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Concurso "Faça lá um poema". PNL

by Anabela Cruz

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Biblioteca da Escola Secundária de S. Pedro do Sul

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Poemas concorrentes
Sonho

Tão bom é sonhar
Poder reinar, criar, voar…
Imaginar com criatividade,
Uma nova realidade.

Construir memórias,
E sonhar com histórias.
E com imensas fantasias,
Eu sonho todos os dias.

Mergulhar noutra dimensão,
Aterrar num planeta de ilusão.
Colocar a mente a trabalhar,
Para os sonhos alcançar!

Pode ser curto e sem sentido,
Mas o sonho é grande amigo!

                      Catarina Ramos Ribeiro, 7ºB
Só por si nos enche a alma

Só por si nos enche a alma
A cada nota tocada 
E a cada sem se tocar
Em nós nasce um enorme sobressaltar

Só por si nos enche a alma 
E o amor que cresce em nós 
Do suave e sereno toque 
Da nascente até à foz

Só por si nos enche a alma
O sonho, paixão, a dor que se refugia em nós
E nos faz erguer com ambição

Só por si nos enche a alma
De tão cheia que já está, entre tanta ideação 
Que há de sobrar, pois então?


                           Gonçalo Almeida, 11ºA
Âncora do meu barco

Vós sois a âncora do meu barco.
Sois a estabilidade do meu caos
Sois o meu balanço e esperança
Os raios de sol em dias maus.

Vós sois o coração quente
Sois a voz doce e o sorriso terno
Sois o porto de abrigo
E, melhor que ninguém, o sítio certo.

Vós sois a calma que me acolhe
Sois o jardim da minha flor
Sois o conforto da minha dor.

Vós sois a âncora do meu barco
Que impediu que o mar me levasse
Para que perto de ti sempre ficasse.
                                                                    
Francisca Paiva - 11ºA
Como toda a vida procurei

Como toda a vida procurei,
O que tu de mim tiravas
E da rota me desviavas
Do que sempre de ti achei,
Eras tu quem eu amei!

Como tudo o que eu rasguei
Dos sonhos das mentiras,
As palavras iludidas
A quem as pronunciei
Eras tu quem eu amei!

Como o alvor em que acordei,
Onde já tu não ias
Por caminhos que bem querias,
            Eras tu quem eu amei!


Tiago Rocha -10º A
Como tirar de mim esta culpa, este sentimento?
A dor que ela provoca, todo o sofrimento…

Mãe, pai, procuro sempre não vos desiludir.
Mas de que vale tentar se me está destinado,
Se me infligem uma força tal, impossível de suprimir,
Que me faz errar, que define quem me tenho tornado?

Deixo-me levar, sou dela submissa.
Impede-me de continuar a mesma menina castiça
E desiludo-vos, meus pais, por muito que o não deseje.

Que mais fazer para me livrar desta dor, desta escuridão,
Desta força que invade a minha alma, que acelera o meu coração?
Se esta dor tomou totalmente conta de mim,
Não vejo outra opção senão a tudo isto colocar um fim
E esperar que vós, meus pais, no outro mundo se orgulhem de mim.



Maria João Matos Ferreira - 11ºA
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