Trabalho interdisciplinar entre as disciplinas de Educação Visual, Oficina de Artes e Português

tangram_personagens para um Crisol de culturas _9ºh

personagem: naomi nacionalidade: <a href="https://earth.google.com/web/data=MkEKPwo9CiExbFNsUTR3ZU5Bb3N2SXJQbVRQb1hDRHFhcEgyT3dycUsSFgoUMDZEM0EyNTM5MjIxODcyNjQ2NkUgAQ">japonesa</a>

A paixão primaveril felina. &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Era uma vez, durante meados do século XX, uma pequena gata japonesa fascinada pelas tradições orientais. Chamava-se Naomi. Certo dia, no decorrer da importante celebração do Sakura Tree (que consistia na apreciação e adoração das cerejeiras), Naomi encontrou Kira, um gato preto e ilustre, que a acompanhou através das ruas e a convidou para ir com ela ao Sakura. Ela aceitou até porque, além dos sentimentos que nutria por ele, era uma apaixonada por sakuras. Então, como por magia, lá estavam os dois, sozinhos, debaixo de uma árvore carregada de tons de rosa. Quando os dois olharam um para o outro, Naomi lembrou-se da lenda. Mas, sem ter tempo para concluir o pensamento, Kira pegou a sua mão e, com um tom de doçura na voz, perguntou: -Como há um ano atrás, aqui estamos, debaixo desta árvore sozinhos, ao luar e não há de ser a última vez. Ao longo deste tempo, apaixonei-me por ti e queria saber se me darias uma oportunidade?&nbsp;

personagem: yasmin nacionalidade: <a href="https://earth.google.com/web/data=MkEKPwo9CiExOTMzWU5Ic1IwZUkzOGpjRkxrNGlRZ1Atdzg5REZhTGwSFgoUMEM0N0QxQkE2RjIxODczMkU0RDAgAQ">brasileira</a>

Olá! Eu sou a Yasmin e sou uma tartaruga cabeçuda. Sim, este é o nome dado à minha espécie.&nbsp;Bom, como eu ia dizendo, sou brasileira, mais especificamente carioca, venho do Rio de Janeiro, local onde tenho bastantes amigos, sejam eles peixes ou até outras espécies.&nbsp; Um certo dia, lá estava eu a acordar nas águas quentes do mar que circula a Ilha do Governador, quando encontrei alguns dos meus amigos peixes. Dirigi-me a eles e perguntei-lhes:&nbsp; - Bom dia, peixinhos, para onde vão nadar hoje?&nbsp; - Bom dia, Yasmin! Vamos dar uma volta até Ipanema e Copacabana e depois vamos ver um evento de surf em Saquarema. Debaixo de água é claro! – riram.&nbsp; - Aceitam a minha companhia nessa vossa aventura? – interroguei.&nbsp; - Claro que sim! Vamos lá! – disseram entusiasmados&nbsp; E lá fomos nós. Depois de quase uma hora de nado e de bastante conversa e diversão, finalmente chegamos à belíssima praia de Copacabana. Como estávamos numa época quente e próxima do Carnaval, as pessoas queriam aproveitar e nós era igual, inclusive estávamos trajados a rigor para um carnaval carioca. Havia imensa gente na praia e era realmente incrível sentir, mesmo que debaixo de água, o calor humano. Passamos também por Ipanema e de seguida, rumamos para Saquarema.&nbsp;

personagem: Diego Gómez nacionalidade: <a href="https://earth.google.com/web/data=MkEKPwo9CiExSFNVTU5ZQnlvdmVGVm1talJIVHZLTExhUjB0UUlENzUSFgoUMEQ3REMyODRGQTIxODc1MjRENTkgAQ">argentino</a>

&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Vou-vos contar a minha história. O meu nome é Diego Gómez, sou argentino, vivo em Buenos Aires e faço parte de uma banda de rock chamada “La voz del Pueblo”, sou o guitarrista do grupo. Nós costumamos ensaiar às sextas à tarde e, depois do nosso ensaio, vamos comer ao restaurante do bairro, situado a 5 minutos do estúdio, chamado "Parrilla Penã" . &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Como devem saber, a Argentina é bastante conhecida pelas suas carnes, no entanto, dispenso os “ojo de bife, bife de chorizo, La Cabrera”, até porque sou um gato! Sim é verdade, eu sou um gato de pelo alaranjado e com um olhar fulminante, que faz furor entre as gatas. Costumo comer Tortitas e também como todo o tipo de peixe e, como sobremesa gosto de doce de leite. &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Como hobby gosto de jogar e ver futebol e sou adepto do Boca Juniors e o meu ídolo no futebol é Diego Armando Maradona, fora isso gosto imenso de Luis Alberto Spinetta, um cantor, guitarrista e compositor de rock e poeta.

personagem: Mei nacionalidade: Japonesa

Era uma vez uma gatinha chamada Mei, muito linda, de pelos negros como carvão e uns olhos roxos, que até pareciam uma galáxia. Ela morava em Toyama, no Japão. Gostava muito de cozinhar e era mesmo boa naquilo que fazia, especialmente ramen (sopa com massa). O seu grande sonho era ser a cozinheira do Imperador, por isso, decidiu fazer o melhor ramen de sempre, para dar a provar ao Imperador. Em casa, ao procurar o seu livro de receitas, abriu uma gaveta e encontrou um velho papel. Ao abri-lo viu que se tratava uma receita antiga passada de geração em geração e essa receita tinha os melhores ingredientes e melhor, onde os podia encontrar.&nbsp; " Carne Kobe onde achar: Kobe província de Hyogo&nbsp; Alga Nori onde achar: ilha de Kyushu&nbsp; Massa Shoyu onde achar: Tokyo&nbsp; Narutomaki onde achar: Yaizu "&nbsp; Então, ela saiu de casa, chamou um riquixá, e foi procurar os ingredientes secretos. Em primeiro lugar foi a Hyogo buscar a carne, mas foi difícil encontrá-la, pois estava escondida numa casa velha, sombria e, um pouco, assustadora. Lá ganhou coragem e entrou. Dentro da velha casa havia muitas teias de aranhas e as tábuas do chão rangiam pareciam que se iam partir em pedaços, mas felizmente não partiram. Depois de muito procurar e de entrar em vários quartos, encontrou um baú com um cadeado e um papel.

personagem: Mini nacionalidade: Brasileira

Era uma vez uma coelhinha chamada Mini. Ela vivia no Brasil e, com apenas dois meses de vida, foi adotada por uma família. Foi como amor à primeira vista, a família sentiu logo que queria levá-la para casa. A Mini era tratada como um cão, podia andar sempre livre e por onde quisesse. Certo dia, Mini apanhou a porta aberta e fugiu para uma das praias paradisíacas do Brasil. A família decidiu procurá-la, mas passado muito tempo, aperceberam-se que talvez ela não se tivesse perdido, apenas tivesse decidido viver uma vida selvagem junto de outros animais. A Mini sempre foi baixinha e gordinha e por não ser muito ágil, fez amizade com os predadores, tendo assim mais segurança, boa vida e bem-estar sem quaisquer preocupações. Mini viveu uma vida muito feliz junto dos seus amigos improváveis.

-Não, fica tranquilo eu nunca trocaria o meu melhor amigo por um outro peixe que desconheço.&nbsp; Depois de tudo isto, Sednem fica tranquilo, pede desculpa ao seu melhor amigo e os dois decidem ir dar uma volta pelo aquário à procura do outro peixe para conversarem, almoçarem e conhecerem-no melhor.

Aproximou-se, pegou no papel, abriu-o, mas este estava escrito em código e os números estavam esbatidos, mas como os gatos têm uma boa visão, Mei conseguiu decifrar o código e abrir o baú, pegou na carne e foi embora. " Carne Kobe ✔"&nbsp; O próximo ingredientes da receita era a alga Nori,mas para encontrá-la tinha de ir de barco para a ilha Kyushu. Dirigiu-se à costa de Sukumo, pegou num barco de pescadores que estava preso, desatou a corda e começou a remar.&nbsp;Remou, remou e remou e, passado umas horas, chega à ilha. Ao caminhar pela praia viu uma garrafa de vidro, que tinha dentro um papel escrito.&nbsp;Nesse papel estavam as instruções para chegar às algas. Ela mergulhou e encontrou um navio naufragado, onde havia uma caixa de madeira e dentro dela as tais algas." Alga Nori ✔ "&nbsp; Com a carne e as algas, agora faltava a massa. Mei regressou a Tokyo e procura o templo onde estava a massa que ela precisava. “Massa Shoyu✔ "&nbsp; Agora só lhe faltava o narutomaki. Dirigiu-se à localidade de Yaizu. O desafio agora era saber onde encontrá-lo, mas lembrou-se que como era feito de peixe, deveria estar à beira mar e procurou aí. Avistou uma peixaria e,como não havia ninguém,&nbsp;pegou no narutomaki que estava em cima de uma mesa. “Esta foi bem fácil de achar pensou ela!”, pensou. " Narutomaki ✔ "&nbsp; De regresso a casa com todos os ingredientes, foi para casa preparar o ramen e quando o acabou de fazer, foi entregá-lo ao Imperador, que se fartou de comê-lo. Depois desta aventura, Mei realizou o seu sonho e passou a ser a cozinheira do Imperador.

personagem: Fénix Milaj nacionalidade: <a href="https://earth.google.com/web/data=MkEKPwo9CiExQzNuSS1sN1BJNDA3UWZiU1ZhSEFrcDJVT2psY2lRSHMSFgoUMDQ4OTdBQjYwMjIxODcwQ0U4ODYgAQ">grego</a>

Milaj era uma fénix avançada em matemática e ninguém entendia de física quântica como ela, mas no dia em que viu um tabuleiro de xadrez em cima de uma mesa, ficou comprovado que somos nós que fazemos o nosso próprio destino. Podia ser um matemático incrível ou um físico de abismar, mas a magia e toda a teoria que envolviam o xadrez eram mais atrativos do que qualquer outra coisa. Aprendera a jogar com um dos cientistas, um russo, cujo bisavô teria sido campeão mundial. Por isso Milaj estava em boas mãos. Depois de estudar partidas icónicas, descobriu uma capacidade incrível que estava muito longe dos seus melhores dias. Mas nesta fase, o mais importante, era a sua forma de ver as coisas. Cada coisa tinha um aspeto especial e tudo o que fazia aprofundava-se em pensamentos profundos e sólidos sobre o seu propósito no mundo. Depois de esquecida e libertada para ser livre não conseguia falar com alguém, já que seria procurada a qualquer momento por autoridades de força e segurança globais e teria de viver ali escondida e sozinha até morrer. Pensava ela que não tinha qualquer perceção de como provavelmente seria a maior evolução da ciência até então. Ela consegue perceber isso. A fénix estuda uma forma de fazer roupas inflamáveis e uma forma de impor respeito e não ser reconhecida por organizações que aqui não podem ser mencionadas.

Chegando lá o evento já tinha começado e na água estavam presentes grandes nomes do surf mundial como: Gabriel Medina, Ítalo Ferreira, Kelly Slater, Lucas Chumbo e muitos mais.&nbsp; Estava tudo normal e divertido até que, de repente, veio uma onda enorme e fomos todos arrastados, o que fez com que um dos meus amigos peixes batesse contra uma velha tartaruga que estava na zona e que para nós era desconhecida.&nbsp; - Ei, olha por onde andas, miúdo! – disse ela, aproximando-se e com um tom de voz nitidamente alterado e querendo mordê-lo.&nbsp; - Peço desculpa, eu não tive culpa – disse o peixe completamente assustado e nervoso.&nbsp; - Não interessa! – exclamou irritada dando-lhe uma leve mordida, mas que foi suficiente para o fazer sangrar.&nbsp; - Ei, não te metas com o meu amigo! – eu disse firme.&nbsp; - Olha só, uma tartaruga amiga de peixinhos. – disse ela.&nbsp; - Bom, eles são fixes e tu também deves ser, mas estás aí a fazer-te de durona.&nbsp;

Começaram as férias e Daisy decidiu viajar para Portugal. Chegando a Portugal, Daisy viu que tudo era diferente! Adorou as tradições e até as mais pequenas aldeias e ruas. Já tinha cumprido o sonho de viajar, então pensou seriamente em cumprir o sonho de morar fora e ficar a viver em Portugal. Com o tempo, a gata foi-se apercebendo que não era em Portugal que queria viver. Ficou mais uns dias e aproveitou para pensar, refletir na sua vida, no que já tinha passado e no que ainda queria viver.&nbsp; Depois de tanto pensar e refletir, ela entendeu que queria continuar a viver perto dos seus pais, pois tudo o que passou tornou-a forte e pronta para o futuro. Por isso, regressou a casa, abraçou os pais emocionada e sorriu, feliz por entender o propósito de tudo o que aconteceu. A gata continuou a viver a sua vida normalmente, mas mais alegre, com mais motivação, aproveitando a sua versão mais positiva para ser mais social e fazer algumas novas amizades.

personagem: Yelena Kondakova nacionalidade: <a href="https://earth.google.com/web/data=MkEKPwo9CiExSGg1N0hJZWZMLU5WUXo2d2xuZnZLdWhvU19HV3pDaXUSFgoUMDVGRTg4ODM2RDIxODcwRUVGQjkgAQ">Russa</a>

Num tempo onde poder, dinheiro e armas eram o mais importante, havia uma jovem coelha que sonhava em trazer uma vitória ao seu país. Essa jovem coelha chamava-se Yelena Kondakova. Yelena nasceu em Mytishchi, na Rússia, e desejava ser a primeira coelha no espaço. Yelena era uma coelha com pelo cinzento, orelhas, dentes e patas compridas, cauda pequena, um olho castanho e outro verde e uma marca preta peculiar na sua bochecha esquerda. Ela trabalha para o Programa Espacial Soviético e sempre quis ir ao espaço. Desde pequena que estudava física aplicada e quando chegou a altura de escolher o que queria fazer, Yelena decidiu que queria estudar engenharia aeroespacial para poder servir a URSS na MIR. A vida da Yelena não era monótona, mas também não era digna de ter histórias contadas sobre ela, até que tudo mudou. “OS EUA COMPLETARAM A MISSÃO APOLLO 8; SENDO OS PRIMEIROS A CIRCUM-NAVEGAR A LUA.” No dia em que esta notícia chegou à MIR, estavam todos preocupados e sem saber o que aconteceria, depois deste avanço por parte dos EUA, mas duas das pessoas que trabalhavam naquela organização estavam prestes a ter as suas vidas viradas do avesso. E foi exatamente isso que aconteceu a Yelena e ao seu amigo e colega Aleksandr Victorenko.

personagem: Alexander nacionalidade:russa

Alexander, uma raposa de 16 anos russa, era branca, muito bonita, com pelos muitos macios e brilhantes. Era muito confiante, engraçado, um pouco revoltado, mas, acima de tudo, ele era muito destemido, não tinha medo de nada nem de ninguém e também ninguém tinha a ousadia de o chatear. O que ele mais gostava de fazer era ir a festas e sair com os amigos para beber. Certo dia, resolveu ir a uma festa com todos os seus amigos numa zona desconhecida. A festa começava às 23h e acabaria ao nascer do sol. Tal como em todas as festas, havia muitas bebidas e música alta, e a nossa jovem raposa ao voltar para casa já não estava nas melhores condições e, como tal, perdeu-se e desmaiou. Felizmente foi encontrado por um dos amigos que o levou para casa dele e cuidou dele. Quando Alexander acordou, o seu amigo Boris, outra raposa de 17 anos também branca, muito perspicaz e brincalhão, deu-lhe um copo de água e alguma coisa para comer e foi tomar banho. Ao sair do banho apercebeu-se que Alexander tinha adormecido novamente e adormeceu também ao lado dele. No dia seguinte, Alexander acordou primeiro e logo se levantou para ir tomar o pequeno almoço. Pouco depois, Boris encontrou-se com ele na cozinha e, enquanto comiam, Alexander perguntou a Boris o que tinha acontecido no dia anterior.

Como uma pequena frase tão profunda pode mudar o rumo de uma ´´insignificante`` vida! Estas aspas apenas exprimem uma coisa: que consigo mudar o seu pensamento, caro leitor. Insignificante é apenas um adjetivo que as pessoas usam para classificar o seu papel e o dos outros no mundo, mas uma mera palavra não muda qualquer facto de que todos somos importantes. A Fénix decide viver como quer, escolhendo assim torna-se o melhor jogador de xadrez do seu tempo. Se escrevesse de todos os tempos estaria a contrariar o que acabei de explicar. Mais do que isto não me estendo e dou ao leitor a liberdade de escolher um rumo para a Fénix. A Grécia de certeza está em boas mãos. Mas antes de tudo, como a Fénix não existirá mais, morrerá e não se reproduzirá, deixando o seu legado até ao fim dos nossos dias.

Ela corou, enquanto reparava nos seus olhos negros que brilhavam como pérolas à luz do luar. Receosa e um pouco indecisa devido a relações passadas tentou dizer não, mas algo mais forte falou por ela e acabou por aceitar. Naomi conhecia uma antiga lenda que dizia que quando alguém se declarasse debaixo da árvore de Sakura o seu pedido nunca seria negado e como ela gostava muito de lendas ela acabou por concluir que tinha sido isso que a fizera aceitar.&nbsp; Este acontecimento só fez com que Naomi gostasse e acreditasse ainda mais na cultura japonesa, porque sentia que era isso que os tinha juntado e lhe tinha dado coragem para se permitir ser feliz de novo. A partir dessa noite, dançaram à chuva perto do palácio imperial de Tokyo, visitaram o palácio de Himeji, visitaram o quinto e, sobretudo, cresceram e adaptaram-se juntos. Passaram-se cerca de 60 anos e todos os anos eles continuaram a tradição de ir adorar a árvore de Sakura juntos, para rejuvenescer a sua união.&nbsp; O seu destino ficou selado naquela noite, entre pétalas de rosas e eternizado à luz do luar e até hoje a conexão das suas pequenas e doces almas continua naquele Sakura à espera de novos casais para se conectarem.

Pensativo, Boris responde-lhe que este tinha bebido demasiado e desmaiado no meio do nada e que a sua sorte foi ele tê-lo encontrado e tê-lo trazido para casa. Alexander agradeceu com um olhar intrigante e desconfiado e fica a pensar no assunto.&nbsp; Algumas horas depois, eles estão no quarto a jogar videojogos e Alexander apercebe-se que já está a ficar tarde e decide voltar para casa. Quando chega a casa, depois de confrontar a sua mãe que estava preocupadíssima, pois não sabia do filho há muito tempo, ele não faz muito caso e vai para o seu quarto. No seu quarto, Alexander apercebe-se que não consegue parar de pensar no que Boris lhe dissera, porque, na realidade, ele lembrava-se de tudo o que tinha acontecido e de todos os que tinham estado lá.&nbsp;

No regresso a Zurique, no avião, na cabeça de Gabriel só passava uma coisa, os gestos faciais de um dos guardas suíços que acompanhava o Papa quando este o foi abençoar. Tão brincalhão aquele guarda! Quando acabou e o Papa se virou para trás para voltar a subir no seu Papamóvel para continuar a cumprimentar a multidão, os gestos do guarda terminaram e ficou com postura e uma cara séria, mas Gabriel só pensava nos “fatos dos guardas”. Pouco tempo depois de ter voltado para Zurique, os pais levaram-no urgentemente a um especialista para ver de que se tratava. Este disse-lhes que Gabriel tinha nascido com uma fisionomia muito rara, parecida a um gato, mas que não havia nada de mal, nenhum problema de saúde, doença, apenas uma fisionomia diferente. Os seus pais ficaram descansados, pois mesmo se o seu filho fosse feio ou estranho ainda era seu filho e iam amá-lo igualmente. A cada ano que passava, Gabriel era um excelente aluno, sempre no quadro de mérito, mas o seu objetivo não era esse, o seu objetivo era ser o que ele sempre sonhou, um guarda suíço. Quando acabou a escola obteve um diploma profissional, pois era requisito para fazer parte da guarda, assim como ser católico, não casado, entre os 18 e os 30 anos (o que era perfeito pois tinha 18), ter 1,74 m de altura, o que não era problema pois tinha 1,92 m, e ter treinamento militar, este não o tinha e teve de o fazer. Alistou-se no Campus militar de Schaumburg, em Zurique. Passou lá dois anos difíceis, mas conseguiu. Gabriel conseguiu realizar o seu sonho de menino, tornou-se Guarda do Vaticano. O que prova que, apesar das dificuldades, diferenças, fisionomias, tudo é possível para toda gente. Todos podemos realizar os nossos sonhos!

Após quatro meses de trabalho árduo, Yelena e Alex estavam prontos para sair em direção à Lua. Mas antes de saírem, tiveram que se despedir de todos os seus amigos e família, pois sabiam que podiam nunca mais os ver. O que não estavam à espera era que os seus amigos tivessem preparado um pequeno encontro surpresa, onde puderam dançar e cantar a noite toda ao som de músicas tradicionais (como a Kalinka). Antes de saírem, cada um recebeu uma pequena prenda para levarem consigo para o espaço. Enquanto que Alex recebeu um fio de ouro com a bandeira da URSS gravada, Yelena recebeu uma bolsa com umas flores bordadas que levou na cintura do seu fato. Quatro dias depois de partirem, finalmente chegaram à Lua, fazendo da URSS os vencedores da corrida ao espaço, e da Yelena, por sua vez, a primeira coelha na Lua. E foi assim que a vida de Yelena mudou, ela passou de alguém que passava os dias a trabalhar numa equipa de pesquisa e desenvolvimento, para alguém que concretizou o seu sonho de ir ao espaço.

personagem: Luis nacionalidade: <a href="https://earth.google.com/web/data=MkEKPwo9CiExMjJTQWdaMjFEM2RkZnZMNlVadGJiUkhLMU10ZmxlekwSFgoUMEZBRjQ1MzNDNTIxODc0MUFEMjcgAQ">Brasil</a>

Havia um gato que era brasileiro e só queria dormir e por isso os outros gatos lhe roubavam a coleira. Depois do Luiz perder a coleira dele 4 vezes a dona dele decidiu não comprar outra. Então, o Luís que queria a sua coleira de volta chamou os amigos. Eles procuraram o ladrão e depois de o encontrarem juntaram-se e foram recuperar a coleira de volta tendo de lutar por ela. Como eram 4 contra 1 conseguiram a coleira de volta.

“tangram – personagem(s) para um Crisol de culturas

<a href="http://www.almedina.net/editora/kalandraka-1564157993/?authors=Eric+Carle&amp;p=1">Eric Carle</a>, com o seu modo de trabalhar (estilo/”modus operandi”) foi a referência para iniciar as diferentes fases de trabalho. Repara: Eric Carle Pintou/Riscou/ Criou texturas visuais em folhas em diferentes tamanhos. Posteriormente define os contornos dos seus personagens cortando as folhas de papel que tinha pintado.

<a href="bookcreator://page/m58nwoyHScie2G-Q-Ui9Ew">voltar ao início</a>

PROPOSTA_01_OficinaArtes_tangran - Personagen(s) crisola.pdf

PROPOSTA_02_03_OficinaArtes_tangran - Personagen(s) crisola.pdf

Ficha de Apoio_Eric Carle“tangram – personagem(s) de um Crisol de culturas”.pdf

planificação para desenvolver "bookcreator":

Planificação_Aula Invertida.pdf

mudança:complemento à Planificação_Capacitação Digital de Docentes (C2M).pdf

personagem: Gyaltzen nacionalidade: <a href="https://earth.google.com/web/data=MkEKPwo9CiExTTNqOGl0VXJ5VzNPVlJZMjg0SEZNM2xFamgxTThPblYSFgoUMDUyOEExQkY2QTIxODcwRjg3OEMgAQ">Nepalês</a>

Gyaltzen era um peixe nepalês alto e bem parecido que adorava a vida nas montanhas. Este habitava uma casa agradável e confortável, em Manang “मनाङ गाविस”, uma aldeia situada no cume da cordilheira mais conhecida do mundo, os Himalaias. Tinha uma vida feliz e estava sempre de bom humor, mesmo nos dias mais frios do ano, gostava imenso de conviver com os seus vizinhos e amigos, que eram bastante sociáveis e gentis. Em ocasiões importantes ele gostava de vestir o seu daura suruwa (traje típico do Nepal). Num desses momentos, a aldeia toda reuniu-se para debater um problema. Alguma coisa se passava com reservatório de água potável que abastecia a aldeia. Este era muito velho, fora construído há 200 anos na montanha Annapurna III “अन्नपूर्णा तृतीय&nbsp;“. É a 42ª montanha mais alta do mundo. Então Gyaltzen e um grupo de moradores da aldeia decidiu ir ver o que se passava com o reservatório. Era uma viagem muito perigosa, enfrentaram muita neve, frio e falta de suplementos, mas lá conseguiram chegar ao destino. Quando lá chegaram, descobriram que o problema tinha sido provocado por um alpinista ucraniano que se tinha perdido do seu grupo e estava abrigado numa pequena caverna. O alpinista tinha impedido da passagem da água, fazendo uma espécie de barragem com a sua mochila, algumas pedras e ramos de árvore.

personagem: Meowsés nacionalidade: <a href="https://earth.google.com/web/data=MkEKPwo9CiExaWhxcUlEWHNLNWxUbEZXX2RhdHdSeE9NMHlhcW1nSW4SFgoUMDY5Mjc4OEY5MzIxODczQUVFRTYgAQ">egípcio</a>

Há muitos anos atrás, nascia um gato no Egito. Era filho de Joquebede e Anrão. Eles decidiram dar-lhe o nome de Meowsés. Meowés era um gato sem pelo e com olhos castanhos.&nbsp; Ele tinha nascido numa família muito pobre, que era constituída pelos seus pais e pela sua irmã. Na altura em que Meowsés nasceu, o faraó tinha mandado que todos os gatos que tivessem nascido naquele dia fossem mortos. Então os seus pais, com medo de perderem o seu filho, esconderam-no na cave. Meowsés só saía da cave à noite, para que nenhum dos soldados o visse. Nessas alturas, a sua mãe contava-lhe histórias sobre como era estar no palácio do faraó. Mas um dia, enquanto lhe contava uma dessas histórias, um dos guardas entrou pela casa para levar o pequeno Meowsés. A sua mãe rapidamente pegou nele e fugiu aos guardas. Com o desespero de perder o seu filho, ela pegou nele e atirou-o ao rio Nilo. O pobre gato tentava não se afogar, mas cada vez era mais complicado ficar à superfície. Até que a mulher do rei, que estava perto das margens do Rio Nilo, viu- o pequeno gato e foi resgatá-lo. A partir desse momento Meowsés passou a ser o filho do rei.

Mas por algum motivo ele sentiu que ele não pertencia ali, que algo não estava certo. Então, um dia decidiu ir a um psicólogo na esperança de obter uma resposta ou uma indicação de alguém que sabe o que está a fazer. Depois de algumas consultas, Kiame decidiu criar uma Associação para ajudar os que precisavam ou que se encontravam numa situação semelhante à sua. Procurou um edifício colorido, para que as pessoas que ali estivessem se sentissem mais em casa.&nbsp; Kiame estava feliz por poder ajudar, mas não ficou por aí. Todos os dias ia a inúmeros lugares e distribuía comida, cobertores e camas.&nbsp; A vida colocou-lhe obstáculos extremamente difíceis que ele foi superando com calma e paciência e conseguiu ter uma vida melhor. Apesar de ainda sentir falta dos pais, agora procura lembrar-se dos bons momentos que viveram juntos.&nbsp; Kiame aprendeu que, apesar de se estar triste, qualquer um de nós pode sempre fazer qualquer coisinha, por mais pequena que seja, para mudarmos o dia de uma pessoa, até mesmo desejar somente “um bom dia”!

Aceitaram e, nesse mesmo momento, fomos tratar de tudo para viajarmos para Portugal o mais rápido possível, pensando em tudo aquilo que poderia acontecer! E assim foi.&nbsp; Logo que chegamos a Portugal nem acreditávamos que estávamos aqui! Os meus pais matricularam-me na escola, arranjaram um lugar para viver e fomos conhecer a cidade de Braga, que é deslumbrante! Hoje estudo na Escola Secundária Alberto Sampaio e sou feliz!

personagem: Maria Clara nacionalidade: <a href="https://earth.google.com/web/data=MkEKPwo9CiExTEpQWFVSNmJTYWtYRWRRdEZwUkk3SF91d3R5MU45bVMSFgoUMDc2RkE5RjQ1NTIxODc0QjBFOTYgAQ">brasileira</a>

Olá, eu sou a Maria Clara! Sou uma coelhinha brasileira, sou de São Paulo e gosto muito de samba. &nbsp;Tive sempre em São Paulo&nbsp;com os meus pais, e foram os meus pais que me influenciaram a andar na minha escola de samba. No carnaval a nossa escola participa no desfile todos os anos, mas eu já não participo, porque vim para Portugal, Braga. Estou a gostar muito de estar aqui e conhecer pessoas novas, mas realmente tenho algumas saudades do Brasil e de participar nos desfiles de carnaval, mas pode ser que nestas férias de verão os vá visitar. &nbsp;Espero que tenham gostado de me conhecer!

personagem: Diana nacionalidade: <a href="https://earth.google.com/web/data=MkEKPwo9CiExamgyWmF1VTVvUE1rS200NV9NVU5SZ1BTbXB4VTVZemoSFgoUMDJDMkIzRjFEMzIxODczMTM5QjUgAQ">francesa</a>

Diana é um peixe que vive em França e tem 16 anos. Ela usa sempre um biquíni e uma saia cor-de-rosa. Ela usa também um colar de flores vermelhas, que lhe fica muito bem.&nbsp;Ela é muito extrovertida, gosta muito de festas e de dançar com os seus amigos. Certo dia, a Diana foi convidada pelos amigos para uma festa na praia. Ficou muito contente, porque ela adora a praia. Mas há um problema: só pode estar fora da água durante 5 horas! Em esse dia, ela queria também visitar a cidade.&nbsp;Era uma cidade muito grande, bonita e muito conhecida pela sua praia, pela sua animação e pelas discotecas. Às 17h saiu da casa de seu amigo Robert e foi a uma discoteca muito fixe. Ela encontrou um rapaz belga e ficou a conversar com ele durante muito tempo e esqueceu-se das horas. Quando ela viu as horas, ficou aflita: - Ah! É muito tarde. Tenho de voltar! - Eu acompanho-te – disse o amigo belga. - Ok. Obrigada. Temos de andar muito rapidamente. Despacha-te!!! Correram muito e chegaram a tempo. Ela foi diretamente para a água. Foi um dia muito feliz para ela, porque se divertiu muito e conheceu um amigo que agora é namorado.

personagem: Angel nacionalidade: <a href="https://earth.google.com/web/data=MkEKPwo9CiExNllVLWVOLUFaS3hqUGk1Tk9FcDN2bXlIZXpZU0czZ00SFgoUMDE0MzU1N0ZDRjIxODcyMEZCNEIgAQ">mexicano</a>

Era uma vez um coelho mexicano chamado Angel. Um coelho jovem, curioso, muito brincalhão e grande fã da cultura e costumes mexicanos. Adorava cantar, dançar e saltitar nos extensos campos verdes com plantações de batatas, trigo e cenouras, o seu alimento favorito. Era aqui que Angel e sua família habitavam felizes e sem grandes preocupações. Contudo, não muito longe dali, encontrava-se uma perigosa floresta. Os pais de Angel alertavam com frequência os seus sete filhotes, temendo que um dos coelhinhos ousasse explorá-la. Certo dia, os pais pediram ao Angel, o filho mais velho, que cuidasse dos seus irmãos até ao final da tarde, pois iriam reunir-se com os restantes animais que habitavam as plantações, para discutir o problema do número crescente de raposas na região. À hora do almoço, Angel colhia com satisfação cenouras no campo. Entre uma dentada, avistou ao longe algo que lhe chamou atenção. Uma bela tonalidade laranja, longa e volumosa esvoaçava de forma hipnótica, mesmo no limite das plantações. Angel, tomado de uma curiosidade irresistível, saltou e correu para ela. A raposa nem queria acreditar, um tenro coelhinho para a sua boca vinha a saltitar.&nbsp; Logo que a raposa sentiu a proximidade do coelho, fez uma pose de ataque, prevendo que o coelho fugiria. Porém, Angel permaneceu no seu lugar ainda sem perceber que tipo de animal era aquele, foi aí que perguntou: - Quem és tu?

personagem: Cindy nacionalidade: <a href="https://earth.google.com/web/data=MkEKPwo9CiExandpX3FVRlNBQi1MNUE5LTY5WEJ1bmNUby1pUGxSb1ESFgoUMDE5REE4NTkyQTIxODc0MjM0MDUgAQ">venezuelana</a>

Olá a todos! Hoje eu vou falar-vos de algo que me aconteceu e marcou a minha vida… Tudo isto aconteceu há muitos anos atrás, quando eu ainda nem sabia qual era o meu propósito no mundo. Bom, antes de começar vou-vos falar um pouco de mim: eu sou um cisne branco, com pescoço negro chamo-me Cyntia e moro na Venezuela.&nbsp; Foi neste maravilhoso país que nasci e cresci. Tudo aqui é fantástico: a comida, principalmente “hallaca”, o meu prato preferido composto por pão recheado com presunto, passas e azeitonas verdes; as casas, todas coloridas e divertidas; e claro a minha família! Tenho familiares que chegaram aos 100 anos e também tios e primos de todo o mundo. É incrível como um só país pode possuir tanto amor!!!… Como eu estava a dizer… Tudo começou há muitos anos, quando eu entrei para o 3ºano escolar. Eu estava muito ansiosa e tudo estava a ir bem até que… &nbsp;- Bom dia a todos! - disse a professora. -&nbsp;Hoje a vossa primeira tarefa é desenhar um retrato da vossa família. Peguem no papel e em todos os lápis que precisarem. Podem começar! Eu tentei começar pelas patas, mas todo o desenho ficou ao contrário. De seguida, tentei começar pela cabeça, mas o desenho ficou distorcido. Não estava a conseguir, não tinha mesmo jeito para desenhar. Olhei para os meus colegas e todos já tinham terminado os seus desenhos.

personagem: Javier nacionalidade: <a href="https://earth.google.com/web/data=MkEKPwo9CiExMmlPWlBsNnpObUdWX1p0UHZ0U3ZSaFNidUxHZVlhNWsSFgoUMDE0NjkyMThFNDIxODcyMDA0MTYgAQ">mexicano</a>

Olá eu sou o Pato Javier, sou mexicano e sou um reguila. Sou um pato diferente dos outros, porque consigo falar e fazer coisas que os outros patos não conseguem. Vivo num capoeiro onde não me sinto bem, pois não nos deixam viver. Certo dia, eu e a minha amiga Pata Rosa decidimos fugir. Queríamos viajar pelo mundo. Lembro-me tão bem como se fosse ontem. Fugimos, numa noite , sorrateiramente. Senti um medo dentro de mim, pois sabia que estávamos por nossa conta e que tudo nos podia acontecer. Andamos, corremos e cansados e já a perder a esperança, quando a minha amiga me relembrou que havia aquela luzinha bem no fundo do túnel. Essa luzinha chegou bem ao norte do México onde encontramos uma quinta, que tinha tudo, ao contrário daquele pobre capoeiro onde anteriormente vivíamos. &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;A partir desse dia, eu e a minha amiga Rosa fomos os patos mais felizes do mundo, até ao último suspiro!

- Eu? Eu sou a protetora da floresta! - disse a raposa quase sem pensar. - Ah! Ainda bem que existes, pois, os meus pais estão sempre a dizer-me que a floresta é muito perigosa. - Ah sim, e porquê? - Na verdade, não sei muito bem, mas penso que haverá lá algum animal muito mau. - Se quiseres posso acompanhar-te e mostrar-te que não é bem assim. A floresta até é bem segura. - Eu até ia, mas tenho de cuidar dos meus queridos irmãozinhos, pois os meus pais saíram. A raposa já nem conseguia conter o seu entusiasmo. Não só tinha o almoço assegurado, como ia preencher a dispensa. Então virou-se para o coelhinho e disse-lhe: - Ah sim, tens maninhos tão simpáticos como tu? Nesse caso podemos jogar um jogo divertido todos juntos. Angel ficou entusiasmado e convidou-a a regressar com ele, oferecendo-lhe uma das suas cenouras. A raposa mostrou satisfação com a oferta, mas recusou delicadamente. No regresso alguns pensamentos despontaram na cabeça de Angel… “Mas será possível que um animal não goste de cenouras?” E como esta dúvida persistia, Angel resolveu fazer um desvio e mostrar o seu novo amigo ao Anacleto, que, como sempre por esta altura do dia, se encontrava na sesta. Um odor conhecido despertou-o instantaneamente, pôs-se em pé, deu um latido estridente e Angel viu-se sozinho subitamente, sem compreender onde estava a sua nova amiga. Ao regressar à sua toca tinha uma história misteriosa para contar.&nbsp;

“tangram – personagem(s) para um Crisol de Culturas

Esta <a href="bookcreator://page/Un8Ik9sTQPimvPjG5MAYlQ">proposta de trabalho </a>procura participar no Projeto Cultura de Escola do deste ano letivo:

- Escola, Crisol de culturas. - Quais são as nacionalidades dos alunos que integram o agrupamento de Escolas Alberto Sampaio?

Nacionalidades dos alunos que integram o Agrupamento Alberto Sampaio: Angola;&nbsp;Argélia; Argentina, Bangladesh; Brasil; Cabo Verde; Cazaquistão;&nbsp;Colômbia;&nbsp;Costa do Marfim;&nbsp;Egito;&nbsp;Espanha; Estados Unidos da América;&nbsp;Índia;&nbsp;Irão;&nbsp;Iraque;&nbsp;Japão;&nbsp;Jordânia;&nbsp;Letónia; Marrocos; Mexico; Moçambique; Nepal;&nbsp;Nigéria;&nbsp;Paquistão;&nbsp;Peru;&nbsp;República Dominicana;&nbsp;República Democrática do Congo;&nbsp;Roménia;&nbsp;Rússia;&nbsp;Síria;&nbsp;Tunísia;&nbsp;Ucrânia;&nbsp;Venezuela;&nbsp;Vietname;&nbsp;Zâmbia; (...)

Este <a href="bookcreator://page/Un8Ik9sTQPimvPjG5MAYlQ">"Bookcreator"</a> foi desenvolvido/planificado no âmbito da Capacitação Digital de Docentes (C2M), Centro de Formação Braga Sul, 2022.

personagem: Billy nacionalidade: <a href="https://earth.google.com/web/data=MkEKPwo9CiExaWxGTHg1Z29KXzNEYWhmZ3NZcF9fZVRDdUpySmNUbVYSFgoUMEIxRUMwQzc3MzIxODczQzExODkgAQ">moçambicana</a>

Há muito tempo, na cidade de Moçambique, morava um cão chamado Billy, que tinha um segredo que não contava a ninguém. Ele era apaixonado por uma porquinha-da-índia que conheceu no Jardim Holânico Sunduru. Desde desse mesmo dia que o amor dos dois foi crescendo. No entanto, este amor estava condenado, porque a porquinha Lulu era casada com o Johny, o canídeo que era o seu melhor amigo. Billy andava triste, pois a porquinha pregava-lhe várias partidas. Certo dia, o Billy pede a Lulu que deixe o seu marido para juntos viverem o seu grande amor, mas esta recusa, pois tem um casamento de vinte anos e dois filhos lindos, mas propõe que se encontrem às escondidas. Indignado, Billy decide esquecê-la, apesar de ser difícil, por se tratar de um amor tão arrebatável. Decide ficar sozinho e, quem sabe, um dia, até encontre uma cadela e se torne a apaixonar novamente. O tempo passava e Billy costumava passear sozinho pelas ruas da cidade de Tunduru à procura de um novo amor. Até que, num final de tarde de verão, Billy esbarra literalmente na cadela Bella. Os dois riem-se do sucedido e, depois de se apresentarem um ao outro, vão passear na praia, enquanto o sol se põe. E é assim, num ambiente de crepúsculo, que uma nova de linda amizade nasce entre Billy e Bella.

personagem: Daisy nacionalidade: <a href="https://earth.google.com/web/data=MkEKPwo9CiExV2prR2VEb1lreDdEZVhjeUpwck5mRmlheGhpN2V5XzASFgoUMDY1MURGMzA1QTIxODcyODU0QUIgAQ">EUA</a>

&nbsp;Era uma vez uma gata muito bonita e delicada, que se sentia sempre muito solitária, apesar dos outros a admirarem e a acharem extraordinária. Daisy, a gatinha, tinha 16 anos e nasceu nos Estados Unidos da América. Frequentou um colégio privado e foi líder de torcida da equipa de futebol americano. Daisy era filha única, o que fez com que os seus pais a pressionassem bastante para ser perfeita e ela dava o seu melhor para os orgulhar. Porém, às vezes, a gatinha sentia que não era o suficiente para os seus pais. Com tanta pressão e inseguranças, Daisy desenvolveu um distúrbio alimentar e estava a ser acompanhada por um médico.&nbsp; Apesar de todas as suas inseguranças, esta sempre se mostrou forte e feliz, cheia de energia para partilhar com o mundo inteiro. Daisy era muito elegante, adorava maquilhar-se e sempre que ia sair de casa tinha de ter a certeza que estava minimamente perfeita. Ela adorava vestir saias ou calças largas, desde que a sua roupa estivesse na moda e a combinar.&nbsp; &nbsp;A querida gata era muito simpática com todos e, apesar de não ter muitos amigos, tentava ajudar todas as pessoas que precisavam.&nbsp; Daisy era uma sonhadora.&nbsp;Sonhava viajar e morar fora, ser reconhecida pela sua equipa de torcida, entrar numa universidade e, mais tarde, ser uma excelente profissional.

personagem: Yolanda nacionalidade: <a href="https://earth.google.com/web/data=MkEKPwo9CiExSXFsSi1IUUtrdDhhOUdJUHlMZFZ2OThTZFdxTU1oSXMSFgoUMDAyRTU5OUM5OTIxODcyRUZCNkMgAQ">espanhola</a>

Hoje vou contar a história de uma menina chamada Yolanda. Ela tem 18 anos e mora em Espanha. Yolanda mora com os seus pais e com o seu irmão mais novo na cidade de Valência. A sua família não tinha muitas condições, o seu pai é empregado num restaurante e a sua mãe é funcionária de limpeza numa escola, logo não tinham muitas condições para realizar o sonho de Yolanda de estudar medicina na Universidade de Yale, nos Estados Unidos. Então Yolanda decidiu arranjar um emprego para conseguir dinheiro suficiente para pagar a Universidade e foi trabalhar num café. Depois de algum tempo, e com a ajuda dos pais, conseguiu dinheiro suficiente para pagar a Universidade. Umas semanas depois de fazer a sua candidatura, conseguiu entrar e ficou muito feliz.&nbsp;Os pais de Yolanda ajudaram-na muito com os documentos e com as malas para ela puder viajar.&nbsp;Depois de estar tudo pronto, Yolanda chegou à universidade. Quando ela entrou por aquela porta e viu tudo o que ela sempre sonhou, sentiu-se muito feliz e realizada! Depois de um tempo, Yolanda fez vários amigos, porém começou a ficar sem dinheiro para pagar a mensalidade da universidade. Foi então que decidiu arranjar emprego num café lá perto. Assim, assistia às aulas de manhã, trabalhava à tarde e estudava à noite.

Foi aí que o sino tocou e percebi que era hora do intervalo. Ainda tinha tempo para tornar este dia especial. Todos os meus colegas estavam a jogar futebol, então decidi juntar-me a eles. Dividimo-nos em equipas e o jogo começou. A bola raramente vinha ao encontro dos meus pés e quando vinha, eu perdia o controlo das minhas patas e a bola saía do campo a saltitar. Mais uma vez eu não era boa em algo! Estava a perder a esperança, quando, depois de alguns minutos, o sino tocou e voltei para sala.&nbsp; Era a última aula da manhã e eu esperava ansiosamente pelo o fim daquele dia cansativo, quando ouvi o professor entrar na sala:&nbsp; -Olá a todos! Espero que o vosso dia esteja a correr às mil maravilhas. Hoje vamos trabalhar um pouco de “Joropo”, uma dança tradicional venezuelana. Juntei-me ao meu par e a música começou a tocar. Só me apercebi quanto tempo havia passado quando o professor me chamou.&nbsp; -Muito bem, Cyntia! Tu danças mesmo bem. Devias aderir a um de grupo de dança, porque tu tens potencial! Foi aí que descobri o meu talento, o meu propósito no mundo. Agora, passados anos, danço por todo o país e encanto cada vez mais pessoas com os meus passos, mostrando que, com um pouco de esperança, tudo é possível.

personagem: Kiame nacionalidade: Angolano

O seu nome é Kiame e é um peixe grande, alegre e sociável. Por vezes, pode ser um bocado teimoso e, quando as coisas não são como ele quer, fica furioso. Nasceu em Angola e é da espécie “peixe-Galo”.&nbsp; Kiame sempre viveu uma vida feliz com os pais, na cidade de “Andulo”, pelo menos até ao seu primeiro ano de vida. Mas pouco depois de ele ter completado um ano de vida, o habitat deles começou a ser invadido por uma espécie invasora. Os seus pais queriam protegê-lo, por isso, decidiram lutar contra essa espécie, o que causou a morte de ambos. A partir desse dia, Kiame ficou extremamente triste, pois nunca tinha experienciado algo assim e, a partir desse momento, deixou de ser aquele peixe alegre e sociável e mudou-se para a cidade de “Bibala”. Mas a vida tinha outras coisas em mente para Kiame. Como não tinha pais, teve de procurar emprego, já que antes eram os pais que trabalhavam. Foi um processo longo e duro para Kiame pois não lhe foi fácil conseguir emprego, mas depois de muito esforço conseguiu um no restaurante “Pimm’s”. Habituar-se à nova vida foi mais um novo desafio, acordar cedo, trabalhar, pagar a renda da casa, coisas com que ele nunca se preocupou, enquanto os pais estavam vivos. Kiame adorava o seu emprego, as pessoas eram simpáticas, o local era muito chique e os donos e colegas de trabalho eram extremamente alegres.

Caro leitor, espera que eu faça uma perseguição americana onde ela se apaixona e depois seu amor morre? Bem, acho que a Fénix não necessita disso, porque ela complementa-se a si própria. Mais tarde entenderá o que falo. Parece que não era preciso disfarces, afinal o mundo é sempre assim. Passado algum tempo, existe algo mais relevante como algum vídeo viral ou uma polémica nova. Parece que o mundo também evoluiu nestes aspetos …. Milaj perdida, sem rumo, sem sentido na vida, não percebe o seu propósito de criação. Dez anos de trabalho e tanta esperança para ser apenas mais uma pessoa num planeta tão pequeno que em tão pouco tempo seria destruído por essas mesmas pessoas insignificantes? A Fénix observa alguém sentada na berma de uma calçada. Alguém de coração vazio onde, pela primeira vez, Milaj se via. Aparentemente alguém cego com um tabuleiro de xadrez. Milaj faz uma pergunta um pouco inusitada: -Gostaria de jogar? - pergunta Milaj ao homem que aparentava estar quase na terceira idade. Acho que o leitor já deve saber a resposta. Milaj achava que ia ganhar, que tinha um talento nato nunca antes aproveitado.Acaba por perder. Milaj não entende as jogadas de tanta profundidade ,sem sequer teve tempo para puder reagir, apenas ouve muito solenemente: -Não percas a tua esperança. É impossível deciframos todas a técnicas e cálculos possíveis, por isso, se queres ter sucesso, tens de tentar descobrir o máximo possível e nunca impores limites para consegui-lo.- diz-lhe o homem.

personagem: Gabriel Schneider nacionalidade: Suíço

Há muito tempo atrás em Zurique, na Suíça, nasceu um menino de seu nome Gabriel Schneider, descendente de brasileiros, pois os membros da família da mãe eram brasileiros e a família paterna era suíça. Gabriel nasceu com 2,275 kg e media uns incríveis 60 cm. Ao longo de anos, foi-se notando que o corpo de Gabriel era um pouco estranho, era parecido com um gato, os bigodes, as orelhas, etc. Foi então que, certo dia, os pais de Gabriel decidiram fazer uma viagem a Itália, a um país cercado por uma cidade, um tal de Vaticano, para o Papa Francisco o abençoar com o seu toque, para que ele fosse muito saudável e, claro, para que a sua fisionomia fosse normal. Nesta altura Gabriel tinha apenas 2 anos. Como no Vaticano há uma guarda para proteger o Papa, Gabriel ficou fascinado com tal coisa, e pensou para si que talvez fossem palhaços com um pau na mão e com um grande capacete. Gabriel teve a sorte do Papa estar a passar no seu Papamóvel e parar de propósito em frente a si e, de entre aquela multidão que foi vê-lo, reparou em Gabriel. O Papa desceu do veículo com dois guardas suíços atrás, para pegar, acarinhar e abençoar Gabriel para que tudo ficasse como devia ficar.

O tempo passou e, num belo dia, Yolanda foi festejar com os seus amigos por terem passado para o último ano da Universidade e conheceu um rapaz chamado Miguel, que também era de Valência. Começaram a falar e depois de algum tempo apaixonaram-se e começaram a namorar. Logo os dois acabaram a universidade e voltaram para Valência, onde começaram a trabalhar, Yolanda como médica no Hospital Malva-Rosa e o Miguel como arquiteto. Depois de terem as suas vidas estabelecidas casaram e tiveram dois filhos, uma menina chamada Melanie e um menino chamado Alejandro, vivendo, assim, felizes para o resto das suas vidas.

Por sorte o senhor falava inglês e Gyaltzen também sabia, pois tinha sido dono de uma loja de material de escala numa aldeia vizinha. O inglês era a língua que usava para negociar com os turistas. Rapidamente levaram o alpinista para a sua aldeia, onde o nosso peixe lhe ofereceu uma cama e comida em sua casa. Estes dois ficaram muito amigos e mantiveram contacto. Uma amizade magnífica entre um peixe nepalês e um alpinista ucraniano.

personagem: Sednem, nacionalidade: Espanhola

Era uma vez um peixe espanhol chamado Sednem, que morava em Barcelona e gostava muito de brincar com o seu amigo Atsoc, que nada mais era do que uma alga do seu aquário.&nbsp; Um certo dia, o Sednem foi passear para o outro lado do aquário e, quando voltou, o seu amigo Atsoc estava a brincar com outro peixe. Espantado com aquilo que viu, perguntou:&nbsp; - O que se está a passar aqui? - Nada, só estamos a dizer piadas. - respondeu o Atsoc.&nbsp; O peixe muito zangado acabou com a brincadeira e pediu ao outro peixe para ir ao outro lado do aquário, pois queria falar com o seu amigo sozinho. Depois do outro peixe ir embora, Sednem pergunta:&nbsp; - Quem era aquele peixe?&nbsp; - Não sei, ele deve ser novo aqui, pois parecia perdido e decidi perguntar-lhe se estava tudo bem! Contudo, Sednem, não satisfeito com a resposta de Atsoc, questiona-o: - Tu não me vais trocar por aquele outro peixe, pois não?&nbsp;

personagens para um Crisol de Culturas

Capacitação Digital de Docentes (C2M), 2022

personagem: Alejanda nacionalidade: <a href="https://earth.google.com/web/data=MkEKPwo9CiExZnVsYWdza3pjMFp4a0t1T01oOFJ2dk9Jd1ZMM0FReUcSFgoUMEVBQzg1RjkwNDIxODc0NjlEOUQgAQ">espanhola</a>

Olá! Sou a tartaruga Alejanda, sou espanhola, mas neste momento estou a viver em Portugal. Não estava nos meus planos mudar de país mas, por questões de procura de uma vida melhor e também pelo ensino, foi obrigada a fazer esta mudança! A escola que frequentava não era das melhores e o salário dos meus pais não chegava para me colocarem numa escola com melhores condições de aprendizagem. Por diversas vezes, ao regressar a casa da escola, somente um pensamento me vinha à cabeça: “como seria morar em Portugal?”, mas rapidamente concluia&nbsp;que talvez não fosse a melhor ideia nesse momento, devido às finanças dos meus pais, pois seria uma grande despesa. Contudo, aquela ideia maluca não me saía da cabeça, parecia que estava sempre ali algo a dizer para eu ir falar com eles, porque talvez reagissem bem. Eu ignorava, porque era uma ideia estúpida e continuei sem dizer nada. Como estava sempre a pensar no assunto e andava estranha, os meus pais repararam e vieram falar comigo, preguntando-me o que estava a acontecer. Então arrisquei e contei! A sala mergulhou num silêncio e ficou um ambiente pesado. Olhei para a minha mãe e vi um sorriso e um brilho no olhar do meu pai, foi como se eles estivessem a ver a possibilidade de uma nova vida à sua frente.