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Jatobá 2ª edição - Coleção E-Books

by Escola Jatobá

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Tema: Casa
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Coleção E-books Jatobá
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2ª edição
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18 à 21 de Maio de 2020
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Nossas Turmas
Vol. 2
18-05-2020
Pessoas queridas e grandes,

Estamos, quase todos, por muito tempo em casa. Comendo, cozinhando, limpando, tentando estudar, tentando trabalhar... em casa.
Ainda há aqueles que estão tendo que trabalhar fora, ou sair para fazer compras. E o chegar em casa, agora, tem seus receios e necessidades urgentes de limpeza. Tudo para proteger aqueles que moram... na casa.

No meio disso, a criança pede, chama, clama: “mãe vem ver isso”, “pai me ajuda com aquilo”, “irmão vem brincar comigo”, “vó faz aquilo”, “vem, vem” já que estamos todos... em casa!

No trânsito sonhávamos... “que vontade de chegar em casa, ver os filhotes, sentar naquele sofá”. Antes, talvez fosse mais fácil manter uma rotina mais definida, com hora para começar a trabalhar e parar de trabalhar.

Agora, corremos o risco de tudo virar um condensado e cansativo trabalho-comida-filho-casa.

Então, nosso pedido de hoje é para que tentemos, todos, lembrar de como era bom chegar em nossos lares!
Que possamos criar formas de “chegar em casa” ao fim do dia, apesar de estarmos sempre nela.
Poesia do dia...
“Que bom chegar em casa e te encontrar”

Depois de um dia de trabalho
Dia problemático,
Chato e burocrático

Que bom chegar em casa e te encontrar
Super-Homem, Homem-Aranha, Indiana Jones, Homem-Elástico

(Este existe?
Acho que é do meu tempo
De quando meu pai chegava em casa do trabalho
Trazendo alguma coisa pra mim, um doce, um brinquedo reformado)

Que bom chegar em casa e te encontrar
Capitão Fantástico.

Cadão Volpato, em seu livro “meu filho, meu besouro”.
VAMOS EXPLORAR NOSSA CASA?
A Vera descobriu cores novas na casa dela... e conseguiu um presente pra gente: a voz linda da Gra, uma pessoa muito querida, que já foi nossa estagiária e se tornou uma verdadeira parceira!
Porque ler em família?
“Tudo começa em um quarto iluminado por uma lamparina, com alguém que conta uma história. Ou antes, em uma voz que nos embala quando ainda não temos as palavras. Somos marcados com um nome, entre uma infinidade de nomes, ao qual lentamente vamos dando rosto. Recebemos sobrenomes, que ligam passado e presente, e com os quais chegaremos ao futuro.

Talvez por sermos parte de uma saga, escrita com palavras, precisamos ser nutridos não só com leite, mas também com esses invólucros, histórias, contos e poemas, onde se encontra os que estão chegando agora, os que já chegaram há muito tempo, e os que já se foram.

Ler é no fundo estabelecer diálogos entre os que estão aqui e agora com os que moram longe, ou morreram, e com os que estarão vivos quando estivermos mortos. É tornar visível e audível o invisível e inaudível. Por isso, talvez as crianças peçam, queiram, necessitem que leiamos para elas. Precisam ser envolvidas, decifradas, acompanhadas, consoladas pelas palavras.”

Yolanda Reyes
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