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EPDRG

by Biblioteca EPDRG

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EPDRG
Uma escola, muitas vozes
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Uma escola cresce todos os dias, com o contributo de todos os que lá estão.
Este livro pretende ser uma homenagem a todos os alunos que frequentaram a Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Grândola e que fazem parte da nossa história.
Quando entrei para esta escola, em 2007, mal eu sabia que o curso que escolhi iria abrir várias portas no futuro! A EPDRG deu-me a oportunidade de conhecer pessoas que foram muito importantes na minha jornada escolar na altura e ao mesmo tempo proporcionou-me um grande amadurecimento pessoal e profissional.
Uma escola acolhedora e que passou a ser a minha segunda casa.
Sou muito grata pela escolha que fiz.
EPDRG, EPDRG... Que saudades! Bons tempos, boas memórias! Sem dúvida o que me marcou mais foram as amizades que criei na escola, entre colegas e professores. Todas as experiências foram muito significativas! Passei por muitas alegrias e tristezas. Uma das coisas que mais me custou foi o final dos três anos, o ter que seguir com a vida adulta e não ter mais a ligação diária com as pessoas com quem convivia e de quem tanto gostava. A EPDRG contribuiu para o meu crescimento pessoal e profissional, adorei! :)
Manuela Rocha

Curso Técnico de Turismo
2007/2010
João Mendes

Curso Técnico de Turismo Ambiental e Rural
2010-2013
EPDRG, EPDRG... Que saudades! Bons tempos, boas memórias! Sem dúvida o que me marcou mais foram as amizades que criei na escola, entre colegas e professores. Todas as experiências foram muito significativas! Passei por muitas alegrias e tristezas. Uma das coisas que mais me custou foi o final dos três anos, o ter que seguir com a vida adulta e não ter mais a ligação diária com as pessoas com quem convivia e de quem tanto gostava. A EPDRG contribuiu para o meu crescimento pessoal e profissional, adorei! :)
João Mendes

Curso Técnico de Turismo Ambiental e Rural
2010-2013
Chamo-me Cláudia Silva Magalhães, atualmente com quase 30 anos e iniciei o meu percurso na EPDRG aos 16 anos.
Foram sem dúvida os melhores anos enquanto estudante! Não poderia ter escolhido melhor escola. Foi mais que uma simples escola...foi uma família! Andei num psicólogo que me ajudou na escolha do meu futuro profissional, pois tinha ingressado no 10º ano do ensino regular e não estava nada realizada/satisfeita.
Surgiu, então, a opção de um curso de turismo, depois a pesquisa de onde existia esse curso e foi assim que cheguei à EPDRG. Lembro-me que antes de me matricular fui visitar a escola e pedir informações e sai de lá com o coração cheio e com a certeza que era ali que queria estar!
Foram 3 anos maravilhosos! Claro que também existiram momentos menos bons, que depressa se resolveram. Os momentos bons foram sempre mais e compensaram tudo o resto! Desde a cumplicidade entre todos, as resmunguices de algumas funcionárias que duravam pouco e que passado pouco tempo se rendiam a nós, as aulas, as aprendizagens, os trabalhos realizados, as visitas de estudo incríveis que a escola nos proporcionou...inclusive uma ida a Paris que me marcou imenso e nunca esquecerei.

Até hoje sinto-me uma sortuda por ter frequentado a EPDRG, de 2006 a 2009. Guardo com muito carinho no meu coração todos os professores, funcionários e colegas.
Neste momento não trabalho na área, mas já trabalhei e senti-me muito bem preparada com tudo o que aprendi durante esses 3 anos.
Obrigada a todos os que fizeram parte do meu percurso...obrigada à familia EPDRG, de quem tenho tantas saudades!
Cláudia Magalhães

Curso Técnico de Turismo
2006-2009

Até hoje sinto-me uma sortuda por ter frequentado a EPDRG, de 2006 a 2009. Guardo com muito carinho no meu coração todos os professores, funcionários e colegas.
Neste momento não trabalho na área, mas já trabalhei e senti-me muito bem preparada com tudo o que aprendi durante esses 3 anos.
Obrigada a todos os que fizeram parte do meu percurso...obrigada à familia EPDRG, de quem tenho tantas saudades!
Cláudia Magalhães

Curso Técnico de Turismo
2006-2009
Tenho pena de ter perdido as poucas fotografias que tinha…
Sou a Juliana Carvalho e frequentei a EPDRG nos anos de 2000 a 2003.
Sabem aquela sensação de ir para uma escola nova? Aquela ansiedade por ter medo do desconhecido, mesmo sabendo que estarão lá pessoas conhecidas? Foi assim o meu primeiro dia de aulas na EPDRG.
Aquela escola que estava na transição do nome EPAG para EPADRG, deu-me a oportunidade de concluir o ensino secundário. Já que não pude seguir a área que queria, decidi arriscar e experimentar uma escola profissional.
Só que aquela escola deu-me algo que não fazia ideia que existisse, mesmo já tendo ouvido comentários, histórias e testemunhos de malta que ainda lá andava ou já tinha andado.
Depois de ter sido muito bem recebida no dia da matrícula, o mesmo aconteceu no primeiro dia de aulas. Mas era tudo novo e acabei por não desfrutar totalmente, pela ansiedade que sentia.
Com o passar dos dias, comecei a sentir-me confortável ali. A EPDRG tinha aquele ambiente familiar que nos faz sentir à vontade e, tanto os professores como os funcionários, tratavam-nos muito bem e alguns quase como se fôssemos filhos deles. Aqui estava um motivo para começar a relaxar e ambientar-me àquela realidade.
Como se costuma dizer, a lidação faz feição. Em nove anos de ensino básico, tive colegas que se tornaram amigos para sempre, mas nunca tinha pertencido a uma turma tão unida como a dos três anos de TGA. Tivemos as nossas intrigas ou desentendimentos, mas a união era constante. Tantas gargalhadas que demos, tantas cantorias no banco à porta da sala, tantas histórias… Muitos pertencentes a outras turmas e outros anos juntavam-se a nós nos intervalos. É isto que me faz sentir nostálgica em relação àqueles três anos.
Estudar na EPDRG parecia, a muitos de fora, uma escola secundária em que o ensino era mais fácil. De longe, pois os conteúdos eram iguais, exceto nas disciplinas especializadas, tais como Produção Animal e Produção Vegetal ou a Mecanização Agrícola, que me dava cabo da cabeça com os componentes do motor. Jesus!
Já vos falei que a minha turma era fantástica? Eu sei que já, é só para vocês não se esquecerem.
Depois de concluir o terceiro ano e fechar o capítulo do ensino secundário, os meus trabalhos resumiam-se a funções no ramo agrícola. Nada especializado, mas muitas vezes o que aprendi foi bastante útil. Desde trabalhos sazonais, como a cortiça ou a pinha, também plantação de árvores ou colheita de fruto, a condução de trator agrícola foi algo que valorizou o meu curriculum e também deu jeito a alguns empregadores.
Apesar de ter ido para a EPDRG para fazer o ensino secundário inicialmente, pensei em seguir para o ensino universitário. Infelizmente, por motivos de força maior, a nível familiar, vi esse sonho afastar-se.
Agora, sou bombeira. Claro que não tem nada a ver com agricultura, mas olhem que o que aprendi a biologia até me tem dado muito jeito.
Espero que desfrutem dessa escola tanto, ou mais, como eu desfrutei.
Se pudesse voltar atrás no tempo e tomar uma decisão sobre o ensino secundário, provavelmente faria a mesma escolha.
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