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À descoberta dos textos tradicionais lusófonosLoading...
maio 2022Loading...
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6ème PLVE e PLPLoading...
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Este ano (2022), alunos de 6ème de português língua materna e português língua estrangeira trabalharam juntos sobre contos e lendas que lhes permitiram percorrer alguns países lusófonos : Portugal, o Brasil, Cabo-Verde, etc.
Os alunos leram cada história, fizeram um resumo em português e em francês e deram a opinião. No fim, vamos ver se estiveram atentos e conseguem responder a algumas perguntas que eles colocaram...
Foi um trabalho enriquecedor e um grande momento de partilha para todos ! Esperamos que gostem !
As professoras
Christine Fernandes e Sofia Correia
Os alunos leram cada história, fizeram um resumo em português e em francês e deram a opinião. No fim, vamos ver se estiveram atentos e conseguem responder a algumas perguntas que eles colocaram...
Foi um trabalho enriquecedor e um grande momento de partilha para todos ! Esperamos que gostem !
As professoras
Christine Fernandes e Sofia Correia
Lista dos textos tradicionais lusófonos
O Saci-Pererê (ARTHUR ATTAL , LOUISE AUFFREY, RAFAEL BENTO, MADALENA ZURZICA, JULIEN MOURE) p.4
Cobra-Norato (RAYAN BARZANI, CÔME LEJEUNE, ADAM SIXOU, SARA AIRES DE SOUSA, MATIAS FILIPE) p.6
A lenda das Sete Cidades (HADIL BENALOURA, ADAM CACOUB, MARIA LUÍSA CÔRTE-REAL, ADHÉMAR LE HELLOCO ) p.9
A lenda dos Corvos de São Vicente (LYORE DE LA VILLE, AMBRE PONCELET, ISABEL JOSÉ DE MELO, MARGAUX BAUDINO ANDRÉ ) p.11
As sete irmãs (THEODORE DE SEGUIER, LISA ZUCCHETI, VIRGILE GUYOT, JIBRIL BASTOS BENSMAIL ) p.13
A lenda da Serra da Estrela (NOAH FERNANDES, MANON PENINGAULT, GASPAR SENA-DIAS, MARIA CARLOTA ABREU, TOMAS CAMBÉ ) p.15
A lenda de São Silvestre e da Pérola do Atlântico (ARLINDO FRIAS, LOU PONS , MANUEL GOMES, BENEDITA CARRILHO, VICTOR BELLOC ) p.18
O enganador enganado (PAUL LOUP KEIPFLIN, LOU GEOFFREY / FREDERICO BOIA, VERA CANDEIAS, MARIA ALMEIDA) p.21
A lenda das Amendoeiras (NILS GIRAULT, OLIVER KHOLODOV, RAFAEL DUARTE, ANYA DUARTE E SILVA ) p.23
A lenda do Milagre das Rosas (MARTIN RICHY, VALENTIN SANTOS, ÉLIO SUCENA, MARCO GUERRA PIRES) p.25
Encontra aqui as soluções às perguntas sobre cada lenda p.27
Cobra-Norato (RAYAN BARZANI, CÔME LEJEUNE, ADAM SIXOU, SARA AIRES DE SOUSA, MATIAS FILIPE) p.6
A lenda das Sete Cidades (HADIL BENALOURA, ADAM CACOUB, MARIA LUÍSA CÔRTE-REAL, ADHÉMAR LE HELLOCO ) p.9
A lenda dos Corvos de São Vicente (LYORE DE LA VILLE, AMBRE PONCELET, ISABEL JOSÉ DE MELO, MARGAUX BAUDINO ANDRÉ ) p.11
As sete irmãs (THEODORE DE SEGUIER, LISA ZUCCHETI, VIRGILE GUYOT, JIBRIL BASTOS BENSMAIL ) p.13
A lenda da Serra da Estrela (NOAH FERNANDES, MANON PENINGAULT, GASPAR SENA-DIAS, MARIA CARLOTA ABREU, TOMAS CAMBÉ ) p.15
A lenda de São Silvestre e da Pérola do Atlântico (ARLINDO FRIAS, LOU PONS , MANUEL GOMES, BENEDITA CARRILHO, VICTOR BELLOC ) p.18
O enganador enganado (PAUL LOUP KEIPFLIN, LOU GEOFFREY / FREDERICO BOIA, VERA CANDEIAS, MARIA ALMEIDA) p.21
A lenda das Amendoeiras (NILS GIRAULT, OLIVER KHOLODOV, RAFAEL DUARTE, ANYA DUARTE E SILVA ) p.23
A lenda do Milagre das Rosas (MARTIN RICHY, VALENTIN SANTOS, ÉLIO SUCENA, MARCO GUERRA PIRES) p.25
Encontra aqui as soluções às perguntas sobre cada lenda p.27
O Saci-Pererê
Resumo da lenda em português
O Diego e o Bruno estavam a voltar para casa e quando chegaram ao quarto, encontraram-no todo desarrumado e os binóculos tinham desaparecido. Os dois irmãos culparam imediatamente o Saci por aquela barafunda.
Este ser era conhecido por Saci Pererê e era muito endiabrado pois estava sempre a roubar, tinha uma só perna, deslocava-se em tornado, tinha um gorro vermelho, o cabelo da mesma cor, a pele escura, era pequeno, tinha sempre um cachimbo na boca e era conhecido por ser defensor da floresta.Os primeiros relatos foram no século XVIII em Minas Gerais no Brasil.
Reza a lenda que a única maneira de apanhar o Saci era atirar uma pequena peneira para o meio do tornado, assim o Saci ficaria preso e poder-se-ia tirar o gorro que lhe dava poderes para, assim, imobilizá-lo.
O Diego e o Bruno estavam a voltar para casa e quando chegaram ao quarto, encontraram-no todo desarrumado e os binóculos tinham desaparecido. Os dois irmãos culparam imediatamente o Saci por aquela barafunda.
Este ser era conhecido por Saci Pererê e era muito endiabrado pois estava sempre a roubar, tinha uma só perna, deslocava-se em tornado, tinha um gorro vermelho, o cabelo da mesma cor, a pele escura, era pequeno, tinha sempre um cachimbo na boca e era conhecido por ser defensor da floresta.Os primeiros relatos foram no século XVIII em Minas Gerais no Brasil.
Reza a lenda que a única maneira de apanhar o Saci era atirar uma pequena peneira para o meio do tornado, assim o Saci ficaria preso e poder-se-ia tirar o gorro que lhe dava poderes para, assim, imobilizá-lo.
Os meninos decidiram ir atrás do Saci e prepararam uma cilada no meio do mato, numa clareira, onde deixaram um cachimbo para aliciar Saci Pererê. Infelizmente o Saci não caiu na armadilha, pegou no cachimbo, riu-se e foi-se embora. Enquanto isso, uma onça aproximou-se deles pela retaguarda, mal eles se aperceberam, fugiram a sete pés para a casa.
Eles contaram à sua mãe, e deixaram novamente um cachimbo aceso, na manhã seguinte, mas o dia passou e nada aconteceu. À noite eles deixaram mais outro.
De manhã foram ver se ainda lá estava e para sua surpresa tinha desaparecido em troca de dois binóculos.
Eles contaram à sua mãe, e deixaram novamente um cachimbo aceso, na manhã seguinte, mas o dia passou e nada aconteceu. À noite eles deixaram mais outro.
De manhã foram ver se ainda lá estava e para sua surpresa tinha desaparecido em troca de dois binóculos.
Resumo em francês
Le Saci Pererê est un personnage mystérieux et intelligent. Il entre dans les maisons des gens et il vole des objets qui leur appartiennent. Le Saci est un personnage très peu discret. Il met le bazar partout où il passe. Il a volé les jumelles de Diego et Bruno, donc ils veulent retrouver leur jumelles. Ils partent alors à la recherche du Saci Pererê...
Le Saci Pererê est un personnage mystérieux et intelligent. Il entre dans les maisons des gens et il vole des objets qui leur appartiennent. Le Saci est un personnage très peu discret. Il met le bazar partout où il passe. Il a volé les jumelles de Diego et Bruno, donc ils veulent retrouver leur jumelles. Ils partent alors à la recherche du Saci Pererê...
A nossa opinião
Dois participantes do grupo já conheciam a história original e acham que esta versão está muito incompleta pois não citam que Saci só tem uma perna e o pé do Saci está virado para trás. Além disso, pensamos que não faz sentido um jaguar entrar no pântano.
Dois participantes do grupo já conheciam a história original e acham que esta versão está muito incompleta pois não citam que Saci só tem uma perna e o pé do Saci está virado para trás. Além disso, pensamos que não faz sentido um jaguar entrar no pântano.
E agora, consegues responder às perguntas seguintes ?
1) O que é que o Saci roubou no início da história?
2) O que atacou o Diego e o Bruno na clareira do mato?
3) Quantos dias o Saci demorou a devolver o binóculo em troca do cachimbo?
1) O que é que o Saci roubou no início da história?
2) O que atacou o Diego e o Bruno na clareira do mato?
3) Quantos dias o Saci demorou a devolver o binóculo em troca do cachimbo?
Cobra Norato
O resumo em português
Era uma vez uma índia chamada Jaci, que ao tomar banho num rio, numa tarde, engravidou de um golfinho. Meses depois os gémeos nasceram chamando-se Maria e Honorato. Foram batizados pela tribo indiana e atirados para o rio Cachoeiri.
A população deu um apelido às duas cobras, Cobra Norato e Maria Caninana. Quando as cobras se sacudiam transformavam-se em cobras de água durante o dia.
Cobra Norato era um herói pois ele salvava as pessoas que estavam em apuros na água, salvava as pessoas que se estavam a afogar. Já a sua irmã era o contrário, era malvada pois provocava naufrágios e feria os peixes. Um dia, Maria Caninana passou dos limites e, por essa razão, Cobra Norato teve de matar a sua própria irmã.
Um dia, Cobra Norato pediu a um amigo para o desencantar do feitiço para na manhã seguinte não ter de voltar a ser cobra e, para isso, o seu amigo tinha de lhe deitar três gotas de leite na boca e dar uma martelada com um machado na cabeça.
Assim que esse amigo teve a coragem de o fazer, a Cobra Norato morreu ficando em cinzas e Honorato ficou vivo por muitos anos.
Era uma vez uma índia chamada Jaci, que ao tomar banho num rio, numa tarde, engravidou de um golfinho. Meses depois os gémeos nasceram chamando-se Maria e Honorato. Foram batizados pela tribo indiana e atirados para o rio Cachoeiri.
A população deu um apelido às duas cobras, Cobra Norato e Maria Caninana. Quando as cobras se sacudiam transformavam-se em cobras de água durante o dia.
Cobra Norato era um herói pois ele salvava as pessoas que estavam em apuros na água, salvava as pessoas que se estavam a afogar. Já a sua irmã era o contrário, era malvada pois provocava naufrágios e feria os peixes. Um dia, Maria Caninana passou dos limites e, por essa razão, Cobra Norato teve de matar a sua própria irmã.
Um dia, Cobra Norato pediu a um amigo para o desencantar do feitiço para na manhã seguinte não ter de voltar a ser cobra e, para isso, o seu amigo tinha de lhe deitar três gotas de leite na boca e dar uma martelada com um machado na cabeça.
Assim que esse amigo teve a coragem de o fazer, a Cobra Norato morreu ficando em cinzas e Honorato ficou vivo por muitos anos.