Castelos - 5.º D

Projeto "Construir s@beres na Biblioteca Escolar" em articulação com as disciplinas de Português, HGP, Educação Visual do 5.º ano e Artes e Tecnologias Digitais do 8.º ano. Escola Básica Mosteiro e Cávado 2018/2019

Ao lado do castelo de Santa Maria da Feira havia um enorme bosque com árvores altas e frondosas, por onde o sol mal conseguia entrar. Carolina era uma princesa que vivia com seu pai D. João Afonso e os criados. A sua mãe tinha partido para um lugar mais descansado, no outono passado. Numa manhã de primavera, no ano de 1172, havia grande confusão dentro do castelo por causa de uma feira. A princesa Carolina foi até à feira, encontrou um ferreiro e apaixonaram-se um pelo outro. Na manhã do dia seguinte, a princesa foi dizer ao pai que não queria casar com um príncipe mas sim com um ferreiro. O rei, ao ouvir as palavras da filha gritou tão alto que se ouviu no castelo inteiro: - O quê???- gritou o rei - tu vais casar com um príncipe real ou então ficas presa na torre mais alta do castelo. Ouviste? - Está bem, pai.

Texto de Ana Miguel Soares, Margarida Perdigoto e Rodrigo Gomes

Desenhos realizados pelos alunos do 5.º ano e tratamento digital pelos alunos do 8.º ano

Mas a filha não desistiu. Passada uma semana pediu ao pai para ir ao mercado que ficava perto da forja do ferreiro por quem ela estava apaixonada. O pai concordou, mas disse-lhe que ia com os guardas. A filha disse que não precisava de guardas e que conseguia ir sem ninguém e o pai olhou para ela e falou: - Tem cuidado. Eu deixo-te ir, mas traz-me alguma coisa para beber. A princesa Carolina foi até à casa do ferreiro e ela disse que no dia seguinte voltavam a ver-se no bosque que ficava ao lado do castelo onde ela morava. Quando se encontraram, programaram fugir para outro país para poderem viver felizes para sempre.

Nessa batalha o guerreiro Jorge morreu e D. Afonso Henriques, como sabia&nbsp;da história deles, no fim da batalha, foi logo direto ao castelo de Bragança&nbsp;e disse à princesa: - Minha querida Inês, o teu amado morreu na batalha quando tentava salvar-me. A princesa ficou destroçada com aquela notícia .O seu pai queria que ela casasse com outro guerreiro, mas ela não queria, porque não se ia casar com ninguém. Era com o guerreiro que ela queria unir-se. A princesa fechou-se na&nbsp;torre e não queria sair de lá para nada. A torre tinha duas portas e, quando chegou a noite, o seu pai cobriu -se com um pano branco e entrou por uma porta . A princesa Inês assustou -se, o seu pai disse: - Faz&nbsp;o que o&nbsp;teu pai disse&nbsp;para casares com outro .&nbsp; Nesse instante por outra porta entrou&nbsp;o sol e desmascarou o seu pai. A princesa&nbsp;falou com ele e explicou o que se tinha passado. A princesa Inês ficou destroçada para todo o sempre. O seu pai entendeu o seu problema e não a obrigou a casar com mais ninguém.

No castelo de Bragança vivia uma bela princesa de cabelo louro encaracolado, a pele morena e olhos verdes. Era bondosa e simpática. Naquele dia de primavera, no ano de 1130, a princesa Inês trajava&nbsp;um vestido longo, rosa claro com renda prateada. O seu pai, que era o alcaide do castelo, estava sempre mal-humorado. Nesse&nbsp;dia, um guerreiro estava a passar na mata do castelo. A princesa viu-o e cumprimentou-o. Quando olhou mais de perto, apaixonou-se. Foi amor à primeira vista. Eles começaram a encontrar-se às escondidas, depois o seu pai viu-os e chamou a princesa para o castelo. O senhor do castelo disse à sua filha que ia ficar na torre durante sete meses.&nbsp;O guerreiro quando soube da notícia foi logo à torre e disse à princesa Inês que ia combater numa batalha com D. Afonso Henriques.

Ao chegar ao imponente castelo de Guimarães, o Alcaide perguntou: -É este o tal camponês pelo qual tu te apaixonaste?&nbsp; - `Sim, é belo, não, pai ?&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; -Até é! - disse o seu pai surpreendido. - Mas para ele casar contigo, terá de vencer um dos meus melhores cavaleiros. O camponês aceitou a proposta do Alcaide. No dia seguinte, realizou-se o duelo. Frente a frente estava o jovem camponês montado num cavalo lusitano, com uma das melhores armaduras do reino e do outro lado o cavaleiro real! &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Ganhava aquele que não caísse do cavalo. Começa o combate.&nbsp;&nbsp;De espadas afiadas não paravam de atacar mas Joaquim foi inteligente e&nbsp;lesionou a perna do cavalo do adversário. Assim o cavalo não conseguia correr, dessa maneira o camponês deitou-o abaixo e venceu o duelo. Joaquim ficou felicíssimo por conseguir a mão de Isabel!

Abriram as portas e correram até ao adarve. Aí surpreenderam os guardas,&nbsp;mataram-nos e com as roupas dos mouros disfarçaram-se e infiltraram-se na torre de menagem,&nbsp;onde se encontrava o rei mouro de nome Abi-abdul. Os cristãos disfarçados de mouros foram ter ao aposento do rei e disseram-lhe que teria que ir à porta principal para receber uns mercadores. Quando chegaram, o rei não os viu e, furioso, voltou para dentro do castelo. O plano tinha fracassado porque os soldados cristãos ainda não tinham aparecido. Passadas umas horas, os guerreiros cristãos chegaram ao local&nbsp;e iniciaram uma batalha com os mouros. Os cristãos, conhecendo&nbsp;as técnicas dos mouros, venceram-nos.

Texto de Carolina Moreira, Dinis Batista, Francisco Loureiro

Texto de Leonardo Fernandes, Leonor Domingues e Rita Machado

No ano de 1147, no castelo de S.Jorge, Ali, que era cozinheiro, preparava o almoço e Albaz, que era guarda, vigiava o castelo. Isabel, uma jovem cristã, passeava por ali e despertou, pela sua beleza, a atenção de Ali e de Albaz . Isabel não sabia por qual dos dois se iria enamorar. Por outro lado, os mouros disputavam intensamente o seu amor. Um dia, após uma intensa discussão, resolveram marcar um duelo entre eles. Quem vencesse seria namorado da cristã Isabel. O duelo ia começar à meia noite. O local de treino tinha armadilhas, era feio e com muitas silvas. O guarda Albaz foi para o duelo munido de armamento e protegido por uma armadura metálica resistente. Ali apresentou-se com uma colher de pau numa mão e na outra mão uma frigideira; calçava umas botas de pele de vaca, levava um balde metálico na cabeça com dois furos para ver o adversário.

No ano de 1189, num fim de tarde sem nuvens, dois corajosos guerreiros cristãos foram chamados à presença do rei D. Sancho I, “o Povoador.” O rei disse-lhes que eles tinham que reunir valentes guerreiros cristãos para invadir o Castelo de Silves. Ao anoitecer, chegaram perto do castelo, esconderam-se nuns arbustos e esperaram. Ao verem o local e as muralhas contra o céu escuro acharam-no frio,&nbsp;fazia medo só de olhar. Quando viram os guardas reais, que guardavam a porta principal que se situava entre dois torreões, a dormir,&nbsp;atingiram-nos com flechas na cabeça e apunhalaram-nos pelas costas.

Texto de Bruna Costeira, David Ferreira, José Manuel, Tiago Barroso

Texto de Bruno Silva, Matilde Ferreira, Sara Alves

No ano de 1300,&nbsp;num dia luminoso e belo,&nbsp;dirigiu-se ao castelo de Guimarães um camponês de seu nome Joaquim, um jovem de cabelo loiro que fazia lembrar&nbsp;o sol . Era o dia do pagamento dos impostos . Isabel,&nbsp;filha do Alcaide, passava por ali e&nbsp;os dois trocaram olhares. Um romance pairava no ar. O camponês apaixonou-se à primeira vista por Isabel e ela também&nbsp;se apaixonou por ele. Joaquim, depois de pagar os impostos ,foi-se embora, e Isabel&nbsp;foi informar o seu pai que se havia apaixonado por um jovem camponês. O Alcaide, seu pai,não gostou muito que a sua filha se apaixonasse&nbsp;por uma pessoa que não conhecia e que não era da realeza.Então, mandou chamá-lo de seguida.

Era meia noite em ponto quando o duelo começou. O mouro Ali deu uma frigideirada na cabeça de Albaz, e este pôs no chão uma armadilha que prendeu os pés de Ali e assim este perdeu o duelo. Albaz foi buscar&nbsp;Isabel para morar com ele numa casa perto do castelo de S.Jorge. Um dia, Ali passou pela casa do casal e viu que Isabel era maltratada pelo marido e que este lhe batia. Então, Ali voltou para a cozinha do castelo. Foi buscar uma panela com azeite a ferver para atirar a Albaz, mas ele fugiu e, então, Isabel disse que, pela sua coragem, ficaria com ele.

No magnífico Castelo de Almourol que era dominado pelos mouros, vivia Mohamed um rei valente , porém malvado para o seu povo. No ano de 1128 o rei Mohamed tomou a decisão de oferecer um belo jantar para todo reino. Entre os inúmeros convidados havia um cristão disfarçado de Mouro que queria que o rei D. Afonso Henriques se apropriasse&nbsp;do trono. A ceia tinha muitos e deliciosos pratos.Havia carnes, queijos,frutas e pudins fantásticos.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Então , durante o jantar, o intruso ,, sem ninguém se aperceber, pôs veneno na comida do rei Mohamed. Quando este a recebeu caiu para o lado espumando um rio de sangue. Quando os Mouros viram o seu rei no chão festejaram euforicamente , pois finalmente iriam acabar todos os anos de sacrifício. Logo de seguida, o maravilhoso e poderoso rei D. Afonso Henriques entrou no Castelo de Almourol com inúmeros convidados e sentou se no trono para ser aclamado rei do maravilhoso Condado Portucalense. E assim , D. Afonso Henriques tornou-se o primeiro rei desta nação que é Portugal.

Texto de Luís Domingues, Rodrigo Sousa, Tomás Abreu

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