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A viagem de circum-navegação

by Alunos do 5.º A

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A VIAGEM DE CIRCUM-NAVEGAÇÃO
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5.º A
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Escola Básica Mosteiro e Cávado
A NAU VICTORIA QUE TEM MUITO QUE CONTAR
Autores

Afonso da Silva Martins, Daniel da Rocha Coelho, David Oliveira Peixoto, Gabriel Filipe Gomes Correia, Hugo Gomes da Silva, Inês Gomes Mota, Inês Machado Costa, José Manuel da Silva Faria, Mafalda Batista Pereira, Mariana Gonçalves Soares, Petra Raquel Vaz Coelho, Tiago Manuel Gomes Maia, Tiago Miguel Araújo Gomes, Tomás Correia Pinto
Projeto Ideias com Mérito - "Construir s@beres na Biblioteca Escolar" em articulação com as disciplinas de Português, HGP, Educação Visual do 5.º ano
Escola Básica Mosteiro e Cávado
2019/2020
O livro digital que está prestes a ler, é o resultado de um caminho que os alunos do quinto ano percorreram com muito entusiasmo e vontade de aprender.
Aceitamos o desafio da RBE «Navegar com a biblioteca» para comemorar os 500 anos da Viagem de Fernão de Magalhães e, por outro lado, demos continuidade ao projeto «Construir saberes na Biblioteca Escolar.»
Muitas foram as etapas percorridas. Ler uma obra literária, compreender a mensagem do texto, tomar notas, resumir, pesquisar para selecionar e retirar informação, escrever e reescrever textos narrativos, utilizar a Drive e o e-mail, trabalhar com o Storyboardthat e gravar os textos.
Podemos dizer que este livro é uma viagem dentro da viagem, pois os alunos embarcaram na descoberta de Fernão de Magalhães, fazendo eles próprios um caminho de construção de saberes e, sobretudo, aprendendo a construir laços com os colegas e professoras.

Boas leituras


A nau Victoria que tem muito que contar
Capítulo 1
Eu sou a velha nau Victoria e já naveguei em vários oceanos e vi muita coisa na vida.
Lembro-me daquele dia festivo em que Fernão de Magalhães nos foi visitar e contou um pouco da sua vida. Ele era um homem corajoso que nasceu em 1840, na cidade ribeirinha do Porto, e a sua família pertencia à baixa fidalguia.
Este navegador realizou a sua primeira viagem apenas com 25 anos. Mas mesmo tão novo, ele amava o mar e as viagens. Adorava o bulício dos cais, gostava de visitar os estaleiros de construção naval e, acima de tudo, adorava ouvir as histórias fantásticas dos marinheiros que regressavam das suas longas jornadas no mar.
Também eu ouvi essas histórias da sua boca, umas eram divertidas, e outras tão arrepiantes, que até as minhas velas tremiam de medo. Ele falava de monstros marinhos e de tempestades que tinham maltratado muitas das minhas companheiras.
Fernão de Magalhães revelou ainda que na sua viagem à Índia comprara um escravo malaio que considerava como membro da sua família e a quem deu o nome de Henrique. Era com ele que desabafava as suas mágoas e as suas frustrações.
Fernão de Magalhães relatou-nos que conhecia bem o rei de Portugal, D. Manuel I, um rei ambicioso e que tinha mau feitio. As relações entre ambos eram bastante frias e pouco cordiais.
Foi assim que fiquei a conhecer um pouco melhor o comandante da expedição que eu me preparava para fazer.
Eu sou uma nau corajosa e sensível e, depois dessa conversa, sentia-me mais descansada por saber que seria bem dirigida e, deste modo, correria menos riscos durante a viagem. 
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