvel para ver se o tempo passa. Até que um dia o Martim e o Rodrigo estavam a jogar a bola e a bola bateu com tanta força na cabeça da Francisca que ela desmaiou. Sendo assim ela nunca mais teve a dúvida do porque é que vivemos, pois nunca mais se lembrou de nada. Lara, 8.º A

O dentuças Um dia a dona Rosa encontrou um cão na porta de sua casa que parecia tão meiguinho que ficou com pena de o escorraçar de lá, observou que ele não tinha os dentes da frente e decidiu cuidar dele. Arranjou uma consulta no veterinário e quando entrou para a consulta o veterinário perguntou o que se passava e a mulher disse que tinha encontrado o cão na rua e decidiu cuidar dele. O cão foi operado puseram-lhe os dentes no sítio e a mulher decidiu ficar com ele dando-lhe o nome de "Dentuças", pela maneira como encontrou o cão. Alguns dias depois, ela reparou que na entrada da casa estavam dentes a aparecer e decidiu pôr lá uma câmara. Deixou passar uma noite e depois foi lá ver o que tinha aparecido na câmara. Então viu que era o dentuças que durante a noite ia namorar e como não tinha o portão aberto atirava-se do muro abaixo e batia com os dentes no chão. Filipe, 8.º C

Era uma vez uma menina que sempre que aconteciam tempestades arreliava-se. Chorava, gritava e fugia para uma divisão da casa onde não a ouvisse. O seu medo era estranho, pois nem ela própria consegui explicar o que lhe metia medo. Seria o barulho? A luz? Não sabia. Certa noite, estava no seu quarto quando, de repente, uma forte tempestade acompanhada de relâmpagos começou. Rapidamente chamou a mãe e perguntou “Mãe posso dormir esta noite no teu quarto?” Mas não recebeu a resposta que queria, pois a mãe explicou “Não, a mãe tem de dormir com o pai.” A menina chateada replicou “ Ai mãe! O pai é mesmo um medricas! Inês, 8.º C

Numa manhã de Domingo o Filipe perguntou à mãe: - Mãe, de onde é que nós viemos? - Filho, o Homem é descendente de Adão e Eva. - respondeu a mãe com firmeza. - Mas o pai disse que o Homem descende do macaco! - respondeu Filipe um tanto confuso. - Uma coisa é a família do teu pai, outra é a minha. - respondeu a Mãe. Filipe soltou altas gargalhadas. Maria, 8.º A

Numa tarde de primavera, uma mulher foi levar o seu filho ao zoo, durante o passeio o filho surpreendeu-se com um pavão que exibia a cauda. Ao voltarem para casa, o filho ficou à espera que o pai chegasse do trabalho para lhe contar sobre o passeio ao zoo. Quando o pai chegou, ele disse empolgado: -Pai, sabes o que eu vi hoje? Uma árvore de Natal a sair de uma galinha! Rita, 8.º A

O Sol para lá das montanhas Era um belo dia de verão, o céu estava limpo, o Sol brilhante e luminoso radiava o parque onde a Maria passeava com a avó. Tinha 6 anos, era muito observadora, reparou que à medida que caminhava , o Sol parecia persegui-la a cada passo que desse. - Avó, parece que o Sol está a perseguir-me, mas não vem até mim. Eu queria tanto tocar-lhe ou apenas falar com ele, gostava de lhe agradecer por iluminar os nossos dias, pois sem ele o dia fica triste e cinzento. A avó sorriu e explicou-lhe que a Terra gira em torno de si e do Sol, fazendo parecer que o Sol nos persegue. Maria não se contentou com a resposta, por isso pensou numa maneira de poder ir ter com o sol para, pelo menos falar com ele mais de perto, pois de tão longe ele não deveria ouvi-la. Ao fim da tarde, Maria foi espreitar o pôr do sol pela janela. Viu que naquele momento o Sol não estava por cima dela, mas sim à sua frente, aliás, parecia que estava a esconder-se por detrás da casa do vizinho. Ela saiu pela porta fora, correndo mais rápido que um foguete, até à casa do vizinho.

Quando finalmente chegou lá, ofegante de tanto correr, ficou desiludida pois viu que o Sol estava muito mais longe do que ela pensava, estava para além das montanhas. Então ela gritou: - Senhor Sol que ilumina os meus dias, eu hei de te apanhar, hei de falar contigo de maneira a que me possas ouvir, sabes porquê? Porque eu também sei fazer outra coisa além de correr muito rápido... também sei escalar montanhas! Íris, 8.º B

Dois tomatinhos iam atravessar a rua, e um disse ao outro: - Cuidado, vem aí um carro! O outro não ouviu nada e atravessou. O carro passou por cima dele e o outro disse: - Já não é um tomate, é ketchup! Marta, 8.º C

Um panda foi a uma loja comprar um medalhão de ouro, para a sua namorada. - Gravo aqui o nome da sua namorada? - pergunta o vendedor. O rapaz pensou um pouco. -Grave assim: "Para o meu único amor". Porque se algum dia o namoro terminar posso usar isso de novo. Rodrigo O, 8.º C

O homem e o anão Era uma vez um homem que saiu de casa para ir apanhar o autocarro. Quando chegou lá encontrou um anão que se sentou ao lado dele. Depois de um tempo, o autocarro fez uma paragem e o anão escorregou do banco, mas o homem puxou-o para cima. Na paragem seguinte o anão escorregou outra vez, mas o homem puxou-o pelo braço e disse "segura-te homem, vais estar sempre a cair?" O anão respondeu-lhe: "Deixa-me em paz, já há duas paragens atrás que estou a tentar sair e tu não me deixas!...". Beatriz, Bárbara, Júlia, 8.º D

À procura de sangue Dois morcegos estavam a falar um com o outro: - Vou sair à procura de sangue, OK? -OK. Mas eu fico por aqui! E lá foi o morcego todo sorridente, alguns minutos depois volta o morcego com a cara toda cheia de sangue e também partes do corpo; o outro rapidamente se interessa: - Hei! que espetáculo, onde é que conseguiste tanto sangue assim? - Simples, tás a ver aquela árvore ali à esquerda? -Sim, estou a ver. -Pois, eu é que NÃO VI! Fernando, 8.º C

Era uma vez dois homens que se encontraram num bar: - O meu filho é mais estúpido que o teu! - Não é nada! - Então vamos fazer uma aposta. - Tudo bem, apostamos 10 euros. - Ok. Gaspar, anda cá. - Sim pai? - Toma 2 euros para ires ali à loja comprar uma TV a cores. - Está bem. - E o miúdo sai pela porta do bar com os 2 euros na mão... E o outro homem chama o filho e diz: - Vai lá a casa e vê se eu lá estou. - Está bem pai. Por acaso os dois miúdos encontram-se na rua e comentam: - O meu pai é mais estúpido que o teu! - Não é! - Então vê bem: o meu pai deu-me 2 euros para ir comprar uma TV a cores e nem sequer disse a cor que queria! - Então e o meu: disse-me para ir a casa ver se ele estava lá e nem sequer me deu a chave! Íris, 8.º C

A ideia não é original, mas nem sempre o que fazemos é de todo inédito. Inspirámo-nos num livro da biblioteca escolar (28 histórias para rir, da coleção Sete Léguas), de que lemos uma quantas histórias na sala de aula. Depois, ficou uma vontade enorme de lembrar histórias para rir e passá-las à forma escrita. Claro que o desafio da escrita obrigou a um esforço maior - escrever não é falar. Algumas histórias são reescritas, outras estão quase como as conhecemos da divulgação na internet. Mas outras são originais e, por curiosidade, até são as mais extensas. O mais importante foi o processo entre a escolha, o reconto e a leitura oral. Aprendemos que podemos fazer mais e que conseguimos, se todos quisermos.

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