Tema: Empatia
Coleção E-books Jatobá
3ª edição
28 de Maio à 04 de Junho de 2020
Para nos manter presentes...
Apesar da distância!
Para as Famílias dos Bebês!
Vol.3
01-06-2020
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me contou um sabiá... que todo mundo sente.
Seja um grande Jatobá,
ou sua pequena semente.
Wanessa Di Guimarães
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GENTE GRANDE TAMBÉM APRENDE!
Oi pessoas do bem,
longe fisicamente, mas presentes no coração. Ainda em família, que tal conversar um pouco sobre como a empatia se desenvolve nas crianças?
Segundo Daniel Goleman, psicólogo e pesquisador sobre Inteligência Emocional, os 4 pilares da Inteligência Emocional são: Autoconhecimento, Gestão das emoções, Empatia e Sociabilidade.
Esses 4 pilares estão interligados e são complementares. Com o autoconhecimento, você conhece, nomeia e compreende suas emoções, para que possa desenvolver a gestão consciente delas, evitando reações automáticas e tornando suas interações sociais muito mais empáticas.
A questão é saber balancear e aperfeiçoar os pilares da Inteligência Emocional, para se tornar uma pessoa melhor em todas as áreas de sua vida.
Portanto, não se trata de anular as próprias emoções, mas construir novos comportamentos, pensamentos, hábitos e auxiliar os pequenos a lidar com as suas emoções.
longe fisicamente, mas presentes no coração. Ainda em família, que tal conversar um pouco sobre como a empatia se desenvolve nas crianças?
Segundo Daniel Goleman, psicólogo e pesquisador sobre Inteligência Emocional, os 4 pilares da Inteligência Emocional são: Autoconhecimento, Gestão das emoções, Empatia e Sociabilidade.
Esses 4 pilares estão interligados e são complementares. Com o autoconhecimento, você conhece, nomeia e compreende suas emoções, para que possa desenvolver a gestão consciente delas, evitando reações automáticas e tornando suas interações sociais muito mais empáticas.
A questão é saber balancear e aperfeiçoar os pilares da Inteligência Emocional, para se tornar uma pessoa melhor em todas as áreas de sua vida.
Portanto, não se trata de anular as próprias emoções, mas construir novos comportamentos, pensamentos, hábitos e auxiliar os pequenos a lidar com as suas emoções.
A empatia não é a capacidade de se colocar no lugar do outro, como geralmente definimos. É mais profundo, envolve conexões cognitivas e emocionais e precisa ser desenvolvida.
Nossas emoções são só um pedaço das nossas relações. Ser empático é a habilidade mais importante para lidar com os nossos relacionamentos. Cognitivamente, é impossível sentirmos o que o outro sente, porque não temos a história dos outros, as vivências e todas as heranças sociais. Por isso, a empatia é uma escolha e uma habilidade que deve ser praticada todos os dias.
Nossas emoções são só um pedaço das nossas relações. Ser empático é a habilidade mais importante para lidar com os nossos relacionamentos. Cognitivamente, é impossível sentirmos o que o outro sente, porque não temos a história dos outros, as vivências e todas as heranças sociais. Por isso, a empatia é uma escolha e uma habilidade que deve ser praticada todos os dias.
UMA, DUAS, TRÊS EMPATIAS?
Segundo Daniel Goleman, falamos sobre empatia como um atributo único. Mas, uma análise detalhada dos estudos revela três tipos distintos de empatia:
Empatia cognitiva: a capacidade de compreender a perspectiva da outra pessoa – pensar sobre o sentimento das outras pessoas, não necessariamente senti-los. Geralmente, as pessoas que tentam compreender as que estão ao seu redor, isto é, o que e como pensam, e porque pensam diferente, desenvolvem uma autoconsciência, refletem sobre os próprios pensamentos e monitoram os seus sentimentos.
Empatia emocional: a capacidade de sentir o que a outra pessoa sente. Esta capacidade nos permite sentir rápido, sem pensar profundamente. Desperta em nosso corpo o estado emocional dos outros. Então, sentimos, “literalmente”, a dor do outro. Há um padrão cerebral que se liga ao dos outros, quando os escutamos contarem uma história emocionante. Esta pode ser desenvolvida desde criança.
Preocupação empática: a capacidade de sentir que a outra pessoa precisa de você. Geralmente, esta é mais focada e está intimamente relacionada à empatia emocional. Tem suas raízes no sistema que obriga a atenção dos pais aos filhos. Nas crianças pequenas, esta é a habilidade mais complexa para se desenvolver.
Empatia cognitiva: a capacidade de compreender a perspectiva da outra pessoa – pensar sobre o sentimento das outras pessoas, não necessariamente senti-los. Geralmente, as pessoas que tentam compreender as que estão ao seu redor, isto é, o que e como pensam, e porque pensam diferente, desenvolvem uma autoconsciência, refletem sobre os próprios pensamentos e monitoram os seus sentimentos.
Empatia emocional: a capacidade de sentir o que a outra pessoa sente. Esta capacidade nos permite sentir rápido, sem pensar profundamente. Desperta em nosso corpo o estado emocional dos outros. Então, sentimos, “literalmente”, a dor do outro. Há um padrão cerebral que se liga ao dos outros, quando os escutamos contarem uma história emocionante. Esta pode ser desenvolvida desde criança.
Preocupação empática: a capacidade de sentir que a outra pessoa precisa de você. Geralmente, esta é mais focada e está intimamente relacionada à empatia emocional. Tem suas raízes no sistema que obriga a atenção dos pais aos filhos. Nas crianças pequenas, esta é a habilidade mais complexa para se desenvolver.
QUANDO A EMPATIA COMEÇA A SE DESENVOLVER?
Para o psicólogo Martim Hoffman, as raízes da ética estão na empatia. Desde pequeninos, os bebês imitam quando rimos ou choramos. Já com 1 ano, as crianças começam a chorar ao ver outro bebê chorar. Aos dois anos, começam a perceber que o sentimento dos outros não são os seus. Muitas vezes, até testam com mordidas, tentam compreender por que o outro chora, se ele próprio não sentiu dor.
Ao final da infância, surgem os mais elevados níveis de empatia. As crianças conseguem perceber as circunstâncias de um grupo, como os pobres ou oprimidos, e na adolescência, podem reforçar convicções morais centradas na vontade de aliviar a injustiça.
Portanto, desenvolver a empatia em crianças tão pequenas, apenas responde a sua natureza e, desta forma, a aprimoramos emocionalmente. Para tal, o autoconhecimento é fundamental e começamos nomeando e validando seus sentimentos. Não é tarefa fácil, pois temos que ampliar nosso repertório também. Mas é um bom exercício.
Ao final da infância, surgem os mais elevados níveis de empatia. As crianças conseguem perceber as circunstâncias de um grupo, como os pobres ou oprimidos, e na adolescência, podem reforçar convicções morais centradas na vontade de aliviar a injustiça.
Portanto, desenvolver a empatia em crianças tão pequenas, apenas responde a sua natureza e, desta forma, a aprimoramos emocionalmente. Para tal, o autoconhecimento é fundamental e começamos nomeando e validando seus sentimentos. Não é tarefa fácil, pois temos que ampliar nosso repertório também. Mas é um bom exercício.
ACOLHER E TRADUZIR O SENTIMENTO!
Uma criança chorando indica exatamente o que? Está com fome, sono, dor? E isto a deixou triste? Desconfortável? Com saudades de casa? Medo? Temos que escutar a criança. Percebe-la realmente e compreender a necessidade, o sentimento por trás de seu comportamento, sem julgá-la. O não julgamento também é um exercício empático.
Como adultos e empáticos, todos os choros devem ser acolhidos, reconhecidos e traduzidos para depois, realmente lidar com a situação. Por exemplo: uma criança fica com raiva e bate no amigo. Resultado: os dois choram... e é comum que o adulto diga: – Coitadinho do seu amigo, você o machucou. Que feio.
Colo para o que apanhou, certo? Errado: muitas vezes ele só se assustou, não doeu e nem percebeu o que estava acontecendo. Foi um susto e passou. Mas, o “agressor” não entendeu aquele sentimento de raiva, não entendeu por que bateu em quem gosta e está muito confuso com o que fazer. Leva uma bronca e começa a se achar “feio”. Quanta confusão, quantos sentimentos!
Como adultos e empáticos, todos os choros devem ser acolhidos, reconhecidos e traduzidos para depois, realmente lidar com a situação. Por exemplo: uma criança fica com raiva e bate no amigo. Resultado: os dois choram... e é comum que o adulto diga: – Coitadinho do seu amigo, você o machucou. Que feio.
Colo para o que apanhou, certo? Errado: muitas vezes ele só se assustou, não doeu e nem percebeu o que estava acontecendo. Foi um susto e passou. Mas, o “agressor” não entendeu aquele sentimento de raiva, não entendeu por que bateu em quem gosta e está muito confuso com o que fazer. Leva uma bronca e começa a se achar “feio”. Quanta confusão, quantos sentimentos!