Versão recontada e ilustrada pelos alunos a usufruir de medidas adicionais de suporte à aprendizagem e inclusão, da Escola Básica 2, 3 de Real do Agrupamento de Escolas de Real em Braga.

A menina perdida de riso

A mãe, a Rita, o Pedro, o gato Gatão, o vento e até o cão Baltazar pensavam sobre o que faria sorrir a Cremilde.

Por que ela chorava por TUDO e por NADA e porque SIM e porque NÃO? Então, todos decidiram fazer rir a Cremilde.

PEQUENOS ESCRITORES: Albano Oliveira 5.ºB Bianca Boucela 7.ºG Dinis Santos 8.ºE Diogo Costa 5.ºA Francisca Pereira 7.ºB Joel Fernández 6.ºF Maria Gadelha 7.ºG Noémi Pinto 6.ºB Paula Gomes 9.ºA Raquel Gomes 9.ºA

A mãe fez um grande bolo de chocolate. A Cremilde gostou e agradeceu mas não sorriu!

A Rita fez-lhe uma saia de bailarina com papel colorido. A Cremilde dançou mas não sorriu.

Quando lhe davam uma maçã, dizia que queria um doce.

- Quero um doce!

Nem um olhar meigo da mãe a fazia sorrir.

Trabalho realizado no âmbito da ação de formação:&nbsp;C2Z -“Capacitação Digital de Docentes – Nível 2".

Formadora: Ângela Viegas

Formando: Artur Gonçalves

A Cremilde, perdida de riso, respondeu-lhes que para adivinhar é preciso pensar.

JÁ AGORA, SABEM POR QUE A CREMILDE RIA TANTO?

O cão Baltazar preparou-lhe um ladrar especial e a Cremilde fez-lhe uma festa mas não sorriu.

O gato Gatão fez-lhe um poema com graça, mas a Cremilde também não achou piada.

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Radial green

História: Alunos da E.B.2,3 de Real - Braga Ilustração: Alunos da E.B.2,3 de Real - Braga

Nem o miar do gato Gatão, nem o assobiar do vento.

O Pedro aproximou-se, pegou-lhe na mão e falou baixinho. A Cremilde soltou uma enorme gargalhada e não parava.

Versão recontada e ilustrada pelos alunos a usufruir de medidas adicionais de suporte à aprendizagem e inclusão, da Escola Básica 2, 3 de Real do Agrupamento de Escolas de Real em Braga.

Nem um gelado, num dia de verão a fazia sorrir!

Nem as lambidelas do Baltazar, o cão mais simpático da rua, a fazia sorrir ou soltar uma gargalhada.

Ela via os meninos e as meninas a rir muito, às vezes até às gargalhadas e deitavam lágrimas de tanto rir.

A Cremilde não era capaz! Deitar lágrimas de choro conseguia e de que maneira , mas rir… nunca! Ela nunca estava satisfeita e nunca achava piada a nada.

O vento brincalhão despenteou-lhe o cabelo. A Cremilde viu o seu cabelo no vidro da montra, sentiu vontade de rir mas também não conseguiu.

Quando nascia o Sol, a Cremilde dizia que queria ver a Lua.

A mãe, a Rita, o Baltazar, o gato Gatão e o vento perguntaram o que fez a Cremilde rir tanto.

- Gosto mais de saias!

Quando vestia calças, a Rita dizia-lhe que eram muito giras. Ela respondia, a choramingar, que gostava mais de saias.

- Quero que o sol brilhe!

Quando era noite, a Cremilde dizia que queria que o Sol brilhasse.

Era uma vez uma menina chamada Cremilde. Ela era sardenta, tinha os cabelos avermelhados, olhos grandes e verdes, mas tinha um problema.

Chorava por TUDO e por NADA. Chorava porque SIM e porque NÃO. Mas a menina tinha ainda outro problema! Não conseguia soltar um gargalhada.