Trabalhos realizados pelos alunos do 6ºA no âmbito do Domínio da Articulação Curricular

Memória - O Nosso Património

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A Noiva Encantada &nbsp;&nbsp;&nbsp;A lenda fala da história de um Rei Mouro que pretendia casar a sua filha com um príncipe que vivia em terras além-Douro. No entanto ela apaixonou-se por um jovem camponês, então decidiu fugir do castelo para se casar. &nbsp;&nbsp;&nbsp;Contudo o seu pai descobriu e quando os alcançou-os (no alto de São Domingos) lançou sobre a sua filha um feitiço que fez com que ela assombrasse a Serra de São Domingos. Nas manhãs de nevoeiro (vindo do Douro) que esconde a serra, há quem tenha visto a mulher a andar à procura do seu amado.

Igreja de S. Salvador (igreja matriz) Terá resultado de construções feitas nos séculos XVII e XVIII e destaca-se no seu interior o trabalho em talha dourada.

Contada por Teresa Pinto Recolha de Ana Pinto

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Canção da vindima Uvas pretas que lindas são Mas às brancas não digo não, Uma cesta, uma faca, carrega-se a besta, come a gente à farta. Vamos todos à vindima, alegrai-vos raparigas, aqui toda a gente se anima, não há vinho sem cantigas. Já cai a folha à videira, estamos mesmo no Outono,&nbsp; estamos mesmo no Outono. Vindimai, vindimadeiras, não as deixeis ao abandono,&nbsp; não as deixeis ao abandono. Ó i ó ai, esta vida é sempre assim. Mas não só pra mim.

Refrão Para a adega são transportadas, para se fazer o vinho, para se fazer o vinho. Nos tonéis é bem guardado, para beber no S. Martinho, para beber no S. Martinho. Ó i ó ai, cantai rapaziada, este nosso hino.

Mina de volfrâmio, minério também conhecido como tungstênio, foi explorada durante as primeira e segunda guerras mundiais, século XX, o seu expoente mais visível é ainda o atual Couto Mineiro do Vale das Gatas

Ponte, edificada no período do Estado Novo, sobre a Ribeira da Corva na Estrada Nacional 322

Fontanário público inaugurado em 1869, século XIX

Fraga do Homem No sítio do Poio, pertencente a Gouvinhas existe uma fraga que, segundo conta a lenda, foi habitada por um homem. Conta-se que um homem cometeu um homicídio e refugiou-se na Fraga do Poio durante sete anos. Essa fraga encontra-se em entrada escavada por ele. Contada por Marco Silva Recolha de Mónica Silva

“Ler o Responso” &nbsp; Bendito e louvado seja Santo António, sol brilhante, que em Lisboa, França e Itália, deu luz, a mais rutilante. Ó beato Santo António, que ao monte Sinai subiste, o teu Santo Breviário perdeste, em busca dele voltaste, mui triste e uma voz do céu ouviste: “António, torna atrás, o teu Santo Breviário acharás, em cima dele Jesus Cristo vivo, três coisas lhe pedirás: o perdido achado, o esquecido lembrado e o vivo guardado.” Esta reza foi dita pela minha avó e é para encontrar objetos perdidos. Francisca Macedo

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Lenda de Nossa Senhora Das Candeias &nbsp; &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Numa noite de fevereiro, com muita chuva e neve, ia um caminheiro ou almocreve, com os seus dois cavalos carregados que ficaram atolados. Era homem de boas ideias e de bom coração e pediu à Senhora das Candeias para o ajudar, foi ouvido e nossa Senhora apareceu com uma Candeia na mão, iluminou-o, desenterrou os seus cavalos e veio acompanhá-lo até à nossa povoação &nbsp;Nossa Senhora pediu a esse homem que não dissesse nada, mas ele não pôde resistir ao que viu que foi milagre e, cheio de alegria contou o que se passou.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; &nbsp;O sucedido espalhou-lhe pela povoação, toda a gente correu para essas fragas que existem nesse lugar e que hoje são conhecidas por fragas de Nossa Senhora das Candeias, um lugar lindo e digno de se ver. &nbsp;&nbsp;&nbsp;Desde aí a Senhora das Candeias foi sempre a nossa padroeira, é a Santa que ilumina a nossa lareira.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Apareceu em Paredes esta Santa milagrosa do concelho de Sabrosa, é um lugar muito visitado e, ao longe vê-se Nossa Senhora no meio do penedo. No mesmo lugar também existe um lindo Cruzeiro e a argola onde Nossa Senhora prendia o burrinho.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Isto tudo eu conto com carinho.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Antigamente havia mais fé naquela Santinha e até lá existia uma Capelinha. As gentes iam rezar e até a banda de música lá ia tocar.&nbsp; &nbsp;Contado por Delfim Da Silva Monteiro Recolha de Beatriz Monteiro

Lenda de Gouvinhas Diz a lenda que, há muitos anos, perto do Seixo da Chura que era um grande pino de serra, apareceu uma senhora com os cabelos compridos. Ela deu uma abada de carvões a outra senhora que por ali passava, dizendo-lhe: &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;- Pega lá estes carvões e guarda-os. &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Mas ela não os guardou, deitou-os fora. Logo a seguir arrependeu-se e foi buscá-los, mas quando voltou para trás, eles já não estavam lá, pois tinham-se transformado em moedas de ouro e a senhora de cabelos compridos que lhe tinha dado os carvões, recolheu-as e voltou a meter-se na fraga e nunca mais foi vista. &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Muitas pessoas, quando souberam do acontecido, foram lá, mas a mulher dos cabelos compridos nunca mais foi vista. Contada por Tia Lurdes Recolhida por Martim Correia

Lenda Há muitos anos, no lugar chamado Chã, em Gouvinhas, um senhor andava a trabalhar com um burro e trazia um cão. Nesse dia chovia muito e havia muito trovão. O senhor, o burro e o cão abrigaram-se debaixo de uma oliveira. De repente, caiu uma faísca em cima da oliveira e matou-os a todos. Então, esse lugar ficou conhecido com o nome de Alminhas. Contado por Manuela Silva Recolha de Carolina Pinto

A Lenda de S. Martinho Martinho era um valente soldado romano que estava a regressar da Itália para a sua terra, algures em França. Montado no seu cavalo estava a passar num caminho para atravessar uma serra muito alta, chamada Alpes, e, lá no alto, fazia muito, muito frio, vento e mau tempo.&nbsp;&nbsp;Martinho estava agasalhado normalmente para a época, tinha uma capa vermelha, que os soldados romanos normalmente usavam.&nbsp;&nbsp;De repente, apareceu‐lhe um homem muito pobre, vestido com roupas já velhas e rotas, cheio de frio que lhe pediu esmola.&nbsp;&nbsp;Infelizmente, Martinho não tinha nada para lhe dar. Então, pegou na espada, levantou‐a e deu um golpe na sua capa. Cortou‐a ao meio e deu metade ao pobre.&nbsp;Nesse momento, de repente, as nuvens e o mau tempo desapareceram. Parecia que era Verão! Foi como uma recompensa de Deus a Martinho por ele ter sido bom.&nbsp;&nbsp; É por isso que todos os anos, nesta altura do ano, mesmo sendo outono, durante cerca de três dias o tempo fica melhor e mais quente: é o verão de São Martinho.

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Trabalho realizado pelos alunos da turma do 6ºA, no âmbito do Domínio da Autonomia Curricular, no Projeto "Sabrosa, Terras com História" e no Plano 21/23 Escola+, no Eixo1 - Ensinar e aprender, Domínio +Leitura e Escrita, Ação - Escola a Ler. Coordenação das docentes Ana Teresa Correia e Margarida Barros Ano letivo 2021-2022

Canção Fonte da Fontela Água do monte fresquinha Para o pobre que caminha Pelas estradas da terra Sou a fonte Fontela Alegre risonha e bela Água fresquinha da serra.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Oração a Santa Bárbara em verso Santa Bárbara bendita, Se vestiu e se calçou, Ao caminho se botou, Jesus Cristo encontrou. O Senhor lhe perguntou: - Bárbara onde vais? " Vou espalhar as trovoadas Que no céu andam armadas, Deitá-las para a serra do Marão, Onde não haja palha nem grão, Nem meninos a chorar, Nem galos a cantar.

Reza a Santa Bárbara para acalmar as trovoadas (outra versão) Santa Bárbara pequenina, com a torrinha na mão, pediu a Nosso Senhor para abrandar o trovão. Santa Bárbara se vestiu e se calçou, suas Santas mãos lavou e ao caminho se deitou. Jesus Cristo a encontrou e lhe perguntou: - Bárbara, onde vais? - Senhor, ao céu me vou, abrandar este trovão, deitá-lo ao monte maninho, onde não haja pão nem vinho, nem bafo de menino. Anjo Bento, Cordeiro da Cruz, salvai nossas almas, ó doce Jesus!

Informação recolhida junto da avó de Francisco Soares

Casa de Fernão de Magalhães Segundo a tradição, nasceu em Sabrosa o navegador protagonista da primeira viagem de circum-navegação

A lenda da serra da velha &nbsp; &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Onde eu moro, em Pinhão-Cel, costuma celebrar-se a tradição da serra da velha, que ocorre no meio da Quaresma. E nessa celebração, fazem-se os casamentos dos rapazes solteiros e das raparigas solteiras. Casam uma rapariga e um rapaz e depois dão-lhe uma parte do burro. No final dos casamentos eles serram a velha, que é a mulher mais velha da aldeia e batem os pratos e as panelas. Recolha feita por Tatiana Gomes

Adolfo Correia da Rocha, conhecido pelo pseudónimo Miguel Torga (São Martinho de Anta, 12 de agosto de 1907 — Coimbra, 17 de janeiro de 1995), foi um dos mais influentes poetas e escritores portugueses do século XX. Torga destacou-se como poeta, contista e memorialista, mas escreveu também romances, peças de teatro e ensaios.[2] Foi laureado com o Prémio Camões de 1989,[3] o mais importante da língua portuguesa.

Retrato de Miguel Torga, no Largo do Eirô, esculpido na raíz do negrilho (ulmeiro), colocado no lugar onde a árvore existiu.

Cantado por Amélia Teixeira – Souto Maior Recolha de Sara Ferreira

Cantar dos Reis do Santíssimo Senhores, dai a esmola, dai-a com fé e caridade. A esmola que vós derdes é para a nossa Irmandade. Senhores, dai a esmola, dai-a com fé e sustento. A escola que vós derdes é para o Divino Sacramento. Nosso Senhor do Calvário está no alto, lá na serra, já ninguém se lembra dele, está esquecido desta terra. Boas Festas!

Casa dos Barros e respetiva pedra de armas

Tim-tim sou de Trás-os-Montes De Trás-os-Montes terra fragosa Tim-tim sou de Trás-os-Montes De Trás-os-Montes terra fragosa Vem o sol vem a geada Fica morena bem mais formosa Vem o sol vem a geada Fica morena bem mais formosa Tim-tim oleré tim-tim Você diz que não E eu digo que sim Tim-tim oleré tim-tim Você diz que não E eu digo que sim Ao romper a bela aurora É que a gente canta Pela estrada fora Ao romper a bela aurora É que a gente canta Pela estrada fora

Tim-tim sou de Trás-os-Montes De Trás-os-Montes terra sem par Tim-tim sou de Trás-os-Montes De Trás-os-Montes terra sem par Bem cobertinha de neve Sou como a noiva que vai casar Bem cobertinha de neve Sou como a noiva que vai casar Tim-tim oleré tim-tim Você diz que não E eu digo que sim Tim-tim oleré tim-tim Você diz que não E eu digo que sim Ao romper a bela aurora É que a gente canta Pela estrada fora Ao romper a bela aurora É que a gente canta Pela estrada fora.

Recolha de Emanuel Pereira Cantado pela mãe no rancho da escola de Celeirós

Memória O Nosso Património 6ºA

Lenda de Provesende &nbsp; Havia um senhor chamado Zaide, que vivia com o seu filho. Este abandonou-o no mato de S. Domingos, deixando-lhe uma capa e um pedaço de côdea de pão. Toda a gente que passava pelo Zaide dizia: &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;- Pobre Zaide! Então deram o nome de Pobre Zaide à terra que hoje se chama Provesende. Mas como as pessoas diziam muitas vezes Pobre Zaide, o nome passou a Provesende.

Pelourinho construído em 1578, de acordo com a inscrição, enquadra-se na tipologia dos pelourinhos quinhentistas de gaiola.&nbsp;

Contada por Adelaide Ferreira, 87 anos Recolhida por David Alves

Pedra de armas da Casa da Comba (Sabrosa)

Pedido de perdão pelos pecados &nbsp; Meu Senhor do horto: foste preso, foste morto, perdoaste a vossa Morte.&nbsp; Perdoai os meus pecados. São tantos e envergonhados que nunca os poderei confessar, nem a padre, nem a frade. Confesso-me a vós, Senhor, que sois a luz da vida e a fonte da verdade. Meu Jesus, deitai-me a absolvição. Dai-me, neste mundo, a paz e no outro, a salvação. Amén.

Recolhida por Rúben Ribeiro Dita pelo seu pai.

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Pe. Avelino Augusto da Silva, natural de S. Martinho de Anta, concelho de Sabrosa, era conterrâneo de Miguel Torga, de quem foi, também, vizinho, amigo e companheiro de caça.

Socalcos Paisagem Património Mundial da UNESCO

Tim-Tim sou de Trás-Os-Montes Tim-Tim sou de Trás-os-Montes De Trás-os-Montes terra bravia Tim-Tim sou de Trás-os-Montes De Trás-os-Montes terra bravia Em trono estou colocado Só vejo serras e penedias Em trono estou colocado Só vejo serras e penedias Tim-Tim oleré tim-tim Você diz que não E eu digo que sim Tim-Tim oleré tim-tim Você diz que não E eu digo que sim Ao romper a bela aurora É que a gente canta Pela estrada fora Ao romper a bela aurora É que a gente canta Pela estrada fora

Tim-tim sou de Trás-os-Montes De Trás-os-Montes terra bravia Tim-tim sou de Trás-os-Montes De Trás-os-Montes terra bravia Quando vem a trovoada A Deus entrego a minha sorte Quando vem a trovoada A Deus entrego a minha sorte Tim-tim oleré tim-tim Você diz que não E eu digo que sim Tim tim oleré tim tim Você diz que não E eu digo que sim Ao romper a bela aurora É que a gente canta Pela estrada fora Ao romper a bela aurora É que a gente canta Pela estrada fora

A Lenda do Cavaleiro de Ouro Conta-se que numa noite, uma mulher de Sabrosa, sonâmbula seguiu um cavaleiro com uma armadura de ouro que tinha já conhecido em sonhos. Ele, montado no seu cavalo branco, dirigiu-se para norte e parou num monte, de onde se via a Capela de Santa Bárbara. Nesse monte o cavaleiro deu à mulher, um mapa com os passos para encontrar um tesouro, mas antes de entregar à mulher disse que a chave para encontrar o tesouro era nunca olhar para trás durante a busca. Chegados ao local do tesouro, onde hoje podem ser vistas as antas de Santa Bárbara, a mulher foi informada do local exato do tesouro. Encontrou um local cheio de pedras preciosas, mas quando ia ficar rica ouviu uma voz que chamou por ela e a mulher voltou-se para trás. Era uma pessoa que morava com ela e que a viu sair de casa, pensando ser um fantasma. Quando se voltou de novo para o tesouro, só encontrou carvão.

Pesquisa realizada por: Jorge Ferreira Fonte de informação: livro: Da Pré-história à Atualidade - Sabrosa Autor: António Manuel da Rocha Soares.&nbsp;

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