Trabalho de projeto interdisciplinar elaborado nas aulas de Educação Visual/Português.

Pintar com Tesoura

Os dois irmãos Era uma vez dois irmãos que viajavam no espaço e exploravam os planetas. Um dia, os viajantes iam explorar mais um planeta quando, ao entrar lá, encontraram uma deusa que os separou, obrigando-os a seguir a sua jornada sozinhos. Entretanto, mergulharam num sono misterioso. Depois de muito tempo a dormir, um dos irmãos acordou no meio de uma floresta e encontrou uma fada que ia guiar a sua jornada naquele mundo. Enquanto ele explorava aquele local desconhecido, encontrou um dragão que conversava com um menino, mas ao sentir a energia do visitante, ficou irritado. Então ele fugiu para bem longe até chegar a uma cidade onde encontrou uma menina que protegia aquela terra e o levou a visitá-la. Conheceu então a mestre da cidade e os seus cavaleiros, mas, enquanto conversavam, começou uma grande tempestade que puxou o viajante para o ar, onde encontrou o dragão que estava a ser controlado pela energia dos monstros do abismo e ele teve que o enfrentar. Depois de ter acertado algumas vezes no dragão, este fugiu para a sua toca e o viajante desceu de novo para o chão.

O tesouro Era uma vez duas meninas que amavam o mar. Uma delas chamava-se Catarina e a outra Ana. Certo dia, a Catarina decidiu ir com a Ana à praia. Quando chegaram, foram diretas ao mar e brincaram muito. Ao saírem da água, a Ana vislumbrou algo muito brilhante. Curiosas, foram ver o que era e encontraram um baú que tiraram imediatamente do mar. Assim que o removeram, viram que estava trancado. Tentaram achar a chave, mas não conseguiram. Então pensaram noutras maneiras de o abrir: tentaram com pedras, com ramos pequenos, com conchas. Quase a desistirem, a Catarina viu uma chave brilhante. Logo pegou nela e experimentou-a também e o baú abriu-se! Viram então muitas moedas de ouro, joias valiosas e notas de dinheiro. Enquanto iam para casa, pensavam se ficavam com as coisas ou não. Por fim, decidiram dividir o tesouro, mas sem contar a ninguém que o tinham achado. Era um segredo só delas!

A menina bailarina Tinha apenas seis anos quando decidiu que queria ser bailarina, mas os pais achavam que ser bailarina era uma palhaçada. Enquanto ia crescendo, esse desejo foi ficando cada vez maior, mas os pais continuavam a não gostar da ideia. Porém, ela não desistiu e estava decidida a seguir o seu caminho. Quando fez vinte e três anos, virou uma bailarina incrível, mas, influenciada pelos pais que sempre lhe diziam que as bailarinas não tinham futuro, acabou por desistir, por não conseguir gerir tantos sentimentos contraditórios. É que ela adorava ser bailarina, mas se chorasse, todos iam perguntar-lhe o que se passava e se não dissesse o que sentia, ia acabar sozinha. Então decidiu ir para uma casa no campo onde tinha crescido com os seus animais e lá viveu até morrer, dançando livre e feliz.

Logo foi reportar à mestre da cidade o que acontecera e ela reuniu os três cavaleiros mais fortes que foram até à toca do dragão para lhe tirar as suas energias. Depois disso, o dragão foi trazido para a cidade. Entretanto, chegava à cidade o outro irmão e os dois viajante continuaram a sua jornada, explorando o resto das nações que havia naquele mundo.

O Jardim Era uma vez um menino muito bonito. Ele foi crescendo, mas com tantas responsabilidades, por vezes sentia-se triste e cansado. Certo dia, a caminho da escola, uma velhota pediu-lhe ajuda para cuidar das suas flores. Para não ser mal-educado, o menino acedeu e como gostou de ajudar na jardinagem, passou a fazê-lo todos os dias, de manhã e à tarde. Certo dia, a mãe acordou-o com uma cara taciturna e disse-lhe que a velhota tinha morrido. Que triste ficou o menino! Nesse mesmo dia, a caminho da escola, parou a olhar para a casa da velhota e reparou que as plantas estavam a morrer, com saudades da senhora. Então o menino sentou-se e correu-lhe uma lágrima pelo canto do olho. Assim que a lágrima caiu na terra começaram a florescer flores de todos os tamanhos e feitios, perfumadas e muito coloridas, eram as flores mais lindas do universo. Então o menino, contente com tudo aquilo, continuou a cuidar das flores da velhota. A jardinagem era algo que, mesmo triste, o fazia sorrir. Como ele adorava o seu jardim!

Era uma vez… Dois peixes apaixonados! Um pertencia ao mar salgado, o outro nadava em água doce. Um gostava do nascer do sol, o outro dançava ao pôr do sol. Um era sonhador, o outro realista… Eram muito diferentes, mas gostavam muito um do outro.

~ A menina do fundo do mar ~ Era uma vez uma bela menina que morava no fundo do mar. Nos tempos livres, ela adorava nadar, brincar com os peixes🐟, golfinhos🐬 e polvos🐙. Quando estava sozinha, gostava de cantar. Sentia-se tão feliz! Também gostava muito das algas e quando as via dizia: - Que lindas que são!

O bando de aves Um dia, um bando de aves estava a migrar para o sul. Era um bando muito pequenino. Quando estavam a passar por um perigoso rio de lava, a ave da frente encalhou noutra, essa bateu numa terceira e o bando desfez-se. A ave que estava atrás foi a única que não conseguiu sobreviver, o resto do bando ficou a salvo. Elas ficaram muito tristes, por isso quando chegaram da viagem, fizeram uma missa em memória da ave morta. E todos os anos quando passavam pelo rio de lava recordavam a amiga que partira.

Watercolor texture 3

A jardineira&nbsp;Lívia A&nbsp;jardineira Lívia trabalhava para uma grande empresa de negócios. Trabalhava cerca de sete horas por dia e mesmo assim ganhava só 500 euros, que mal&nbsp;davam para pagar as contas. Ela queria mudar de emprego,&nbsp;mas não encontrava outro sítio&nbsp;para trabalhar. Num dia de verão, a Lívia despediu-se. O chefe ficou muito aborrecido, porque tinha os arbustos da entrada para cortar, mas ela rapidamente&nbsp;procurou&nbsp;um emprego como empregada&nbsp;de mesa, em que lhe&nbsp;pagavam 750 euros. Era já uma ajuda de 250 euros, então&nbsp;ela conseguia viver um pouco melhor. Mas o anterior patrão não desistiu de a ter de volta, prometendo que lhe&nbsp;pagava mais,&nbsp;e ela aceitou. Quando voltou a tomar conta do jardim, as pessoas que passavam lá&nbsp;diziam: - Que lindo! É maravilhoso este jardim! Ela ficou tanto tempo a ouvir isso que se sentiu motivada para começar a trabalhar por conta própria. E assim foi. Ela fez isso durante uns dois anos e conseguiu. Agora ganhava cerca de 1350 euros, ganhou fama e ainda foi a maior profissional de jardins. Por isso, tentem sempre dar o vosso melhor em tudo.&nbsp;

A Dança das Plantas Havia uma floresta encantada, onde as plantas dançavam todos os meses. Era tradição, mas só o faziam para se distraírem dos humanos que lançavam venenos mortíferos, roubando-lhes a cor e impedindo-as de respirar. Por isso, tinham tanto medo deles! Certo dia, durante a dança, os humanos voltaram a atacar, mas vendo-as dançar, pararam surpreendidos. Então, compreenderam que as plantas tinham direito a ter o seu espaço vivendo em harmonia.

A Prova de Atletismo Era uma vez uma menina muito divertida e engraçada. Ela ia ter uma prova de atletismo, mas estava mesmo muito nervosa. A mãe dizia-lhe sempre que ia correr bem. - Mãe, em que lugar achas que vou ficar? - perguntou a menina. - Filha, acho que vais ficar em primeiro lugar. E a menina nunca mais tirou isso da sua cabeça. Chegou o dia da prova e a mãe disse-lhe: - Vamos para a prova, filha. Tem calma, vai correr tudo bem! Elas chegaram à prova e a menina foi logo a correr para a linha de partida porque estava um pouco atrasada. Deram a partida e a menina já se sentia bem mais aliviada. Acabou a prova em primeiro lugar. Estava tão feliz quando subiu ao pódio para receber a sua medalha de ouro!

Quando falamos em pintar com tesoura, o que nos vem à cabeça? Este projeto foi inspirado na obra de Henri Matisse (1869-1954), um célebre pintor, cenógrafo, ilustrador e escultor francês. Foi um dos fundadores do “Fauvismo”, o primeiro movimento de arte moderna do século XX, que se caracteriza pelo uso de cores fortes e puras para exprimir emoções e onde os objetos não imitam a realidade, aparecem deformados e com formas simples. Após um grave problema de saúde, Matisse ficou incapacitado para a pintura e foi nessa época que, sentado na cama ou numa cadeira, criou obras incríveis, recortando e colando papéis coloridos que a sua assistente pintava com guaches. Os seus temas favoritos eram a dança, o circo, folhas e pássaros. A esta arte, Matisse chamava “Pintar com tesoura”.

Um sonho no espaço Uma vez tive um sonho meio estranho, eu estava no espaço sozinho, nada além de mim, das estrelas, dos planetas e dos meteoros. Mas depois de algum tempo, pensei: - Como vim aqui parar?! Porém, não achei resposta ao porquê de estar ali. Continuava sem saber se estava lá há muito tempo, porque tudo parecia passar ora muito lento ora muito rápido. Era estranho!... No tempo em que eu estive no espaço, vi muitos planetas, uns muito bonitos e outros bizarros, mas igualmente belos. Aos poucos, fui percebendo que vivia um sonho extraordinário até que despertei... Por um momento, eu quis voltar para o sonho, mas já tinha acordado e não tinha como voltar.

A Simulação final Era uma vez um jovem que costumava fazer caminhadas perto de um vulcão. Certa vez, ele viu um pássaro belo a sobrevoar o local e tentou apanhá-lo, mas tropeçou numa pedra e caiu de cabeça no magma do vulcão. Horas depois, quando acordou, ele percebeu que era tudo uma simulação. Descobria, finalmente, que sempre fazia as mesmas coisas e que estava a ser usado numa simulação infinita para se descobrir se era possível fazer um humano sobreviver por mais de 500 anos. Para tentar fugir daquela situação, ele passou a fazer o contrário do que sempre fazia: em vez da corrida diária, ele ficou o tempo todo em casa; em vez de estudar cinco horas por dia, ele não estudou nada, até que conseguiu libertar-se. Depois, começou a ajudar outras pessoas e animais a escapar e, em breve, chefiava uma revolta contra quem os pôs nas simulações, mas a revolução continuou por anos e anos. Hoje em dia, permanece como uma lenda passada de geração em geração. E a zona das simulações tornou-se um sítio para as crianças se divertirem como se estivessem na revolução.

- Então, amanhã queres vir passear comigo? - Pode ser, mas eu nem te perguntei o nome. - O meu nome é Tobias. E o teu? - Chamo-me Flora. Prazer, Tobias! No dia seguinte, eles encontraram-se e foram comer algas juntos. Durante a refeição, estiveram a falar mais sobre eles, sobre a sua vida, os seus gostos, os seus sonhos... O Tobias estava muito feliz, mas ele achava que crescia no seu coração algo mais do que amizade. Então, foi ter com a amiga e disse-lhe: - Flora, eu preciso de falar contigo. Sabes, eu já te conheço há muito tempo e acho-te incrível... Por isso, queria saber se tu gostavas de namorar comigo. - Claro que sim. Eu também já gostava de ti, mas estava com medo de ser rejeitada. Então o Tobias e a Flora namoraram, casaram e tiveram dois filhos, a Coral e o Fred. E viveram felizes para sempre.

Um sonho realizado Era uma vez um menino que sonhava ir ao espaço e todos os dias dizia à sua mãe: - Quando crescer, quero ser astronauta. Certo dia, a sua turma propôs que escrevessem sobre os seus sonhos. Quando acabaram, todos apresentaram os textos e ele foi o primeiro a ler o seu. Passaram-se vinte anos quando ele concluiu o curso de engenharia aeroespacial e foi trabalhar para a Agência Espacial Europeia. Então, o chefe chamou-o para uma reunião a sós e propôs-lhe que se juntasse à equipa de astronautas que iam partir para o espaço. - Eu sabia que um dia ia conseguir! - exclamou, felicíssimo.

A menina do mar Era uma vez uma menina que vivia no fundo do mar. Ela adorava nadar com os seus amigos peixes, mas também gostava de estar sozinha. Nessas alturas, fazia pinos e cantava, feliz. As algas dançavam e ela olhava-as e dizia: - Mas que bonito!

Um Sonho Era uma vez uma criança que sonhou que estava noutro mundo. Era fantástico! Havia algas em terra, peixes a voar, um sol estranho, em espiral, e as montanhas usavam óculos escuros e chapéus grandes. Andando, encontrou um urso que era vermelho, montou-se nele e caminhou por lá, mas de repente acordou e o sonho acabou.

O Menino e a Viola Era uma vez um menino que adorava tocar viola. A sua viola era amarela com cordas vermelhas, magentas, laranja e rosa, que reproduziam o som de mil folhas a esvoaçar no ar. Numa noite de lua cheia, quando ele decidiu tocar, começaram a sair dezenas de folhas coloridas como o arco-íris. Parecia magia! Ficou tão entusiasmado que tocou sem parar até o dia despontar.

Um mar perigoso A minha história fala de um rapaz que estava no fundo do mar com o seu peixe e fugia de uma enguia muito perigosa. Escondeu-se nas algas verdes, mas o esconderijo não era o melhor, porque se via parte do seu corpo. Quando olhou para baixo, reparou que o peixe estava debaixo das suas pernas, cheio de medo. Então, o rapaz viu umas algas muito coloridas e quis colher uma para levar para o seu aquário. Mas viu que já estava muito atrasado e foi embora com o seu peixe.

6.º Ano/Turma E Pintar com Tesoura Trabalho interdisciplinar Educação Visual/Português Escola Básica Dr. José Neves Júnior Out./Nov. 2022

Um peixe no aquário Era uma vez um peixinho que nasceu dentro de um aquário bem pequeno e ali ficou dez dias com outros peixes recém-nascidos. Quando cresceu, os humanos colocaram-no num aquário enorme onde já viviam outros peixes muito maiores do que ele. Assim que o viram, rodearam-no, olhando-o com caras de maus. O pobre peixinho ficou cheio de medo e tentou arranjar forma de se escapar daqueles mauzões. Então, nadou rapidamente em direção a uma rocha enorme, ficou lá escondido e adormeceu... Sonhou que um dia conseguiria saltar do aquário e fugir. Acordou entusiasmado e foi tentar saltar. Continuou a tentar durante alguns dias até que conseguiu finalmente escapar, mas um humano apareceu logo em seguida e pô-lo de volta no aquário. Os peixes deviam ter amnésia, pois já não se lembravam dele e deixaram-no em paz. Subitamente, aproximaram-se uns peixes enormes a fazer tanto barulho que acordaram o peixe maior daquele aquário. Muito irritado, ele foi ver o que se passava e, deparando-se com o pobre peixe, comeu-o...

A Vida A vida são as pessoas, os animais, as plantas (a natureza). A vida também é movimento, cor, força (sacrifício). A vida significa nascimento, existência, falecimento (ciclo da vida). A vida faz parte do ser humano, do ser animal, do ser vivo (dos seres).

Festa de aniversário Chegou finalmente o meu aniversário! Eu estava bem feliz porque&nbsp;ia fazer a minha&nbsp;primeira festa com&nbsp;amigos. Divertimo-nos imenso, mas, já no final da festa, ouvimos umas vozes sombrias. Fomos ver o que&nbsp;seria e deparámo-nos com dois homens assustadores. Com medo, mas curiosa, cheguei-me&nbsp;mais perto e percebi que eram dois primos meus. Ficámos de boca aberta, pois eles estavam bem disfarçados! Quando nos recompusemos, rimo-nos com a brincadeira e regressámos à diversão da festa.

O Naufrágio Um dia, um homem, muito feliz, decidiu ir dar uma volta no seu novo barco. Estava tudo a correr bem até que viu um tubarão e acelerou a fundo o barco, que por sinal era muito veloz. Com toda aquela velocidade atraiu o tubarão que o seguiu. Em breve se juntaram muitos outros animais que agitaram o mar. De repente, um polvo bateu no barco com tal força que lançou o homem pela borda fora, o que permitiu ao tubarão mordê-lo no braço. Por sorte, ele conseguiu fugir.

Era uma vez um peixe chamado Mateus que tinha um irmão chamado Tomás. Eles davam-se super bem e eram muito clarinhos, mas diferentes dos pais que eram mais escuros. Certo dia, como a mãe não tinha nada para cozinhar, foram a um restaurante. Quando chegaram, havia muita gente à espera e o pai disse: - Bom dia! Queria uma mesa para quatro, se faz favor. - Hum... os senhores parecem pobres. E porque é que os vossos filhos são claros se os pais são escuros? Se calhar raptaram essas pobres crianças... - disse o empregado de mesa. - Não, é que... - disse o pai. - Não quero ouvir mais nada - interrompeu o empregado de mesa. - Agora saia do restaurante ou quer que eu chame a policia? Quando eles saíram, foram andando para casa, tristes e cheios de fome. - Esperem, por favor! - disse uma alforreca. - Quem és tu? - perguntou a mãe. - Eu sei que não me conhecem, mas eu vi o empregado de mesa a tratar-vos mal - respondeu a alforreca. - Mas... como? - disse a mãe. - Sabem, eu e o meu marido somos donos daquele restaurante e, como temos câmaras de vigilância, vimos o que aconteceu. Já despedimos o empregado de mesa e eu e o meu marido decidimos convidar-vos para almoçar sem pagar nada. Podem pedir o que quiserem - disse a alforreca. - A sério?! Muito obrigada. É que eu e o meu marido tivemos muitas dificuldades em ter filhos e então adotámos estas crianças. Agora são os nossos filhos - disse a mãe. Nesse dia, eles comeram no melhor restaurante do mundo e viveram felizes para sempre.

~ A minha Vida ~ A minha narrativa visual fala sobre mim, a minha vida e os meus gostos. O dezassete representa o meu número da sorte, que é o dia do meu aniversário (também é o dia em que deixei cair o meu anel na sanita, mas isso foi muito azar...). O C representa o meu nome que começa por essa letra, tal como a palavra carinhosa; por isso, também significa que sou carinhosa. Adoro manchas e flores. Também gosto muito de formas geométricas, que colori com as minhas cores favoritas. Fico maravilhada com a Lua e o Sol (as espirais representam o sol). Lembram-me o dia em que a Lua estava amarelo-alaranjada e eu pensei que era um apocalipse.

O Peixe Tobias Era uma vez um peixe chamado Tobias. Era grande, cor-de-rosa e elegante. Ele era o peixe mais novo do fundo do mar, mas também o mais conhecido, pois os seus pais tinham sobrevivido a muitos ataques de tubarão. Além disso, era muito popular, sobretudo entre as fêmeas. Não admira, portanto, que sempre que passava por um peixe fêmea, ela corasse e suspirasse. Todas sonhavam tê-lo! Certo dia, o Tobias foi passear, como sempre fazia no final da tarde, até que avistou umas algas esvoaçantes e apetitosas e decidiu aproximar-se. Ele estava faminto, os olhos brilhavam de cada vez que as encarava. Mas quando ele tocou nas algas para as comer, sentiu uma leve corrente atrás si. Virou-se, mas não viu nada. Ele estranhou, pois ali costumava ser muito calmo. Quando se ia virar novamente... - Credo, que susto! Não acredito, novamente uma fã a perseguir-me! Mas espera, tu és diferente, tu pareces uma humana misturada com um peixe!! És muito estranha... nunca vi ninguém assim! - Olá para ti também... Sou uma sereia muito delicada, para que saibas. - Uma quê?! - Esquece, mas queres ser meu amigo? Eu estou muito sozinha, ninguém quer ser meu amigo só porque sou diferente. - OK, eu aceito. Sabes, apesar de ter muitas fãs, não tenho nenhum amigo.

Terra e Mar Era uma vez um homem que queria destruir o mar. Conta-se que quando era mais pequeno houve uns peixes que o morderam. E desde aí, passou a odiar o mar e prometeu a ele mesmo que, quando crescesse, iria matar todos os peixes. Um dia, João foi até ao mar, levando consigo algumas latas de lixo com veneno que conseguiu arranjar. De repente, apareceu um homem de olhos azuis, loiro, jeitoso, que lhe perguntou: - O que estás a fazer com os peixes? - Eu vou matá-los! - Não faças isso, estás a destruir o mundo! E explicou-lhe como era a vida. Então, João não matou os peixes e percebeu que nunca se deve guardar rancor.

Um aniversário em grande Era uma vez um menino chamado Gustavo. Ele acordou ansioso, logo de manhã, para ir pedir os presentes à mãe. O Gustavo começou a abri-los. O primeira era um telefone... Depois a mãe disse que iam à feira e ele brincou muito. Quando chegaram a casa, ele deitou-se e adormeceu. Sonhou com todas as emoções que sentiu naquele dia de sonho.

O Homem Perdido Numa noite de animação, um jovem indiano viajou para uma cidade distante quando se lembrou que não tinha trazido tudo da sua casa que, entretanto, tinha posto à venda. Como não sabia a língua da cidade para onde tinha ido viver, foi falar com um turista, mas este não o compreendeu. Depois, reparou que um outro turista falava inglês e, como ele sabia essa língua, foi ter com ele e perguntou-lhe se havia algum transporte que fosse direto até à Índia. O homem respondeu que havia, mas ficava muito longe do sítio onde eles estavam e ajudou-o a chegar lá. Ele agradeceu-lhe muito e apanhou rapidamente o transporte, pois ainda ia demorar umas três horas. Quando chegou à Índia, viu que a sua casa ainda não tinha sido comprada. Sentiu-se ali tão bem que ficou lá a viver o resto da sua vida.

Name

Safari may block some audio or video from playing automatically and ‘read to me’ will skip these. You can configure this in Safari’s preferences.