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Contadores de Contos Apresentação
Tendo em conta a importância da divulgação de histórias, o presente livro tem como objetivo registrar e expor os textos produzidos pelos “Contadores de Contos”.
Divulgar e preservar o nosso património imaterial é vital para a identidade singular e coletiva, como tal, os alunos foram desafiados a redigir contos originais, inspirados na tradição oral do nosso país, no imaginário da nossa sociedade e nos saberes da vivência do quotidiano.
A atividade, proposta pela docente Cláudia Dias, responsável pela lecionação da disciplina de Português à turma D, do sétimo ano, da Escola Básica e Secundária de Lordelo, foi trabalhada em oficina de escrita, em sala de aula e, apesar de ser um elemento instigador para a escrita, ultrapassou este domínio com temáticas que remetem para valores e formação de cidadania. Foram trabalhados valores como o respeito, a bondade, a justiça, o amor, a humildade, a diferença, entre outros.
Divulgar e preservar o nosso património imaterial é vital para a identidade singular e coletiva, como tal, os alunos foram desafiados a redigir contos originais, inspirados na tradição oral do nosso país, no imaginário da nossa sociedade e nos saberes da vivência do quotidiano.
A atividade, proposta pela docente Cláudia Dias, responsável pela lecionação da disciplina de Português à turma D, do sétimo ano, da Escola Básica e Secundária de Lordelo, foi trabalhada em oficina de escrita, em sala de aula e, apesar de ser um elemento instigador para a escrita, ultrapassou este domínio com temáticas que remetem para valores e formação de cidadania. Foram trabalhados valores como o respeito, a bondade, a justiça, o amor, a humildade, a diferença, entre outros.
Este tributo à tradição oral foi possível graças aos contadores de histórias que estimularam a imaginação, entraram no mundo da fantasia e manifestaram ensinamentos, princípios e valores, bem como formas de olhar e estar no mundo.
Parabéns a todos os que colaboram nesta publicação!
«Os contos são como grandes mentiras, que têm dentro grandes verdades.»
«Era uma vez... As histórias maravilhosas começam assim. Não importa o tamanho delas. Se começam por era uma vez, são sempre maravilhosas.»
Khaled Hosseini
Discini
Era uma vez...
O Enigma
Há muitos anos, numa aldeia onde só habitavam idosos, havia um velho rico que se chamava Arnaldo. O velho era gordo, alto, tinha o cabelo azul e vestia-se de forma majestosa. Ele tinha o sonho de encontrar a cura para a doença da mulher e não desistia dessa busca.
Um dia, descobriu que na aldeia vizinha havia uma bruxa que tinha a cura para a sua esposa. Então, resolveu pôr os pés a caminho e ir até lá. Quando lá chegou, a bruxa avisou-o de que para conseguir a poção teria apenas cinco segundos para resolver um enigma, que consistia em dizer quantas janelas tinha a aldeia. O velho, quase em desespero, lembrou-se de dizer o número correspondente à idade da mulher.