Comunidade Quilombola Linha Fão

Comunidade Quilombola
Linha Fão

Sítio Novo- Arroio do Tigre
2022

PESQUISADORES:

ANICE JACIARA DOS SANTOS
CATIANE FERNANDA SCHAFER
JACINTA ALINE ETGES MOHR
ZAIDA MARISA ROHSMANN SOMAVILLA

CURSO:

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO

A Comunidade Quilombola Linha Fão, situa-se na localidade de Sítio Novo, interior do município de Arroio do Tigre a cerca de 30km da sede do município.
Possui aproximadamente 11 hectares, com solo pedregoso e bastante íngreme, próximo ao rio Caixão, o qual faz divisa com o município de Salto do Jacuí. A imagem a seguir mostra a comunidade quilombola via satélite.

LOCALIZAÇÃO

ORIGEM

Segundo relatos dos moradores, a terra que hoje pertence a comunidade foi adquirida através de trocas entre proprietários, onde o peão Aparício Miranda recebeu uma doação de terras de seu patrão Pedro Simão em Linha Coloninha. Após a morte do patrão, o sobrinho João Schmidt ficou com a herança e realizou a troca de terras com a esposa de seu Aparício após seu falecimento. Dona Belmira Xavier, se mudou para a localidade de Sítio Novo com seus descendentes onde deu-se início a comunidade. A negociação realizada entre dona Belmira e Senhor João Schmidt não foi tramitada legalmente. Por esse motivo a comunidade ainda busca a legalização oficial das terras.

Primeiros Registros

-Os primeiros registros contam que no ano de 1994 iniciaram os trabalhos na comunidade organizados pela extensionista da EMATER Senhora Marines Busatto, que comunicou ao Estado da existência de uma comunidade Quilombola na localidade de Sítio Novo.
- Em 2000, através da EMATER iniciou-se uma parceria com a administração municipal a fim de buscar recursos para investimento e melhorias na comunidade.
- A partir de então iniciou-se a busca pelo reconhecimento legal da comunidade.
- No ano de 2006 a comunidade foi reconhecida como Comunidade Quilombola pela Fundação Cultural Palmares.

Patrimônio Material

A comunidade quilombola tem como sede o salão comunitário Euclides Rodrigues da Silva que foi construído em 2005;
Uma estufa coletiva; (2018)
Um poço artesiano comunitário; (2019)
Livros ata e caixa das entidades pertencentes a comunidade ( grupo de trabalhadoras rurais; sociedade de água; e comunidade Quilombola).
Residências construídas pelos próprios moradores.