Projeto de PAFC dos alunos da Escola Portuguesa de São Tomé e Príncipe no ano letivo de 2021/2022

PESCA ARTESANAL

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Os autores deste livro são alunos do 5º ano da escola Portuguesa de São Tomé e Príncipe, que decidiram que o tema do seu projeto de PAFC seria sobre a Pesca Artesanal. Nesta experiência aprendemos mais sobre a Pesca Artesanal, como que é a pesca, as diferentes formas de pescar, diferentes espécies de peixe, as espécies que não se podem capturar, profissões relacionadas, as comunidades mais organizadas e a própria comunidade de Morro Peixe. A experiência foi ótima!

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A pesca artesanal em São Tomé Príncipe é a pesca realizada com embarcações pequenas, como canoas, botes de propulsão manual (remos e velas) e/ou motorizadas ou mesmo sem embarcações, perto da costa, com duração diária.

Na entrevista que fizemos ao guia do Museu do Mar e da Pesca Artesanal, Jociley&nbsp;disse-nos que o museu já tem 34 anos, foi feito em 1988 e pretende tornar visível o projeto de proteção da tartaruga e a forma como este é implementado. Também podemos chamar a este Museu de Tatô. Este projeto visa retirar os ovos de tartaruga enterrados nas praias adjacentes e colocá-los, devidamente identificados, num local vigiado de forma a evitar os&nbsp;seus predadores naturais e preservar os ovos de forma a que os mesmos possam eclodir com segurança.&nbsp; Este procedimento é muito importante, na medida em que as tartarugas bebés podem seguir diretamente para o mar.&nbsp; Este projeto tem também como objetivo dar a conhecer o próprio museu, um espaço onde se pode aprender mais sobre técnicas artesanais de pesca, tipos de pescado, os ecossistemas marinhos e costeiros do território nacional, espécies emblemáticas de aves, cetáceos e tartarugas marinhas.&nbsp;

Este projeto é financiado pelo Fundo Francês para o Meio Ambiente Mundial (FFEM). O museu é também um local onde, de forma interativa e didática, os visitantes testam os seus conhecimentos adquiridos durante a visita, nomeadamente no que concerne ao impacto nefasto de certas atividades humanas para os oceanos principalmente o lixo marinho.&nbsp;

Neste capítulo do livro ”Ciclo das espécies que são capturadas”, vamos falar do que descobrimos sobre o ciclo das espécies que são capturadas.

A vida marinha inclui todos os animais do mar. Eles podem morrer devido ao lixo que deitamos no mar. Aliás, é proibido pescar os peixes bebés, mas há pescadores que ainda pescam ilegalmente esses peixes.

Não devemos pescaros peixes bebés, porque se os pescarmos podemos ficar sem peixes para comer.&nbsp; Eles têm que desenvolver-se para nos podermos alimentar.

Existem 32.000 espécies de peixes em S. Tomé e Príncipe.

Os Peixes mais pescados em São Tomé: Cavala Andala Concon

Voador Maxipombo Sardinha Atum

Os tipos de peixes em S. Tomé: Peixe-vermelho Andala Fulo fulo Cavala

Neste capítulo do livro ”Dia-a-dia de uma Palaiê”, vamos falar da nossa entrevista em Morro Peixe a uma palaiê.

A Ladinei é uma palaiê que gosta do seu trabalho. A senhora começou a trabalhar com 15 anos de idade e por dia ganha cerca de 400 ou 500 dbs sempre que há peixe para vender.&nbsp;

Os peixes que dão mais lucro são: peixe andala, fulo-fulo, cavala e carapau.&nbsp; Alguns dias a senhora sai de casa às 5:00 h e vai fazer o seu trabalho.

Em São Tomé e Princípe existem cerca de 3.000 palaiês.

Neste capítulo do livro ”Dia-a-dia de um chefe de praia”, vamos falar da nossa entrevista em Morro Peixe ao chefe de praia. O dia-a-dia de um chefe de praia é levantar de manhã e ir à pesca, pois a comunidade é piscatória.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;

Como o chefe de praia não estava em Morro Peixe, quem o representou foi o Sr. António.

Um chefe de praia é o responsável da praia, ou seja, quem cuida da praia. Em Morro Peixe o chefe de praia é o Sr. Aurélio, mas quem o representou foi o Sr. António que também é pescador. Os peixes mais pescados nesta região são: fulo-fulo, concon, peixe-andala, cavala, peixe-fumo, carapau, maxipombo, sardinha, voador, atum e outros.

As responsabilidades de um chefe de praia são: - Controlar a extração de areia; - Quando um pescador se perde no mar, chama a capitania para localizar o pescador; - Controlar a captura das tartarugas.

Todas as fotografias, com exceção das fotos das espécies protegidas, foram tiradas pelos alunos e professores da Escola Portuguesa de São Tomé e Príncipe.

Esperamos que tenham gostado do livro!

tartaruga marinha

Curiosidades sobre os peixes Os peixes podem pôr de 1 a 1000 ovos.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Para os peixes nascerem, demora 6 e 8 dias, dependendo da temperatura.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; De uma só vez um peixe consegue tirar ao mesmo tempo 800 mil peixes bebés.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;

<a href="bookcreator://page/kmVtYMWkTfis9fbDicIIBA/left">Introdução</a> <a href="bookcreator://page/Y7SAyrjxSpSIsaarqdlggw/left">Capítulo 01 "O Dia-A-Dia"</a> <a href="bookcreator://page/z-sNo0JVT3aFgyzhCGVa0w/left">de um pescador</a> <a href="bookcreator://page/VEE2Ee1ERMOsHAQpGKF8ww/left">de uma palaiê</a> <a href="bookcreator://page/W00CH9rNR3OX-OkEDHehQg/left">de um chefe de praia</a> <a href="bookcreator://page/5Jd7RZZXRIuFhE0ZjEpwog/left">Capítulo 02 "A Vida Marinha"</a> <a href="bookcreator://page/Uyhhzu9AS6WpxkZu5MWAyw/left">os ciclos das espécies que são capturadas</a> <a href="bookcreator://page/didyBLy7SYO0LYYN4WNZ7w/left">as espécies protegidas</a> <a href="bookcreator://page/rjgsW44CTiyLgTKSUd1pmQ/left">a poluição</a> <a href="bookcreator://page/IQmZS8epTCuOEHGcTgmfbQ/left">Capítulo 03 "O Papel Da Memória"</a> <a href="bookcreator://page/PVExVuJAR9CHnOI46gYHig/left">o museu do mar e da pesca artesanal</a> <a href="bookcreator://page/mEn3eaueQGKv8aCNoyJSMg/left">o ancião</a> <a href="bookcreator://page/vLydJXncQoCpWotkX174MA/left">a criança</a> <a href="bookcreator://page/3rJW8gzRRlufvBLevMrYRQ/left">Sobre os autores</a>

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•Tartarugas Marinhas •Cavalo do Mar •Pepino do Mar •Peixes juvenis •Cetáceos (Golfinhos e Baleias)

A importância das tartarugas: As tartarugas estão em via de extinção e por isso não as&nbsp;podemos pescar. Estes animais&nbsp;marinhos ajudam a manter a saúde dos oceanos e trazem grandes benefícios para os seres humanos. São consideradas verdadeiros engenheiros do mar, devido à sua influência e ação sobre os recifes de coral, bancos de erva marinha e substratos arenosos do fundo oceânico.

Neste capítulo do livro ”O Ancião”, vamos falar da nossa entrevista em Morro Peixe a um senhor de idade. Fizemos uma entrevista ao ancião da praia, ou seja, a pessoa mais velha e sábia da comunidade. O sr. José disse-nos que já tinha pescado em várias praias: Praia das conchas, Mouro Peixe e Praia dos Tamarinos. O Sr. José falou-nos dos muitos tipos de peixe que já pescou: peixe andala, peixe vermelho, bacalhau, peixe agulha, tubarão e bonito. Teve uma vida dedicada ao mar e é do mar que vem o sustento. A esposa é palaiê e na sua família tem irmãos também pescadores e afirma que há muitas crianças que querem seguir a vida do mar: os rapazes na pesca e as meninas como palaiês pois começam cedo.&nbsp; Uma palaiê normalmente é uma mulher ou uma menina. Elas vendem peixe nas ruas ou nas praças mas vendem mais na praça.

Os maridos ou esposos muitas vezes são eles os pescadores, e as mulheres arranjam o peixe para vender nas praças. Os meninos querem ser pescadores e as meninas querem ser palaiês.

Neste capítulo do livro ”A Poluição”, vamos falar da nossa entrevista em Morro Peixe a um pescador. Na entrevista ao pescador, ele disse que os animais mais afetados pela poluição são as tartarugas, as baleias, os golfinhos, os pepinos do mar, entre outros. Ele disse que as zonas mais afetadas pela poluição são Morro Peixe e Baía de Ana Chaves.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;

Ele disse que&nbsp;se a poluição não acabasse, os peixes e outros animais correm muito perigo. Eles podem comer o lixo, pensando que é comida e podem morrer e isso causaria falta de alimento e decréscimo na produção das espécies. Ele disse que o lixo que vai dar à costa são, troncos, plástico, vidro de garrafas, baterias (que são muito perigosas devido aos seus componentes químicos), raramente animais mortos e placas de metal, vindas de barcos que batem em pedras ficando presos e se partindo.&nbsp;

Os peixes que comem lixo podem ser pescados e consumidos causando-nos problemas de saúde.

Neste capítulo do livro ”Criança”, vamos falar da nossa entrevista em Morro Peixe a uma criança. A Regina é uma menina de onze anos que tem um pai pescador que ao amanhecer (às 4 da manhã) vai à sua rotina de pesca. A Regina já pescou com o pai e o peixe mais pescado por eles foi o peixe fulo-fulo mas o maior foi o peixe andala.&nbsp;Regina gosta de ter um pai pescador pois ela come todos os peixes que o pai pesca.

O pescador António apanha&nbsp;cerca de 30 peixes por dia. Ele começou a pescar com 15 anos, foi inspirado pelo trabalho do pai. Os peixes são pesados na rede, e às vezes eles encontram peixes que engoliram lixo por causa da poluição. Alguns dos pescadores já fizeram alguns concursos de pesca. O António já pescou alguns animais marinhos por engano. Normalmente, os pescadores pescam a partir das 6 da manhã. Na zona norte há mais peixes.&nbsp; Os pescadores têm uma técnica, que é pôr no mar o que mais atrai os peixes.

Neste capítulo do livro ”Dia-a-dia de um Pescador”, vamos falar da nossa entrevista em Morro Peixe a um pescador

Em São Tomé e Princípe existem cerca de 4.155 pescadores.

a comunidade piscatória de Morro Peixe

Projeto de Autonomia e flexibilidade curricular do 5º ano

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