Palavras a circular II

Eu amo-te tanto… Podes espetar-me quantas facas quiseres Mas eu vou proteger-te até virares santo, Como nunca vais querer Eu vou amar-te até ao infinito! &nbsp; Eu nunca tenho nada meu, Ela roubou-te de mim Para seres só seu. Mas te garanto que ninguém te ama mais do que eu! &nbsp; É tão mau ver-te triste Sempre que precisares vou dar-te a minha mão, E quando descobrires Vais ter de me pedir perdão. &nbsp; Quando descobrires que te amo E quando me amares Vamos construir os nossos exemplares Te amo!

Diana, 7.º J

«Havia muita chuva do outro lado»

Luana Assunção, 7.º I

Como foi a tua adaptação a Portugal? A minha adaptação não foi muito difícil, porque já conhecia Portugal, pois vinha para cá no verão. Quais são as tuas melhores memórias de França? As minhas melhores memórias são os tempos passados com os amigos e as férias em várias cidades de França. Sentes falta dos teus amigos de França… Sim, sinto alguma falta dos meus amigos, mas, com o tempo, a saudade vai-se perdendo. Qual foi a maior diferença que sentiste na mudança para Portugal? A maior diferença é a língua. Qual é a tua coisa favorita em Portugal? E em França? A minha coisa favorita em Portugal é a tradição; em França, talvez algumas comidas típicas. Como funcionava o ensino em França? Era um ensino algo diferente. As aulas eram de duas horas. A escola era mais nova e com outra tecnologia.

Inês Alves Silva, 10.º D

Olá! O meu nome é… Samuel! Samuel, quando chegaste a Portugal? Onde vivias? Cheguei a Portugal em novembro de 2019. Vivia na Venezuela, onde nasci. Em que escola estudas? Estudo na Escola Básica Padre Himalaya, em Távora, e sou aluno do 9.º H. Na tua opinião, qual é a maior diferença entre a Venezuela e Portugal? Portugal é um país seguro e limpo. Na Venezuela, as ruas estão muito poluídas. Outra diferença é a comida. Podes falar um pouco sobre a cultura na Venezuela? Posso falar de pratos típicos da Venezuela. Um chama-se pabellon. É arroz, feijão, carne picada e uma espécie de fruto parecido com banana, mas maior. Outro é uma sobremesa que se chama “arroz com leite”. Qual era o teu prato preferido? O meu prato preferido era salada, carne grelhada, batatas fritas, mas também cachorro-quente… Se houvesse algo que pudesses trazer da Venezuela para cá, o que seria? Trazia a minha família que ficou lá.

8.º E (em articulação com a disciplina de TIC)

10.º E (sob a supervisão do prof. A. Machado)

Olá! O meu nome é… Léa! Léa, não nasceste em Portugal. Podes falar-nos um pouco de ti e do teu percurso? Eu nasci em França e vim para Portugal com 11 anos. Os meus pais e avós são portugueses. Normalmente, passava férias em Portugal, no verão, mas, a partir de 2019, passei a viver cá, em Arcos de Valdevez. Como referiste, mudaste-te para o nosso concelho em 2019. Onde vives, especificamente? Vivo na casa dos meus avós, que fica em Rio Frio. Que escola e que ano frequentas? Frequento a Escola Básica Padre Himalaya. Estou no 8.º ano, na turma H. Em França, frequentava a Escola Victor Hugo (estudei lá no 5.º ano e no 6.º). Na tua opinião, quais são as principais diferenças que existem entre França e Portugal? Em Paris, onde vivia, há muito trânsito e não há tanta segurança. Como o local onde vivo é uma aldeia, há menos pessoas, e sei que posso confiar nas pessoas que estão à minha volta. De que mais sentes falta? Não sei, acho que é da minha casa e dos meus primos.

Bipolar Nem sei descrever muito bem a bipolaridade, mas penso que o problema é que as pessoas, mesmo conhecendo-me, fazem aquilo que eu peço para não fazerem. Não me perguntem se estou bem, nem eu sei como realmente estou. Numa hora uma tristeza repentina, noutra hora uma alegria passageira. E, às vezes, tudo fica relativamente bem. Sempre fui uma pessoa bipolar, Numa altura importava-me, noutra já nem ouvia os comentários de terceiros. Não sou bipolar, apenas, tenho fases como a lua.

Consideras que há grandes diferenças entre as escolas? Qual é aquela em que te sentes mais seguro? Não acho que haja grandes diferenças, mesmo que em França as escolas sejam diferentes. São mais “tecnológicas”, não são tão envelhecidas. Sinto-me seguro nas duas escolas. A que horas é que as aulas começavam? Eu costumava começar as aulas às 8h30 ou às 9h30. Frequentavas algum clube? Um clube de estudos, de artes, de desporto ou algo assim? Não, eu não tinha clubes de desporto nem outro, mas, às vezes, na escola, como éramos cerca de 2000 alunos, organizávamos torneios entre as várias turmas. Quais eram as tuas disciplinas favoritas na França?&nbsp; As minhas disciplinas favoritas eram Matemática e História. Como eram as férias? E quanto tempo duravam?&nbsp; Tínhamos duas semanas de férias todos os seis meses. Tínhamos duas semanas no Natal e um mês e meio no verão.

Gostaste da ideia de te mudar para Portugal? Porquê? Eu fiquei feliz, porque os meus avós também vieram para cá, há quatro anos, e eu precisava deles para viver. Eles são o meu ponto de referência. Não me custou nada deixar o meu país para trás. Tiveste dificuldades em adaptar-te à tua nova escola?&nbsp; Não, porque eu já falava português e já conhecia a língua, mas a adaptação custa sempre um bocado. Foi fácil fazer amigos? Foi bastante fácil. Conhecia a Florbela, conheci-te a ti, Beatriz, também conhecia a Camila. E já conhecia a Marilène, porque era minha vizinha… Gostas mais da tua vida em Portugal ou preferias a tua vida em França? Gosto mais da minha vida em Portugal, porque tenho cá os meus amigos e a minha família. Tenho muitas coisas aqui que nunca vou poder abandonar. Sentes-te «em casa» aqui em Portugal? Sim, sinto-me em casa, porque sei que posso confiar em todas as pessoas que estão à minha volta.

Povo Ousado Resiliente Trabalhador Unido Generoso Acolhedor Lusitano

Natureza Flores, florestas, fontes, Riachos, rios e oceanos… Natureza é vida, Não é poluição, Não é destruição, Não tem de ser morte! Eu quero ver os meus olhos brilhar, Eu quero ver o meu sorriso elevar-se. Encher os meus olhos de verde dos prados, De azul dos mares e sentir o fresco respirar! Bela, preciosa e única! Não há outra que a possa substituir. Ainda não percebemos? Ainda não entendemos? Que a estamos a destruir?!

Sem ela… Apenas permanece, no coração da Terra, um vazio, Parecendo um buraco negro Que tudo à sua volta, Suga e mete medo! É hora: salvemos a nossa fonte da Vida! Não podemos parar, Temos de agir e o Planeta salvar!

ENTREVISTA(S) Todos os anos, chegam novos alunos à nossa escola, vindos de diferentes países. Uns já conheciam Portugal, onde passavam férias e visitavam os seus familiares; outros desconheciam por completo o nosso país. Quem são? Que escola frequentam? Como está a ser a sua adaptação? Estas e outras perguntas foram feitas a três desses nossos «novos» colegas. Vamos conhecê-los melhor?&nbsp;

Olá! O meu nome é… Hugo! Hugo, como foi deixar o teu país de origem, a França? Deixar o meu país não foi muito difícil, porque não tinha lá família. O mais difícil foi deixar os amigos. Como se chamava a cidade ou vila onde vivias? E quais eram os principais monumentos? A minha cidade era Poisy e não tinha assim tantos monumentos conhecidos ou históricos. Costumavas viajar para Portugal? Quantas vezes ao ano? Sim, costumava viajar para Portugal, duas vezes por ano, no Natal e nas férias de verão.

Bipolar Ao acordar tudo está bem, Depois alguém diz alguma coisa que não gostei e inibe A minha alegria. Ao chegar à escola a minha cabeça avaria, Não sei se devo sorrir por estar com os meus amigos Ou se fique triste, porque não estou onde queria. Nas aulas os meus colegas fazem umas piadinhas, Às vezes parecem bebés que precisam de “chupetinhas”. Em algumas aulas distraio-me, E pensamentos vagos passam pela minha cabeça. Por vezes até me indago, Do porquê de ter pensado naquilo. Alguém bipolar Vai isolar-se Para não se chatear E mudar de sentimento Toda a vez que alguém faz um movimento.

Maria Isabel, 7.º J

A minha família, Melhor não poderia ter, Adoramos ouvir música E juntos comer. A minha família é única! Eu divirto-me com ela. Juntos podemos aquecer, Quando queremos emagrecer. A minha família não sei descrever! Temos discussões, porque nos amamos!&nbsp; Sempre ligados a viver Assim, é que nós gostamos. Cada vez gosto mais dos nossos momentos. Cada vez tenho mais motivação para estar ao vosso lado. Cada vez mais me pergunto: Como cabe tanta gente no meu coração!

Preferes o estilo de vida da Venezuela ou de Portugal? Prefiro o estilo de vida em Portugal, porque há mais segurança. Na Venezuela, há menos segurança. O que sentiste quando chegaste a Portugal? Eu senti-me triste, porque, primeiro, tive de deixar a minha família lá e, segundo, porque não sabia onde estava. Na Venezuela, eu e a minha família viajávamos muito. Conhecia o meu país quase todo, mas nunca tinha vindo a Portugal. Mas logo fiquei feliz, porque sabia que estava num sítio melhor, mais seguro, e que em pouco tempo ia conhecer melhor. Se pudesses e se quisesses, irias de férias ou voltarias para a Venezuela? Não voltaria, só ia de férias, mas era para ver como estava a minha família. Se pudesses mudar alguma coisa na Venezuela, o que seria? E em Portugal? Na Venezuela, gostaria de mudar a segurança e a higiene. Em Portugal, acho que nada. Está bem assim. Qual foi o maior motivo para vires para Portugal? Não sei, mas acho que foi a segurança e para ter uma vida melhor.

A Amizade &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Para mim, a palavra “Amizade” carrega com ela um grande significado e uma grande responsabilidade. &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;“Amigos” de verdade são aqueles que nos fazem rir nos bons momentos e nos arrancam um sorriso quando estamos abalados, são aqueles que, quando estamos perto de um abismo, nos fazem enxergar uma luz ao fundo do túnel e nos fazem voltar a ter fé e esperança. &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Quando temos bons amigos, a solidão é sempre derrotada, não há lugar para a traição. E, mesmo que, por vezes, nos digam palavras que nem sempre gostamos de ouvir, são essas palavras que nos fazem refletir e ver a realidade de outra forma. Os “amigos” são o nosso porto de abrigo em todos os momentos da nossa vida. &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Contudo, ser amigo é uma tarefa difícil que nem todo o ser humano tem o dom de alcançar. É uma tarefa alicerçada na dedicação e atenção permanente ao outro, feita de grande generosidade e perseverança. Daí que ter amigos assim seja “uma grande festa” como li num poema. &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Para terminar, resta-me acrescentar que não há nada tão belo na vida como uma amizade verdadeira.

Ó grande Luís de Camões&nbsp;&nbsp; Ó grande Luís de Camões,&nbsp; Ó glorioso poeta,&nbsp; Cantaste as grandes façanhas&nbsp; Do ilustre povo Lusitano!&nbsp; Com engenho e arte,&nbsp; Revelaste conhecimento E tanta dedicação. Pelos teus contemporâneos,&nbsp; Surdos e endurecidos, Não foste reconhecido. Sem sentimentos nobres, Causaram-te tristeza e desapontamento.&nbsp; El-Rei atribuiu-te uma escassa&nbsp;tença.&nbsp; Viveste com dificuldade,&nbsp; pobre e miserável, assim morreste.

Neste dia, que também é teu. Reconhecemos o teu engenho e arte.&nbsp; Saudamos-te, ó príncipe!&nbsp; Os teus feitos e palavras irão sempre&nbsp;persistir,&nbsp; Para sempre serás cantado, E por nós imortalizado!

Entrevista ao Presidente da União de freguesias de Guilhadeses e Santar, Eugénio Fernandes Entrevistadora: Telma Rodrigues Entrevistado: Eugénio Fernandes &nbsp; Telma Rodrigues- Em que ano iniciou o primeiro mandato? &nbsp; Eugénio Fernandes- O meu primeiro mandato ocorreu no ano de 2009, em outubro, na altura como Presidente da Junta de Guilhadeses. Em 2013, por força da lei 11-A/2013, Guilhadeses e Santar uniram-se e formaram a atual União de freguesias de Guilhadeses e Santar. Telma Rodrigues- Quanto tempo dedica diariamente ao bem-estar da freguesia? &nbsp; Eugénio Fernandes- O tempo que dedico à freguesia é relativo, porque a nossa forma de estar é de proximidade com a população e obriga a estar sempre presente, tentando resolver os problemas e procurando soluções com outras entidades para conseguir meios e fundos para investir no bem-estar e na qualidade de vida dos habitantes. Semanalmente, estamos abertos na sede da Junta para tratar de assuntos administrativos e outros. Às segundas-feiras em Guilhadeses e às quartas-feiras em Santar.

Amigo é lealdade, Amigo é esperança, Amigo é apoio contra a maldade, Amigo fica para sempre na lembrança. &nbsp; Sem ele não era feliz, Sem ele não tinha amor! Ele pode ser o nosso aprendiz, Ele pode ser o nosso professor, Porque na amizade Não importa a idade!

Foste sem dizer adeus! De uma forma dolorosa, Partiste para junto de Deus E para sempre ficará a tua forma amorosa ! Aí, de cima, vês todas as noites Em que me derramo a chorar, A pensar no teu sorriso E na tua forma de olhar! Sempre serei uma pessoa Incompleta sem ti! Deixaste-me a flutuar na canoa Onde te perdi! Quando olho para o céu, Imagino o teu rosto A tocar no meu. Amar-te-ei para sempre!&nbsp;

10.º E (sob a supervisão do prof. A. Machado)

Mariana Cerqueira Fernandes, 11º F

E como eram os “castigos” em França? Já ficaste de castigo? Qual foi o pior? Os castigos eram difíceis… Podias ficar uma hora a mais na escola, ter de limpar as casas de banho ou de ter de limpar a cantina. O meu pior foi ter de limpar a cantina. Havia diretor de turma? Sim, havia diretor de turma. Como era a avaliação no fim do ano? A avaliação ao longo de todo o ano era por cores. Porque é que vieste para Portugal? Eu vim para Portugal, porque, desde pequenino, era o meu sonho. Os meus pais pensaram bastante e decidiram aceitar a minha “proposta” de vir para Portugal. Como foi a tua adaptação à língua portuguesa? A minha adaptação não foi muito difícil, porque eu já sabia falar português. Obrigado, Hugo! És um bom amigo!

A adolescência &nbsp; É um tempo de alegria E de muita teimosia. É um turbilhar de emoções,&nbsp; De certezas e indecisões. É querer experimentar, Sem ter medo de falhar. É ser irreverente E enfrentar toda a gente. É sentir a adrenalina, Não querer qualquer rotina. É assim a adolescência Uma fantástica vivência!

Trabalho realizado pelo 12.ºB

O Presidente dos afetos No dia doze de maio, A nossa escola vibrou, O Presidente dos afetos De ternura a inundou! Visitou as nossas salas, Passeou por toda a escola, Selfies não faltaram E até alguns abraços!

Sempre simpático, Sorria com alegria, Chamava por nós, Queria a nossa companhia! O seu olhar transmitia Uma enorme satisfação Por estar ao pé de nós Neste incrível dia! Do dia doze de maio, Nunca nos vamos esquecer. Recebemos o Presidente, Foi mesmo a valer!

Afonso Cerqueira, Gonçalo Amorim, Jéssica Mota e Juliana Silva, 8.º A

O dia doze de maio &nbsp; O dia doze de maio Foi um dia de emoção, A escola aperaltou-se Para o chefe da nação. Abraços e saudações Sorrisos, olhares estupefactos, Causou o maior dos impactos Nos nossos corações. Todos juntos almoçamos, Carinho esteve presente! Falou-nos sobre a vida Sentimo-nos tão contentes! Talvez tenha sido apenas um dia Mas ficou na nossa memória Com um sorriso, para sempre, Iremos partilhar esta história.

Carlota Machado e Pedro Pires, 9.º C

Radial green

Amigo É ter alguém contigo. Alguém que te suporte, Que te abrace, Quando tropeças de cabeça e sem paraquedas, para um buraco escuro e sem fim. Alguém que te faça sorrir, Alguém que te levante, Quando já poucas forças tens! Alguém com quem… O tempo passa a voar! Alguém que chora contigo, Alguém que não foge, Quando o planeta se vira de pernas para o ar! Alguém que se sacrifica Para te ver sorrir!

Todos nós somos amigos, Mas nem todos Somos melhores amigos! Pois nem todos te ouvem, Nem todos se preocupam, Nem todos te amam! Amigo é uma pessoa que te aceita, Por seres quem tu verdadeiramente és!

UM CRUZAR DE CAMINHOS Quando nossos olhos se cruzaram, Senti que foi amor à primeira vista! Nunca senti nada igual, Porque é um amor realista! Quando te vi, pela primeira vez, Eu já te quis… Tive a certeza de que ao teu lado Eu seria feliz! Quando os nossos olhos se encontraram, Foi aí que percebi, Que os nossos seres, fadamente, se cruzaram E com isto renasci! Vou amar-te até ao fim da minha vida, Pois é contigo que eu quero viver. Sem ti a minha vida não faz sentido, Pois é um amor que não dá para escrever!

10º I (Técnico de Qualidade)

Telma Rodrigues- A população contribui para o desenvolvimento da freguesia? &nbsp; Eugénio Fernandes- Sim, na maioria, todos são compreensivos e colaborantes com aquilo que são os anseios e as necessidades da freguesia. Telma Rodrigues- Os desejos dos habitantes são fáceis de cumprir? &nbsp; Eugénio Fernandes- Quando os projetos são orientados para satisfazer uma grande parte da freguesia ou aglomerado habitacional, as obras são fáceis de executar, por vezes, com pequenas resistências de alguns, mas no final tudo se resolve. Telma Rodrigues- Cumpriu todos os seus programas eleitorais prometidos à população durante os seus mandatos? &nbsp; Eugénio Fernandes- Quase todos os programas têm sido cumpridos, com mais ou menos dificuldade, temos conseguido executar o essencial. Telma Rodrigues- O que pensa melhorar na freguesia? &nbsp; Eugénio Fernandes- As obras têm sido pensadas e realizadas de acordo com a urgência das necessidades e com a aceitação dos habitantes. A obra que se pretende realizar a breve prazo será a ampliação do cemitério de Guilhadeses e o alargamento do Caminho Municipal-1317em Santar.

Departamento de Línguas Grupo de Português junho 2021

Foi difícil aprender a língua portuguesa? Não e sim. Eu já tinha as «bases» do português… Os meus avós falavam português em casa… Era habitual falarmos português. A escrita foi mais difícil de aprender. Qual foi a maior mudança que ocorreu, quando vieste para Portugal? Eu não senti uma grande mudança, porque, como já disse, eu vinha sempre de férias para Portugal. A chegada a Portugal foi fácil?&nbsp; Sim, foi fácil, porque eu já estava habituada. Quais os teus projetos para o futuro? Tencionas ficar em Portugal? Sim, tenciono ficar em Portugal, mas por enquanto não tenho projetos, porque ainda sou nova para pensar nisso. Mas, sim, quero viver em Portugal. &nbsp; Obrigado, Léa! Gostamos muito de ti!

O dia doze de maio Numa bela manhã de maio, De um dia primaveril, Chegou um professor aos Arcos Que é muito, muito gentil. Ele também é Presidente Do nosso Portugal. Gosta de fotografias E é mesmo fenomenal! Tal como planeado, Veio visitar A nossa querida escola Que tem muito para contar.

Leitura aqui, música ali, Do laboratório à oficina, Pela escola desfilou, O que muito nos agradou. Almoçou com a nossa turma, Que grande privilégio! Este dia tão bem passado, Irá ser sempre recordado.

Ana Pereira, Beatriz Rocha, Eduardo Barros, Joana Cruz e Lara Araújo, 9.º C

Trabalho realizado pelo 10.º F

Luna Carvalho, 10.º D (supervisão do prof. A. Machado)

Telma Rodrigues- Já pensou em desistir da presidência? &nbsp; Eugénio Fernandes- Tentar agradar a todos é difícil, mas ser compreendido por todos mais difícil é. Por vezes, estamos a dar tudo de nós para conseguir realizar uma obra ou projeto e as coisas não avançam, porque há falta de cultura cívica, o que obriga a atrasos e alterações. Nestas alturas, as forças parecem abandonar-me e interrogo-me se vale a pena o empenho e esforço, mas a vontade e o apoio da generalidade fazem-me ganhar energia para continuar. Telma Rodrigues- Acha que está a cumprir devidamente o seu trabalho como presidente? &nbsp; Eugénio Fernandes- Sim. Tento estar o mais próximo das pessoas e das suas necessidades e, olhando para trás, vejo que temos feito um bom trabalho, sério, honesto e humilde. Telma Rodrigues- É fácil estar envolvido na política? &nbsp; Eugénio Fernandes- Presidente da Junta, na minha opinião, não é um político, é mais um amigo, um confidente da população que tenta junto dos políticos e instituições encontrar os meios e soluções para resolver os problemas de todos, tendo, por vezes, que se sujeitar ao fogo político.

Samanta Machado, 10.º D

Trabalho realizado pelo 10.º B

Príncipe dos poetas Num cantinho da Europa, Nasceu alguém especial Que escreveu uma grandiosa epopeia, Orgulho nacional! De seu nome Camões, Príncipe dos poetas, imortal, Exaltou os nossos feitos, Feitos do nosso Portugal! Cantou armas e barões, Cantou reis gloriosos, Imortalizou aqueles Que se notabilizaram. Todos ficaram na sua obra, De forma sensacional! Hoje, estudado e idolatrado Pela sua capacidade genial, Inspira muitos poetas De todos os cantos Do nosso Portugal!

Horácio Cerqueira, 9.º E

Venezuela e Portugal têm diferenças muito grandes, como se percebe pelas tuas palavras. Sim, é verdade. Como já disse, as maiores diferenças estão na segurança e na limpeza. Não gosto muito da comida de Portugal, mas é porque estou acostumado à comida venezuelana.&nbsp; Se fosses para outro país, sem ser Portugal, para qual irias? Primeiro, para a França; segundo, Espanha; terceiro, Estados Unidos da América. E a língua portuguesa? É fácil ou é difícil? Acho fácil, porque algumas palavras são iguais, só muda o sotaque. O que mais te impressionou no nosso país? E na nossa escola? No país, a higiene e as pessoas. Na escola, o espaço (tem muito espaço), o campo de futebol, os colegas e os professores. Qual é a disciplina de que mais gostas? Educação Física, porque gosto de fazer exercícios e correr, embora seja magro. Muito obrigado, Samuel! Adoramos ter-te na nossa escola e na nossa turma! És um colega fantástico!

Um amigo é família É alegria É confiança Um amigo é uma aliança É tudo o que o mundo pode&nbsp;encontrar Se realmente procurar.

Beatriz Alves de Sousa, 8.º C

O meu mar No mar podemos encontrar Histórias de embalar. Conversas tidas por marinheiros, que contam como foram guerreiros. No fundo do mar, nada é perfeito. Mas no meu olhar, Eu encontro o meu jeito. Pelo mar eu sinto um medo, um medo de errar, um medo que nunca vou largar, E que vou sempre lembrar. Também sinto alegria, Dos momentos que tive em família, das gargalhadas que dei &nbsp;E dos sorrisos que vivi?

Íris, 7.º J

&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;A amizade&nbsp;

Iara Sabrina Barbosa, 8.º C

Telma Rodrigues- Deseja recandidatar-se? &nbsp; Eugénio Fernandes- A recandidatura é um passo que tem que ser dado com algumas certezas, que, por vezes, estão na mão de outros. É necessário avaliar se vamos continuar a ter apoios e compreensão de todos, mas, acima de tudo da família, porque é a ela que nós tiramos tempo. Tudo na vida tem o seu tempo.

26/05/2021 Trabalho realizado por Telma Sá Rodrigues, 7.º E

A felicidade é

Família&nbsp; Especial&nbsp;&nbsp; Luz&nbsp;&nbsp; Imortal&nbsp; Carinho Incondicional&nbsp; Diversão&nbsp; Autêntica&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Deslumbramento&nbsp; Espontâneo&nbsp;

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