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Sexualidade responsável

by Projeto eTwinning

Pages 2 and 3 of 93

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Sexualidade responsável
eTwinnig
Alunos do 9.ºA da Escola José Afonso e 9.º E da Escola D. Pedro II
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Foto de http://bloggtanarea.blogspot.com/2012/09/o-jovem-e-sexualidade.html
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Indíce dos conteúdos
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Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Emancipação feminina e a luta pelos direitos das mulheres . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Índice de desigualdade de género (IDG) . .

Violência no namoro . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Sabão, os perfumes e os cheiros na química do amor e da afetividade . . . . . . .

Métodos contracetivos . . . . . . . . . . . . . . . .

Infeções sexualmente transmissíveis . . .

Cartazes publicitários de apelo à igualdade de género (clichés e estereótipos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Introdução
Este Ebook resultou do projeto "Orienta-te", no eTwinning elaborado pelos alunos das turmas do 9.º A da escola José Afonso e 9.ºE, da escola D. Pedro II. O projeto "Orienta-te" aponta para uma Sexualidade responsável e abora assuntos de várias áreas disciplinares em domínio de articulação curricular (DAC), desde a História, a Geografia, o Francês, a Matemática, a Físico-química, as Ciências Naturais, a Educação Visual e a TIC.
Assim, ao longo deste livro poderemos encontrar assuntos diversificados, em ambiente multidisciplinar, como a emancipação feminina e a luta pelos direitos das mulheres, a “Igualdade de Género”, um dos objetivos do Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas, conhecer os valores de Desigualdade de Género (IDG) e justificar os valores de IDG nos países em desenvolvimento, considerando o estatuto da mulher nesses países, alguns problemas de adolescentes, como, perseguição, violência nas redes sociais, violência sexual, violência psicológica, violência física, violência no namoro, etc…, a importância que os cheiros têm e o seu impacto na afetividade, os métodos contracetivos – vantagens e desvantagens, e as infeções sexualmente transmissíveis (IST´s), como se transmitem, prevenção e tratamentos. 



Espera-se que este livro seja um bom recurso pedagógico, que o leitor goste tanto dele como a equipa que o realizou.
Emancipação Feminina e a luta pelos direitos das mulheres
As mulheres na Idade Média além de exercerem o papel tradicional dito pela sociedade, na família e no casamento, ocupavam outros papéis sociais. Muitas tinham profissão ou exerciam um papel de liderança e também tinham direito de voto nas comunas burguesas. No entanto, as desigualdades e igualdades neste período variavam em cada local.
Simone de Beauvoir e Betty Friedan
Após a 2ª Guerra Mundial, o feminismo ressurgiu, sob a influência de obras como "O segundo sexo" da francesa Simone e "A mística feminina" da americana Betty. Esta segunda vaga do feminismo concentrava-se na sexualidade e a mulher poder ser dona do seu próprio corpo.
A Mulher na Grécia e na Roma antiga
Até aos 7 anos de idade as crianças, rapazes e raparigas, permaneciam junto das mães e amas, passando o seu tempo a brincar (o local onde permaneciam era chamado de gineceu na Grécia Antiga).
Aos 7 anos a menina (puella ou virgo) iniciava-se nas primeiras letras e números sob a autoridade do litterator (escola pública) ou magíster (professor privado).
Era também aos 7 anos que ficava apta para o noivado. Nesta fase, a mãe também ensinava à filha a arte de fiar e de governar a casa. 

Aos 11 anos de idade a rapariga poderia avançar no ensino, caso o Pai de familia opte por educar e passar ao gramaticus ( um grau de educação avançado que concedia conhecimentos de astronomia, geografia, história, semântica e mitologia).
Aos 12 anos estavam aptas para casar então muitas delas não continuavam os estudos.







A Mulher na Constituição Portuguesa e os Problemas de Discriminação Social, Politica e Laboral na Atualidade
 
No dia 8 de março comemora-se o dia internacional da mulher.

O Tratado da União Europeia (TUE), o Tratado de Funcionamento da União Europeia (TFUE) e a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia consagram o princípio de que deve ser garantida a igualdade entre homens e mulheres em todos os domínios, incluindo em matéria de emprego, trabalho e remuneração. O princípio da igualdade não obsta a que se mantenham ou adotem medidas que prevejam apoios específicos a favor do sexo sub-representado.
Pode a lei “construir” a igualdade de homens e mulheres?

A lei é, nesta matéria, o alicerce porque ao reconhecer que homens e mulheres são seres humanos livres e iguais em dignidade e direitos tem que contrariar a normatividade social que pressupõe tarefas desiguais e assimétricas.


















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