O Natal é?

Stars pattern

Green polka dot border

Certo dia, o Rudolfo foi seguir o Bernardo, sem este perceber. E descobriu algo surpreendente! Todos os dias, o Bernardo ia ajudar uma senhora muito velhinha: fazia a comida, limpava a casa, ia às compras, falava com ela, ia com ela ao café. Fazia isto para a senhora não se sentir sozinha. O Rudolfo ficou muito feliz ao ver o Bernardo a ajudar a senhora. Então, decidiu contar ao Pai Natal sobre o que ele andava a fazer. O Pai Natal achou que aquela rena era muito bondosa e pensou chamar a senhora para passar o Natal com ele e as suas renas. Chegou o dia 24 de dezembro e o Pai Natal com a ajuda das renas foi entregar as prendas às crianças. Depois, o Bernardo foi chamar a senhora para passar o Natal com eles. A senhora ficou muito feliz.

Texto e ilustrações de Maria Clara Silva, 7º4ª

Acordei cedo e sentia-me ansioso. A minha mãe pediu-me para ir com ela fazer as compras de Natal: comida para a consoada e os presentes para a família. Quando chegamos a casa, já lá estava a minha tia à nossa espera. Almocei e a seguir fui montar a árvore de Natal e decorei-a com muitas bolas coloridas e muitas luzes. Coloquei os presentes debaixo da árvore. A minha tia e a minha mãe foram para a cozinha e começaram a preparar o jantar da consoada: o bacalhau com as batatas e hortaliça, alguns pratos típicos de S. Tomé e vários doces. Estivemos reunidos e sempre divertidos até perto da meia-noite, a conversar, a contar histórias e a ouvir música. Assim que ouvi as doze badaladas fui a correr para a árvore de Natal e comecei a distribuir os presentes.

Um agradecimento especial aos alunos de Português 1 que com o seu empenho e dedicação nos presentearam com este livro pleno de genuinidade e que apela à humanidade dos nossos corações em tempos tão conturbados. Uma especial menção à Lara do 9º8 pela organização deste projeto, por ter dado voz às palavras e mensagens dos seus colegas. As professoras Mabel Narciso Maria da Conceição Constante Maria da Conceição Guerreiro Sandra Ferreira

NATAL Família, chapéu de Natal, decoração. O Natal é bonito como o coração. Sinto Emoção… Viva o Natal!

Texto e ilustrações de Filipe Isidoro, 7º7ª

Nesta quadra tão especial, os alunos de Português 1 desejam a toda a comunidade educativa um Feliz Natal e um ótimo Ano Novo cheio de alegria, paz e amor!

Nesse Natal, recebi um carro elétrico, uma PS4, roupa, etc. Fiquei muito contente com os presentes e, claro, agarrei-me logo à PS4 e estive a jogar até quase de manhã. E assim se passou mais uma noite de Natal.

Texto e ilustrações de Rafael dos Santos, 7º6.

O Natal vai à escola com roupas de fantasia; num bolso leva os sonhos e no outro a poesia. O Natal pousa nos livros, no quadro e nas carteiras e deixa um pó de estrelas no fundo das algibeiras. E até o telemóvel, que na aula não deve entrar, quando toca de repente é o Natal que vem lembrar. O Natal entra na escola, na mochila e nos cadernos e segreda ao ouvido os votos que são eternos. O Natal é o recreio que a campainha anuncia;&nbsp; todos celebram contentes O sentido desse dia. (…)&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; &nbsp; José Jorge Letria&nbsp;em&nbsp;O Livro do Natal

«Já esqueceram o cantar e o sorriso Já não são homens de boa vontade A loucura está a vencer o juízo O ódio, a amizade Estão-se a despir de toda a humanidade.» António Variações

O Natal de Garrinchas

Garrinchas, um velho de setenta e cinco anos, partira há muito tempo da sua terra natal, Lourosa, onde sobrevivia das poucas esmolas que lhe davam. Neste Natal, ele tinha um grande desejo: voltar a Lourosa. Queria ter um Natal diferente para si. Começou a sua viagem de regresso, embora não tivesse família nem casa em Lourosa que o esperassem. Caminhou por serras difíceis tendo o frio e neve por inimigos. Chegou a Loios. Começou a bater de porta em porta e, como era costume, a rezar para dali levar esmolas. Assim conseguia finalmente alguma comida que lhe desse forças para seguir viagem. Contudo, Garrinchas já se sentia desgastado, já lhe custava arrastar as pernas para prosseguir caminho e chegar até onde pretendia. A certa altura viu uma igreja que tinha uma porta aberta. Entrou para ver se podia abrigar- se do frio e da neve. Procurou objetos para queimar e poder acender uma fogueira.

Foi quando viu um jornal e um andor que serviram para o efeito. Tirou um pedaço de broa e uma fatia de presunto para cear. Sentindo-se quente e seco, olhou para o altar e no altar estava uma linda mulher. A Senhora sorriu-lhe… Como agradecimento e desejo de boas festas, Garrinchas retribuiu o sorriso. Lembrou-se de ir ao altar para buscar a imagem, pegou nela e trouxe-a para junto de si. A Santa fazia o seu papel, o Menino o seu, Garrinchas o de S. José. Garrinchas não regressou a casa, mas passou o Natal mais feliz que poderia ter!

Adaptação do conto «O Natal» de Miguel Torga, por Lara Vítor, 9º8

O Pai Natal queria entregar as prendas às crianças, na noite de 24 para 25 de dezembro. Mas uma das renas, o Bernardo, não queria trabalhar, porque estava muito cansada. Tinha andado o ano inteiro a limpar a casa das renas que era muito grande e, aos fins de semana, saía muito cedo de casa e voltava muito tarde, sem dizer a ninguém onde ia. O Pai Natal queria que todas as renas trabalhassem para que as entregas dos presentes fossem mais rápidas. Assim, foi falar com elas e perguntou se havia algum problema. Uma das renas, o Rudolfo, respondeu que o Bernardo andava muito ansioso, pois achava que não conseguiriam fazer as entregas todas, a tempo do Natal. O Pai Natal disse ao Bernardo para ficar mais tranquilo e não se preocupar tanto com as entregas de Natal. O Bernardo ficou mais aliviado e mais calmo. Mas o mistério continuava… Ninguém sabia bem o que fazia o Bernardo durante o fim de semana… e se andava cansado apenas das limpezas!

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