6.º A
MEMÓRIAS DE UM POVO
QUE CONQUISTOU A LIBERDADE
Escola Básica Dr. José Neves Júnior
6.º A
Memórias de um povo que conquistou a liberdade
Projeto interdisciplinar de HGP, Português e EM
Escola Básica Dr. José Neves Júnior
Faro, maio 2021
Memórias de um povo que conquistou a liberdade
Projeto interdisciplinar de HGP, Português e EM
Escola Básica Dr. José Neves Júnior
Faro, maio 2021
Memórias de um povo que conquistou a liberdade
6.º A
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Dedicamos este trabalho a todos aqueles que, corajosa e abnegadamente, contribuíram para a construção e consolidação de um regime democrático em Portugal.6.º A
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SUMÁRIOSérgio Godinho
Henrique Galvão
Adriano Correia de Oliveira
Salgueiro Maia
Humberto Delgado
Catarina Eufémia
Ary dos Santos
António Gedeão
José Afonso
Maria Helena Vieira da Silva
Mário Soares
Sophia de Mello Breyner Andresen
Melo Antunes
José Mário Branco
Humberto Delgado
Maria Barroso
Sérgio Godinho é poeta, compositor, intérprete, ator, dramaturgo e realizador português.
Nasceu no dia 31 de agosto de 1945, no Porto. A mãe e o tio tinham tido formação musical e o pai era melómano, o que o influenciou em criança.
Sérgio Godinho deixou a licenciatura em Economia e saiu do país, por se recusar a participar na Guerra Colonial. Durante o exílio, estudou Psicologia na Suíça durante dois anos e passado um tempo foi para França estudar música também por dois anos.
Em 1971, participou no álbum de estreia a solo de José Mário Branco. Nesse mesmo ano, fez a sua estreia discográfica com a edição do E.P. "Romance de um dia na estrada". Em 1972, apresentou um novo álbum, "Pré-histórias", que inclui uma das canções mais emblemáticas da sua carreira, a "Noite Passada", seguindo-se "Os sobreviventes" (1971) e "Pré-história" (1972). Em 1973, mudou-se para o Canadá, só regressando a Portugal após a revolução do 25 de Abril de 1974, no ano em que editou "À queima-roupa".
Sérgio Godinho tornou-se autor de algumas das canções mais aclamadas da música portuguesa, como «Com um brilhozinho nos olhos», «O primeiro dia» e
«É terça-feira».
Em 2018, com 72 anos, apresentou um novo disco, "Nação Valente".
Sérgio Godinho teve um papel importante na luta contra a ditadura,
com as suas cantigas de intervenção.
Nasceu no dia 31 de agosto de 1945, no Porto. A mãe e o tio tinham tido formação musical e o pai era melómano, o que o influenciou em criança.
Sérgio Godinho deixou a licenciatura em Economia e saiu do país, por se recusar a participar na Guerra Colonial. Durante o exílio, estudou Psicologia na Suíça durante dois anos e passado um tempo foi para França estudar música também por dois anos.
Em 1971, participou no álbum de estreia a solo de José Mário Branco. Nesse mesmo ano, fez a sua estreia discográfica com a edição do E.P. "Romance de um dia na estrada". Em 1972, apresentou um novo álbum, "Pré-histórias", que inclui uma das canções mais emblemáticas da sua carreira, a "Noite Passada", seguindo-se "Os sobreviventes" (1971) e "Pré-história" (1972). Em 1973, mudou-se para o Canadá, só regressando a Portugal após a revolução do 25 de Abril de 1974, no ano em que editou "À queima-roupa".
Sérgio Godinho tornou-se autor de algumas das canções mais aclamadas da música portuguesa, como «Com um brilhozinho nos olhos», «O primeiro dia» e
«É terça-feira».
Em 2018, com 72 anos, apresentou um novo disco, "Nação Valente".
Sérgio Godinho teve um papel importante na luta contra a ditadura,
com as suas cantigas de intervenção.
Ana Leonor
Guerreiro
Guerreiro
Sérgio Godinho
Henrique Galvão
Henrique Galvão nasceu a 04/02/1895 no Barreiro, distrito de Setúbal, Portugal. Os seus pais eram Celestino Alberto Salgueiro Galvão e Maria Marta Galvão. Estudou Geografia na academia militar.
Henrique desempenhou diversos cargos ao longo da sua vida, como administrador de concelho (Montemor-o-Novo), Comissário-Geral da Exposição Colonial Portuguesa, governador de Huíla e diretor da Emissora Nacional. Para além de militar, foi ainda político e escritor.
Em África, teve a oportunidade de ver as condições desumanas dos nativos em África, o que o chocou e revoltou.
No início da década de 50, conspirou com outros militares, mas acabou por ser descoberto, preso e expulso do exército. Em 1958, apoiou a candidatura presidencial do general Humberto Delgado. Devido à sua atividade política, esteve preso em 1952 e 1958, na cadeia de Caxias e no Aljube.
Faleceu a 25/06/1970, em São Paulo, Brasil, aos 75 anos, devido à doença Alzheimer.
Henrique desempenhou diversos cargos ao longo da sua vida, como administrador de concelho (Montemor-o-Novo), Comissário-Geral da Exposição Colonial Portuguesa, governador de Huíla e diretor da Emissora Nacional. Para além de militar, foi ainda político e escritor.
Em África, teve a oportunidade de ver as condições desumanas dos nativos em África, o que o chocou e revoltou.
No início da década de 50, conspirou com outros militares, mas acabou por ser descoberto, preso e expulso do exército. Em 1958, apoiou a candidatura presidencial do general Humberto Delgado. Devido à sua atividade política, esteve preso em 1952 e 1958, na cadeia de Caxias e no Aljube.
Faleceu a 25/06/1970, em São Paulo, Brasil, aos 75 anos, devido à doença Alzheimer.
O seu maior feito foi desviar o paquete português "Santa Maria".
Escreveu ainda os livros "The Santa Maria- My Crusade for Portugal" e "Kurika: romance dos bichos do mato".
Escreveu ainda os livros "The Santa Maria- My Crusade for Portugal" e "Kurika: romance dos bichos do mato".
O Ataque ao Santa Maria
O "Santa Maria" tinha largado em 9 de janeiro de 1961 para uma viagem regular até Miami. Galvão embarcou clandestinamente no navio, em Curaçau, nas Antilhas Holandesas. A bordo já se encontravam os 20 elementos da Direção Revolucionária Ibérica de Libertação, grupo que assumiria a responsabilidade pelo assalto. O navio levava cerca de 612 passageiros, muitos norte-americanos, e 350 tripulantes. A operação começou na madrugada de 22 de janeiro. Houve um morto, João José Nascimento Costa, e dois feridos graves. O paquete mudou de rumo e partiu em direção a África. Henrique Galvão pretendia dirigir-se à ilha espanhola de Fernando Pó, no golfo da Guiné, e a partir daí atacar Luanda, um território a partir do qual seria possível o derrube do regime. Com este plano chamaria as atenções do mundo para Portugal.
O plano foi executado, mas, como Henrique viu que tudo estava perdido, acabaria por aportar ao Recife, pedindo asilo político.
O plano foi executado, mas, como Henrique viu que tudo estava perdido, acabaria por aportar ao Recife, pedindo asilo político.
André Pescada
Local e data de nascimento
Adriano Maria Correia Gomes de Oliveira nasceu no dia 9/04/1942, na cidade do Porto, mas, poucos meses depois, mudou-se para o outro lado do rio, para Avintes, terra com longa tradição no associativismo e atividades culturais, teatro. A vila também é conhecida por ser a terra da broa de Avintes.
Família
Pai, Joaquim Gomes de Oliveira (conhecido por Joaquim Trafegueiro); mãe, Laura Correia.
Adriano Correia de Oliveira casou-se com Matilde Leite e tiveram dois filhos.
Estudos
Frequentou o liceu e entrou na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra em 1959, apesar de ter querido inicialmente seguir História.
Data e local da morte: 16 de outubro de 1982 (40 anos)
Adriano Maria Correia Gomes de Oliveira nasceu no dia 9/04/1942, na cidade do Porto, mas, poucos meses depois, mudou-se para o outro lado do rio, para Avintes, terra com longa tradição no associativismo e atividades culturais, teatro. A vila também é conhecida por ser a terra da broa de Avintes.
Família
Pai, Joaquim Gomes de Oliveira (conhecido por Joaquim Trafegueiro); mãe, Laura Correia.
Adriano Correia de Oliveira casou-se com Matilde Leite e tiveram dois filhos.
Estudos
Frequentou o liceu e entrou na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra em 1959, apesar de ter querido inicialmente seguir História.
Data e local da morte: 16 de outubro de 1982 (40 anos)
Adriano Correia de Oliveira
Diogo Loureiro
Webgrafia: http://avintes.net/adriano.htm