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Livro 5.º E

by Alunos do 5.º E

Pages 2 and 3 of 24

A GRANDE VIAGEM À VOLTA DA TERRA
5.º E

Escola Básica Mosteiro e Cávado
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MEMÓRIAS DO ESCRAVO HENRIQUE
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Autores

Catarina Magalhães da Cunha, Clara Fernandes Lourenço, David Cunha Ferreira, Dinis Rodrigues Afonso, Érica Alves Moreira, Leonor Soares Ferreira, Maria Inês Duarte Gomes, Renata Alves Rocha, Renata Silva Fernandes, Sara Santos Fernandes, Simão Silva Ribeiro, Valentina de Los Angeles Ron Gonçalves, Catarina João Sousa Moreira, Hugo Moreira Alves, Lucas Mendes Monferrari, Tânia Luísa Magalhães Silveira, Maria Fernanda Mendes Martins
Projeto Ideias com Mérito - "Construir s@beres na Biblioteca Escolar" em articulação com as disciplinas de Português, HGP do 5.º ano
Escola Básica Mosteiro e Cávado
2019/2020



O livro digital que está prestes a ler, é o resultado de um caminho que os alunos do quinto ano percorreram com muito entusiasmo e vontade de aprender.
Aceitamos o desafio da RBE «Navegar com a Biblioteca Escolar » para comemorar os 500 anos da Viagem de Fernão de Magalhães e, por outro lado, demos continuidade ao projeto «Construir saberes na Biblioteca Escolar.»
Muitas foram as etapas percorridas. Ler, compreender as mensagens, tomar notas, resumir, pesquisar para selecionar e retirar informação, escrever e reescrever textos narrativos, utilizar a Drive e o e-mail, trabalhar com o Storyboardthat e muito mais.
Podemos dizer que este livro é uma viagem dentro da viagem, pois os alunos embarcaram na descoberta de Fernão de Magalhães, fazendo eles próprios um caminho de construção de saberes e, sobretudo, aprendendo a construir laços com os colegas e professoras.

Boas leituras

Memórias do escravo Henrique
Capítulo 1
A primeira vez que vi Fernão de Magalhães foi na Índia, num mercado de escravos onde ele me comprou.
Na verdade, eu nunca fui tratado como um escravo. O meu amo sempre me tratou bem, batizou-me com o nome de Henrique, ensinou-me a sua língua e contou-me a sua história.
Fernão de Magalhães disse-me que nasceu em 1480 e viveu na Freguesia de Sabrosa. Como pertencia à classe social da nobreza, frequentou a escola de pajens da rainha D. Leonor.
Aos doze anos, Magalhães foi viver para Lisboa. Ali, gostava de se sentar junto ao rio Tejo a observar o bulício da construção naval, a assistir à largada das armadas e a escutar as narrações dos marinheiros que voltavam das suas viagens.
O meu amo era um valente guerreiro! Ele até dava a própria vida por um amigo, se fosse preciso!
Contou-me que, aos vinte e cinco anos de idade, partiu numa enorme armada para a Índia onde me comprou.

Memórias do escravo Henrique
Capítulo 2
O meu amo não consegue ficar quieto e agora lembrou-se de ir para África, alistando-se para combater os mouros.
Partimos a vinte e oito de agosto de mil quinhentos e treze numa grande armada para lutar em Azamor. Aqui, ele foi atingido, num joelho, por uma lança, ficando manco para o resto da vida.
Como estava ferido, ele pediu ao rei uma indemnização, mas o dinheiro era pouco e foi mandado para o norte de África para cuidar de animais.
Mais tarde, Magalhães foi acusado de vender alguns cavalos e algumas ovelhas.
Com raiva, meteu-se num barco para Lisboa e, quando chegou ao castelo do rei de Portugal, foi falar com ele. Propôs-lhe chegar à Ilha das Especiarias por Ocidente, mas ele não estava interessado.
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