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Retratos do Mundo

by Marta Almeida

Cover

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Comic Panel 1
PREFÁCIO
A construção de um mundo para todos foi o tema aglutinador escolhido para desenvolver nos projetos de Educação para a Cidadania durante o ano letivo 2021/2022.
Como seria bom que o mundo fosse efetivamente para todos, que houvesse respeito pelos direitos humanos em todo o mundo e que o nosso planeta fosse cuidado para que todos os seres que nele habitam pudessem continuar a viver sem sofrer as ameaças constantes de não terem alimento ou condições propícias para garantir a sua sobrevivência.
Comic Panel 2
“Retratos do Mundo”, título escolhido para o Domínio de Articulação Curricular implementado na turma 5ºCA, nasce exatamente deste pensamento com o objetivo de reconhecer que o mundo é para todos independentemente das suas diferenças culturais, étnicas, religiosas, físicas, pessoais, intelectuais, e da diversidade dos seres que habitam o nosso planeta.
Este e-book resulta da compilação de vários trabalhos realizados nas diferentes disciplinas.
A Diretora de Turma
Marta Gomes Almeida
Criança Soldado
My name is Aarav and I am twenty-four years old. My birthday is on 5th March and I am Sudanese. I have got straight black hair and small brown eyes. I am polite, friendly and happy.
Eu sou uma criança soldado no Sudão do Sul. Tinha 14 anos quando os soldados me levaram. Eu estava no rio com os meus amigos quando isto aconteceu. Eles disseram «Luta por nós ou morres». Eu tentei escapar, mas eles não deixaram. Depois disso não voltaram a confiar em mim. Eles forçaram-me a combater e tive que matar o meu próprio povo. Fechava os olhos todas as vezes que tinha de atirar. Eu não queria acertar em ninguém. Tive que lutar durante 6 meses. Vi muitas crianças a morrer. Consegui a minha liberdade quando fui atingido e deixado para trás para morrer. Vários dias se passaram até eu ser encontrado. Acordei no hospital, em Juba, muito longe de minha casa. Já se passaram 3 anos desde o dia em que me apanharam no rio, o dia em que pensei que jamais voltaria a ver a minha mãe. Mas a minha luta chegou ao fim, estou de volta a casa para abraçar a minha mãe.
Eu sou uma criança soldado no Sudão do Sul. Tinha 14 anos quando os soldados me levaram. Eu estava no rio com os meus amigos quando isto aconteceu. Eles disseram «Luta por nós ou morres». Eu tentei escapar, mas eles não deixaram. Depois disso não voltaram a confiar em mim. Eles forçaram-me a combater e tive que matar o meu próprio povo. Fechava os olhos todas as vezes que tinha de atirar. Eu não queria acertar em ninguém. Tive que lutar durante 6 meses. Vi muitas crianças a morrer. Consegui a minha liberdade quando fui atingido e deixado para trás para morrer. Vários dias se passaram até eu ser encontrado. Acordei no hospital, em Juba, muito longe de minha casa. Já se passaram 3 anos desde o dia em que me apanharam no rio, o dia em que pensei que jamais voltaria a ver a minha mãe. Mas a minha luta chegou ao fim, estou de volta a casa para abraçar a minha mãe.
Criança Refugiada
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