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Concurso "Faça lá um poema". PNL

by Anabela Cruz

Pages 2 and 3 of 13

Biblioteca da Escola Secundária de S. Pedro do Sul

Poemas concorrentes
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Sonho

Tão bom é sonhar
Poder reinar, criar, voar…
Imaginar com criatividade,
Uma nova realidade.

Construir memórias,
E sonhar com histórias.
E com imensas fantasias,
Eu sonho todos os dias.

Mergulhar noutra dimensão,
Aterrar num planeta de ilusão.
Colocar a mente a trabalhar,
Para os sonhos alcançar!

Pode ser curto e sem sentido,
Mas o sonho é grande amigo!

                      Catarina Ramos Ribeiro, 7ºB
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Só por si nos enche a alma

Só por si nos enche a alma
A cada nota tocada 
E a cada sem se tocar
Em nós nasce um enorme sobressaltar

Só por si nos enche a alma 
E o amor que cresce em nós 
Do suave e sereno toque 
Da nascente até à foz

Só por si nos enche a alma
O sonho, paixão, a dor que se refugia em nós
E nos faz erguer com ambição

Só por si nos enche a alma
De tão cheia que já está, entre tanta ideação 
Que há de sobrar, pois então?


                           Gonçalo Almeida, 11ºA
Âncora do meu barco

Vós sois a âncora do meu barco.
Sois a estabilidade do meu caos
Sois o meu balanço e esperança
Os raios de sol em dias maus.

Vós sois o coração quente
Sois a voz doce e o sorriso terno
Sois o porto de abrigo
E, melhor que ninguém, o sítio certo.

Vós sois a calma que me acolhe
Sois o jardim da minha flor
Sois o conforto da minha dor.

Vós sois a âncora do meu barco
Que impediu que o mar me levasse
Para que perto de ti sempre ficasse.
                                                                    
Francisca Paiva - 11ºA
Como toda a vida procurei

Como toda a vida procurei,
O que tu de mim tiravas
E da rota me desviavas
Do que sempre de ti achei,
Eras tu quem eu amei!

Como tudo o que eu rasguei
Dos sonhos das mentiras,
As palavras iludidas
A quem as pronunciei
Eras tu quem eu amei!

Como o alvor em que acordei,
Onde já tu não ias
Por caminhos que bem querias,
            Eras tu quem eu amei!


Tiago Rocha -10º A
Como tirar de mim esta culpa, este sentimento?
A dor que ela provoca, todo o sofrimento…

Mãe, pai, procuro sempre não vos desiludir.
Mas de que vale tentar se me está destinado,
Se me infligem uma força tal, impossível de suprimir,
Que me faz errar, que define quem me tenho tornado?

Deixo-me levar, sou dela submissa.
Impede-me de continuar a mesma menina castiça
E desiludo-vos, meus pais, por muito que o não deseje.

Que mais fazer para me livrar desta dor, desta escuridão,
Desta força que invade a minha alma, que acelera o meu coração?
Se esta dor tomou totalmente conta de mim,
Não vejo outra opção senão a tudo isto colocar um fim
E esperar que vós, meus pais, no outro mundo se orgulhem de mim.



Maria João Matos Ferreira - 11ºA
Sabor ao vento

Sabor ao vento,
Vento este que me bate na cara,
Que me alegra e dispara,
O sentimento que ninguém paga,
Por alguém que amo e não voltará,
Ou alguém que nem mais um “ola” poderei dizer,
No cimo deste monte onde ninguém chega é aqui que desabafo,
Com este meu grande amigo,
Que me deu um abraço,
Este sentimento que tira o doce ao amargo,
Amargo este que entrou quando te vi partir,
Neste vento, levantam-se memorias e pensamentos,
Sobre nós os dois,
E parte-me o coração dizer, que nem mais um sorriso teu poderei ver.

Luís Ribeiro, 10º A
Somos o século XXI.
Os “evoluídos”,
Os que permanecem na vanguarda…
Os verdadeiros perdidos.
 
Somos o século XXI.
Os “que não terão nenhuma guerra”,
Mas, por sinal de descontentamento,
As manifestações estão na berra.
 
Somos o século XXI.
Problemas ambientais, racismo,
Xenofobia, fome, desigualdades.
Não estaremos a cair dum abismo?
 
Acorda, século XXI!
Tu que possuis recursos como nenhum…
 
 
Marco Ribeiro - 11º Ano
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