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Conto e Reconto Histórias da Minha Terra

by Biblioteca Escolar da Escola Básica de Perafita - Matosinhos

Pages 2 and 3 of 13

Conto e Reconto Histórias da Minha Terra
Alunos das Turmas do 6º Ano
2021-2022
Escola Básica de Perafita - Matosinhos
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Ficha Técnica:


Textos e ilustrações: Alunos do 6º Ano

Design Gráfico: Biblioteca Escolar

Gravação e produção dos podcasts: Biblioteca Escolar



Explicação do Projeto:

A atividade Conto e Reconto Histórias da Minha Terra partiu da leitura, interpretação e reconto de lendas de Matosinhos pela Equipa da Biblioteca Escolar em articulação com a Disciplina de Português do 6º Ano. O resultado final da Atividade foi a produção de textos, com a respetiva ilustração, a gravação de podcasts e a produção de um ebook. Esta atividade foi integrada no Plano Cultural de Escola.
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Página 1
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Índice:

1. O Casamento do Rei Formoso ......................................................... página 3
texto, voz e ilustração: Leonor Fraga (6ºD)

2. As Fanecas dos Três FFF… ou Quatro .......................................... página 5
texto, voz e ilustração: Maria Leonor Maravalhas (6ºA)

3. A Fonte dos Dois Amores ...................................................................página 7
texto: Nuno Silva (6ºB)
voz: Catarina Moreira (6ºB)
ilustração: Yara Leonardo (6ºB)

4. D. Lopo e os Sargaceiros ................................................................... página 9
texto e voz: Rúben Lopes (6ºC)
ilustração: André Silva (6ºC)

Ilustração da capa: Luísa Silva (6ºD)
Ilustração da contracapa: Marcelino Ruivinho (6ºC)

Bibliografia:
Silva, A. Cunha e, Lendário de Matosinhos / A. CunhaMatosinhos: Câmara Municipal de Matosinhos, 2009, volumes I e II
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Página 2
O Casamento do Rei Formoso


  No dia 15 do mês de maio, no ano de 1372, D. Fernando, rei de Portugal, foi celebrar o seu casamento com D. Leonor ao norte de Portugal, mais propriamente ao Mosteiro de Leça do Balio, pois no Sul o povo não gostava muito de D. Leonor.
  O Rei e a Rainha celebraram a cerimónia com o povo e havia mulheres que carregavam cestos com cerejas. O povo acolheu-os muito bem, por isso mesmo é que, no fim da cerimónia, o Rei, como forma de agradecimento, perguntou aos camponeses o que eles queriam que ele fizesse. O povo, sabendo que o Rei era bom em caçadas, pediu para que ele caçasse um javali que andava por aquelas bandas a estragar as colheitas. O Rei assim o fez.
  No final, para festejar a caça bem-sucedida, fizeram uma festa e as mulheres, que tinham os cestos de cerejas, começaram a atirá-las ao ar.
   No fim da celebração. D.Leonor pediu ao seu marido para a levar à torre mais alta do Mosteiro. De lá, eles viram duas casas a deitar fumo e o Rei e a Rainha disseram que o fumo simbolizava o futuro do país e o futuro deles os dois.


Leonor Fraga, 6.ºD
Página 3
Leonor Fraga, 6º D
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As Fanecas dos Três FFF … ou Quatro


Em 1832, D. Pedro IV formou um exército de homens fiéis, para lutar contra o regime absolutista. Estes embarcaram na ilha Terceira nos Açores e tinham previsto desembarcar no rio Ave, em Vila do Conde, mas acabaram por desembarcar na praia dos ladrões, atual praia da Memória..
  Em terra, D. Pedro IV perguntou a um taberneiro o que havia para comer e ele disse que havia peixe dos três fff’s “Fanecas, frescas e fritas”. Depois de comer, acrescentou que, a partir daquele momento, o prato podia passar a chamar-se “Fanecas, frescas, fritas e fiadas”, pois alegou que não tinha dinheiro para pagar, mas sim, ouro para comprar alianças para a sua noiva.
  Tempos mais tarde, o taberneiro e a sua noiva estavam a ver o cortejo e viram que quem deu o ouro foi D. Pedro IV, e a partir daí o prato passou a chamar-se “Fanecas, frescas, fritas e fiadas”


Maria Leonor Maravalhas, 6.ºA
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Maria Leonor Maravalhas, 6º A
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A Fonte dos dois amigos

Havia dois amigos que viviam no lugar do Ribeirinho: eram o Serafim e o Grua. O Serafim era um franganito e o Grua era forte e alto.
Esses dois amigos brincavam muito numa poça de água que lá existia. O tempo foi passando e eles cresceram e cada um seguiu a sua vida tomando caminhos completamente diferentes. O Serafim tornou-se vedor e o Grua tornou-se pedreiro.
Estiveram longos anos sem se verem, mas sempre com muita vontade de se reencontrarem nas Festas do Sr. de Matosinhos. Esse dia acabou por acontecer e, então, lá foram os dois amigos direitinhos ao lugar do Ribeirinho, onde tinham brincado e passado bons momentos. Para comemorarem esse reencontro, decidiram construir uma fonte nesse lugar.
Assim nasceu a Fonte dos Dois Amigos.



Nuno Silva, 6.ºB
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