Castelos Medievais 5.ºC

Há muito tempo, o castelo de Almourol era governado por um mouro. Vivia com ele a filha chamada Samira e a sua aia de nome Tiana. Ela era responsável pela princesa, mas estava muito preocupada porque a bruxa Matialá estava sempre de olho nela. Um dia, quando a aia entrou no quarto da princesa e não a viu , procurou por todo o lado , menos na torre da bruxa onde toda a gente tinha medo de entrar. Então como era a melhor amiga da princesa&nbsp;foi contra todas as leis, pegou numa armadura do pai, que era um guerreiro, e foi para o campo treinar. Quando os cavaleiros a viram, começaram a rir-se dela e a dizer "Tu nunca poderás ser como nós, porque as mulheres só servem para ser aias. Muito contrariada saiu do campo de batalha em busca da sua missão.

Ali e a sua paixão no Castelo de Santa Maria da Feira

Texto de Daniel Sousa, Lara Veiga, Matilde Matos

Desenhos realizados pelos alunos do 5.º ano e tratamento digital pelos alunos do 8.º ano

Texto de Luís Loureiro, Francisco Sousa, Miguel Araújo

Projeto "Construir s@beres na Biblioteca Escolar"em articulação com Português,HGP e Educação Visual do 5.º ano e Artes e Tecnologias Digitais do 8.º ano Escola Básica Mosteiro e Cávado 2018/19

Texto de Bruno Igreja, Juliana Gomes, Nuno Alves

Em 1159, no Castelo de Tomar, viviam os Templários,uma ordem religiosa que guardava as relíquias de Jesus, mais precisamente o cálice de ouro que Jesus utilizou na&nbsp;última ceia.Este castelo tinha sido doado aos Templários por D.Afonso Henriques. Numa noite chuvosa, ao som do ribombar dos trovões, toda a gente descansava de um dia muito esgotante. Ninguém se apercebeu de que uns assaltantes árabes entraram&nbsp;pela porta da traição (porta das traseiras) e roubaram o cofre onde estava o cálice de ouro.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Na manhã seguinte, já com um sol radioso, um Templário foi verificar a sala das relíquias de Jesus e viu que o cofre com o cálice tinha desaparecido. Aí,&nbsp;apercebeu-se que o tinham roubado. Quando a notícia já se tinha espalhado, até mesmo junto do povo, alguns elementos juntaram-se aos Templários para encontrarem os assaltantes. O plano consistia no seguinte: os assaltantes regressariam ao Norte de África por um determinado percurso, mas o povo conhecia os atalhos que permitiam apanhá-los antes de chegarem ao Estreito de Gibraltar que os impediram de fugir com a relíquia sagrada. Como os assaltantes foram apanhados de surpresa, conseguiram regressar com o cálice ao Castelo de Tomar. Desta vez o cálice ficou bem guardado na sala das relíquias de Jesus com porta reforçada e na porta da traição ficou um guarda permanentemente. O cálice nunca mais foi roubado.

Jornalista: Estamos aqui em directo na rádio dos castelos,&nbsp;no castelo de Almourol para entrevistar a princesa Samira e a sua aia Tiana. Então, minhas senhoras onde se localiza o vosso castelo? Aia:Situa-se e numa ilhota&nbsp;no meio do rio Tejo, no distrito de Santarém. Princesa:E vou acrescentar que na reconquista cristã foi um dos monumentos mais emblemáticos da arquitetura militar. Jornalista: Contem-me um bocado da história deste castelo. Aia: No século III este sítio foi ocupado pelos alanos, visigodos e nós, os mouros. Jornalista: Quando foi construído o castelo? Princesa: Não se sabe ao certo mas sabe-se que este Castelo&nbsp;foi construído antes do início do Reino de Portugal. Jornalista : E quando foi conquistado aos mouros? Aia: Em 1129 por D. Afonso Henriques e nessa altura chamava-se Almo... Almo.. Jornalista: Amorolam? Aia e Princesa: Ou isso... Jornalista: Muito obrigada, minhas senhora. Vamos encerrar com publicidade.

Texto de Gonçalo Barbosa e Rodrigo Silva

Uma Aventura no Castelo de Silves

Texto de Martim Barbosa, Vera Lemos &amp; Sara Ferreira

No século XII, em 1142, na Torre de Menagem, no Castelo de Guimarães, viviam o rei D. Afonso Henriques e a sua mãe D.Teresa, e também os seus pagens e criados que lhes faziam as tarefas domésticas. Num belo dia de sol, soavam as nove badaladas no Castelo de Guimarães. Afonso Henriques , após uma noite muito mal dormida, acordou repentinamente porque, nesse dia, iria batalhar contra a sua mãe D.Teresa, que estava&nbsp;escondida na Galiza e se preparava para lutar contra o seu filho. Reuniu as tropas, tal como Afonso Henriques. Enquanto Afonso Henriques e as suas tropas estavam à espera de D.Teresa, do nada, ela, o seu amante Peres de Trava e as suas tropas&nbsp;apareceram, levantando uma grande nuvem de poeira. Começou a batalha. D. Teresa tinha mais tropas, mas Afonso Henriques e o seu exército tinham conhecimento de mais técnicas. Na batalha, houve muitos mortos e feridos, mas Afonso Henriques saiu vitorioso. D. Afonso Henriques prendeu a sua mãe no Castelo da Póvoa de Lanhoso e tornou o Condado Portucalense independente.

&nbsp;&nbsp;No século XII vivía no castelo de Bragança o Conde Lippe e as suas tropas. &nbsp;&nbsp;Em 1212 chegou ao castelo o mensageiro António que vinha do castelo mais próximo&nbsp;e trazia a notícia de que as tropas castelhanas vinham a caminho. &nbsp;&nbsp;&nbsp;O Conde Lippe&nbsp;e as suas tropas&nbsp;fecharam o castelo e, de seguida, prepararam as armas: os arcos, a besta, catapultas, lanças e espadas. Por fim puseram azeite a ferver e esperaram pelos inimigos. Nas&nbsp;torres já se ouviam os castelhanos e os seus gritos. Eram às centenas, uns vinham a cavalo e outros a pé. Nas ameias do castelo, os soldados encheram-se de coragem&nbsp;e prepararam-se para o ataque. Os castelhanos entraram nas muralhas do castelo e incendiaram a aldeia. De&nbsp;seguida, tentaram chegar ao castelo, mas os Portugueses estavam atentos e lançaram milhares de setas e o azeite a ferver sobre os inimigos. Muitos morreram e os restantes fugiram, cheios de medo. O conde Lippe agradeceu aos soldados pela coragem demonstrada e mandou reconstruir as casas dos camponeses e dos artesãos que tinham sido&nbsp;incendiadas.

Mal chegou à entrada da torre, viu vários esqueletos que lhe fizeram lembrar a lenda secreta de Almourol que&nbsp;só a família dela conhecia. Dizia “Quem na torre da bruxa entrar, nunca mais dela poderá escapar.” Tiana encheu-se de coragem e entrou. Ao entrar viu um enorme número de cavaleiros. Começou a lutar com eles com as armas que tinha ido buscar à praça das armas. Já os tinha derrotado todos, menos um que acabou por se render,&nbsp;prometendo ajudá-la a salvar a princesa. Para isso, começou por lhe explicar todos os planos da bruxa. Foram ter com ela, sorrateiramente, derrotaram-na e conseguiram salvar a princesa. Subiram para a torre norte onde o rei disse “Como salvaste a minha filha, posso conceder-te um desejo. O que é que tu queres?” “Gostava que todas as mulheres pudessem ser o que quisessem, porque como os homens também temos direitos”, disse Tiana.

Uma aventura no castelo de Silves

No século XIII, mais propriamente em 1205, no Castelo de Silves, o Alcaide e a mulher tiveram uma filha branca como a neve. Ao longo dos anos, ela foi ganhando maturidade para se casar. Era primavera e, no castelo, avistavam-se amendoeiras floridas. Eram tantas as flores&nbsp;que até dava a impressão que tinha nevado. Certo dia de um sol encantador, o Alcaide, no seu trono real, recebeu uma carta e ficou espantado porque esta dizia :”Venho por este meio pedir a mão da sua filha para o meu filho Afonso”. A carta era assinada pelo D. Pedro, o rei de um reino próximo. O Alcaide aceitou e um mês depois chegou o dia do casamento. A capela do castelo estava enfeitada com maravilhosas flores, os sinos tocavam, as pessoas entoavam canções. No fim da cerimónia religiosa, dirigiram-se ao salão onde estava organizado um grande banquete.Comeram muita carne suculenta de veado, javali, porco, vaca, tudo acompanhado por um vinho das uvas colhidas nos terrenos do castelo real. Enquanto decorria a refeição, os trovadores chegaram para animar a festa e todos bailaram ao som de belas músicas. A festa chegou ao fim, após um dia cansativo,&nbsp;mas inesquecível.

Ali e a sua paixão no castelo de Santa Maria da Feira

Enquanto decorria o rapto, o alcaide Fernão Pereira ouviu uma porta a ranger&nbsp;e dirigiu-se ao quarto da sua filha com uma vela numa mão e uma espada na outra.Abriu a porta e reparou que Matilde não estava lá. O alcaide ficou desesperado,&nbsp;reuniu as suas tropas e foi procurar&nbsp;Matilde. Um grupo do exército cristão encontrou-os na floresta. Matilde tinha-se apaixonado pelo mouro, mas o alcaide exigiu fazer uma batalha contra o exército mouro. Tal como previsto, ocorreu uma batalha entre cristãos e mouros, mas as tropas do alcaide ganharam. O alcaide foi ao local onde eles estavam escondidos e pediu a sua filha de volta, mas Matilde não aceitou, porque o amor deles era incomparável. O alcaide, indignado, foi-se embora para o castelo. Ali e Matilde casaram e viveram felizes para sempre.

Texto de Catarina Fernandes &amp; Maria Barbosa

No castelo viviam&nbsp;o rei e os soldados e havia cavalos. Havia cegonhas, cães e um príncipe. Um dia, os muçulmanos&nbsp;atacaram o rei, e eles fugiram para Tomar. Muitos anos depois, morreu o rei&nbsp;e depois o seu filho tornou-se o novo rei. O príncipe&nbsp;casou-se com uma bela princesa no&nbsp;castelo de Tomar. Eles foram felizes para sempre.

Texto de Pedro Soares

Passada uma hora, o filho mais novo foi à sala do trono e encontrou o seu pai morto e com um punhal na mão. Ben pensou logo que o pai&nbsp;se teria suicidado, no entanto não ia descansar até descobrir o que realmente tinha acontecido. No dia seguinte, logo de madrugada, pôs-se a pé e foi descobrir o que tinha acontecido. O criado passou pelo quarto do Rachid e ouviu-o falar com o cúmplice sobre a morte do seu pai. O criado, sem saber o que fazer, foi falar com o&nbsp;filho mais novo. Como tinha medo, inventou uma desculpa, mas acabou por dizer o que tinha ouvido. O filho mais novo, sem espera prendeu, Abur nas masmorras, dizendo-lhe que devia apodrecer ali, para ter tempo de pensar no que tinha feito.

Texto de José Ribeiro, Rafael Araújo, Rodrigo Costa

- Hoje vamos falar do Castelo de S. Jorge. - Este castelo é um monumento nacional situado na cidade de Lisboa. - Fica situado na zona nobre da antiga cidade medieval chamada Alcáçova. - O Castelo de S. Jorge foi muito importante na Reconquista cristã da Península Ibérica. - A conquista de Lisboa ocorreu a 25 de outubro de 1147, por D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal. - A partir da sua conquista e até ao início do século XVI, alguns edifícios do castelo datados da época dos muçulmanos foram adaptados para acolher o Rei, a Corte e o Bispo.

Texto de Leonor Pinheiro, Matilde Fernandes, Matilde Rodrigues

No século XII, em 1140, vivia um alcaide no castelo de Santa Maria da Feira que tinha uma filha. Chamava-se&nbsp;Matilde e era muito bondosa. Um mouro chamado Ali, que vivia perto do castelo apaixonou-se por ela . Todos os dias, o mouro Ali espreitava para a janela da torre de menagem,onde ficava o quarto de Matilde esperando um sinal. O amor que o mouro sentia por Matilde era tanto que&nbsp;decidiu raptá-la numa noite fria e tempestuosa. Chovia torrencialmente e ouvia-se o ribombar dos trovões. Ali sentia receio, mas a paixão que tinha por Matilde levou-o a ter coragem a enfrentar o perigo. Entrou pela porta da traição tendo subornado um guarda com dez moedas de ouro. Quando chegou ao quarto, Matilde estava a dormir, colocou-a num saco escuro e grande e saiu do castelo sem ninguém se aperceber.

No ano de&nbsp;1163, no Castelo de Marvão, vivia o Alcaide Salomão, o seu filho mais velho Abur e Rachid, o seu filho mais novo. Abur era um rapaz alto, esguio e muito moreno e tinha uns olhos grandes e pretos. Rachid era sincero, responsável e tímido ao contrário do irmão que era trafulha. Certo dia, na sala do trono o alcaide Salomão estava sentado no majestoso cadeirão real, dourado e enfeitado com diamantes de todas as cores a ler os decretos. De repente, o filho mais velho entrou sorrateiramente e escondeu-se atrás das cortinas vermelhas de veludo.

No ano de&nbsp;1163, no Castelo de Marvão, vivia Salomão, um rei mouro, o seu filho mais velho Abur e Rachid, o seu filho mais novo. Abur era um rapaz alto, esguio e muito moreno e tinha uns olhos grandes e pretos. Rachid era sincero, responsável e tímido ao contrário do irmão que era trafulha. Certo dia, na sala do trono, Salomão estava sentado no majestoso cadeirão real, dourado e enfeitado com diamantes de todas as cores a ler os decretos. De repente, o filho mais velho entrou sorrateiramente e escondeu-se atrás das cortinas vermelhas de veludo. Abur tinha um plano diabólico, assassinar o seu&nbsp;pai para ficar com o Castelo de Marvão. Logo a seguir, entrou na sala do trono um gatinho fofo tigrado. O rei levantou-se e foi pegar no animal, sem contar,&nbsp;ouviu passos e virou-se para trás e o filho espetou-lhe uma faca no peito.

Hoje estamos aqui, perto&nbsp;do castelo de Guimarães, para entrevistar D. Afonso Henriques, 1.º rei de Portugal Onde fica situado este&nbsp;belíssimo castelo? Fica situado na freguesia de Oliveira do Castelo, em Guimarães, distrito de Braga. Quando foi construído? Não se sabe muito bem em que ano foi construído, mas pensa-se que foi em finais do século IX. Quem viveu aqui?&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Eu, o 1º rei de Portugal e a minha mãe D. Teresa. É verdade que lutaste contra a tua mãe? Sim lutei na batalha de S. Mamede em 1128. Porquê? Porque queria&nbsp;ver-me livre dos leoneses e galegos. Tinha uma raiva aquele Peres de Trava! E quem era esse? Era amante da minha mãe, o malandro! Consta-me que tiveste problemas de saúde no final da tua vida. Pois foi, depois de cair do cavalo, parti uma perna e nunca mais fui o mesmo. Quem foi o teu sucessor? Foi o meu filho, D. Sancho I. Obrigado pela sua entrevista.

No século XII, no ano 1147, no Castelo de S. Jorge mais precisamente na torre de menagem, no salão de banquetes, três cristãos foram falar com o cozinheiro mouro sobre uma possível traição. O rei mouro era um homem alto e com garra. O cozinheiro era um homem que facilmente se deixava subornar a troco de dinheiro. E assim, o cozinheiro de seu nome Isac, foi subornado. Preparava-se um&nbsp;baile para celebrar o aniversário do rei mouro. Isac ia preparar um grande banquete composto por faisão e outras iguarias. Tal como era hábito, os provadores aproximaram-se para provar a comida que estava envenenada. Estes morreram, pois o cozinheiro tinha cumprido o suborno e desse modo evitou-se a morte do rei. Ao cozinheiro foi dada ordem de prisão e um castigo se não contasse que o subornou. Isac, para não morrer disse a verdade. O rei ficou zangado e foi em busca dos três cristãos. Quando os encontrou aconteceu uma batalha. Os cristãos venceram não só a batalha mas também conquistaram o castelo de S. Jorge.

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