Ponto a Ponto...

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Entre todas as papeladas,&nbsp;recibos, testes meus da escola, desenhos e até a minha certidão de nascimento, encontrei uma pasta de negócios e todos os documentos e contratos que o meu pai fez. Talvez estivesse ali alguma resposta!

A busca foi intensa. No meio de tanta papelada, trouxe do sótão a pasta de negócios com todos os documentos&nbsp; e contratos que o meu pai fez e sentei-me na sala. Já era tarde.

Enquanto lia os documentos, lembrei-me que um dos polícias, onde fui entregar as filmagens, lançou um ar suspeito. Será que conhecia o meu pai? Ou poderia de alguma forma ajudar a desvendar o que se teria passado nesta trágica situação. Amanhã vou procurar saber onde mora e tentar falar com ele. Talvez me possa ajudar. Como tinha a lareira acesa e como estava exausta, adormeci com a pasta na mão, no sofá. A meio da noite não sei bem que horas eram, acordei com um barulho estranho junto à porta de entrada. Estava vento forte e chuva a bater no vidro da janela. Levantei-me para fechar a portada da janela e ouvi miar. Era o gato do vizinho, o Elias. Trouxe-o para dentro de casa.&nbsp;

Fiquei confusa com a situação. Porque haveria a máfia de estar lá? E porque é que me convocaram a mim em vez de um agente profissional? É certo que eu era a pessoa que mais podia saber sobre a minha família, mas alguma coisa não estava certa… Decidi aproximar-me de um dos sete homens que estavam à minha frente. Perguntei-lhe porque me tinha convocado, ao que este respondeu: - Nós conhecíamos o teu pai como ninguém. Mal soubemos o que aconteceu, a primeira pessoa que nos veio à cabeça para contactar foste tu. Podes não te lembrar de nós, mas toda a gente aqui te conhece desde bebé.

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Fiquei parada a olhar para ele. Mas desde quando é que o meu pai era amigo da máfia? Apesar de confusa e um pouco assustada com a situação, decidi tentar perceber melhor o que se estava realmente a passar . - Afinal o que aconteceu realmente com a minha família? - perguntei eu com um tom irritado.

Aquele casaco tinha mistério, tinha que o encontrar.&nbsp;Alguma coisa liga aquele casaco, aquele jantar e a minha família.

No final deste dia exaustivo, encomendei uma pizza e acendi a lareira para tentar distrair-me de tudo, mas a curiosidade deste mistério era enorme. Assim,&nbsp;fui à sede tentar ver se encontrava o&nbsp;casaco ou algo mais, no entanto, para minha surpresa, encontrei o ministro a falar com o seu assistente sobre este assunto. Contudo, a conversa era impercetível, por isso não fiz mais nada e regressei a casa.

No dia seguinte, depois de ter trabalhado, voltei a casa da&nbsp;mulher do casaco de peles, para tentar encontrar mais vestígios, mas não tive sorte! Quando cheguei a casa, já sem esperança de obter qualquer novidade, tinha recebido um e-mail anónimo com a indicação de umas coordenadas de um local para onde deveria dirigir-me. Fui lá, mas apenas encontrei um grupo da máfia que queria contratar-me, pois também já estavam a tratar deste caso.&nbsp;

- Não sabemos ao certo o que aconteceu… A única coisa que sabemos é que não foi acidente nenhum a morte da tua família. O teu pai quase nunca bebia, quando bebia era apenas um copinho e nada muito forte. Apenas a família e amigos muito próximos viam o meu pai a beber, sendo que este apenas bebia em festas de família ou com amigos em quem confiava muito. Decidi voltar para casa, sendo que já estava a escurecer, dei o meu contacto pessoal ao homem com quem falei e fui-me embora.

Aqui apercebi-me que podia confiar nestes homens.

Mais tarde, quando cheguei a casa, continuei a pensar naquilo que a máfia me dissera. Aproveitei para comer alguma coisa, pois ainda não tinha comido nada durante a tarde toda. Na manhã seguinte tocou o telefone... -Trim trim… - Bom dia - disse eu, sem saber muito bem se já tinha acordado ou se estava a sonhar, de tão cedo que era. -Bom dia, daqui fala o Jorge Augusto.

A princípio não percebi o significado da mensagem, mas logo me lembrei da mulher que me tinha procurado uma semana antes daquela fatídica tragédia. Voltei de imediato para o escritório, procurei pela mulher (o que levou algumas horas) e marquei um encontro com ela. Ela contou-me que aquele casaco lhe tinha sido dado pelo meu pai que lhe pediu para o guardar até eu o procurar. Logo percebi que a chave para desvendar o caso estava nesse casaco, a que a princípio não liguei nenhuma.

O que teriam aquela mulher e aquele casaco a ver com a minha família?

No dia seguinte fui à PSP procurar informações sobre o assalto a casa da senhora Antonieta (a mulher do casaco de peles) e qual não foi o meu espanto ao saber que o representante do ministério dos Negócios Estrangeiros tinha estado em casa da Antonieta na noite em que o casaco desapareceu. O que teria o ministério a ver com este roubo e com a minha família? Lembrei-me então de um jantar na sede do ministério no ano passado, onde esteve presente o representante da Interpol, o meu pai e o Ministro dos Negócios Estrangeiros.

E assim caí devastada. Para ser sincera nem sei se desmaiei ou se fiquei parada e congelada de tão chocada, tudo o que eu mais adorava nesta vida tinha desaparecido à minha frente e não conseguia parar de pensar que tudo teria sido por culpa minha. - Porquê?!- gritava eu- Eu não mereço isto. Devo ter ficado inconsciente por algumas horas, porque quando voltei à realidade era de manhã e já não chovia. Não acreditava no que se tinha passado e estava continuamente a ver se não estaria a viver um sonho, ou melhor, um pesadelo. Estava triste e confusa, não fazia a menor ideia do que fazer. Questionava-me: para onde ia? Como seria capaz de viver desta forma?

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Passadas umas horas comecei a receber chamadas dos meus familiares, não consegui atender nenhuma, deviam estar todos preocupados, mas eu neste estado não era capaz de fazer nada. Até a minha avó me ligar. No início não queria atender, mas depois achei que devia deixar de ser egoísta. Eu acabara de perder a minha família, mas a minha avó perdera a sua filha, então, eu senti a obrigação de atender.

- Olá querida neta, estou triste pelo que se passou, não consigo imaginar como estás.-&nbsp;

Começou ela como seria previsto, mas depois fez-me uma pergunta. - O funeral dos quatro será daqui a três dias. Vens, certo? Para outros esta pergunta seria fácil, era óbvio que ia, mas para mim foi um pouco complicado. Eu estava devastada e não conseguia aceitar a ideia de que eles tinham desaparecido, era impossível aceitar que nunca mais falaria com eles ou os abraçaria, e ir a um funeral significava isso mesmo, mas, por outro lado, sentia-me obrigada a ir, era a minha família. Então, um pouco contra a minha vontade, fui.

O funeral foi uns dias a seguir. Não consegui falar com ninguém, ou melhor, consegui, mas em monossílabos apertados. Só queria que aquela fase da minha vida passasse, e bem depressa. Quando cheguei a casa caí redonda na cama, de tão cansada que estava, o meu corpo tremia e a minha cabeça pesava.&nbsp; Adormeci. No dia seguinte acordei com um barulho que vinha da porta da entrada. Espreitei. Era o meu vizinho, que como não devia ter mais nada para fazer, (ele até é simpático - desculpe Sr. Costa!) resolveu bater energicamente à minha porta para me dar velas. Já deve saber do ocorrido - pensei eu, mas estava enganada.

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8ºA Profª. Nelma Azevedo Biblioteca Geral

&nbsp;Sem me aperceber já era o dia seguinte e eu não deixava de pensar no que o homem me tinha dito sobre as análises ao sangue do meu pai. Passei a noite em branco a pensar no caso e a ligar os pontos, foi quando dei conta de uma coisa: eu não tinha feito nada para ajudar a encontrar o culpado,&nbsp;tudo o que tínhamos descoberto foi graças ao Anacleto e ao Jorge Augusto. Este pensamento passou a ocupar a minha mente. Não quis acreditar naquilo e passei uma meia-hora a pensar no que eu tinha feito para a investigação. Cheguei novamente a esta conclusão. Fui comer a um restaurante qualquer, não tinha paciência para cozinhar e estava a morrer de sono, a manhã também já tinha passado e eu não tinha feito nada.

&nbsp;“Porque é que eu fui tão inútil?”, “Não consigo fazer nem isso pela minha família”, “Porque é que eu preciso de fazer isto” Estes pensamentos gritavam na minha cabeça, principalmente o último; se calhar não há mesmo nenhum motivo para descobrir o porquê nem quem; afinal já havia pessoas mais competentes a tentar descobrir. A pensar nisso perdi a tarde toda. Ao contrário de todos os outros dias, fui dormir cedo e acordei tarde, mas ainda assim estava cansada, porque mesmo a dormir aquele pensamento invadia a minha mente. Tomei uma decisão.

- Bom dia...&nbsp; Como não a encontrei no seu escritório decidi vir a sua casa é que…- começou ele Como não estava com paciência, muito menos para trabalho, interrompi-o. - Estou em dia de folga! - É urgente! - retorquiu o meu vizinho. Respirei fundo, perguntei o que se passava, ficando a saber que o caso dele não era, nem mais nem menos, um gatinho desaparecido. Decidi ajudá-lo na mesma. Ao fim de algumas horas, já estava ele com o gato no colo, todo feliz. &nbsp;-&nbsp;Ai menina, obrigado, obrigado… &nbsp;- Obrigada eu, Sr. Costa - por me ter tirado de casa onde estava incrivelmente confortável na minha cama - até logo. &nbsp;Voltei para casa. Fiquei perplexa. A minha casa estava “virada de pernas para o ar”. Alguém tinha lá estado...e tinha levado todas as informações acerca da minha família!

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Não podia acreditar! Se o assalto a minha casa não acontecesse, eu teria começado a investigação da minha família muito mais cedo. Não sei se vos disse mas, o meu pai não bebia. Logo houve ali qualquer “coisa” que foi omitida pela televisão ou pela polícia. Portanto decidi iniciar a minha própria investigação. Voltando. O que vos quero transmitir é que: muitas vezes, nem tudo o que parece é.

Fiquei um pouco na dúvida, pois não conhecia ninguém com o nome Jorge Augusto. Mas logo de seguida ouvi uma voz dizendo: - Falamos ontem sobre o acidente da sua família. Queria perguntar se nos podia acompanhar até ao local do acidente, para percebermos o que realmente se passou? Ao início achei um pouco estranho, pois ia ao local da morte da minha família, mas o que eu mais queria era desvendar aquele mistério, por isso respondi que os podia acompanhar e que nos encontrávamos às 8h00. Mal chegamos ao local, senti-me incomodada e com uma enorme vontade de chorar, mas era por um bem maior por isso ganhei forças e dirigi-me ao Sr Augusto. Falamos com alguns polícias para os convencer a levarem um pouco de sangue e a analisá-lo. Da parte da tarde, recebi uma chamada do Sr. Augusto; contou-me que os resultados das análises ao sangue já tinham saído

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e que tinham detectado LSD (droga que permitia ter uma aparência irreal ou anormal, desde ter visões a ouvir vozes,deixando a pessoa fora do controlo e horrorizada). Fiquei perplexa ao ouvir aquilo, eu sabia que jamais o meu pai tomaria aquela droga. Por isso passei para o ponto seguinte. Quem é que iria fazer com que o meu pai ingerisse droga? E porquê?

unir uma turma à volta da mesma história!

“Ponto a ponto, escrevemos o nosso conto!”, surge como uma forma de mostrar que a escrita e a leitura podem ser divertidas, realizadas das mais diversas formas e que pode A imaginação e a capacidade de criar são fundamentais em qualquer atividade da nossa vida, e foram, precisamente, estas capacidades que pretendemos desenvolver com este projeto de escrita! Assim, na disciplina de Português em

lançamos o desafio de criação de um conto de turma, partindo de um tema selecionado por todos e com um texto escrito por todos os alunos, no qual “ponto a ponto” cada um foi escrevendo uma parte deste conto. Esperamos que desfrutem tanto da leitura como cada um de nós desfrutou da escrita!

Errada ou não desisti daquele caso; dentro de mim aquilo só me fazia mal, o que eu precisava não era de respostas, mas sim de alguém para me consolar! Decidi, então, voltar para a minha família. Desisti de tudo, comprei uma viagem de comboio para a minha terra natal e fui. No caminho adormeci enquanto via as folhas caírem das árvores. As ideias e momentos voavam com as folhas. Quando cheguei ao meu lar, encontrei&nbsp;os meus tios, primos e sobrinhos, os meus olhos exaustos encheram-se de lágrimas e comovida disse:

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No entanto, aqui estava eu, demasiado orgulhosa para aceitar um caso menor, mas com consciência pesada, pois já não tinha um há algum tempo. A mulher saiu, ofendidíssima, do meu escritório. Eu, por outro lado, decidi fechar mais cedo. Quando pus um pé fora do edifício, começou a chover torrencialmente.

- Só podem estar a gozar comigo… E que tal ficar sem energia no meu prédio, achas que já ficas suficientemente satisfeito com isso?- gritei eu para o ar.

Quando cheguei ao meu apartamento, toda encharcada, decidi ligar a televisão e deitar-me no sofá. Má ideia. Quando a “caixa mágica” se ligou o meu mundo caiu por terra. -­ […] Acredita-se que o pai desta família ia a conduzir embriagado, levando assim à morte de todos os passageiros dentro do veículo: um homem de cerca de 55 anos, uma mulher com 53 e dois jovens, com 15 e 17 anos.&nbsp; Aquela…não, não podia ser! Mas…aquela era a minha família. Arrependi-me imediatamente de ter insultado o Universo, pois parece que ele ouviu a minha mensagem e decidiu vingar-se.

Ao amanhecer, levei o Elias a casa do vizinho e fui para o meu trabalho. &nbsp;Liguei ao contabilista da empresa, o senhor Antero, para saber como estavam as contas correntes e perguntei-lhe se o meu pai conhecia algum agente da polícia. - Sim, o teu pai tinha um amigo polícia, o Anacleto, que andou com ele na tropa. Mora a dez quilómetros daqui. Fica em Monchique.&nbsp;Aqui tens o contacto dele. O dia de trabalho foi produtivo, mal tive tempo para almoçar e pensar no que tinha acontecido. Terminada a jornada dirigi-me a Monchique para tentar encontrar pistas.&nbsp; Mal cheguei a Monchique, fui-me instalar no hotel Rasmalho. Depois de retirar as bagagens liguei de imediato ao agente Anacleto. Combinamos um encontro para o dia seguinte às 20h00 no restaurante “Baía 3 irmãos”.

O agente Anacleto acabou por não aparecer, o que fez aumentar a minha curiosidade. À meia-noite recebi uma mensagem do agente Anacleto que dizia:

” Procura a mulher do casaco de peles”.

escrevemos o nosso conto

Tinha sido um dia esgotante. Apareceu uma mulher no meu escritório, toda preocupada e nervosa, afirmando que o tinham raptado. “Mas tinham raptado o quê?”, perguntava eu. Contou-me que lhe tinham levado o casaco preferido. Acontece que esta senhora não tinha marido, descendência nem animais de estimação, só ela e os seus bens materiais. Revirei os olhos e preparei-me para lhe dar a “triste” notícia: - Peço desculpa, mas aqui só se aceitam casos graves. O que iria pensar a agência do outro lado da rua se me vissem a aceitar casos de sobretudos desaparecidos? Ainda me lembro bem do dia em que eles se mudaram (acredito que só para fazer concorrência ao negócio que está na minha família há tanto tempo). O meu pai afirmava que não ia acontecer nada de mal, que ia ficar tudo bem

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No entanto, passado 3 meses, a minha família tinha mudado de país, em busca de um novo local para começar a agência de raiz. Eu, teimosa como sou, disse ao meu pai para ir sem mim, que conseguia lidar com o negócio e pô-lo a funcionar de novo.

Quando cheguei a casa reparei que os corredores do apartamento tinham câmaras e então decidi ir à administração pedir as filmagens. O Sr. Pereira foi muito simpático e deu-me as filmagens. Liguei de novo à polícia e disse que já tinha filmagens, e eles disseram-me para as ir entregar no dia seguinte. Não consegui dormir, só de pensar no que iria fazer da minha vida daí para a frente. Mas levantei-me e disse para mim mesma: Vou-me recompor! Os pais não iam querer que estivesse assim! Então lá fui eu até ao posto da polícia entregar todas as filmagens e contar tudo o que sabia acerca da minha querida família. Bem, ao início não tinha ideia do que eu podia dizer que pudesse pôr um fim a esta história horrorosa ou como poderia ajudar.

Pedi aos agentes da polícia que me avisassem&nbsp;logo se soubessem alguma coisa. Dirigi-me para casa angustiada, sem saber o que fazer. Então pensei, e pensei durante horas. Se os meus vizinhos olhassem pela janela, achariam que era louca, pois não parava de andar para a frente e para trás. Até que … Lembrei-me que o meu pai guardava todos os papéis da família lá em cima , no sótão. Subi a correr e fui procurar no meio de toda aquela papelada. Encontrei de tudo, tudo mesmo, até aquela pulseira que há mais de dois anos a minha querida irmã tinha perdido e que tanto tinha procurado. Enfim! Parei mais um pouco, para viver aquela memória, ganhei coragem, recuperei o fôlego e retomei a busca.

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Texto e ilustração

Afonso Duarte Rodrigues Afonso Paiva Carlos Alexandre Ferreira Dinis Sousa Edgar Pereira Lara Coelho Letícia Marinho Margarida Ferreira Maria Leonor Dias Maria Orquídea Almeida Maria Rita Rodrigues Matilde Castro Miguel Coelho Tiago Barbosa

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O que é que o assaltante queria saber&nbsp; sobre a minha família?

Acalmei-me. Agora vou ligar à polícia para ver se eles me podem ajudar com o assaltante! Depois de falar com a polícia decidi começar a investigar o que poderia ter acontecido, pois era muito raro o meu pai beber. Só bebia em festas, e já era com sorte!

Quando eram 10 horas, decidi deitar-me e não conseguia deixar de pensar no assaltante. Será que ele é que matou os meus pais? Mas como é que ele viajaria tão rápido? Será que é uma organização? Ok, já estás a pensar demais, e amanhã não vais conseguir trabalhar! No dia seguinte, recebo uma chamada da polícia a dizer que não podia fazer nada, pois não tinham nenhuma pista. Fiquei muito chateada, então decidi pensar nos documentos. Que informações tinha lá? Para que é que alguém precisaria daquilo?

Pus-me a pensar e quando cheguei a uma conclusão mais ou menos racional já era hora de jantar. Depois de comer uns ovos mexidos, pois já não tinha muito tempo para cozinhar disse alto: Amanhã vou trabalhar, por isso tenho de me deitar cedo!

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