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História de Portugal às avessas

by Alunos do 4º Ano do agrupamento de São Lourenço

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Agrupamento de Escolas de São Lourenço
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E.B. Carvalhal - E.B. Costa - E.B. Montes da Costa - E.B. Mirante de Sonhos - E.B. Saibreiras
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Num dia lindo de sol, a turma de quarto ano foi fazer uma visita de estudo ao Castelo de Guimarães.
Quando chegaram dirigiram-se para o interior do castelo. Os alunos ficaram espantados com o monumento que estavam a visitar .

        De repente, dois alunos tropeçaram numa caixa que estava no meio do chão. A caixa tinha a forma de um paralelepípedo ,de cor dourada, um pouco enferrujada e com alguns brilhantes.
Os dois amigos, curiosos, chamaram a atenção da turma para juntos abrirem a caixa. Os alunos reuniram-se à volta da caixa, e um deles, cheio de coragem e abriu a caixa. Lá de dentro saiu um lindo portal brilhante, de cores preto e roxo.
       A turma gritou de alegria, e juntos com a professora decidiram entrar no portal. A viagem pelo portal foi atribulada, não havia gravidade, por isso, ninguém controlava os seus movimentos. Todos giravam de uma forma lenta e divertida.

        Passado algum tempo, a turma chegou a um pedaço de terra situado no meio do Oceano Atlântico, com o nome de Ilha das Lendas.
Nessa ilha encontraram um grande menir. Ficaram muito entusiasmados e correram a tocar aquela pedra que os transportou para a Península Ibérica, para o tempo dos primeiros povos que aí existiram. A turma ficou espantada e encantada com o que viu: muita vegetação, animais selvagens, frutos silvestres, um rio com água muito transparente... até se viam os peixes de várias cores a nadar. 

Nas rochas à beira-rio, repararam em pinturas de animais. Um dos alunos questionou quem teria feito aquelas lindas gravuras. Depois de algum tempo a admirar aquelas imagens, resolveram descobrir o pintor...

        Seguiram a margem do rio e, mais à frente, viram dois homens a pescar, um com um pau de madeira bicudo e outro com uma lança de ponta de osso afiado. Ouviram barulhos estranhos vindos do interior da floresta e, curiosos, foram investigar... Viram veados, javalis, mamutes e gazelas a fugir de um grupo de caçadores. Ao longe, viram uma gruta e
decidiram ir até lá. Logo à entrada, depararam-se com belas representações de caça e, no interior, algumas crianças e adultos a pintar... O mistério estava desvendado.
O tempo estava a esfriar e o alimento a escassear... a comunidade foi obrigada a deslocar-se para outro local e a turma resolveu ir para outro tempo... Então, tocaram numa rocha muito brilhante que os transportou para uma aldeia com casas de palha impermeabilizada com argila. À volta, havia animais domésticos: porcos, cavalos, ovelhas, cabras e cães.

        As pessoas trabalhavam... umas no campo, outras na cestaria, algumas na tecelagem e também na cerâmica. Os pescadores pescavam no rio, que continuava transparente.

Ficaram por ali algum tempo... até que um dia avistaram um grupo de gente armada com lanças, punhais e flechas e, assustados, fugiram para outro tempo mais civilizado.

Subitamente, começaram a ver muitos guerreiros vestidos com túnicas brancas e protegidos com uma couraça de metal. Tinham à cintura espadas, flechas nas mãos e elmus na cabeça. Estavam felizes, mas muito cansados porque tinham lutado e vencido as tropas galegas de D. Teresa.

        De repente, passou por eles um cavaleiro diferente dos outros, parecido com um que tinham visto no livro de estudo do meio, chamado Afonso Henriques. À passagem dele os guerreiros gritavam e agitavam no ar bandeiras e espadas dizendo: “Viva El Rei, Viva El Rei”. Foi então, que perceberam que tinham voltado a Guimarães e estavam no ano de 1128, na Batalha de S. Mamede. Felizes, juntaram-se a eles e festejaram a vitória e a conquista de Portugal como reino independente e D. Afonso Henriques como 1º rei de Portugal.

Entretanto, D. Afonso Henriques reparou naquele grupo porque estavam vestidos de maneira diferente da deles: calças de ganga, sapatilhas, casacos impermeáveis... Ordenou-lhes que fossem ter com ele:
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