Histórias de infância

Na cidade tem&nbsp;a festa de São Benedito que é comemorada na Páscoa quando muitos&nbsp;moradores fazem uma procissão&nbsp;em agradecimento ao Santo por uma graça alcançada ou pela alegria de andar a cavalo . Eu já fui na festa em 2019 foi muito emocionante tinha&nbsp;muitos cavalos. Acho que tinha pelo menos 1000 cavalos&nbsp;, tinha cavalo de todas as cores preto, branco , malhado , grande , muito grande , pequeno e decorado .

Meu avô foi gerente das lojas Riachuelo, e todo ano era transferido de cidade ou estado, sua função era organizar cada loja por onde passava. Com isso minha mãe todo ano mudava de escola e fazia novas amizades. Aprendeu os costumes, o modo de falar, as roupas e apreciar a alimentação. Um exemplo no Rio Grande do Sul meninas são chamadas de guria e meninos de guri.

Para lá e para cá aprendendo a estudar

Vou contar a história da infância da minha mãe, Aline. Ela nasceu em São Bernardo do Campo e logo foi morar em Itapevi. O meu avô sempre era transferido por causa do emprego. E com 2 anos foi morar em Santos e depois foi morar em Salvador. Minha mãe tinha que se acostumar com as mudanças da escola. Ela, em Salvador, teve dificuldade na alfabetização porque o alfabeto era soletrado diferente. Chegava em casa para fazer a lição e o meu avô corrigia o português da minha mãe. Ela não entendia nada e começou a desanimar, e teve que ficar um semestre estudando com o ele e só voltou a escola no outro ano, em outra escola. Porque nenhuma escola aceitava outra criança no segundo semestre. O meu avô foi um excelente professor que minha mãe não perdeu o ano, conseguiu entrar na série certa para idade dela.

Vida Simples em Arapiraca

Vou contar a historia de infância da minha avó. Ela se chama Maria Nilzete e nasceu em Arapiraca no estado de Alagoas, no ano de 1946. Com dois anos de idade os pais dela quiseram vir para São Paulo, porque lá estava difícil de sustentar a família. Não tinha emprego&nbsp;de pedreiro, pois meu bisavô era pedreiro. Então chegaram na cidade de São Paulo e moraram na Vila Formosa. Minha avó conta que meu bisavô trabalhou muito de pedreiro e que também gostava de jogar na loteria.&nbsp;&nbsp;Um dia ele ganhou na loteria e comprou várias casas aqui em São Paulo. Ela tinha uma vida boa e&nbsp;estudava em uma escola muito legal que se chama Sagrado Coração de Jesus, a casa dela&nbsp;&nbsp;era grande e confortável. Mas minha bisavó ficou muito doente e então resolveram vender tudo e voltar para Arapiraca, minha avó disse:&nbsp;

Quando meu pai era criança ele estava em um sitio com o pai dele quando o meu avô viu uma cobra ele disse: - Olha a cobra!&nbsp;&nbsp;&nbsp; Meu pai disse: - Que cobra?&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Quando meu pai viu a cobra eles deram a volta para não pisar nela.

Essa obra surgiu a partir da leitura compartilhada do livro "Nas ruas do Brás" do autor Drauzio Varella. Os alunos do 3. ano do ensino fundamental 1, do colégio Anglo Leonardo da Vinci, da unidade de Osasco, leram sobre a infância desse famoso médico brasileiro. Durante a leitura os estudantes descobriram como foi a vida das crianças pelas ruas do bairro do Brás, localizado na cidade de São Paulo, antigamente. Puderam rir e se comover com histórias tão marcantes e cheia de travessuras. Com o término da leitura, a turma do 3. ano conversou com seus familiares para ouvir as histórias da infância deles e escolheram as melhores histórias para compor esse livro. Espero que vocês possam se divertir com essas aventuras, assim como os estudantes do 3. ano. Boa leitura. Professora Tatiane Lima

O meu pai, quando tinha 2 anos, gostava muito de guarda chuva e a minha avó tinha que esconder&nbsp;todos para ele não pegar. &nbsp;Em um dia que chovia muito a minha tia chegou da escola e deixou o guarda chuva na porta. Meu pai quando viu, correu e pegou o guarda chuva, subiu em uma cadeira e ficou com ele aberto. &nbsp;Minha avó estava na cozinha e viu quando ele conseguiu subir&nbsp;na cadeira, veio bem rápido para tentar pegar ele e disse: - Filho, cuidado, não pule!&nbsp; &nbsp;Mas não adiantou, ele pulou e se machucou, uma parte do guarda chuva que estava quebrado, cortou seu braço. &nbsp;Foi para o médico e levou 6 pontos no punho. Ficou assustado e nunca mais pegou o guarda chuva.

Quando a minha mãe era pequena, em Julho. ela viajava com a família para Goiás em Caldas Novas. Eles iam de carro em uma carreta que virava uma barraca de acampar. A viagem durava 12 horas e quando chegavam no camping, ela e suas irmãs já queriam ir para a piscina. Eles ficavam por 10 dias e brincavam muito no camping com os amigos e primos, de esconde esconde, pega pega e queimada. Ela contou que um primo atrapalhado, quando foi correr na brincadeira de esconde esconde tropeçou num fio de barraca e caiu em cima da cabeça de uma pessoa que já estava dormindo. O rapaz saiu da barraca muito bravo e deu a maior bronca no primo Vitor. Então a sua mãe deixou ele de castigo mas no fim todos riram da cara brava do homem e de assustado do Vitor. Era uma viagem inesquecível e que deixou saudades, pois hoje em dia é mais perigoso acampar.

Quando minha mãe tinha 14 anos e ia fazer 15, ao invés da festa de 15 anos ela escolheu viajar com mais sete amigas. Ela viajou para Disney, numa excursão. Onde ficou 12 dias, ela ficou com uma moça que era responsável pela por ela e suas amigas, assim os pais não precisaram ir junto. Todos os dias elas iam no parque da Disney passava o dia inteiro e iam em todos os brinquedos. "Era muito divertido!", conta minha mãe. Era muito cansativo porque elas andavam muito o dia inteiro. Depois dessa viagem para Disney elas foram para Miami ficaram lá dois dias. Minha mãe disse que foi uma viagem inesquecível.

&nbsp;&nbsp;- "Começou Rin Tin Tin!" &nbsp;&nbsp;Rin Tin Tin era um desenho que as crianças gostavam tanto, mas tanto que paravam de fazer o que estavam fazendo só para assistir. Eles iam na casa da vizinha que era a única que tinha televisão na rua. Nesse dia a moça da casa ouviu alguém gritando bem longe e falou: - "Estou ouvindo uma criança gritando, vocês não esqueceram de ninguém? As crianças começaram a olhar uma para as outras, pensando quem poderia estar faltando. Alguém falou: - "É o Jorge!" . As crianças foram resgatar ele, quando viu ele estava vermelho de tanto de chorar e gritar. Desamarraram ele e voltaram para assistir o Rin Tin Tin.

O Marcelo e Pépe correram do bode.

&nbsp;&nbsp;&nbsp;O Marcelo e Pépe estavam na casa avó do Marcelo. &nbsp;&nbsp;&nbsp;Eles estavam brincando no quintal de super-herói. &nbsp;&nbsp;&nbsp;E o bode viu eles brincando e saiu correndo&nbsp;atrás dos meninos. &nbsp;&nbsp;&nbsp;E eles sairão correndo, encontraram um rio e pularam dentro. &nbsp;&nbsp;&nbsp;E o bode não conseguiu pegá-los.

O&nbsp;irmão&nbsp;da&nbsp;minha&nbsp;mãe&nbsp;&nbsp;fez uma&nbsp;chave&nbsp;escondido da minha avô quando eles eram pequenos. Como&nbsp;a&nbsp;minha&nbsp;avó&nbsp;trancava&nbsp;os filhos em casa,&nbsp;o&nbsp;meu&nbsp;tio&nbsp;usava essa chave para abrir&nbsp;as&nbsp;portas&nbsp;quando&nbsp;a&nbsp;minha&nbsp;avô&nbsp;saia. Enquanto estavam com as portas abertas e fazendo bagunça sentiam-se ansiosos. No momento em que ela estava&nbsp;prestes&nbsp;a&nbsp;&nbsp;chegar,&nbsp;eles&nbsp;trancavam&nbsp;as&nbsp;portas novamente. Minha avó&nbsp;nunca&nbsp;descobriu. Para eles foi muito emocionante essa aventura.

Na infância da minha vovó, ela se divertia bastante: andava de bicicleta na rua de terra, lavava roupa no rio e nadava nas águas&nbsp;(pulava lá dentro ). A minha vovó aprendeu a costurar com 8 anos de idade. Fazia roupa&nbsp;de crochê para vender para ajudar a mamãe dela. A felicidade da minha vovó era ajudar a mamãe dela nas tarefas de casa. Era muito feliz.

Em 1986, meu pai e mais 2 amigos. Eles foram ao Riacho Grande pescar.&nbsp;Ninguém conseguia pegar um peixe.&nbsp; Então começou a chover&nbsp;muito forte eles ficaram pescando debaixo do guarda sol. Depois de 10 minutos, meu pai pescou um peixe enorme , ele se sentiu muito feliz porque ninguém tinha conseguido pescar nenhum peixe. Eles voltaram muito muito muito felizes.

Vou contar a historia da minha avó. Minha avó morava em uma casa cheia de animais e plantações, o animal favorito dela era uma cabrita. Elas eram tão companheiras que a cabrita esperava ela chegar da escola no portão. Assim que ela chegava as duas corriam pelo quintal grande e saltitavam muito felizes. Minha bisavó mora nessa casa até hoje, porém já não tem tantos bichos e nem as plantações, mas ainda é uma bela casa que eu e meu irmão adoramos brincar de pega pega.

Quando meu pai era adolescente, ele visitou o país chamado Peru com alguns amigos. Um dia eles foram almoçar no restaurante e o prato de entrada era de cogumelos. Como alguns amigos do meu pai não gostavam de cogumelos, decidiram comer somente o tomatinho que enfeitava o prato. Porém, não era tomate, era uma das pimentas mais fortes. Eles ficaram desesperados. Não tinha nenhuma bebida na mesa ainda e eles começaram a pedir as bebidas em português. Só que o garçom não entendia. No final a bebida chegou e eles tomaram tudo de uma vez.

3. ano B

A SORTE DO MEU AVÔ – RODANDO PARA O BARRANCO

Meu avô me contou um dia várias histórias dele, de quando ele era criança. Contou várias, mas eu preferi uma. Aquela do dia em que ele quase “bateu as botas”. Meu avô morava em uma cidade pequena e seus pais e tios compraram as 3 casas de uma esquina.&nbsp;Os primos que foram nascendo todos ao mesmo tempo. Era uma turma de 8 meninos e 1 menina.&nbsp; Brincavam muito, muito na rua que naquele tempo era uma rua de terra e não tinha carros, nem eletrônicos.&nbsp; Brincavam de tudo que era divertido, bolinha de gude, faroeste, tarzan, pique, futebol na rua, soltar pipas, guerras de estilingue e mamona. Ler gibi e trocar figurinhas.&nbsp;

A minha tia Dolvânia e sua amiga Mara, e a mãe dela foram passear no bazar. Minha tia e sua amiga viram várias bonequinhas peladas e pegaram duas escondido.&nbsp; &nbsp;&nbsp;Quando chegaram na casa da minha tia os irmãos dela, Marcelo e Marcio perguntaram: &nbsp;&nbsp;- Como conseguiram essas bonecas? &nbsp;&nbsp;A minha tia respondeu: &nbsp;&nbsp;- Nós pegamos no bazar da Linda. &nbsp;&nbsp;E eles foram correndo contar a mãe que se chamava Ivone. &nbsp;&nbsp;Ela ficou muito brava com minha tia, bateu nela e colocou de castigo. &nbsp;&nbsp;No dia seguinte levou a minha tia no bazar e mandou ela falar que roubou a bonequinha e que veio devolver. &nbsp;&nbsp;Então a Linda disse que viu, mas deixou. &nbsp;&nbsp;E minha tia contou que aprendeu a lição, nunca mais pegou nada de ninguém.

3. ano A

A infância do meu pai foi bem divertida ele brincava com seus irmãos, assistiam muito desenhos na televisão. Eles brincavam de pipa e carrinho de rolimã. Faziam fogueira e depois tinham que fazer as tarefas escolares.

Polícia e ladrão perigoso

Um dia normal&nbsp;meu pai estava brincando com seus amigos de polícia e ladrão e todos estavam de bicicleta. Então meu pai teve a grande ideia de colocar a ponta do pé na garupa da bicicleta. De repente ele caiu de queixo no chão abriu o queixo. Todos desesperados foram levar meu pai para sua casa e a mãe dele, ou seja minha avó, levou ele as pressas para o hospital. Meu pai levou 12 pontos no queixo.

Quando minha avó Veni era criança ela morava no sítio. Ela gostava de brincar no coxo em que as vacas comiam sal. Então ela fechava o portão para as vacas não entrarem porque ela tinha medo. O coxo era grande e parecia uma canoa, mas bem maior e era feito de madeira. Um dia choveu muito e minha avó e sua irmãzinha Lena estavam brincando de correr no coxo das vacas, mas aconteceu que a Lena caiu do coxo de cabeça no barro e não conseguiu levantar. A minha avó puxou a irmãzinha pelos cabelos,&nbsp;foi arrastando e começou a gritar chamando a mãe: - Mãe, socorre! A Lena caiu do coxo no barro! Depois a mãe da minha avó foi e pegou a Lena para lavar. A irmã da minha avó ficou triste e a minha avó também ficou triste

&nbsp;Na foto, minha avó Veni tinha 7 anos e está com as mãos juntas e os pezinhos para dentro. Ela nasceu em 1948.

Meu avô e sua turma brincavam de uma brincadeira chamada “rodar no pneu”:&nbsp;&nbsp;pegavam um pneu velho de caminhão do borracheiro, que perdia a paciência de eles tanto pedirem, iam para cima de uma ladeira que tinha atrás da casa deles, uma das crianças se enfiava dentro do pneu e rolava ladeira abaixo.&nbsp; Então teve um brilhante dia que chegou a vez de meu avô descer a ladeira, e quando eles empurraram o vovô, na hora que o pneu devia perder a velocidade ele começou a rolar mais rápido ainda.&nbsp;Todo mundo começou a jogar galhos, pedras, empurrar para parar, mas não conseguiram.&nbsp;&nbsp;No final da rua tinha um enorme barranco.&nbsp; Por sorte havia também um grande pé de mamona onde o pneu se enganchou e é por isso que ele ainda está aqui com a gente. &nbsp;Poderia ter escolhido outras histórias, mas essa foi muito emocionante.&nbsp;

Minha avó materna Sonia, tem boas recordações de sua infância&nbsp;quando morava no bairro chamado Vila Palmeiras em uma rua sem saída.&nbsp; Sua casa era pequena mas seu quintal era enorme com um pé de mexerica e um pé de cabeluda. Ela lembra com muito carinho do seu portão arredondado de madeira e seu muro enfeitado com lindas rosas brancas. Por ser tão grande, no mês de junho, no dia de São Pedro eles faziam uma grande festa junina onde ela convidava todos da rua. Desde o começo do ano, todos os amigos recolhiam lenha quando achavam e já iam guardando no quintal da casa dela para fazer a fogueira no dia da festa.

Vou contar uma história sobre um município chamado Itu! Meu pai, com 10 anos, foi para o município Itu, que tudo era gigante. Ele ficou impressionado, porque é tudo gigante e parecia uma cidade dos gigantes. "Era incrível! Os semáforos eram gigantes, os bancos da praça eram gigantes, os antigos orelhões eram gigantes, tudo era gigante naquela cidade incrível." - conta meu pai. Ele me mostrou algumas fotos na cidade e hoje eu queria visitar a cidade.

Um dia, minha&nbsp;mãe&nbsp;estava&nbsp;andando de bicicleta,&nbsp;mas&nbsp;&nbsp;ela&nbsp;não sabia&nbsp;direito. Então ela foi ver o menino que ela gostava (atualmente ele é meu pai) ,&nbsp;mas o menino seguiu ela. Nesse momento, ela olhou para trás&nbsp;e quando olhou para frente, novamente, tinha um carro estacionado. Ela bateu e caiu. Fez um corte enorme no joelho.

Na infância, minha mãe morava no Rio de Janeiro, e nas férias ela gostava de ir para Guaratinguetá onde ela nasceu. A família dos meus avós mora lá. Meu tio avô , Sergio , tinha um cavalo e levava a minha mãe para andar a cavalo pela cidade. Depois que voltavam para casa davam banho no cavalo e tomavam banho de mangueira . Ela gostava de arrumar o cavalo para cavalaria da festa de São Benedito que tio&nbsp;Sergio participava .

- Com o tempo meu&nbsp;pai gastou todo dinheiro que ganhou em São Paulo e eu e meus irmãos tivemos que ajudar eles&nbsp;na roça para nos mantermos.&nbsp;Mesmo tendo uma vida mais difícil,&nbsp;eu gostava mais de morar em Arapiraca.&nbsp;Lá a gente tinha mais liberdade para brincar na rua, ficar na terra e passar mais tempo com meus pais. Eu me sentia em casa de verdade. Quando minha avó e seus irmãos cresceram mais um pouco, todos vieram de novo para São Paulo só que desta vez para Osasco.&nbsp;Aqui minha avó trabalhou na empresa que se chamava Cobrasma e conheceu meu avô e se casou.&nbsp;&nbsp; Quando fui perguntar sobre a infância dela, ela me contou essa história e terminou falando:&nbsp; - Em&nbsp;Arapiraca era muito bom, até hoje sinto saudade de lá.

Antes do meu tio nascer, a minha mãe, minha tia, minha avó e o meu avô decidiram viajar. Quando chegaram no destino não tinha um lugar para se hospedar, mas o vovô arranjou um lugar para passarem a noite ao lado de onde os sapos moram. A mamãe como não conseguia dormir olhou em cima da vovó e sussurrou: - Mãe, o mãe... A&nbsp;vovó disse:&nbsp; -O que é garota? - Tem um bicho em cima de você. A vovó quando ouviu jogou o cobertor em cima da mamãe com o sapo junto. A minha mãe pulou em cima do vovô. O meu avô acordou assustado agarrou a minha mãe pelo o pescoço e ela gritava: - Pai me solta! Pai me solta!&nbsp; Rindo ao mesmo tempo que chorando, a vovó gritou: - SOLTA ESSA GAROTA! E no final todo o mundo começou a rir.

O meu vô,&nbsp;a minha vó, meu padrinho e o meu pai fizeram uma viagem de trailer de 40 dias, para o Sul do Brasil. Eles conheceram todas as praias do caminho: - Foi inesquecível! contou meu pai.

Explosão da barrigueira

Um dia meu pai, a irmã dele e a amiga de sua irmã  estavam voltando de charrete para casa. Sua mãe estava montada no cavalo, quando a barrigueira do cavalo estourou e todo mundo caiu.

Aos 6 anos, minha vovó Neide, ia todos os domingos com o avô dela comer um pedaço de pizza de mussarela e tomar um guaraná no bar Zenite, no final da rua dela. Ela morava próximo ao museu do Ipiranga e esse momento era muito esperado, deixava minha vovó muito ansiosa, porque era muito difícil de encontrar pizza por ser muito muito caro. Quando ela terminava, o avô dela a levava de volta para casa. O que ela mais gostava era a pizza, porque tinha um gosto deeee...licioso.

A minha tia Ana contou algumas histórias da infância dela, no interior de Pernambuco. A história que eu mais gostei foi da brincadeira de artista . A minha tia tinha uma família grande e brincava de artista com os amigo, que hoje é conhecido como polícia e ladrão. Antigamente, nessa brincadeira amarrava os ladrões nas árvores com as mãos para cima.&nbsp; Num dia eles estavam brincando onde tinha árvores e matos. De repente um irmão da Ana gritou:

Quando chegava o dia tão esperado, sua mãe Maria, preparava pipoca, quentão, milho verde, pinhão e assava&nbsp;batata doce na fogueira. Seu pai Benedito, fazia balão pião, balão mexerica e balão de loja. Para divertir a criançada tinha busca pé, fósforo colorido e rojão. Durante a festa eles cantavam músicas de festa junina e quando a fogueira estava baixa elas pulavam. E todos os anos a sua madrinha Maria, baixinha e com pernas curtas, depois de beber bastante quentão, cismava que queria pular a fogueira, e sempre acabava caindo e queimando um pouquinho da perna. No dia seguinte todo mundo acordava cedo, resfriados por conta do sereno da noite de inverno, para comer os restinhos das batatas doces que ficavam nas cinzas da fogueira.

Minha mãe morava em um condomínio fechado no interior de São Paulo e sempre brincava na rua com os amigos. Uma vez ela estava brincando de taco com os irmãos e outros amigos da rua, quando viram uma luz brilhante no céu. A luz se mexia rápido e com movimentos irregulares. Todos correram para ver o que era, pegaram máquina fotográfica, chamaram as mães, as pessoas da rua. Todos chegaram conclusão que era uma nave espacial. Assim como a luz apareceu ela sumiu. Foi um dia que minha mãe nunca esqueceu.

Na infância do meu pai ele morava no bairro Vila dos remédios em Osasco,&nbsp;no limite do município com&nbsp;a cidade de São Paulo. Ele tinha amigos e vizinhos de infância que eram e ainda são apaixonados por andar de bicicleta. "As aventuras começaram com bicicleta simples que ganhamos de Natal ou aniversário." contou meu pai. Naquela época,&nbsp;ganhar uma bicicleta era o melhor dos presentes. "Nós começamos explorando nosso quarteirão, depois nosso bairro e bairros vizinhos gradativamente ampliando nossos horizontes.&nbsp;A cada novo bairro mais distante que explorávamos era mais excitante,&nbsp;como por exemplo os bairros Vila Leopoldina , Lapa, Pinheiros , Cidade universitária e muitos&nbsp;outros." relembra meu pai. Até hoje, meu pai e os amigos dele, percorrem cerca de 40km indo até o centro da cidade de São Paulo , Praça da Sé , Av. São João e retornam para casa .

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