8ºB. Ponto a Ponto

Eles não sabiam como haveriam de encontrar o caminho de volta, mas de uma coisa estavam certos, eles iam encontrar o mapa e aquele homem e aquela mulher não estariam muito longe. 

Enquanto Borgonha e Vanessa estavam à procura do homem e da mulher para reaverem o mapa, Maria, Manafá e Nakajima ainda estavam na cidade à espera dos seus companheiros. Durante esse tempo, descobriram muitas coisas sobre aquele mundo. Para começar, eles estavam no ano de 1215, descobriram que havia feiticeiros e escolas de magia, equipamentos mágicos e também criaturas místicas como demónios, dragões ou sereias que pensavam que não existiam.

Passados quatro dias da saída de Borgonha e de Vanessa, começaram a ficar um pouco preocupados, porque pensavam que em dois dias eles já estariam na cidade. - Será que eles ficaram presos em alguma caverna e não conseguem sair de lá? - perguntava&nbsp;Maria. - Não, tenho a certeza que eles estão bem, só estão a demorar mais do que pensávamos. - respondia Manafá.&nbsp; - Também concordo com o Manafá, eles são fortes e inteligentes, se algo acontecesse eles arranjariam uma solução! - dizia Nakajima - Sim, tens razão se algo acontecesse eles iam arranjar uma solução.&nbsp; - Que barulho foi este?! - pergunta Maria, assustada.

- Acho que foi uma explosão, o barulho veio do hospital! Vamos lá ver!

Enquanto isso, Manafá e Nakajima tentavam conhecer as pessoas da cidade e contar o que lhes tinha acontecido, mas as pessoas nunca acreditavam neles, até que conheceram um homem que tinha passado pelo mesmo portal e que procurava a saída daquele mundo,&nbsp;tal como eles. O homem apresentou-se dizendo que seu nome era Reiko e contou-lhes que tinha entrado num portal quando estava a fazer um passeio de barco no pequeno riacho da cidade. Percebendo que aquela conversa poderia ser demorada e que, com toda a certeza, seria de muito interesse para todos os seus amigos,

Manafá sugeriu que se encontrassem à porta do castelo com Borgonha, Vanessa e Maria.&nbsp;

Acordaram com um bonito dia de sol e levantaram-se para caminharem seguindo trilhos que conduzissem à saída da serra. O calor fazia-se sentir e estavam com muita sede e com fome. Sem forças para continuar a caminhar pela serra, sentaram-se, pois estavam com astenia física. Ao longe, foram avistados por Maria e Manafá que reconheceram os seus amigos e foram ao encontro deles. Aproximaram-se e viram os seus amigos fragilizados e Maria deu-lhes água para beber&nbsp;do seu cantil. Maria, ficou surpreendida por não ver Nakajima com eles e questionou a razão da ausência do mesmo.&nbsp; Um pouco debilitados, Borgonha e Vanessa em uníssono&nbsp;responderam que se tinham perdido de Nakajima, quando ficaram presos na cave dos segredos. Todos decidem ir ao encontro dele. Entretanto,&nbsp;exclama Maria

- Vamos lá – afirma Vanessa &nbsp;Quando chegam a casa de Reiko,&nbsp;encontram&nbsp;Nakajima e abraçam-no.&nbsp;Nakajima pediu desculpa pelo facto de não ter coragem para debater-se com os membros da ordem para libertar os seus amigos.&nbsp;Todavia Manafá refere que o mais importante é revê-lo, pois pensava que estava perdido na montanha. Reiko convidou todos para jantar em sua casa. Após o jantar, sentaram-se ao redor da lareira e começaram a contar anedotas. Pernoitaram na casa de Reiko. No outro dia, combinaram passear numa grande&nbsp;quinta com cavalos.&nbsp;Vanessa escolheu um cavalo branco para montar e galopou até a um lago até que se depara com um lindo homem que nadou na sua direção.

-&nbsp;É possível&nbsp;que Nakajima esteja na casa de seu avô Reiko!

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algo de incrível aconteceu, alguma coisa os levou para aquela realidade paralela que tanto gostaram de sentir e vivenciar… Todos, sem exceção, ficaram sentados nas escadas do shopping o resto do dia a conversar sobre&nbsp;tudo o que lhes sucedeu; riram-se e sentiram saudades daquele mundo, daquele tempo que parecia retirado de um conto de fadas!!! Prometeram guardar segredo para que os outros não pensassem que tinham surtado de vez e acima de tudo, juraram que a partir daquele dia, iriam tentar encontrar a “chave” de acesso que lhes permitisse voltar aquele mundo da fantasia!

- Nós também estamos na mesma situação. Nós vamos ajudar-te! Borgonha chamou os amigos, apresentou-lhes a Matilde e explicou que ela também estava na mesma situação que eles. Matilde decidiu mostrar-lhes onde vivia, e nesse mesmo dia à noite decidiram reunir-se todos e planearam uma forma de poderem sair dali o mais rápido possível.&nbsp;&nbsp; Depois de tudo combinado e preparado, eles decidiram dormir na casa da Matilde, já que não tiveram tempo de procurar onde ficar.

as pessoas são estranhas e estão sempre com o telemóvel.

Quando se aproximou viu uma menina sentada no chão muito triste e abalada. &nbsp;- Olá, como te chamas? - perguntou Borgonha &nbsp;- Olá, sou a Matilde e tu, o que estás a fazer aqui? - diz com receio &nbsp;- Eu chamo-me Borgonha,não te quero fazer mal... eu e os meus amigos estamos perdidos, estávamos à procura de ajuda e ouvimos-te a chorar. Está tudo bem? &nbsp;- Eu já estou aqui presa há meses, tudo começou quando estava a brincar com os meus amigos e vimos um portal, e eu como estava curiosa entrei e nunca mais consegui sair… eu não conheço ninguém, - Estou cheia de saudades da minha família e devem andar todos preocupados... - disse com tristeza&nbsp;

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Texto e ilustração

Ana Carneiro Ana Isabel Martins Ana Luísa Rocha Beatriz Moreira Beatriz Sofia Silveira Dinis Fernandes Inês Santos Lara Inês Cabo Maria Júlia Amaro Miguel Santiago Ramos Pedro Henrique Silva Rodrigo Dias Rodrigo Oliveira Tatiana Marinho Tiago Cardoso Tomás Barbosa Vitória Meireles

Levantam-se todos e agarram em Borgonha e Vanessa. Levam-nos para uma divisão escura e fria.&nbsp; Parece que o engenheiro só os queria usar para irem à montanha buscar a erva. Borgonha e Vanessa estavam enclausurados num espaço exíguo, com uma pequena janela, tapada com tábuas de madeira.&nbsp;Olham um para o outro, sem saber o que fazer. - O que achas Borgonha, é melhor esperarmos que alguém da ordem nos liberte ou procuramos uma forma de sair daqui ? - Não sei o que fazer, tenho dúvidas - afirmou Borgonha, com muita pouca convicção. - Ninguém da ordem nos irá libertar porque descobrimos o local onde se reúnem e discutem os seus segredos. Neste contexto, temos que arranjar uma solução em que a saída será pela janela – asseverou Vanessa.

Mas como é que conseguimos partir os vidros e arrancar os pregos que fixam a madeira? –&nbsp;inquiriu Borgonha. - Não te preocupes, Borgonha, retiro o meu casaco e enrolo-o à volta da minha mão para não me magoar – respondeu Vanessa. Destemida, Vanessa tirou o casaco e enroscou-o à volta de sua mão e deu várias pancadas na janela. Os vidros acabaram por cair no chão e as tábuas foram abrindo fissuras. Conseguem o seu objetivo, saindo pela janela e abandonando, deste modo,&nbsp;a cave&nbsp;dos segredos.&nbsp; Assim sendo, afastaram-se dessa cave e começaram a procurar o Nukajima.&nbsp;Sempre que avistavam, à distância,&nbsp;alguém&nbsp;no seu horizonte, chamavam pelo nome do amigo, contudo sem sucesso.&nbsp;Entretanto, anoiteceu e dado que estavam&nbsp;no meio da serra e&nbsp;não conseguiam ver os trilhos, decidiram descansar e continuar a&nbsp;procurar o amigo&nbsp;ao amanhecer.

O engenheiro é um traidor

Shelby era o cavalo mais rápido da história, tinha uma velocidade mágica, quase tão rápido como a velocidade da luz, mas havia um problema, o cavalo só suportava três pessoas sendo que uma delas era Michelangelo, uma pessoa essencial, pois como o cavalo era muito fiel não galopava com mais ninguém sem ser o dono. - Sim! - gritaram todos em coro. - Então, sendo assim, preciso dos dois membros do grupo, mais fortes e destemidos. Borgonha e Vanessa voluntariaram-se imediatamente. Borgonha era o guerreiro enquanto Vanessa era o crânio do grupo. - Vamos partir, mas lembrem-se de uma coisa! - exclamou Michelangelo - Se encontrarem algum inimigo não tenham piedade.

- Prontos para partirem?- interrogou Michelangelo.

Eles ficaram muito assustados com este aviso de Michelangelo.O grupo dividiu-se, uns iam até aos locais marcados no mapa, enquanto os outros pensavam arranjar alternativas para encontrarem o portal primeiro. Não estavam, de todo, preparados para batalhas violentas. O cavalo galopava rapidamente pela cidade e pelos campos fora. Quando chegaram ao local assinalado pelo mapa, depararam-se com um grupo de pessoas que também estava à procura da saída daquele mundo. - Quem são vocês? - perguntou Michelangelo num tom alto de voz.&nbsp;&nbsp; - Somos a Firma, um grupo que está a tentar sair daqui, deste mundo rude e cruel.

Firma - grupo que procura sair do "mundo cruel"

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Depois desta conversa, finalmente dirigiram-se para o castelo.

Ao chegarem lá, repararam que havia uma grande feira em honra do rei e da vitória do seu exército numa grande guerra. Eles andavam pela larga rua a observar tudo à sua volta e repararam que os cidadãos estavam a olhar muito para Borgonha, para Maria e para Vanessa, ao ponto de estes se sentirem um pouco constrangidos. De repente, um homem que parecia ser um oficial do exército veio falar com Borgonha e disse: - Meu amigo Borgonha, ainda bem que já estás de volta, fazemos esta festa em tua honra, pois graças a ti conseguimos derrotar o exército inimigo e triunfamos. Muitos parabéns! Vejo que também tens aí as tuas irmãs. E quem são esses bobos da corte atrás de ti?

- Olá, bom dia. Muito obrigado, estou verdadeiramente honrado! Estes bobos da corte são meus amigos. – Respondeu Borgonha, meio inseguro com o que se estava a passar. - Muito prazer em conhecer-vos! Aproveita a festa, Borgonha!– disse o oficial enquanto ia embora. - Ufa, parece que nos safamos desta e agora o que fazemos? – perguntou Borgonha aos seus amigos.

Pencils border

8ºB Profª. Nelma Azevedo Biblioteca Geral

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Seguindo Reiko, o grupo foi ao encontro desta possível e preciosa ajuda. Numa humilde casa, rodeada por verdes campos encontraram que deixou todos estupefactos. Realmente ele era um homem bastante imponente, de poucas palavras, com cabelo longo, uma espada às costas com muitas cicatrizes na cara e montado no seu cavalo branco chamado Shelby. Reiko contou-lhe a história do grupo de amigos e de como o poderia ajudar. - Então é com este cavalo que vamos aos locais? -questionou muito confusa Vanessa. - Claro! -retorquiu Michelangelo.

Entretanto, fartaram-se e decidiram fazer uma caminhada até um riacho nos arredores da cidade. Durante o percurso, Maria e Vanessa viram uma luz estranha que lhes chamou à atenção, então decidiram aproximar-se. Olhando mais de perto, reparam que tinha uma forma oval e era muito colorida como se fosse um portal.

De imediato chamaram os seus amigos e, curiosos entraram, naquilo que parecia ser um mundo paralelo.

Mesmo sem saber o que se passava, foram andando até saírem da tal floresta para terem uma melhor noção de onde&nbsp;estariam e, mais importante, em que época é que estariam! Após algum tempo de caminhada, finalmente saíram da floresta e encontraram, não muito longe daquele lugar, um enorme castelo onde parecia estar a decorrer uma festa. - Acho que estamos numa época medieval, pessoal - disse Borgonha. - Penso que tens razão, mas porque é que aquele portal nos traria aqui?- retorquiu Maria. - Se calhar foi sem querer, ou então temos que cumprir algum propósito neste mundo. – respondeu Nakajima.

O grupo de amigos não estava a perceber nada do que estava a acontecer, eles estavam num campo e de repente, após atravessarem o portal eles apareceram no meio de uma floresta com características diferentes das suas.

Estavam numa situação muito complicada,

tanta gente, de tantas épocas diferentes, todas reunidas em 2080! Os rapazes, ao verem a situação, ficaram logo aflitos, o que não ajudou, visto que Matilde era uma menina muito sensível e com tamanha azáfama desatou a chorar. As raparigas e Borgonha, não tão exaltados, conseguiram convencer os outros a ir a um café e depois relaxar num parque ao pé do rio para acalmar os ânimos. O café estava quase cheio, mas lá conseguiram uma mesinha para se sentarem todos. De repente, Vanessa pede-lhes para tentarem ouvir a conversa da mesa ao lado: - O tempo ficou desconcertado, eles enganaram-se outra vez, mais um passo em falso e podemos deitar todo o nosso plano, de descobrir melhor o passado para mudar o futuro, a perder! - disse um homem vestido de negro

- A ordem sabia o que estava a enfrentar, perceber a história para dominar o mundo é um bom plano, para podermos evitar erros, mas o Supremo sabia que podia não resultar. - argumentou a mulher sentada em frente. Então era isso, alguém tinha construído e posto a circular os portais, mas muito provavelmente quem os deveria ter experimentado não os tinha encontrado porque já tinham sido utilizados pelas pessoas erradas. - Logo ao pôr do sol, aparece na cave dos segredos, irei falar com o Supremo. A ordem tem que reaver o controlo do tempo, o mais rapidamente possível. As pessoas estão a ficar desconfiadas. - continuou.

- Ptsss! Ptss, miúdos, o que estão aí a fazer? Saiam daí! Estão doidos,querem ser descobertos?

O grupo de amigos saiu do café apressadamente. Tinham de processar bem o que tinham ouvido. Quando regressaram a casa de Matilde, Nakajima já tinha pesquisado tudo o que era possível sobre a cave dos segredos. Sabia que se encontrava no fim da cidade, ao pé da floresta sombria. Combinaram que logo ao fim da tarde estariam lá, queriam ajudar, queriam voltar para casa. Escurecera, os amigos estavam reunidos em frente ao portão da cave, quando de repente, alguém escondido na escuridão os chamou:

O homem que os tinha chamado era um engenheiro, um dos mais prestigiados, um verdadeiro sábio! Já há muito tempo este andava a estudar todas as informações sobre o controlo do tempo, até então descobertas. Este sábio encaminhou-os para sua casa, que mais parecia um escritório cheio de livros, papéis escritos e objetos estranhos. O engenheiro explicou-lhes, de forma bem detalhada, tudo o que sabia. Não queria que lhe escapasse nada. Afinal só faltava uma gota de uma planta mágica que se encontrava no topo de uma montanha, para porem uma máquina de volta a funcionar e derrotarem a Ordem e o Supremo. No dia seguinte, lá partiram os seis amigos em busca da planta (Bubotúera). Sabiam que a planta se encontrava na montanha mais alta da cordilheira, mesmo a do meio.

escrevemos o nosso conto

Logo cedo na manhã do dia seguinte, puseram o plano em prática, que consistia em duas tarefas: procurar documentos na biblioteca sobre o portal e encontrar o portal,&nbsp;que os levaria de volta para as suas casas, esperavam eles. Decidiram, então, que desta vez não se separariam para não haver desencontros, como anteriormente, e para serem mais mentes a pensarem no mesmo. uma vez que aparentava ser a tarefa mais simples, mas infelizmente estavam redondamente enganados, dado que não descobriram quase nada de novo, apenas que muitas crianças e jovens desapareceram no ano de 2021, de maneiras bastante misteriosas, invulgares e muito idênticas umas das outras.

Apesar da primeira tarefa não ter decorrido da melhor maneira possível, jamais foi um completo fiasco, pois perceberam que não estavam sozinhos nestes enigmáticos e desconhecidos acontecimentos. Resolveram, então, sondar onde estaria o tão oculto e procurado portal mágico. Por mais incrível que fosse, eles encontraram-no sem grandes adversidades. No entanto, quando estavam prestes a entrar neste, para regressar de onde nunca deviam nem queriam ter saído, o mais inexplicável e bizarro incidente deu-se… uma avaria no incompreensível sistema do portal do tempo, que fez com que todos os tempos se reunissem no ano de 2080.&nbsp; Agora teriam de se adaptar às novas e sofisticadas tecnologias, no caso dos anos antecedentes, ou no caso dos tempos num futuro mais longínquo e desenvolvido às retardadas e, de modo nenhum, progressivas tecnologias...

Procuraram informações na Biblioteca

estavam armados da cabeça aos pés e mal Michelangelo mexeu um pé o grupo rival começou a disparar. Michelangelo conseguia parar os tiros com a sua espada mágica, mas mesmo assim tinha que proteger os seus companheiros. Estava aberta uma guerra. No meio desta confusão, entre tanto sangue e feridos, Shelby, o membro essencial do grupo, ficou assustado com a enorme catástrofe que ali estava a acontecer e decidiu procurar Michelangelo, o seu dono. Infelizmente encontrou-o tarde demais, pois já estava no chão a esvair-se em sangue.

O pobre cavalo foi logo tentar avisar os companheiros de Michelangelo que estavam a meio de uma luta contra o grupo rival. Para os ajudar, Shelby levou-lhes a espada mágica que encontrara caída quando viu Michelangelo naquele estado. Passou a espada a Borgonha que conseguiu derrotar os adversários. Estava, então, acabada a tal guerra e, como é óbvio Shelby, depois de tudo aquilo, nunca mais foi o mesmo. Borgonha e Vanessa perguntaram por Michelangelo, enquanto o pobre cavalo estava desanimado pela perda do dono, mas, como este não lhes conseguia dizer a desgraça que tinha acontecido, chegou perto deles e fez um barulho tristonho. Até que Vanessa percebeu que algo se passava. Shelby levou-os até ao local do acontecimento, mas o corpo de Michelangelo não estava lá.

Onde está o corpo de Michelangelo?

Nessa mesma noite, ainda antes da conversa com Reiko, encontraram um pequeno mapa à porta do castelo com algumas indicações sobre a cidade. À hora do encontro, Reiko olhou para Nakajima e logo o reconheceu como o seu neto Nakajima. - Nakajima, és mesmo tu? - perguntou Reiko. - Como sabe o meu nome? - interrogou Nakajima. - Eu sou o teu avô! - exclamou Reiko.

Depois de uma longa conversa, Nakajima reconheceu o seu avô e ficou confuso, mas ao mesmo tempo felicíssimo.

Reiko confessou ao neto e aos amigos que já ali estava há muito tempo e tentava encontrar uma forma sair de lá. Foi aí que Vanessa se lembrou do mapa que tinham encontrado.&nbsp; - Será que o mapa que encontramos à porta do castelo nos pode ajudar? -&nbsp;questionou Vanessa. Depois de verificarem o mapa atentamente, perceberam que existiam vários locais assinalados com números romanos.&nbsp; Maria perguntou a Reiko se conhecia alguém que os pudesse ajudar nesta missão. Ao que este respondeu: - Como é que não me lembrei disto antes? Michelangelo tem o meio de transporte mais veloz que eu já vi. Vai de certeza ajudar-nos a chegar mais rápido aos locais assinalados no mapa.&nbsp;

Nakajima ficou feliz por reencontrar o seu avô, pois já não o via há tanto tempo que nem se lembrava como ele era. A sua mãe dizia que ele tinha ido viajar. Agora percebia porque nunca havia regressado. Também ele estava preso noutro mundo.

Será que estaria a sonhar ou seria realidade a visão que estava a ter naquele momento, de ver o homem da sua vida. Para ter a certeza, de que não era uma miragem,&nbsp;refrescou-se e foi surpreendida... De facto, Vanessa foi surpreendida que sua mãe já desesperada, por não ser bem sucedida nas várias tentativas de a acordar há pelo menos uma hora, enchendo-se de coragem, regou velozmente a sua filha com água gelada, retirada do frigorífico, para que acordasse de vez!!! Vanessa atordoada e um tanto irritada, acorda e rapidamente verifica que tudo que viveu infelizmente não passou de um sonho&nbsp;fenomenal que dava direito a ser editado e publicado com direitos de autor. - Parecia tudo tāo real?!, Como é possível eu sentir que vivi mesmo isto?!!! - pensa Vanessa.

A sua mãe, zangada diz lhe: - Tens de começar a ir mais cedo para a cama, senão depois é isto… ficas atordoada, não falas, andas o dia todo com essa cara cheia de sono e mal humorada. E ainda levas com um balde de água fria!!! Ai Vanessa, Vanessa, lá porque começaram as férias, não penses que podes ir para a cama às horas que queres!!! Não pode ser, tem de haver regras!!!” Vanessa mal escutou a mãe, apenas pensava na experiência magnífica que lhe tinha acontecido… ligou-se ao seu grupo de amigos e marcaram encontro no shopping perto de sua casa. Vanessa contou-lhes o seu sonho e não é que para seu espanto, todos os amigos tinham experiênciado a mesma aventura nessa precisa noite e tiveram igualmente muita dificuldade em acordar!!!

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A partir daí, Vanessa e Borgonha ficaram preocupados, pois não podiam sair daquele lugar sem Michelangelo, mas juntaram-se ao cavalo e foram assim investigar o problema.&nbsp;&nbsp; sabia que este não podia estar longe, mas, como é óbvio, não tinha como lhes explicar o que viu. Procuraram por todo o sítio até que escureceu. Estavam tão cansados que acabaram por adormecer.

- Como viemos parar aqui?-&nbsp;perguntava a mulher .

Na manhã seguinte , continuaram a procurar até que começaram a ouvir algumas vozes. Foi então que decidiram aproximar-se com muito cuidado. Borgonha e Vanessa estavam um pouco assustados, pois já não tinham o seu poderoso Michelangelo. Eles não perceberam bem o que se passava, então aproximaram-se mais até que&nbsp;viram um homem e uma mulher, que conversavam:

- Não sei. Onde está aquela coisa oval que nos trouxe até aqui? - questionou o homem &nbsp;-&nbsp;E porque estamos vestidos desta forma? Eu não estava com esta roupa .&nbsp; Ouvindo todas estas dúvidas,&nbsp;Borgonha e Vanessa decidiram ir até lá para ajudá-los.

Quando chegaram perto deles, viram que ficaram um pouco assustados por os&nbsp;verem, conversaram com eles, explicando-lhes que também vinham daquele portal e que havia mais pessoas que já tinham passado por lá. Continuaram a explicar que existia uma mapa, que teria o único caminho para saírem de lá. A busca continuou, então, com estes novos amigos. Contudo, por instantes pensaram que talvez não tivesse sido boa ideia contar-lhes do mapa, pois não os conheciam!&nbsp; Começou a escurecer e eles decidiram parar para descansar até que, sem que ninguém se apercebesse, a mulher e o homem pegaram no mapa e fugiram com ele. Quando acordaram viram que aquelas pessoas que ajudaram não estavam lá. Vanessa até perguntou:

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- De acordo com este mapa- diz Borgonha- devemos estar próximos do sopé da montanha, que nos levará à Bubotúera. Só falta atravessar este pântano e descobrir o que é que este local assinalado significa. - Eu acho que nesse local, pelo que me lembro que o engenheiro disse, teremos que completar um desafio ou resolver algum problema. – retorquiu Maria Ultrapassar o pântano não foi pêra doce, visto que o cheiro não era propriamente agradável e as rochas que facilitam a passagem se moviam. Quando conseguiram prosseguir o caminho depararam-se com o tal local ...

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Num dia de primavera um grupo de amigos estava a jogar futebol num campo esverdeado ao pôr do sol.&nbsp; Manafá tinha acabado de pregar uma rasteira ao Borgonha, enquanto Maria e Vanessa conversavam com o Nakajima, um aluno de intercâmbio que tinha acabado de chegar à cidade. Como era de esperar, o grupo de amigos foi a correr até à casa do Borgonha para se refrescar e jogar videojogos.&nbsp;

Era um sítio mágico, brilhante. Cada um parecia estar no seu maior sonho. Aparentemente, o engenheiro não lhes dissera que um dos maiores perigos da montanha era esse mesmo local assinalado, uma espécie de mundo ilusório. Com grandes dificuldades, as de largarem o melhor momento da sua vida, passaram para a fase final deste grande desafio, o sopé da montanha, onde colheram a tal planta, conhecida por Cansados e esfomeados, deitaram- se no que parecia ser uma espécie de erva virtual. Uma das características de 2080 era o facto de toda a Natureza e biodiversidade parecer ter sido criada pelo homem, que a havia destruído com tamanha poluição, no passado. Acabaram por adormecer.

No dia seguinte, recuperada a energia, desceram até à cidade, que parecia ter aumentado de tamanho. Procuraram e procuraram, mas não encontraram a casa do engenheiro. Decidiram, então, ir à cave dos segredos. A caminho desse local misterioso, voltaram a encontrar o homem vestido de preto acompanhado por duas mulheres, uma delas o Supremo, ou melhor Suprema. Seguiram-nos até a uma oficina. Uma espécie de máquina com numerosas luzes estava a ser construída naquele local. - Então é aqui que se situa a verdadeira cave dos segredos.- afirmou Nakajima com grande surpresa. Borgonha e Vanessa, os mais corajosos, entraram e caminharam até à sala principal onde toda a ordem estava reunida. Para grande surpresa o engenheiro estava com eles.

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daquela incrível festa, Borgonha e os amigos foram descansar. No dia seguinte, depois de uma bela noite de descanso Borgonha, Maria e Vanessa foram dar uma vista de olhos à floresta, para ver se encontravam o portal que os tinha trazido até àquele mundo, mas não tiveram sucesso.

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unir uma turma à volta da mesma história!

“Ponto a ponto, escrevemos o nosso conto!”, surge como uma forma de mostrar que a escrita e a leitura podem ser divertidas, realizadas das mais diversas formas e que pode A imaginação e a capacidade de criar são fundamentais em qualquer atividade da nossa vida, e foram, precisamente, estas capacidades que pretendemos desenvolver com este projeto de escrita! Assim, na disciplina de Português em

lançamos o desafio de criação de um conto de turma, partindo de um tema selecionado por todos e com um texto escrito por todos os alunos, no qual “ponto a ponto” cada um foi escrevendo uma parte deste conto. Esperamos que desfrutem tanto da leitura como cada um de nós desfrutou da escrita!

Penso que até hoje ainda não conseguiram: Sei que ainda falam sobre isso entre si e que contam agora aos seus netos antes de irem dormir as histórias e aventuras em mundos idílicos que jamais esquecerão, embora, nunca lhes tivessem contado que as viveram verdadeiramente, talvez para não os assustarem, talvez por medo que os achassem loucos… Mas sei que os seus netos adoram ouvi-las, aconchegados nos lençóis&nbsp;adormecendo com o embalo ternurento da sua voz. Eu sei, porque sou um dos seus netos que gosto de ouvir atrás da porta, um dia vou chegar lá…&nbsp; Já faltou mais!!!! Mas não contém a ninguém.

Penso que os adultos não conseguem chegar lá!!! Cresceram, agora pertencem a outro mundo, deixaram de acreditar, deixaram de sonhar!!! Tenho de me apressar antes que cresça também!

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Borgonha e os seus amigos entraram nesse portal a pensar que iam voltar a ver as suas famílias, perceberam que estavam noutra época completamente diferente, 2080, onde era tudo muito moderno, havia robôs, carros elétricos, as temperaturas eram muito altas… Muito confusos decidiram procurar alguém que os pudesse ajudar, durante o caminho. Quando estavam a passar por um local mais vazio e sombrio ouviram alguém a chorar, ficaram todos curiosos, então Borgonha, o mais corajoso decidiu ver de onde vinha aquele choro.

Depois de muito correr, finalmente conseguiram juntar--se ao grupo, que caminhou durante dias até que encontraram algo que se parecia com uma porta..

Borgonha exclamou: - É isto! Finalmente encontramos, depois de tantos dias.. Borgonha abriu a porta. Naquele momento todos suspiraram de alívio, pensaram que iam ver as suas famílias, a vida ia voltar ao que era antes, mas… algo não correu como esperavam...&nbsp;&nbsp;

Encontrarão forma de sair?

Quando chegaram ao local, perceberam que já não era um hospital, mas sim uma cratera enorme; olharam para o céu e viram algo assustador, três dragões a serem montados por pessoas e a bandeira que eles carregavam não era a mesma daquele reino, era de um reino inimigo! Quando avistaram esse reino com três dragões não sabiam o que fazer, se fugiam ou se os enfrentavam. Nesse momento Borgonha e Vanessa apareceram e gritaram:

- Peguem nessas espadas. Corram para o portal e peçam ajuda o mais rápido possível.

Enquanto Borgonha ia a correr, os dragões começaram a deitar fogo pela boca e Vanessa não estava a perceber o que estava a acontecer, mas também sabia que não podia fugir, porque senão eles atacariam. Enquanto eram cercados, Vanessa perguntava-lhes porque os estavam a atacar e os queriam matar, ao que responderam que era uma vingança pela morte de Michelangelo. Maria disse, com toda a convicção: - Primeiro, vamos precisar de escudos, armas, alimento, canhões e dos vossos dragões também. - Só mais uma coisa, pode demorar muito tempo até estarmos totalmente prontos. Passaram anos,anos e anos, estavam, já, em 1231, prontos para a batalha, mas houve um imprevisto.

A luta entre os dragões, Borgonha e Vanessa parecia não terminar, assim os dois amigos decidiram realizar uma manobra de distração que lhes permitisse ir atrás dos seus amigos, quem sabe, até ao portal.

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