Digne les Bains 2022

Digne-les-Bains, 27 de junho a 1 de julho de 2022

Formação Erasmus+ KA1 - Curso Estruturado "Activités créatives au service de l'oral et de l'écrit en langue française"

Purple polka dot border

Seguidamente, deu-se início à denominada “Classe Investigation”, uma das numerosas atividades produzida pelo CLEMI (Centre pour l´éducation aux médias et à l´information), durante a qual os alunos assumem o papel de jornalistas, devendo recolher informação de diversas fontes, cruzar os dados obtidos de forma a destrinçar a verdade da mentira para, no final, produzir uma reportagem em direto. Após a visualização das diversas reportagens, por sinal bastante criativas, concluiu-se que as notícias veiculadas pelos media são, de facto, uma construção, pois resultam da seleção das fontes, das informações que o jornalista considera pertinentes e da sua ordenação/priorização no texto final. Assim, e em função do efeito que se quer provocar será construída a notícia.&nbsp;

A FORMAÇÃO VISTA PELOS MEDIA LOCAIS...

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5º dia –&nbsp;1 de julho &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;No último dia da formação, foi tempo de fazer o balanço da semana. Começamos por uma atividade realizada em grupo – "le petit bac" (desta vez os grupos eram constituídos pelos elementos da mesma nacionalidade), na qual devíamos resumir as experiências vividas com palavras soltas, contemplando todo o alfabeto; cada palavra, não repetida pelos outros grupos, fazia ganhar 1 ponto. Adivinhem que grupo ganhou? Claro! &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Numa outra tarefa, foi-nos pedido para colocar pequenos autocolantes de cores diferentes em 3 atividades realizadas anteriormente (identificadas pelos nomes nas paredes da sala) e, depois, explicar oralmente as nossas preferências: interview; nuage de mots; Placemat; groupe en puzzle "experts"; re-création artistique; création de haïkus; classe investigation; carte postale sonore; livre numérique. &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Para a avaliação da formação, realizamos uma apresentação digital, baseada na criação de uma Pecha Kucha (metodologia de apresentação na qual são apresentados 10 a 20 diapositivos de 10 a 20 segundos cada), com recurso ao Adobe Express.&nbsp; &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Finalmente, cada uma de nós preencheu o seu questionário de avaliação, através do QR Code criado para o efeito. E chegou a hora da despedida que ninguém queria enfrentar!&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;

Deambulou-se pelos diversos trilhos, ladeados de uma profusão de árvores, pontuados de riachos onde as cascatas e as obras de arte contemporâneas (Refuges, da autoria de Andy Goldsworthy – Land Art) não deixam ninguém indiferente. Neste cenário inspirador, continuou-se a produção poética de haïkus, devidamente ilustrada com fotos impressivas e estimuladoras dos sentidos, de forma a aperfeiçoar a compilação digital de poemas. Seguidamente, efetuou-se um percurso pedestre de regresso a Digne-Les-Bains que nos permitiu a contemplação das múltiplas perspetivas desta pequena vila de Provence.

4º dia – 30 de junho O quarto dia de formação foi dedicado à exploração do haïku, género poético japonês que visa a expressão de um sentimento ou de uma emoção e que pretende evocar um momento, uma estação do ano ou a natureza. Bashô (1644-1694), figura emblemática do género poético, difundiu o espírito do haïku que se foca na busca da simplicidade, em comunhão com a natureza. Estrutura-se em 3 versos, o 1º e o 3º com 5 sílabas, o 2º com 7 sílabas, não rima e repete-se duas vezes na oralidade. A partir desta explicitação conceitual, procurou-se fazer a interligação com a obra artística japonesa Sous la grande Vague de Kanagawa (Hokusai, 1831) e da recriação digital Gyre de Chris Jordan (2009), na construção de um reportório vocabular (nuvem de palavras, na plataforma francesa La Digitale). De seguida, dando asas à imaginação, cada docente elaborou um haïku subordinado ao tema do Desenvolvimento Sustentável, partilhou-o com outra colega que, por sua vez, o ilustrou e o gravou. O produto final consistiu na criação de um livro digital, após exploração dos diversos recursos educativos existentes para o efeito (Story Jumper; Édupages Creator e Book Creator) e da análise da teoria da autodeterminação de Deci &amp; Ryan.&nbsp;

&nbsp;Seguiu-se uma atividade a ser realizada em grupos de quatro elementos, - mais um método pedagógico colaborativo-, intitulada “Placemat”, tendo para tal sido lançada a questão “De que forma utiliza(m) o áudio na aula?”. A mesma compreendia três fases: 1) fase de reflexão individual; 2) fase de trocas e de produção colaborativa; e 3) fase de partilha das produções criadas. Procedeu-se à apresentação do trabalho realizado, o que deu lugar, evidentemente, a mais um momento de partilha e diálogo alargado.&nbsp;

Tendo sido relatadas as principais experiências e aprendizagens, poder-se-á concluir que, em todos os aspetos, a formação ultrapassou largamente as nossas expetativas iniciais. Falando de trabalho/ aprendizagens, a mesma foi riquíssima em variedade, quantidade, qualidade e aplicabilidade das atividades/estratégias utilizadas e dos recursos/ aplicações tecnológicas que foram sendo explorados. Tendo os dias todos preenchidos, não nos restou grande tempo para fazer o reconhecimento de todos os espaços públicos da vila. Porém, graças à excelente organização dos representantes da entidade que nos acolheu, essa lacuna foi superada com as visitas que programaram, as atividades de exterior que dinamizaram, os convívios que proporcionaram … O acolhimento foi excelente, com espaços ótimos para trabalhar e conviver e sobretudo seres humanos fantásticos! O nosso apreço também às colegas com quem tivemos o prazer de trabalhar, aprender, partilhar e conviver! Destacamos ainda o excelente clima de trabalho, à-vontade, convívio, amizade, cumplicidade e interculturalidade. Saudades? Certamente! Vontade de participar numa experiência idêntica? Claramente!

Fomos acarinhadas pelo dono do museu com uma explicação detalhada sobre a história ligada à criação do museu, os seus objetivos, a importância da lavanda na região, a diferença entre lavanda (lavande) e lavandula&nbsp;(lavandin) - a nossa alfazema-, sendo que a primeira é mais rara; não se cultiva a baixa altitude; dá menos flor (pelo que é preciso maior quantidade para a produção de óleo); mas é de qualidade muito superior. Também nos explicou como funciona o alambique. Na loja do museu, com diversos produtos fabricados com recurso aos óleos essenciais extraídos da lavande e do lavandin, tivemos oportunidade de apreciar …e comprar!&nbsp;

Ao longo do dia, as atividades desenvolvidas estiveram todas relacionadas com a “Fabrique de l'Information”, isto é, com a forma como a informação é construída, as fontes na qual se baseia, o seu propósito e processo de divulgação. A este respeito, deu-se destaque à figura do fotojornalista contemporâneo Joan Fontcuberta, autor do gabinete dos Hydropithèques, no Museu Gassendi, que procura estimular o espírito crítico relativamente às ciências e ao próprio museu. Através de fotomontagens, documentos pseudo científicos sobre esses supostos seres anfíbios predecessores dos primeiros hominídeos que teriam vivido na Terra há 18 milhões de anos, Fontcuberta cria uma autêntica fake news, reforçada com a alegada descoberta de alguns esqueletos, conseguindo, desta feita, convencer muitos dos visitantes do museu da veracidade da existência dos Hydropithèques.

Da parte da tarde, teve lugar uma visita guiada ao museu Gassendi - um museu inspirado de cantos e curiosidades que se situa no centro da cidade de Digne-les-Bains. Este museu oferece ao visitante uma riquíssima coleção, fazendo dialogar a arte e a ciência, o antigo e o contemporâneo, o interior e o exterior. Pierre Gassendi (1592-1655), sábio e filósofo francês, nascido perto de Digne, doutorou-se em Teologia em 1614 em Avignon. Tornou-se padre em 1616 e ensinou Filosofia na Universidade de Aix-en-Provence de 1617 a 1623. De regresso ao Réseau CANOPÉ, foi feita uma avaliação/análise da visita ao museu através de nuage de mots collaboratifs. Para finalizar, foi feito um balanço das atividades realizadas e experienciadas. A vontade de regressar no dia seguinte e continuar as “descobertas” era notável.

Prosseguiu-se com mais um quebra-gelo denominado “O cavalete do vosso humor / A meteorologia das emoções”. Numa folha de papel, após escrever o seu nome, cada formanda desenhou o seu humor do dia, explicando a sua opção e as suas expetativas face ao curso. As formadoras procederam, de seguida, à apresentação dos objetivos da formação, os quais vão ao encontro das competências do século XXI – Colaboração, Comunicação, Espírito Crítico e Criatividade. De acordo com a abordagem acional, o aluno é um ator social que interage com os outros, realizando ações comuns em língua estrangeira, daí, a primazia concedida às atividades interativas e colaborativas. Neste modelo de aprendizagem, a utilização das TIC adquire um papel fundamental, tal como explicitado pelo modelo SAMR de Ruben Puentadura, bem como pelos Cinco níveis de uso das TIC de José Alfredo Romero (2015). A manhã terminou com um almoço/convívio no restaurante Café de France no centro da cidade.

1º dia – 27 de junho O primeiro dia de formação teve por objetivo, proporcionar atividades criativas e colaborativas que permitissem a apresentação e caracterização de todas as participantes, desde as formadoras às dezasseis formandas. A primeira atividade de quebra-gelo denominada “Procuro alguém que…” realizou-se, ainda, no espaço exterior do Réseau CANOPÉ. A cada participante foi entregue uma grelha com diversas perguntas, para as quais se deveria encontrar uma resposta positiva, sendo que apenas se poderiam colocar duas questões a cada uma das formandas. O objetivo consistia em completar a grelha o mais rapidamente possível, fazendo BINGO. Esta atividade promoveu, logo de início, uma grande interação entre as várias participantes.

O almoço desse dia consistiria num piquenique a realizar nos jardins do Atelier Canopé, com produtos oferecidos pela instituição e alguns comprados pelas formandas no mercado provençal, sob orientação dos formadores e do Diretor daquela Instituição, que marcou presença constante e prestou apoio em todas as situações. Foram, então, no mercado da vila, feitas as compras, recolhidos os sons e as imagens/fotografias e criados os textos a utilizar nos cartões postais sonoros.&nbsp; Também aí, houve lugar para a representação da imprensa regional (TV, rádio e jornal), previamente contactada, que realizou várias entrevistas. De volta aos espaços exteriores do Atelier Canopé, seguiu-se, então, o piquenique partilhado, num jardim idílico, propício ao convívio e ao clima de diálogo e boa disposição!

Para finalizar este dia, as dezasseis professoras europeias conviveram alegremente e trocaram experiências, num jantar gentilmente oferecido pela comissão organizadora do curso, no restaurante du Lac, Plan des Ferréols.&nbsp;

2º dia – 28 de junho O segundo dia de formação iniciou-se com a apresentação das diversas formandas, com base nas nuvens de palavras realizadas no dia anterior. Assim, após a formação dos grupos constituídos por dois ou três elementos, tinham-se seguido as entrevistas individuais, sendo que cada elemento assumia, à vez, o papel de entrevistador, entrevistado e secretário. Recorreu-se à plataforma Wordart, bem como ao método de grupo em puzzle para a formação de peritos, isto é, cada elemento recebera formação específica sobre uma tarefa concreta devendo, depois, partilhá-la com os restantes elementos do grupo. De salientar que as nuvens de palavras podem revestir-se de inúmeras utilizações pedagógicas, desde a introdução de uma sequência temática até à caracterização de um livro, entre muitas outras.

A última atividade do dia foi uma visita guiada ao museu da lavanda. Trata-se de um museu recente, que procura preservar a memória coletiva sobre o cultivo, a colheita e a transformação da lavanda. Entrando no museu, fomos confrontadas com imagens alusivas às atividades inerentes, desde campos de lavanda e colheita da mesma, manualmente e também mecanizada, momentos importantes na história da produção da lavanda,… Também tivemos oportunidade de ver, em exposição, alguns objetos ligados à refinaria da lavanda, como alambiques, entre outros.&nbsp;

3º dia – 29 de junho &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Mais um dia rico em atividades, aprendizagens variadas e partilha que&nbsp;começou com a atividade fotolinguagem quebra-gelo, na qual, perante uma panóplia variada de fotografias ou imagens, cada elemento do grupo-turma escolhe uma e começa a falar sobre a mesma, explicando a razão da sua escolha, convocando sensações, conhecimentos culturais e gostos, descrevendo-a, comentando-a ou analisando-a. Esta atividade foi abordada oralmente, trabalhando, por conseguinte, a expressão oral.&nbsp;

Após essa pausa para almoço, chegou a hora de voltar ao trabalho, tendo a tarde desse dia sido iniciada com mais uma atividade quebra-gelo, desta vez, o retrato chinês Dignois, em que cada elemento deveria completar a frase “ Se eu fosse… eu seria... porque...”. Mais um momento de expressão oral, criatividade e partilha! Procedeu-se, de seguida, à criação/ gravação dos postais sonoros, utilizando, trabalhando e organizando os elementos recolhidos e criados no mercado provençal.&nbsp;&nbsp; Os grupos/pares que trabalharam com tablets foram orientados pela formadora Mélanie Cornet e a aplicação utilizada foi Garage Band. Já os que trabalharam com computadores contaram com o apoio do formador Antoine&nbsp;Decroix, tendo sido Audacity&nbsp;a ferramenta utilizada. Concluídos os trabalhos, os mesmos foram colocados no padlet criado para o efeito - padlet onde foram sendo colocados todos&nbsp;os trabalhos de cada dia-,&nbsp;e apresentados ao grupo-turma, seguindo-se momentos de diálogo.&nbsp;

ANA MARIA DE LOUREIRO ALMEIDA AE NELAS ERCÍLIA BATISTA PINTO AE VILA NOVA DE PAIVA ISABEL MARIA CARDOSO MONTEIRO AE SÁTÃO MARIA DE LURDES COELHO DE FIGUEIREDO AE NELAS PAULA ALEXANDRA ALVES GONÇALVES BALULA AE FORNOS DE ALGODRES

Da parte da tarde, após um piquenique partilhado nos espaços verdejantes do réseau Canopé, seguiu-se a visita ao Musée-Promenade (centro de interpretação da UNESCO - Géoparc de Haute-Provence), um local idílico onde a natureza prospera, numa simbiose perfeita entre flora e fauna, com especial destaque para o Jardim japonês Kamaishi.

Terminada essa atividade, seguiu-se um exercício de compreensão oral. Fomos convidadas a ouvir um postal sonoro, ou seja, um texto que associa um ambiente sonoro a uma imagem, o qual pode ser composto de uma narrativa, barulhos próprios do meio circundante captados in&nbsp; loco, de uma música,…; pode ter carácter poético; e o ouvinte será conduzido a imergir nesse ambiente. Estava preparado o trampolim para a atividade que se seguiria, dividida esta em vários momentos e fazendo recurso de competências variadas, desde linguísticas, a tecnológicas e humanas: produção de um postal sonoro, a realizar em pares de docentes/formandas. O local escolhido para a recolha de elementos foi o mercado da vila! &nbsp;Local ótimo para esse fim, mas também para as formandas serem confrontadas com a necessidade de comunicar com os vendedores e outros franceses que no mercado se encontrassem.&nbsp;

Após uma manhã tão preenchida, seguiu-se o merecido almoço no restaurante Le Bleu Cerise, onde, no final, os mais gulosos se deliciaram com o característico Café Gourmand.&nbsp;

De regresso ao Atelier CANOPÉ e repostas as energias, iniciou-se a tarde com a atividade designada “Recréation artistique”. Após uma breve explicação do conceito, analisaram-se alguns exemplos concretos, nomeadamente a recriação digital Gyre de Chris Jordan (2009) da obra artística japonesa Sous la vague au large de Kanagawa&nbsp;de Hokusai (1831). A tarefa a desenvolver consistiu então na recriação de uma estampa de Hokusai, com vista à sensibilização para a proteção do meio ambiente.

Não podemos deixar de agradecer a todos os envolvidos no projeto ERASMUS+ "Bridging the gap - boas práticas para uma gestão integrada do currículo", coordenado pelo EDUFOR, destacando em particular os colegas José Miguel Sousa, Isabel Serra e Ângelo Santos. A todos o nosso muito Bem-haja, à moda beirã!

DIGNE-LES-BAINS E O CENTRO DE FORMAÇÃO &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;A vila de Digne-les-Bains fica situada no Departamento dos Alpes de Haute Provence, a cerca de 140 km de Nice, Cannes ou Marseille. Localizada no cruzamento de três vales, banhada pelo rio la Bléone, é citada logo no início da obra emblemática de Victor Hugo, Les Misérables. A população, que não ultrapassa os 20.000 habitantes, beneficia de um quadro natural invejável, já que integra uma reserva geológica, com termas e trilhos pedestres para todos os gostos. É considerada a capital histórica da lavanda e, como tal, abriu recentemente um museu que procura preservar a memória coletiva sobre o tema. <a href="https://www.dignelesbains.fr/culture-patrimoine-2/notre-histoire/">https://www.dignelesbains.fr/culture-patrimoine-2/notre-histoire/</a> <a href="https://www.provenceweb.fr/f/alaupro/digne/digne">https://www.provenceweb.fr/f/alaupro/digne/digne</a>.

Foi neste espaço idílico que o Réseau Canopé (<a href="https://www.reseau-canope.fr/">https://www.reseau-canope.fr/</a>) instalou uma delegação regional, com ligação ao pólo universitário Aix-Marseille, onde procura auxiliar professores. A sua missão, mandatada pelo Ministério francês da Educação nacional e da Juventude, é garantir a formação pedagógica dos docentes, ao longo do seu percurso profissional, integrando as ferramentas digitais nesse contexto. Para nos orientar durante esta semana de formação, esteve a Mélanie Cornet (médiatrice ressources et services – numérique éducatif) que foi pontualmente auxiliada por 2 outros formadores, a Delphine Smagghe e o Antoine Decroix, bem como pelo Diretor, Didier Imbert. Juntos, não esquecendo a preciosa interação com as nossas colegas de trabalho, 5 professoras italianas, 5 alemães e 1 franco-jordaniana, partilhamos momentos enriquecedores e muito gratificantes, tanto ao nível profissional como no plano pessoal.

Num primeiro momento, foi necessário escolher uma licença Creative Commons e selecionar uma estampa da BNF - Bibliothèque Nationale de France (<a href="https://www.bnf.fr/fr">https://www.bnf.fr/fr</a>). Seguidamente selecionaram-se imagens a utilizar na recriação da obra, quer em <a href="http://www.google.fr">www.google.fr</a> quer em <a href="http://www.pixabay.com">www.pixabay.com</a>, pertencentes&nbsp;já ao domínio público. Recorrendo às diversas aplicações existentes para a consecução da tarefa (Remove.bg, Excalidraw.com e Vocaroo.com), obteve-se, no final, uma obra totalmente original, verdadeira recriação artística de Hokusai.

Concluiu-se a tarde com um salutar convívio no Barjoc, onde formadores e formandas se reuniram na companhia de outros professores de Digne, numa partilha de experiências tão enriquecedora.

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