História de Natal
Um Presente Especial
Ficha Técnica
Produção
- Colégio do Tejo
Realização
- Equipa Creche
Ilustração
- Salvador Simões 6ºA
Tudo está calmo. A brisa, leve mas gelada, agita os pinheiros, empurrando as agulhas, como pequenas borboletas, para o chão branco. Ao longe, veem-se pequenos pufos de fumo branco a sair de chaminés de casas afastadas, pintalgando os vales e as montanhas.
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A neve cai em pequenos e suaves flocos, algodão que se junta em mantos pacíficos e serenos, tapando toda a vegetação.Um último rasto de trenó, decerto atrasado para este dia, ainda se vê na neve fofa.
Enquanto aguardo que este mundo se acalme e adormeça, vejo, pelas portadas abertas, a preparação dos últimos pratos de Natal: o bacalhau a entrar nas panelas, o peru a entrar no forno e as travessas, já na mesa, com bolo rei e fritos natalícios a aguardar a chegada de todos os convivas.
Uma criança, mais reguila, acabou de passar sorrateiramente por baixo da mesa e, sem ninguém ver, roubou, com um sorriso, a mais apetitosa rabanada da pirâmide. A mãe, apesar de ter visto, nada diz e sorri para si.
Olho por outra janela e vejo todas as crianças da casa sentadas no tapete à volta da televisão. A lenha a crepitar na lareira, enquanto os olhos curiosos seguem todos os movimentos da Bela e do Monstro a deslizar pela pista de dança.
À distância ouço um suave bater de porta, seguido do som das dobradiças, a precisar de um pouco de óleo, da porta que abre. Ouço a alegria e o calor nas vozes que cumprimentam os últimos convivas a chegar. Sinto o calor dos abraços que, sem dúvida, estarão a dar…
Olho por outra janela e vejo todas as crianças da casa sentadas no tapete à volta da televisão. A lenha a crepitar na lareira, enquanto os olhos curiosos seguem todos os movimentos da Bela e do Monstro a deslizar pela pista de dança.
À distância ouço um suave bater de porta, seguido do som das dobradiças, a precisar de um pouco de óleo, da porta que abre. Ouço a alegria e o calor nas vozes que cumprimentam os últimos convivas a chegar. Sinto o calor dos abraços que, sem dúvida, estarão a dar…
O tempo passa, a brisa continua a agitar os pinheiros e os flocos de neve, suavemente, continuam a depositar-se no solo apagando, definitivamente, os últimos rastos do trenó. Em todas as janelas, em todas as casas, o cenário é igual: a mesa cheia de risos, de alegria e de companheirismo. As crianças correm à volta da mesa espalhando jovialidade e lançando miradas furtivas aos embrulhos por baixo da árvore. No sofá, o avô já dorme a sua sesta.
Os brindes sucedem-se e os primeiros papéis de embrulho já estão espalhados pelo chão e todos, sem exceção (até o avô que, entretanto, acordou) observam e participam nas brincadeiras dos mais novos: carros, carrinhos, bonecas e plasticina… Peças de jogos, bolas e livros já estão espalhados pelo chão…
Finalmente, com o passar da noite, os últimos convivas despedem-se e, bem agasalhados com gorros, luvas e casacos quentinhos, rumam a casa… A viagem não é curta, mas o calor do convívio familiar vai mantê-los quentes até casa, até ao próximo ano…
Finalmente, com o passar da noite, os últimos convivas despedem-se e, bem agasalhados com gorros, luvas e casacos quentinhos, rumam a casa… A viagem não é curta, mas o calor do convívio familiar vai mantê-los quentes até casa, até ao próximo ano…