De um lado o chão e a raiz do outro o mar e seu cântico.
Era uma vez um país entre a Espanha e o Atlântico.
Tinha por rei D. Dínis que gostava de cantar Mas o reino era tão pouco que se pôs a perguntar: - E se o mar fosse um caminho deste lado para o outro?
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E da flor de verde pinho das trovas do seu trovar mandou plantar um pinhal
depois a flor foi navio E lá se foi Portugal caravela a navegar.
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Já não era o doce rio com o seu canto de encantar Era o mar desconhecido com seus medos e gigantes onde ninguém tinha ido nunca dantes nunca dantes.
Era o longe e a aventura até onde o olhar se perde era um país à procura de caminhos por achar era um barco verde verde era um barco sobre o mar
Entre a lua e as estrelas entre a noite e o céu azul caravelas caravelas que partiam para o sul.
Viu-se então um grande monte que entrava pelo mar dentro já não havia horizonte nem céu nem terra nem nada. Só se ouvia uivar o vento que vinha com a sua espada espadeirar as suas brancas velas. só o vento e o nevoeiro e uma grande nuvem preta sobre as naus e as caravelas.