Abril depois de Abril
Havia um país...
12.º H
ESCOLA SECUNDÁRIA QUINTA DO MARQUÊS, OEIRAS, 2024
ESCOLA SECUNDÁRIA QUINTA DO MARQUÊS, OEIRAS, 2024
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"A esperança, só a esperança, nada mais, chega-se a um ponto em que não há mais nada senão ela, é então que descobrimos que ainda temos tudo." Loading...
José Saramago (1922- 2010)Loading...
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"Havia, mas se não houvesse, era uma questão de acreditar que havia, mesmo."Loading...
Joana Bértholo (n. 1982)Loading...
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Abril depois de Abril
Escrita criativa
A partir das leituras de Havia, de Joana Bértholo, O Ano da Morte de Ricardo Reis, de José Saramago, Mensagem, de Fernando Pessoa, e dos recursos no mural Celebrar o 25 de Abril , os alunos do 12.º H foram desafiados pela professora de Português a pensar o país antes e depois de Abril.
Foi-lhes, seguidamente, sugerida uma atividade de escrita, de acordo com a estrutura sintática "Havia um país... Há um país...", bem como a ilustração dos textos resultantes.
Esta proposta integra-se na iniciativa da Rede de Bibliotecas Escolares "Abril depois de Abril".
E porque há palavras que têm asas, voemos livres por estas páginas...
Foi-lhes, seguidamente, sugerida uma atividade de escrita, de acordo com a estrutura sintática "Havia um país... Há um país...", bem como a ilustração dos textos resultantes.
Esta proposta integra-se na iniciativa da Rede de Bibliotecas Escolares "Abril depois de Abril".
E porque há palavras que têm asas, voemos livres por estas páginas...
Biblioteca Escolar Júlia Tainha
Havia um país...
Havia um país onde era imposto o silêncio e a liberdade era apenas um sonho distante.
Havia um Portugal onde os azulejos contavam histórias silenciadas.
Havia um Portugal onde os azulejos contavam histórias silenciadas.
Há um país...
Há um país onde os sonhos se tornam possíveis e a voz do povo finalmente se ouve.
Há um Portugal onde as praças se enchem de vozes e cores, como pinceladas de liberdade num novo horizonte.
Há um Portugal onde as praças se enchem de vozes e cores, como pinceladas de liberdade num novo horizonte.
www.flickr.com/photos/hemerotecadigital
Gonçalo Paulo, Martim Costa, Martim Rodrigues e Vasco Santos
Havia um país...
Há um país...
... onde os homens eram reis, soberanos e havia donas de casa…
Havia um tirano que atrasava Portugal! Quem diria que uma cadeira seria o Messias desta nação…
Havia um tirano que atrasava Portugal! Quem diria que uma cadeira seria o Messias desta nação…
... onde há rainhas e reis, mas também donos de casa.
Há hoje um Portugal feliz, mas que ainda
espera por uma nova cadeira...
Há hoje um Portugal feliz, mas que ainda
espera por uma nova cadeira...
Francisco Batalha e Frederico Coutinho
Imagem gerada por AI
Havia um país...
Há um país...
Margarida Rodrigues e Mariana Costa
Havia um país onde não havia espaço para reflexões, ideias e opiniões.
Havia um Portugal onde a educação não era prioridade e a ignorância reinava.
Havia um país pintado só com lápis azul.
Havia um país onde até beber uma coca-cola era penalizável.
Havia um país onde a saúde nacional estava em decadência.
Havia um Portugal onde a mulher era considerada como pouco mais que uma muleta no casamento, quase uma propriedade privada.
Havia um Portugal dominado pela chuva e pelo nevoeiro.
Há um país onde os pensamentos, antes ignorados, circulam livremente.
Agora, importamo-nos com a literacia e com os estudos da população.
Há um país onde somos livres de pintar com todas as cores.
Há um país onde bebo Coca-Cola todos os dias.
Há um país onde a esperança média de vida aumentou mais de 40 anos e a taxa de mortalidade infantil é praticamente inexistente.
Há um país onde a mulher tem um papel ativo na sociedade e é dona da sua própria vida e das suas decisões.
Há um país onde a chuva e o sol se transformaram num arco-íris que ilumina a vida.
Havia um Portugal onde a educação não era prioridade e a ignorância reinava.
Havia um país pintado só com lápis azul.
Havia um país onde até beber uma coca-cola era penalizável.
Havia um país onde a saúde nacional estava em decadência.
Havia um Portugal onde a mulher era considerada como pouco mais que uma muleta no casamento, quase uma propriedade privada.
Havia um Portugal dominado pela chuva e pelo nevoeiro.
Há um país onde os pensamentos, antes ignorados, circulam livremente.
Agora, importamo-nos com a literacia e com os estudos da população.
Há um país onde somos livres de pintar com todas as cores.
Há um país onde bebo Coca-Cola todos os dias.
Há um país onde a esperança média de vida aumentou mais de 40 anos e a taxa de mortalidade infantil é praticamente inexistente.
Há um país onde a mulher tem um papel ativo na sociedade e é dona da sua própria vida e das suas decisões.
Há um país onde a chuva e o sol se transformaram num arco-íris que ilumina a vida.
Havia um país onde as noites eram frias e silenciosas.
Havia uma cidade em que existia um lápis azul que apagava as palavras dos portugueses.
Havia uma cidade em que existia um lápis azul que apagava as palavras dos portugueses.
Havia um país...
Há um país...
Há um país onde o lápis azul de agora dá voz às ambições dos portugueses.
Há um país onde ouvimos canções no vento que passa.
Há um país onde ouvimos canções no vento que passa.
Carolina Gonçalves e Lourenço Rico