Castelos Medievais  5.º E

CASTELO de

D. Afonso Henriques e Gualdim Pais na luta contra os mouros

Inês Sousa, Letícia Araújo, Tomás Silva

Desenhos realizados por alunos do 5º ano e pintura e tratamento digital realizado por alunos do 8º ano

No ano de 1129, D. Afonso Henriques, rei alto e valente, pediu a Gualdim Pais, que era um monge guerreiro da Ordem dos Templários, que o ajudasse a conquistar o Castelo de Almourol, que se erguia no alto rodeado de rochas e árvores. D. Afonso Henriques vestia uma armadura de metal e seguia na linha da frente galopando o seu cavalo branco.&nbsp; Ao seu lado, seguia o seu grande amigo Gualdim Pais e atrás iam centenas de soldados grandes e valentes. Os soldados&nbsp;dividiram-se em dois grupos: o primeiro grupo, comandado por Gualdim Pais, trepou o castelo e o outro grupo, comandado pelo valente rei, arrombou a enorme porta&nbsp;do castelo. A entrada no castelo foi difícil, mas mais difícil foi a batalha. O barulho das espadas era ensurdecedor e viam-se pelo ar cabeças, braços e no chão corria um rio de sangue. Nessa batalha, com muita dificuldade, o grande vencedor foi D. Afonso Henriques.&nbsp;

A conquista do castelo de S. Jorge

Texto de Afonso Silva, Duarte Marques, Tiago Guimarães

A conquista do castelo de Marvão

Texto de Afonso Gomez, Joana Ferreira e Rodrigo Ferreira

À frente, seguia D. Afonso Henriques, comandando o seu valente exército, do outro lado, encontrava-se o rei Mouro Ben Alvi com o seu exército.Tocaram trombetas e a batalha começou. A estratégia que os cristãos usaram foi fazer um círculo à volta do castelo e foram-se aproximando do edifício, dando início à&nbsp;batalha. Cortaram cabeças e pernas, não havia ninguém vivo. E D. Afonso Henriques e as suas tropas venceram a batalha. Um monge organizou uma missa por D. Afonso Henriques ter vencido todas as batalhas, e agradeceu-lhe por lhes ter dado tantos territórios.

Narrador- Bom dia, ora adivinhem lá quem encontrei hoje numa grande conversa e que dantes eram grandes inimigos. Capuchinho- Que dizes darmos um passeio até ao castelo de Santa maria da Feira. Sabes onde fica? Lobo- Fica na cidade e concelho de Santa Maria da Feira, no distrito de Aveiro. Capuchinho- Pois é, e foi erguido no início do século XI, no lugar de um antigo Castro, e toda a povoação se desenvolveu ao seu redor. Lobo- Sabias que este castelo foi fundamental em todo o processo de Reconquista e de autonomia do Condado Portucalense? Capuchinho- Sim, e ganhou imensa importância no decorrer dos tempos e a &nbsp;partir de 1117, desenvolveu-se ali uma das mais importantes feiras de Portugal. Lobo- Sabias que no início do século XVIII houve um grande incêndio? Capuchinho- Quem diria? Então foi bem recuperado, pois hoje é considerado como uma das obras emblemáticas da arquitetura medieval portuguesa. Narrador- Como puderam ver o Lobo e a capuchinho estão muito bem informados. Até eu aprendi com eles. Espero que também tenham aprendido.

- Olá, meninas! Que estão a fazer vestidas de bailarinas? - Vamos apresentar um bailado nos espaços exteriores do castelo de Tomar. &nbsp; - Vai ser muito interessante. Alguém sabe quando se &nbsp;iniciou-se a construção do castelo? - De acordo com a minha pesquisa, foi em 1160, pelos monges templários, e serviu de defesa contra os muçulmanos. - Com a extinção da ordem em 1312, o rei D. Dinis, entregou Tomar à Ordem de Cristo, de que viria a ser governador o Infante D. Henrique, que residiu neste castelo. - A partir de 1495, no reinado de D. Manuel I, são feitas diversas obras dentro do recinto do castelo, como a ampliação do Convento de Cristo e dos Paços da Rainha, criando um dos mais belos conjuntos da arquitetura portuguesa. - Classificado como Monumento Nacional e Património da Humanidade, encontra-se bem conservado, tem vindo a ser alvo de diversas obras de conservação e restauro.

O dia antes da Batalha de S. Mamede

Saímos do nosso esconderijo e dirigimo-nos às tendas onde se encontrava o exército a descansar para a tão esperada batalha. D. Afonso Henriques dirigiu aos soldados algumas palavras de incentivo e coragem inspiradora. De seguida, fizemos a revista aos cavalos que se encontravam em boa forma para combater. O dia estava a nascer e D. Afonso Henriques e eu já estávamos preparados. Vestimos a armadura de metal e pusemos o nosso elmo. A trombeta tocou e iniciou-se a batalha. Havia muito barulho das espadas e dos cascos dos cavalos. Muito sangue e muitos feridos de ambas as partes. Desesperados, os homens de D. Teresa pediram paz com bandeiras brancas. D. Afonso Henriques venceu o exército da sua mãe. &nbsp;- Viva D.Afonso Henriques viva ao rei de Portugal!- gritava a multidão entusiasmada.

Texto de Carolina Correia, Filipe Peixoto, Paulo Gomes

Há muito tempo, no ano de 1127, no dia 15 de janeiro, chegou uma carta ao castelo de Santa Maria da Feira. Essa carta era de um papel branco, do mais branco que havia. Estava selada com lacre vermelho e destinava-se ao alcaide do castelo, D. Pêro de Marnel, um homem forte, alto e piedoso. A carta chegou pelas mãos de um cavaleiro que disse que era de máxima importância. Tinha sido enviada por D. Afonso Henriques. O alcaide ficou surpreendido e curioso. A carta dizia: “Estimado D. Pêro, venho, por este meio, pedir encarecidamente a vossa ajuda para uma decisiva batalha de em S. Mamede”. D. Pêro de Marnel aceitou ajudá-lo prontamente. Ele recebeu a notícia que D. Afonso Henriques chegaria ainda naquele dia&nbsp;ao castelo. Preparam, então um enorme banquete para festejar a sua chegada. D. Afonso Henriques chegou numa luxuosa carruagem. Foi recebido pelo alcaide, levaram-no para a sala de banquetes, uma sala magnífica com candeeiros dourados e uma mesa a transbordar de comida e bebida.

Era uma vez um jovem nobre de seu nome Martim Moniz que desejava conquistar Lisboa aos mouros. Decorria o ano de 1147 e ele decidiu pedir ajuda aos soldados de D. Afonso Henriques para em conjunto a conquistarem. Decidiram reunir o exército e atacar o castelo de S. Jorge durante a noite. Não seria fácil. O castelo era um edifício muito reforçado: tinha enormes muralhas, era todo feito de pedra e tinha torres que pareciam furar o céu. Em silêncio, encostaram grandes escadas às muralhas e subiram. Outros com os seus aríetes forçaram a porta principal e entraram. Eliminaram os guardas que se encontravam no caminho da ronda. Mortos os mouros, avançaram em direção à torre de menagem e raptaram a moura, filha do rei mouro, e levaram-na para a masmorra do seu reino juntamente com o seu pai. Com o rei mouro e a moura presa conseguiram conquistar o castelo de S. Jorge e Lisboa.

-Olá. Hoje vamos falar sobre o Castelo de Almourol. - O castelo de Almourol é considerado o mais belo castelo de Portugal e foi fundado em 1171. - Fica situado numa pequena ilha a meio do rio Tejo, na freguesia de Vila Nova da Barquinha, em Santarém. - O castelo de Almourol tem uma torre de menagem com cerca de 20 metros de altura, com três pisos e um terraço. - As origens deste local são muito misteriosas, mas em 1129, este castelo já existia e chamava-se Almorolan. - No tempo dos monges templários, o castelo foi reconstruído a apresenta ainda hoje em dia as principais caraterísticas artísticas e arquitetónicas dessa época.

Leonor Macedo, José Matos, Rodrigo Arantes

-Estamos na aula de Apoio ao estudo para apresentar o nosso trabalho de grupo sobre a pesquisa que fizemos do castelo de Silves. -O Castelo de Silves fica situado no Algarve, na freguesia, cidade e concelho de Silves, distrito de Faro, em Portugal. -Este castelo é o maior castelo de toda a região algarvia. -E &nbsp;é considerado por muitos como o mais belo exemplo das construções militares construídas pelos muçulmanos. -Os muçulmanos permanecerem neste castelo durante muito tempo. -E só no reinado de D. Sancho I foi conquistada pelos exércitos portugueses.

D. Afonso Henriques sentou-se à frente de uma menina de cabelos loiros como ouro, com uma coroa de flores. Era magra, fascinante e muito simpática. Ela era a filha do alcaide, D. Beatriz. Conversaram à luz do luar, noite após noite e o amor começou a crescer. Mas, nesta linda história havia um obstáculo. D. Afonso Henriques estava comprometido. Ele contou a D. Beatriz que ficou muito desanimada. Foi para a batalha e sabia que quando voltasse seria a última vez que a ia ver. Quando voltou da batalha estava triste e viu as lágrimas a escorrer pelas caras das pessoas.&nbsp;Ele receou o pior, e o pior tinha acontecido. A sua amada tinha morrido. &nbsp;&nbsp;- Mas, ó mãe, essa história tem um final triste. &nbsp;&nbsp;- Nem todas as histórias têm um final feliz. Sobre esta história que te contei há uma lenda, diz-se que quando vamos ao castelo ao luar, ainda se ouvem as vozes deles a conversarem.

Nascia mais um dia de verão, cheio de sol e calor. No campo de batalha, D. Afonso Henriques e Gualdim Pais juntavam- se aos outros cavaleiros e soldados&nbsp;que iam lutar contra os mouros. Estavam receosos, pois os adversários eram em maior número. No entanto, não lhes faltava coragem nem ousadia. A batalha começou. De um lado D. Afonso Henriques, com o seu cabelo castanho e liso, solto ao vento. À sua beira Gualdim Pais, um bonito homem, de cabelo encaracolado, brilhante ao sol. Os exércitos&nbsp;avançaram. Homens a cavalo, soldados a pé. Espadas e lanças cruzavam-se e ouvia-se o barulho dos metais. Pelo chão iam ficando os corpos ensanguentados dos combatentes. O combate foi violento. Liderados pela perspicácia e inteligência de D. Afonso Henriques, as tropas reais venceram a batalha. O rei ficou impressionado com a coragem de D. Gualdim Pais e convidou este&nbsp;valente cavaleiro templário para combater com ele em todas as batalhas. D. Gualdim aceitou e, como recompensa, recebeu o Castelo de Tomar.

Em 1140, um soldado cristão alto e magro encontrava-se em pleno campo de batalha. Quando regressava vitorioso ao seu castelo de Silves, foi acusado de traição. Dizia-se que matou um guarda real, por isso recebeu ordem de prisão. O cozinheiro, baixo e anafado, ao levar-lhe à masmorra uma malga de água fervida com couves e um pedaço de pão, disse-lhe que sabia que ele estava inocente e que quem devia estar preso era o guarda que o acusou. Saiu, deixando o&nbsp;soldado cristão a comer o pobre caldo. Este, assim que tentou enfiar a colher na malga, reparou que algo brilhava incrivelmente. Entornou a sopa e verificou que o que brilhava era a chave para sair da prisão.

Jornalista - Estamos aqui a tentar perceber o que é que os turistas sabem sobre a cultura da nossa cidade. Jornalista - Bom dia, já ouviu falar sobre o Castelo de S. Jorge? Turista - Já ouvi falar mas não sei onde fica. Jornalista -Fica situado na mais alta colina da cidade de Lisboa. Turista -E quem o habitou? Jornalista -Foi habitado pelos mouros que o fortificaram para sua defesa e foi construído em meados do século XI. Turista -E foi sempre habitado pelos mouros? Jornalista -Não. Quando D. Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal, tomou o castelo em 1147, depois de o cercar durante 3 meses, expulsou os muçulmanos. Turista -Eu bem ouvi que hoje o Castelo de São Jorge é um monumento cheio de beleza e significado e muito visitado pelos portugueses e turistas e eu não quero perder essa visita!

Hoje vamos apresentar o nosso trabalho de grupo sobre O Castelo de Marvão. O castelo situa-se no centro do Parque Natural da Serra de S. Mamede onde passa o rio Sever, afluente do rio Tejo. Foi conquistado aos muçulmanos por D. Afonso Henriques e&nbsp;mais tarde reconquistado pelos mouros, em 1190.&nbsp; Em 1226 D. Sancho II deu à povoação do Marvão um dos primeiros forais régios do Alentejo.&nbsp; Três anos depois, em 1229, D. Dinis apoderou-se do Castelo de Marvão que teve ampliações e&nbsp;ganhou grande importância nas guerras com castelhanos e mouros.&nbsp; Destas reconstruções, destacam-se a Torre de Menagem e novos conjuntos de muralhas. Hoje é considerado monumento nacional medieval. Este trabalho foi o resultado da nossa pesquisa. Esperamos que tenham gostado.

Tudo aconteceu ao anoitecer no Castelo de Bragança no século XII. O castelo fora construído em&nbsp;granito, tinha uma torre de menagem onde se encontrava um guarda real e uma sentinela que vigiava o quarto da Princesa. Certo dia, à noite com o céu cheio de nuvens, os Cristãos assaltaram o Castelo de Bragança. O guarda real que vigiava o castelo acabou por adormecer e os Cristãos começaram a invadi-lo para roubar as suas riquezas. No castelo havia tesouros e coisas valiosas. Aproveitaram também para raptar a princesa e deixaram um aviso para o rei mouro que dizia: “Para terem a vossa princesa vão ter de nos dar outras riquezas existentes no castelo.”&nbsp; Depois, o Rei deu-lhes as outras riquezas e eles entregaram a princesa. E acabou com a derrota dos mouros.

Numa manhã de sol, eu, Egas Moniz, estava no torreão do Castelo de Guimarães a observar o meu velho amigo Afonso Henriques. Apesar de muito jovem, o príncipe tinha já uma grande força física e a coragem digna de um rei. Era muito alto e esguio, tinha uma barba grande e negra. Era véspera de um grande dia. Eu, Afonso e os nossos soldados iríamos combater D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques. Sentíamo-nos nervosos e preocupados, mas ao mesmo tempo convencidos de que, com o nosso exército, iríamos sair vitoriosos da batalha. Os planos já estavam traçados. Num enorme pergaminho estendido sobre uma mesa de pedra, Afonso e eu estávamos debruçados sobre o documento e concentrados na estratégia que tínhamos delineado. O meu amigo Afonso disse: -Seria melhor passarmos a revista&nbsp;pelos soldados e cavalos, não te parece?&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; -Sim, é melhor verificarmos antes do sol se pôr.

Eduarda Sousa, Tatiana Teixeira, Rafael Pinto

Estávamos no ano de 1163, no mês de dezembro, no dia 7. Caíam do céu flocos de neve. D. Afonso Henriques procurava conquistar o Castelo de Marvão, que pertencia a um Mouro. Devido às condições climatéricas, D. Afonso Henriques e o seu exército tinham dificuldades na movimentação, por isso, eles demoraram algum tempo a subir a montanha onde se situava o magnífico castelo. Quando o exército chegou ao topo, estavam cercados de mouros altos e em grande número. Em contrapartida, o exército de D. Afonso Henriques era menor, mas muito valente.

Projeto "Construir s@beres na Biblioteca Escolar" em articulação com Português, História e Geografia de Portugal, Educação Visual do 5.º ano e Artes e Tecnologias Digitais do 8.º ano Escola Básica Mosteiro e Cávado 2018/2019

Começou por considerar&nbsp;que, se saísse naquele momento, iria ser apanhado e novamente preso. Então esperou o momento ideal, pois sabia que a determinada hora o guarda noturno adormecia. Nessa altura ele reparou que era o momento perfeito para fugir e então saiu. Ao passar pelo quarto do rei, ouviu um grito que saía de lá dentro. Como sabia que todos os guardas estavam a dormir, espreitou pela fechadura e reparou que um guarda real estava acordado e a tentar matar o rei. Então, rapidamente, pegou numa arma de um guarda que estava a dormir ao seu lado, entrou no quarto do rei e prendeu o guarda. O soldado cristão&nbsp;foi considerado um herói e passou a ser o capitão do exército.

Texto de Francisca Barbosa, Gabriel Pinto, Tomás Pinto

Anamar Carvalho, Gonçalo Alves, Nuno Vilaça

-Olá. Somos três guias do Castelo de Bragança. -Estamos aqui para falar um pouco sobre ele. -O Castelo de Bragança fica situado na freguesia de Santa Maria, no centro histórico da cidade. -É aqui, em Trás-os-Montes, no extremo nordeste de Portugal e à margem do rio Fervença, &nbsp;que se encontra este castelo. -É um dos mais importantes e bem preservados castelos portugueses. -Trata-se de um castelo medieval com uma magnífica torre de menagem. -As muralhas são reforçadas por &nbsp;torres, destacando-se a bela “Torre da Princesa”. -Os surpreendentes espaços internos do Castelo de Bragança foram reorganizados e convertidos, desde 1936, em museu militar da região.

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