Meninos como nós

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Se olharmos bem para a História, ao longo do tempo tivemos sempre povos a lutarem com povos, porque queriam o que os outros tinham, ou porque se consideravam melhores que eles. Hoje, não há mares, nem montanhas que nos impeçam de conhecer quem vive mesmo muito longe. Podemos falar, em tempo real, utilizando a Internet, com alguém que está do outro lado do planeta. E quando nos olhamos com atenção, o que vemos? Vemos meninos com muitas cores de pele, com muitas tradições, com muitas religiões, com muitos costumes, formas de vestir, escolhas alimentares. A geografia e o isolamento são responsáveis por tudo isso.

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Hoje, com tanta facilidade de transportes, encontramos pessoas de diferentes culturas a viverem nos mesmos locais. À primeira vista, podemos parecer diferentes, porque nos vestimos de forma diferente. Temos diferentes escolhas alimentares, diferente tom de pele, diferente religião e até diferente língua ou cultura. Mas se olharmos mesmo bem, verificamos que somos todos iguais. Todos queremos ser felizes, ser saudáveis, ter uma casa e uma família, viver em Paz, ter amigos, construir um futuro melhor.

Atividade promovida pela Biblioteca Escolar/Escola a Ler, em parceria com o projeto "Escrita na Ponta do Lápis", partindo da análise de livros diversos: Meninos iguais a mim - Unicef; Meninos iguais a mim celebrações; Uma fé como a minha de Laura Buller... Tem como principais objetivos refletir sobre interculturalidade, assumir o compromisso individual de respeitar a diversidade cultural e social e desenvolver o espírito critico. Pretende-se fazer a articulação e apoio às atividades de Cidadania e Desenvolvimento nas turmas do 3º ano do Agrupamento de Escolas Soares Basto, na disciplina de Oferta Complementar.

Vivemos num imenso planeta, com mares, rios e montanhas intransponíveis. Durante muitos séculos, as viagens eram difíceis e demoradas. O que sabíamos dos povos que viviam longe era trazido por viajantes e mercadores, envolto em lendas, histórias terríveis ou fantásticas e mistério. Se calhar, uma espécie de propaganda para conseguirem vender as coisas mais caras. Talvez por isso, e como forma de defesa, habituamo-nos a olhar com desconfiança para tudo e todos os que não eram como nós.

Todos somos iguais, independentemente do país de origem.

O isolamento porque, se não sei como os outros fazem, faço à minha maneira, adaptada ao que tenho e penso que essa é a maneira certa. A geografia, porque determina como vivo, me alimento, o que visto,… &nbsp;A cor da pele também está ligada à geografia. Se os nossos antepassados viviam num local com muito sol, temos a pele mais escura (e o cabelo também), porque é a ação da melanina a proteger o nosso corpo. É o que acontece quando vamos para a praia no Verão e ficamos morenos. Se os nossos antepassados viviam num local com pouco sol, temos a pele mais clara (e o cabelo também), para que os raios do sol penetrem na pele e nos ajudem a produzir elementos importantes para a vida.

Todos neste Planeta somos a mesma família e, para vivermos em Paz, precisamos de nos conhecer melhor e aceitar nas nossas diferenças, porque somos todos bons, todos iguais.

Todos temos as mesmas necessidades e responsabilidades

Todos Iguais, Todos Diferentes | IMVF | Redes para o Desenvolvimento I

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