Livro criado pela turma AP15, da escola secundária Fernando Namora.

Histórias do Ambiente 

- Não, doido, e agora ouve-nos, nós precisamos mesmo da tua ajuda - disse a Lory. - Calma, mas por que é que precisam tanto da minha ajuda? Em que vos posso ajudar? - perguntou o Vasco. - Vocês, humanos, estão a estragar a nossa casa, o oceano! - exclamou, convicta, a Luna. - Vocês estão a poluir o nosso mar, com esse tal de "lixo", e os barcos estão a despejar o petróleo na nossa casa. Parem, por favor! - disse a Lory. - Se vocês continuarem, nós, as nossas amigas, e o resto dos animais aquáticos, vamos morrer, e nós não queremos - disse a Luna. Entretanto as duas outras amigas... - Será que elas estão a conseguir? - perguntou a Mel à Mia. - Eu acho que sim! - respondeu a Mia. - Olha, elas vêm aí e parecem felizes! - disse a Mel, animada.

-AAAAAAAAAAH como é que nós vamos falar com eles sendo que eles não nos entendem? - perguntou a Mel. -Nós somos muito pequeninas num mundo de humanos tão grande, ainda por cima eles estão na terra e nós no mar - disse a Lory. - Mas nós não podemos perder a esperança, senão a nossa casa fica destruída - interveio a Mia.&nbsp; - Mas, então, o que podemos fazer? - inquiriu a Luna. - Eles nunca nos vão ouvir- exclamou Mel, muito triste. - Temos de arranjar uma maneira de comunicarmos com eles. - afirmou a Lory. - Tenho uma ideia! - concluiu a Mia.

- Estes ecopontos são para nós fazermos reciclagem, porque precisamos de salvar o planeta Terra. Vou ensinar-vos como se faz: no Amarelinho é para colocarmos o plástico e o metal, o Azulinho é para o papel e o cartão, e o Verdinho é para pormos o vidro. Assim, os meninos decidiram levar a ideia de salvar o planeta para a escola para os seus colegas aprenderem o que é a reciclagem. &nbsp;Os colegas gostaram tanto da ideia que passaram a palavra aos amigos e colegas e, assim, todas as suas famílias começaram a reciclar. E tu, também reciclas?

Numa linda manhã de segunda feira, ouviu-se um despertador a tocar. Era o despertador de Joãozinho, que tocava para o acordar para ir para a escola.&nbsp; Joãozinho era um menino muito pouco saudável. Não comia vegetais, fruta e cereais que o deixavam forte e saudável. Ele só comia doces, batatas fritas e hambúrgueres. Joãozinho tinha acordado nesse dia com uma enorme dor de dentes. A dor era tão forte, tão forte, que não conseguiu conter as lágrimas, o que preocupou a sua mãe. A mãe do Joãozinho chama-se Joaninha. Joaninha ficou muito preocupada e foi logo para o médico com o filho. Quando chegaram, a dentista viu que Joãozinho tinha uma cárie: um buraquinho no dente causado pelos monstrinhos do açúcar. A doutora tratou da cárie e disse que o Joãozinho precisava de lavar os dentes três vezes por dia, de manhã ao acordar, à tarde depois do almoço e, à noite, antes de adormecer. A partir desse dia, o Joãozinho começou a lavar os dentes todos os dias. O problema é que ele não fechava a torneira, desperdiçando muita água. Como ele quis ser saudável, passou a comer bastantes frutas e vegetais, no entanto, demorava muito tempo a lavá-las.

O mocho lá foi e chamou todos os animais da floresta. Antes de o mocho ter chamado os animais, estes já tinham sentido o cheiro a queimado. Quando eles se reuniram com o mocho, perguntaram-lhe o que podiam fazer para apagar o fogo e, assim, poderem ajudar as pessoas e a floresta. Depois de se reunirem, tiveram a ideia de procurar no lixo dos humanos alguns baldes para encher com água no lago mais próximo, para apagarem o fogo e salvarem a floresta. No fim, o javali chegou ao pé dos outros animais pedindo desculpa por ter derrubado a churrasqueira, ao que eles responderam que a culpa não era dele, mas sim dos humanos porque não limparam o que sujaram.&nbsp;

- Olá a todos! Eu sou o Amarelinho e venho do mundo do plástico e do metal. - Olá, meninos, eu sou o Azulinho, o irmão do Amarelinho, e venho do mundo do papel. - Eu sou o Verdinho, o outro irmãozinho, e venho do mundo do vidro. - Eu sou o Orgânico, e sou o pai deles todos. Viemos parar a uma família muito desorganizada, que tem o poder de salvar o planeta. Vou apresentar-vos&nbsp; esta família. Temos o pai, que se chama Paulo, a mãe Renata e depois temos dois filhos. A menina chama-se Margarida e o menino chama-se Tomás. A Margarida, um dia, trouxe uns ecopontos para casa porque a professora lhos ofereceu. Os pais, como não sabiam para que serviam os ecopontos, ficaram chocados,&nbsp; e perguntaram: - O que fazemos com isto?!? Mas a filha, a Margarida, explicou-lhes para que serviam.

Era uma vez, uma família que, num dia de sol, decidiu fazer um churrasco na floresta. Passado um tempo, depois de acabarem de comer, foram-se embora e deixaram tudo sujo, bem como a churrasqueira acesa. De repente, apareceu um javali que mandou a churrasqueira abaixo. A floresta começou, então, a arder e o javali, preocupado, foi pedir ajuda. Foi ter com o seu amigo mocho e disse-lhe, alto: - Preciso de ajuda, a churrasqueira dos humanos caiu e está tudo a arder ! O mocho, com uma cara de preocupado, exclamou: - Vou já chamar os outros animais porque vai ser necessária muita ajuda !

- Qual é a ideia, Mia? - perguntou a Mel. - A ideia era a Lory e a Luna irem à superfície e tentarem falar com os humanos, enquanto eu e a Mel ficamos aqui a observar caso aconteça alguma coisa... o que não vai acontecer, esperemos! - disse a Mia, animada. - Mas nós vamos ter com os humanos e fazemos o quê?- perguntou a Luna. - Vocês vão tentar alertar os humanos, fazer o que for preciso para eles nos ouvirem e dizer que o mundo oceânico está a morrer por causa deles, para pararem de atirar lixo para o mar, para pararem de mandar petróleo dos barcos para o mar, porque se continuar…-disse a Mia, convencida do que está a dizer, - nós vamos MORRERRRRR!! - respondeu a Lory. - Aiiii, eu não quero morrer! - disse a Mel, agitada. -Nós não vamos morrer, nós iremos fazer o plano que a Mia disse e vai correr tudo bem. - atalhou a Luna, animada.

- Para pouparmos água, não basta corrigirmos os maus hábitos. É também necessário cumprir outras regras gerais. Se uma torneira estiver a pingar, fecha-a bem! Se estiver avariada, pede a um adulto para a arranjar o mais rápido possível. Enquanto escovas os dentes, fecha sempre a torneira, pois assim pouparás de dez a vinte litros de água por dia. Cada descarga do autoclismo utiliza entre seis e dez litros de água. Por isso, utiliza-o só quando precisares, não podemos transformar a sanita num recipiente de lixo. Os restos de comida, cabelos e papéis vão para o lixo. Toma duches em vez de banhos de imersão e não deixes a água a correr enquanto estiveres a lavar o corpo.&nbsp; - WOW! Durante este tempo todo, nunca pensei que tinha de poupar água. Vou cumprir todas essa regras, gotinha Lacri! Obrigada por me ajudares! - De nada, Joãozinho! Agora tenho de ir! Tenho mais meninos para aconselhar! Adeus! - Adeus, gotinha Lacri! E assim foi. O Joãozinho cumpriu as regras e passou a ajudar o planeta. E tu, também ajudas o Planeta a ficar mais feliz e saudável?

- Ainda bem que eles vos ouviu - disse a Mel. - Agora só temos de esperar e, com o tempo, é que podemos ver se vai resultar. - disse a Mia. - Mas, meninas, vamos andando que está a ficar tarde. - avisou a Lory. Passaram longos anos e as quatro amigas, que se tornaram heroínas, começaram a notar a diferença no seu "habitat". Perceberam que o Vasco tinha cumprido o que prometera. - Os humanos salvaram a nossa casa, por isso, não deitem resíduos para o chão, não sujem as praias e, principalmente, não deitem lixo para a água, que é a nossa casa. - disseram as quatro heroínas em coro.

Lá foram elas falar com ele até que… - HUMANO, HUMANO, ouve-nos, por favor - implorou a Lory. - Vá lá, humano, ouve-nos, nós temos de falar contigo, é urgente! - referiu a Luna, agitada. - Eu estou a ficar maluco ou estes dois animais estão a falar comigo? - assustou-se o humano, que se chamava Vasco. - ESPERAAAAA, ele acabou de nos ouvir - disse a Luna, muito espantada. - Espera, elas estão mesmo a falar comigo, não estou maluco! - concluiu o Vasco. - Claro que estamos a falar contigo e não, não estás maluco... Mas agora a sério, precisamos da tua ajuda e é muito urgenteeeeee! - disse a Lory, preocupada, mas animada por terem conseguido comunicar com um humano, o Vasco. - Ok, isto é um pouco estranho. Será que eu tenho super poderes?? - questionou-se o Vasco, feliz.

Português|Cidadania e Desenvolvimento 11.º ano

Este livro foi criado no âmbito da disciplina de Português e do Projeto de Cidadania e Desenvolvimento. Pretende alertar para questões ambientais, através de pequenas histórias, criadas pelos alunos do curso profissional de Apoio Psicossocial, turma 15, da Escola Secundária Fernando Namora.

Cada vez desperdiçava mais água e o planeta ficava triste. Um dia, ao abrir a torneira, surgiu uma gotinha enviada pelo planeta, que dizia ser uma das lágrimas da Terra. - Olá, Joãozinho, sou a gotinha Lacri! Vim ter contigo porque reparei que gastas muita água! Isso magoa o nosso planeta, temos de ser o mais poupadinhos possível com a nossa água, ou corremos o risco de ficar sem ela para tratarmos de nós mesmos e do planeta. - Desculpa ter ficado assustado, nunca vi uma gota que fala! Nem sabia que existiam. Mas... Como é que podemos poupar água?

I- Vamos reciclar!

-Fabiano Marques -Carolina Henriques -Vanda Patrícia -Bruna Porfírio

II- Incêndio na floresta

-Rúben Sales -Rúben Rodrigues -Samuel Semedo -Leandro Semedo

III- As quatro heroínas marinhas

-Joana Monteiro -Íris Sofia -Inês Amor -Nádia Soraia

-Mariana Pereira -Maria Mendes -Patrícia Ferreira -Cristiane Furtado

&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Era uma vez quatro amigas aquáticas: a golfinha Mia, a tartaruga Lory, a polva Mel e a carangueja Luna. Elas eram muito amigas, e muitos se questionavam como é que animais tão diferentes se davam tão bem. Mas a resposta era óbvia, o mar estava cada vez mais poluído, então elas juntaram-se todas para cumprir uma missão de um oceano mais limpo.&nbsp;&nbsp;&nbsp; Contudo, elas questionavam-se todos os dias como o iriam fazer, sendo que quem tinha que intervir para um oceano melhor eram os humanos, e elas não conseguiam comunicar com eles.

Depois desta longa conversa, as quatro amigas começaram o seu grande plano. Lá foram a Lory e a Luna para a superfície, enquanto a Mia e a Mel ficaram a observar tudo de longe para não parecer combinado. - Aiiiii, lá vão elas, estou com medo do que poderá acontecer - disse, assustada, a Mel. - Mel, não vai acontecer nada, vai tudo correr bem. E tu, com esse tamanho estás com medo? - brincou a Mia. &nbsp;- É verdade, elas vão conseguir! - ficou animada a Mel. Entretanto, a Lory e a Luna já tinham chegado à superfície e estavam à espera de ver algum humano, até que viram um que estava sentado a pensar. E elas disseram em coro: - Vai ser aquele!

Entretanto, a Lory e a Luna chegaram: - Como correu o plano? - perguntou a Mia. - Contem-nos tudo, vá lá - pediu, entusiasmada, a Mel. - Calma, nós vamos contar tudo - disse a Luna. - Então contem-nos! - pediram em coro a Mia e a Mel. - Nós chegámos lá, olhámos para um rapaz, fomos em direção a ele e, pumba, aconteceu!- explicou a Lory.&nbsp; - Mas aconteceu o quê, Lory? - inquiriu a Mia. - Nós falámos com o rapaz e dissemos tudo o que estava a acontecer connosco e como a nossa casa estava a ser destruída. Ao início, assustou-se, pois achava que estava maluco, mas depois prometeu que nos ia ajudar.- continuou Lory. - Ele chama-se Vasco e disse que ia passar a mensagem aos outros humanos. Ele disse que ia pôr anúncios e avisos numa tal de "Internet". Espero que resulte - acrescentou a Luna.

Histórias do Ambiente

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