Tecendo Palavras

Certo dia, uma rapariga teve a impressão que algo não iria correr bem. Quando a noite chegou, ficou aliviada porque nada de mal acontecera. Foi deitar-se e adormeceu. Sonhou com um portal mágico. E lá viu de tudo! Desde criaturas mágicas a feiticeiros malvados. Uma serpente esfomeada chegou perto dela e sibilou: - Se não fugires, COMO-TE! Muito assustada, saiu logo do portal. Quando acordou, ficou aliviada por ter regressado à realidade e sentiu-se segura no aconchego do seu quarto.&nbsp;

O projeto "Tecendo palavras" abrange alunos dos 6º e 8º anos de todas as escolas do Concelho de Fafe. Cada turma participante foi responsável pela elaboração e seleção de um microconto com 80 palavras, de tema livre. A partir da interpretação do microconto, foi elaborada uma ilustração artística. Os textos e respetivas ilustrações artísticas estão compiladas neste eBook.

Num dia de vento e muito sol, Pedro decidiu ir à praia para desfrutar daquele belo dia de primavera. Quando estava a descansar na sua toalha, observara, com muita atenção, uma criança que estava na água e se ia afastando da terra devido às ondas provocadas pelo vento furioso. Ao ver todo aquele cenário, correu rapidamente para impedir que a criança se afogasse. Com uma voz assustada, a criança agradeceu muito e Pedro sentiu-se muito feliz pela sua boa ação.

Estava sentada num rochedo, observando o rio.&nbsp;Sentia-se perdida ... Era difícil lidar com a rejeição da sua família austera. Vagueava pelo bosque sombrio e tranquilo, afastada da sociedade, acompanhada apenas pelos seus pensamentos. Havia um sereno rio do qual bebia água, alimentando-se com bagas que lá encontrava. Deparou-se com uma casa antiga, onde vivia uma idosa, que também entendia a solidão. A anciã decidira acolhê-la, oferecendo-lhe um aconchego e um ambiente tranquilo. A solidão abandonou-a e encontrou uma família.

Jackson, um ladrão que trabalhava no museu do Louvre, estava a dever bastante dinheiro a um corrupto impiedoso. Num dia de limpezas, Jackson avistou o colar de Maria Antonieta, que iria ser leiloado, planejando roubá-lo com o seu gangue, para, assim, poder saldar a dívida. Porém, nessa noite, algo inesperado aconteceu: enquanto verificava o “valioso” colar, os colegas tentaram roubá-lo, acabando por levar uma réplica que Jackson, experiente, lá colocara. No final, Jackson saiu inocente e os traidores foram detidos.&nbsp;

Era uma vez um rapazinho chamado Miguel que acordou num planeta estranho. Estava muito confuso e perdido. A sua nave estava toda destruída. Então, ele decidiu explorar o planeta para encontrar peças para a sua nave. Estava ele a andar, quando se deparou com dois alienígenas. Decidiu falar com eles: - Olá, podem ajudar-me a arranjar a minha nave? - AbgdsgfhbcKbeknfhdbiubfsmwigqubcdknx.- responderam eles, fugindo. O Miguel pensou que deveria existir uma linguagem universal entendida por todos para facilitar a comunicação.

Era uma vez um homem chamado António que encontrou na floresta uma máquina do tempo. António queria conhecer os seus antepassados. Então, entrou na máquina. Porém, ele não a sabia usar e avançou para o ano 3333. Quando saiu da máquina a surpresa foi tão grande que ficou assustado e tentou voltar para onde vivia, mas não conseguiu. Ficando preso no futuro. António não conseguiu ser feliz e morreu sozinho. Concluímos que a curiosidade matou o gato, ou o António!

Uma Flor no Deserto

Matheu tinha apenas quinze anos, quando decidiu sair de casa sem qualquer rumo ou destino. Encontrava-se perdido no bosque, quando ouviu a voz mais melodiosa da sua vida.&nbsp;Decidiu seguir essa balada divina, que esvoaçava entre o verde da floresta e se perdia no rumor da folhagem. Já quase sem esperança, decidiu voltar para casa, porém, ouviu novamente aquela voz sussurrando o seu nome no vento. Maravilhado, voltou-se, deparando-se com uma rapariga tão bela como uma flor do deserto.

Há muito tempo, num planeta muito distante vivia uma família de gatos. Esta família tinha características especiais. O pai ladrava; a mãe tinha uma barbatana; o filho mais velho voava; o do meio camuflava-se e o mais novo transformava-se. Os dias desta família eram muito animados. Enquanto o pai guardava a casa, a mãe ia pescar o almoço e o jantar. Os três irmãos passavam o tempo a brincar às escondidas. Divertiam-se imenso porque se escondiam todos em lugares estranhíssimos!

Certa tarde ensolarada, a empregada de limpeza limpava as lindíssimas paredes de azulejos de Notre Dame. Enquanto se esforçava para ter pão à mesa, leves faúlhas voavam no ar, o que indicava um incêndio inesperado. As chamas penetravam o monumento, queimando tudo no seu caminho. Esta senhora, desesperada, procurava fuga, até que apareceu um anjo luminoso que a aguardava de fora, ao pé da janela. A empregada, já encurralada, saltara para os braços do anjo, fugindo às garras do “inferno”.&nbsp;

Num mundo muito distante, Asterix viajava pelo mar…era o sonho dele desde muito pequenino.&nbsp; Numa viagem, Asterix teve um contratempo, enfrentar o dragão mais temido de todos! Ninguém sobrevivia a este monstro!&nbsp; Asterix lembrou-se que os dragões não resistem à luz solar, então traçou um plano, pegou num espelho, virou-o ao sol e projetou a luz para o dragão, acabando por o cegar.&nbsp; Quando chegou a sua terra, Asterix foi aplaudido, ganhando coragem para formar uma grande tripulação e viajar.

Um assalto no parque

Na semana passada, fui assaltado por um indivíduo no parque, enquanto estava a passear. Mais tarde fiquei a saber que quem me assaltou foi o Aurélio, o bandido mais conhecido da cidade. Eu tive sorte, pois estavam lá dois policiais que conseguiram impedir que ele me roubasse tudo. Apesar de tudo, Aurélio conseguiu fugir para casa. Passado algum tempo, eles conseguiram prendê-lo. Eu agora fiquei mais aliviado, porque Aurélio estava preso e já não tinha medo de andar na rua.

Certo dia, um grupo de amigos foi visitar um museu e depararam-se com um diamante azul. Acharam interessante e decidiram pesquisar sobre ele. Descobriram que era mágico, pois escolhia o seu próprio dono. Um dos amigos, a caminho de casa sentiu algo no seu bolso, para seu espanto era o diamante azul. Foi imediatamente devolvê-lo ao museu, o dono do museu não o aceitou, pois sabia que o diamante estava bem entregue. Ele só escolhia pessoas bondosas para seu dono.

A revolta dos camponeses

Era uma vez, em terras muito longínquas, um imperador ditador, rodeado de um poderoso exército, que era odiado pelos seus súbditos. Certo dia, um camponês, chamado Raúl Silva, que se sentia injustiçado por ser paupérrimo, organizou o seu próprio exército constituído por camaradas camponeses para destruir aquela ditadura. Secretamente, sete homens entraram, de noite, no castelo, roubaram todo o armamento, atacando tão subitamente que saíram vitoriosos. Como gesto de gratidão, Raúl foi eleito o novo imperador e a justiça vigorou.

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