a que sabe o mar

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R: O seu nome verdadeiro é Maria da Conceição Esteves Silva. Escolheu "Soni Esteves" para nome artístico porque quando era pequena todos a chamavam de Soni e, também, porque se sente mais à vontade com Soni do que com Conceição.

R: Vivia e trabalhava em Braga mas mudou-se para aqui (Panoias) e quando a escola abriu e como ela gostou da escola começou a trabalhar aqui.

R: Desde nova que lê e sabe que ler e escrever é importante. Tinha um vizinho que lhe contava histórias e essas histórias ficaram na sua cabeça e, então, começou a escrever.

R: Começou a escrever muito nova. Escreveu livros e textos para teatros que foram representados aqui na escola.

R: A sua vontade de escrever livros vem da vontade de ler, do meio que a rodeia, da tristeza, da alegria e, por vezes, da inspiração que os seus alunos lhe dão.

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As minhas impressões sobre a sessão com a escritora Soni Esteves

Gostei da sessão com a escritora Soni Esteves porque ficamos a conhece-la melhor através das perguntas que lhe fizemos. A parte que mais gostei foi quando a escritora mostrou os seus três livros. O livro que tive mais interesse foi "Os cães da minha rua". (Lara Ribeiro)

Gostei muito da sessão e de tudo o que foi falado. (Inês Gonçalves)

Achei interessante e gostei muito. (Raquel Pinheiro)

Na minha opinião, foi divertido e aprendi bastante. Aprendi a valorizar a leitura e a escrita. (Francisco Silva)

Na minha opinião, esta sessão foi muito interessante. O que gostei mais foi quando vi a escritora e o que aprendi foi que tenho que dar mais importância à leitura. (Matilde Rodrigues)

Gostei do facto do livro "A casa da avozinha" (não sei se o título é assim) ter a capa preta e por dentro ser muito colorido, não sei o que é que aprendi, mas gostei da experiência. (Beatriz Alves)

No dia em que a escritora Soni Esteves veio à nossa escola foi, sem dúvida, um dia diferente do qual eu gostei bastante. Na sessão posso dizer que aprendi a gostar mais da leitura e também a querer ler mais livros. Gostei muito da forma como a escritora nos respondeu a todas as perguntas que eu e os meus amigos lhe fizemos, porque assim ficamos a conhecer melhor o seu livro. Acho que devíamos ter mais atividades como esta na nossa escola. (Tomás Palha)

Eu aprendi que por ser escritora não tem que ter reconhecimento. (Lúcia Oliveira)

Penso que foi muito legal, gostava de ter ido. (Alice Machado)

Eu gostei muito da sessão com a escritora. O que eu mais gostei foi quando ela  respondeu às nossas perguntas porque estava muito ansiosa para saber a resposta. (Inês Gomes)

A minha impressão foi que eu achei a escritora muito amiga e muito trabalhadora. O que eu aprendi foi que todos nós podemos ser o que quisermos se nós nos esforçamos e o que eu mais gostei foi quando a escritora começou a explicar e a falar sobre os livros. O livro que eu achei mais interessante foi "Os cães da minha rua". (Matilde Gonçalves)

Alice Machado. Nº2, 5ºD O barco era pequeno e estreito. Estavam ali muitas pessoas. Era empurrão para lá, empurrão para cá. Quando o barco começou a sair da praia, a única coisa que Amed e Said viam era mar por todo o lado. Eles, desesperados, começaram a chorar assim que escureceu, estavam com medo, não se sentiam seguros e ainda com um pouco de esperança de encontrar a mãe. Quando acabaram de chorar, adormeceram e o pai e os amigos, que os ajudaram a fugir, levaram-nos para dentro do barco onde já se encontravam algumas mulheres e crianças a dormir no chão, todos encolhidos. Deixaram-nos lá e regressaram ao exterior. Quando estava a amanhecer, Amed acordou, com muito medo, pois ouvia-se muitos gritos e choros. Acordou Said e foram ver o que se passava. Cá fora, viram muitas pessoas no chão a chorar e perguntaram ao pai o que se passava, ele apontou para o mar sem palavras. Quando os irmão viram, ficaram ainda mais aterrorizados ao ver tantas pessoas no mar mortas, a afundar. Depois de uns cinco meses, chegaram à Europa famintos, magros e com os olhos vermelhos de tanto chorar. Desembarcaram. Quando olharam para a areia quente, viram uma mulher desmaiada e pediram ao pai para a irem ajudar. Tocaram na mulher, ela acordou e abraçou-os fortemente. Era a sua mãe. Com o dinheiro que sobrou do tesouro, compraram comida e uma pequena casa para viverem juntamente com os amigos que os ajudaram a fugir dos rebeldes na aldeia.

R: A escritora afirmou que se inspirou num menino refugiado que apareceu morto junto à costa no tempo de guerra e pensou nos sonhos que ele tinha e não realizou.

R: Quando lhe perguntei se as personagens do conto existiam, ela respondeu-me que não existem. De seguida, perguntei se conhecia as personagens e se sabia onde elas estavam e a resposta que a escritora me deu foi que também não as conhecia e não sabia onde estavam as personagens porque fazem parte da sua imaginação.

R: A escritora escolheu esse título por ser interessante e provocar a curiosidade no leitor.

R: A escritora Soni Esteves respondeu que relativamente ao conto não queria transmitir nada. No entanto, neste momento de guerra queria transmitir que houvesse paz e que acabasse esta guerra difícil para várias pessoas.

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«a que sabe o mar» uma narrativa aberta

A continuação da história e o que de facto terá acontecido a Amed e aos restantes tripulantes da embarcação.

«Em silêncio, procurando esquecer o prenúncio trazido pelo sabor do mar, embarcaram.»

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Agrupamento de Escolas Mosteiro e Cávado 2022

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Exploração do conto "a que sabe o mar" de Soni Esteves

As minhas impressões sobre a sessão com a escritora Soni Esteves

Gostei de ficar a conhecer a escritora, aumentei o meu gosto de ler e gostaria que houvesse mais sessões com escritores ou escritoras. (Beatriz Coelho)

Aprendi que dá para fazer dois livros ao mesmo tempo e que para fazer livros é preciso ter muita paciência e calma. (Inês Ferreira)

A sessão foi muito agradável e, no final, tiramos uma fotografia do grupo com a escritora e a professora de Português. Gostei que tivesse falado também sobre os outros dois livros que escreveu. Fiquei com curiosidade em relação ao livro "Os cães da minha rua", porque gosto muito de cães e por se inspirar numa situação real. Aprendi que é importante reler os textos que escrevemos, corrigi-los e melhorá-los. Quando escrevemos um texto e ficamos muito tempo sem o concluirmos, devemos tornar a lê-lo, com cuidado, e estarmos atentos a todos os pormenores. Caso contrário, podíamos trocar o nome das personagens ou as suas características. (Francisco Correia)

Da sessão com a escritora Soni Esteves, o que gostei mais foram as perguntas que fizemos à escritora. Aprendi a história da escritora e o desenvolvimento de uma história e como se escreve um livro. (Gonçalo Ferreira)

R: O primeiro livro de Soni Esteves foi "Os cães da minha rua" e fala sobre uma tristeza que ela passou por causa do seu cão e um cão do vizinho.

R: A escritora não me soube responder à pergunta, porque gosta muito de todos os livros que escreveu.

R: Foi o livro "a que sabe o mar" porque teve mais de 2000 exemplares.

R: Sim, escreve crónicas e tem um blogue.

R: Sim, já escrevi livros que no fim deitei ao lixo e também já escrevi livros que deixo de lado para corrigir ou para fazer de novo.

Gonçalo Ferreira, nº8, 5ºD O barco era pequeno, tinha muito pouco espaço, era um barco muito velho e se viesse uma onde muito grande morriam todos. Mas Amed confiava que todas estas pessoas iam chegar à Europa. Passado um mês, algumas pessoas morreram de fome. Amed perguntou ao pai para onde essas pessoas iam e o pai disse-lhe: - As pessoas que morrem vão para junto de Alã, o nosso deus. Amed, preocupado que podia morrer à fome, todas as noites rezava a Alã a pedir para não morrer à fome. No dia seguinte, Amed acordou com os gritos das pessoas a tirar água do barco com baldes. Amed e Said ajudaram os adultos. Depois de tirarem a água e conseguirem remendar o barco, todos ficaram mais aliviados. Passados três meses, estavam próximos da Europa, mas havia pouca gente no barco. Amed estava fraco, mas disse que ia resistir para chegarem à costa felizes.

Soraia Macedo, nº20, 5ºD Algum tempo depois de terem embarcado, Amed começou a ficar com sono, acabando por adormecer. Quando acordou, estava num barco diferente com o seu irmão, mas o seu pai não estava. Então perguntou a Said: - Said, onde estamos? - Fala baixo, aqueles homens dos jipes capturaram-nos – respondeu Said a estremecer. Amed, ao saber disso, disse ao irmão que eles tinham de sair dali o mais rápido possível. Said estava cheio de medo, mas aceitou e os dois tiveram uma grande surpresa! A mãe dos dois meninos estava a limpar o chão com um manto preto na cabeça e acharam aquilo muito estranho, mas logo depois foram falar com ela. A mãe estava cheia de marcas no corpo e muito ferida. Amed e Said não estiveram muito tempo com a mãe porque um homem apareceu e agarrou nos dois para os levar ao chefe. O chefe tinha um bigode maior do que a cara, era muito gordo, mal se conseguindo levantar. - Encontrei estes rapazes a falar com uma das empregadas – disse o homem. - Atira-os ao mar – respondeu o chefe. O homem levou-os para fora e, como o chefe mandou, atirou-os, mas o que eles não sabiam é que tinha um barco pequeno por perto e, por pura sorte, cairam dentro dele. Aquelas crianças, tão aventureiras, voltaram para o barco dos homens dos jipes, procuraram a mãe, encontraram-na, quase foram apanhados e saíram daquele barco para o mais pequeno. Foi difícil mas conseguiram. Afastaram-se rapidamente e, depois de algum tempo, encontraram o barco onde estava o pai. Assim que se encontraram todos juntos, abraçaram-se e gritaram: - Família feliz de novoooo!!! Por fim, viveram felizes para sempre.

Beatriz Coelho, nº4, 5ºD O barco partiu lentamente, estavam confiantes em chegar à Paz. O barco era estreito, quase não cabiam nele, mas esforçavam-se para não caírem ao mar. Sempre em frente continuava o barco, até que o “capitão” sussurrou ao pai de Amed: - Estamos perdidos, por onde vamos agora? - Sempre em frente! Não se olha para trás! Não vamos até à Paz?! – respondeu o pai de Amed. - Claro que sim! – exclamou o “capitão”. Sempre em frente continuava o barco. Alguns estavam cansados, outros quase a caírem ou a saltarem borda fora. Amed não estava cansado, mas sim, muito pensativo. Questionava-se “para quê fugir à guerra, se as pessoas queriam matar-se no meio da escapatória?” - Em que estás a pensar, Amed? – perguntou Said. - Ah!? Estava a pensar “para quê fugir à Guerra, se as pessoas depois se vão matar?” – resondeu apontando para corpos que boiavam na água. - Não sei. – respondeu Said. - Terra! Encontramos terra! – gritaram muito alto o “capitão” e o pai de Amed. O barco arrancou com toda a força até chegar ao que parecia ser uma ilha. Esta tinha pequenos oasis e os dois irmãos foram logo a correr até um deles beber àgua. A vida deles estava feita. Era ali que iam todos viver, numa ilha maravilhosa e linda.

Trabalho realizado na disciplina de Português em articulação com as disciplinas de Educação Visual e Cidadania e Desenvolvimento e com o apoio do Plano Nacional de Cinema e da Biblioteca Escolar.

Agradecimentos: - Escritora Soni Esteves - Professores das disciplinas em articulação - Responsáveis pelo PNC e BE - Pais/Encarregados de Educação - Membros da comunidade educativa que direta ou indiretamente intervieram neste projeto.

Gostei e a minha parte favorita foi quando a escritora falou do livro "Os cães da minha rua". (Matilde Carvalho)

Eu gostei da sessão porque a escritora Soni Esteves esteve a esclarecer-nos algumas coisas. (Daniela Peixoto)

Eu gostei da sessão com a escritora porque foi divertida. Soubemos mais da vida pessoal dela e também as razões pela qual escreveu o livro. (Afonso Dias)

Eu gostei mais da parte em que a escritora disse os prémios que já ganhou. Aprendi que ser escritor(a) não é fácil. (João Gomes)

Depois de assistir à sessão com a escritora Soni Esteves, fiquei a conhecer livros que não conhecia e que agora quero ler. Uma das coisas que mais gostei foi saber que a escritora escreveu os seus livros sobre coisas ou acontecimentos que viu e viveu. Como, por exemplo, o livro "Os cães da minha rua", a escritora escreveu-o porque quando era criança brincava com muitos cães da sua rua. (Soraia Macedo)

(Trabalho realizado em Educação Visual)

Sessão de apresentação do livro "a que sabe o mar" com a escritora Soni Esteves

R: Não me sinto uma pessoa famosa, as pessoas que conheço dizem que admiram o meu trabalho, mas não tenho interesse em ser famosa.

R: O último livro foi "a que sabe o mar" e foi no ano passado, em "2021".

Não foi ela que escolheu o título, mas sim a ilustradora. A ilustradora fez 3 desenhos diferentes com diferentes tipos de letras para a autora escolher e quando estava pronto a autora reparou que o título era de uma frase retirada do texto (de uma fala de um personagem).

R: É a história de um menino que vive feliz numa aldeia, no meio do deserto, e que, de repente, vê a sua vida completamente mudada.

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