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Vargas e Dutr

by Anna Mendes

Pages 2 and 3 of 29

Os governos
de
Dutra e Vargas
Anna Paula Mendes Jambeiro
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Eurico Gaspar Dutra
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Getúlio Vargas
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Eurico Gaspar Dutra foi um militar brasileiro, 16.º presidente do Brasil entre 1946 e 1951, sendo o único presidente oriundo do atual estado do Mato Grosso.
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Nascimento: 18 de maio de 1883, Cuiabá, Mato Grosso
Falecimento11 de junho de 1974, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
Mandato presidencial31 de janeiro de 1946 – 31 de janeiro de 1951
CônjugeCarmela Dutra (de 1914 a 1947)
PartidoPartido Social Democrático
FilhosAntônio Dutra, Emelia Dutra
FormaçãoEscola Militar da Praia Vermelha (1904–1906), Academia Militar das Agulhas Negras (1906).
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Getúlio Dornelles Vargas foi um advogado e político brasileiro, líder da Revolução de 1930, que pôs fim à República Velha, depondo seu 13.º e último presidente, Washington Luís, e impedindo a posse do presidente eleito em 1.º de março de 1930, Júlio Prestes.
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Nascimento19 de abril de 1882, São Borja, Rio Grande do Sul
Falecimento24 de agosto de 1954, Palácio do Catete, Rio de Janeiro
PartidoPartido Trabalhista Brasileiro
Mandatos presidenciais31 de janeiro de 1951 – 24 de agosto de 1954, 20 de julho de 1934 – 29 de outubro de 1945.
FilhosAlzira Vargas, Lutero Vargas, Manuel Sarmanho Vargas, Jandira Vargas, Getúlio Filho Vargas.
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Getúlio Vargas
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Getúlio Dornelles Vargas foi um advogado e político brasileiro, líder da Revolução de 1930, que pôs fim à República Velha, depondo seu 13.º e último presidente, Washington Luís, e impedindo a posse do presidente eleito em 1.º de março de 1930, Júlio Prestes.
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Nascimento19 de abril de 1882, São Borja, Rio Grande do Sul
Falecimento24 de agosto de 1954, Palácio do Catete, Rio de Janeiro
PartidoPartido Trabalhista Brasileiro
Mandatos presidenciais31 de janeiro de 1951 – 24 de agosto de 1954, 20 de julho de 1934 – 29 de outubro de 1945.
FilhosAlzira Vargas, Lutero Vargas, Manuel Sarmanho Vargas, Jandira Vargas, Getúlio Filho Vargas.
Eleito graças às bases políticas formadas por Getúlio Vargas, Eurico Dutra foi o primeiro presidente eleito pelo voto direto após o Estado Novo. Empossado em 1946, ele vivenciou as tensões e problemas que marcavam o desenvolvimento da Guerra Fria no cenário político internacional. Internamente, teve como primeira grande ação, a convocação da Assembleia Constituinte que discutiria as leis a serem integradas a uma nova Carta Magna.
Oficializada em 1946, a nova constituição brasileira determinava a autonomia entre os três poderes e a realização de eleições diretas para os cargos executivos e legislativos estaduais, municipais e federais. Militares e analfabetos não poderiam votar, o voto feminino foi mantido e sua idade mínima reduzida para os 18 anos de idade.
De fato, somente as mulheres que atuavam no funcionalismo público com cargos remunerados é que deveriam votar obrigatoriamente. Na economia, observamos que o país reconquistava os níveis de importação na medida em que as grandes nações industrializadas retomavam o antigo ritmo de produção. Sendo um mercado consumidor de grande interesse, o Brasil absorveu uma significativa quantidade de bens de consumo, principalmente dos Estados Unidos. Em pouco tempo, as reservas cambiais do país foram diminuindo, a indústria nacional desacelerou e a dívida externa voltou a crescer.
Não se restringindo ao campo econômico, a aliança do governo Dutra junto ao governo norte-americano também repercutiu em ações políticas de natureza autoritária. Após receber uma significativa quantidade de votos, o Partido Comunista foi posto na ilegalidade e todos os funcionários públicos pertencentes ao mesmo partido foram exonerados de seus cargos.
Pouco tempo depois, o governo do Brasil anunciou o rompimento de suas relações diplomáticas com a União Soviética. Observando o agravamento dos problemas econômicos do país, Dutra adotou medidas que facilitavam a importação de combustível e maquinário industrial para o país. 

Em maio de 1947, o Plano Salte pretendia reorganizar os gastos públicos com saúde, alimentação, transporte e energia. Por meio dessas ações de controle, o governo Dutra conseguiu atingir uma média anual de crescimento econômico de 6%.

Chegando em 1950, os brasileiros preparavam-se para uma nova eleição para presidente da República. Mais uma vez, assim como em 1945, o cenário político nacional experimentava a carência de líderes políticos nacionais.
De tal forma, o PSD ofereceu a candidatura do incógnito mineiro Cristiano Machado e a UDN apostou novamente no brigadeiro Eduardo Gomes. O PTB por sua vez, chegava à frente lançando o nome de Getúlio Vargas, que venceu com 48% dos votos válidos.
De tal forma, o PSD ofereceu a candidatura do incógnito mineiro Cristiano Machado e a UDN apostou novamente no brigadeiro Eduardo Gomes. O PTB por sua vez, chegava à frente lançando o nome de Getúlio Vargas, que venceu com 48% dos votos válidos.
O petróleo é nosso
A Campanha "O petróleo é nosso!"
Nessa época surgiu a campanha "O petróleo é nosso!". Em 21 de abril de 1948 realizou-se uma cerimônia no Automóvel Clube do Rio de Janeiro que iniciou a reação das forças nacionalistas ao projeto do Estatuto do Petróleo. A campanha foi patrocinada pelo CEDPEN - Centro de Estudos e Defesa do Petróleo, criado em abril de 1948 como entidade civil que reunia militares, civis, intelectuais, estudantes e profissionais liberais e recebeu o nome de "Campanha do Petróleo" - pelo controle nacional sobre o petróleo - com o lema: "O Petróleo é nosso". Foram nomeados presidentes honoríficos do CEDPEN o ex-presidente Artur Bernardes e os generais Horta Barbosa e José Pessoa. O General Felicíssimo Cardoso foi presidente em exercício e organizou o semanário "Emancipação", fundado em 2 de fevereiro de 1949. Cardoso era considerado um militar nacionalista feroz e era chamado carinhosamente de o "General do Petróleo".
Essa ampla campanha em favor do monopólio estatal do petróleo organizou-se em todo o Brasil, mobilizando estudantes universitários, profissionais liberais e militares. Os nacionalistas ficaram ao lado de Getúlio Vargas, que em sua campanha eleitoral num discurso na Bahia, prometera uma lei de exploração do petróleo pelo Estado Brasileiro.
A campanha enfrentou a oposição de acadêmicos como Roberto Campos e Eugênio Gudin que acusaram-na de criar uma cultura de Reserva de mercado e o monopólio estatal no petróleo ser um "fetiche de país subdesenvolvido".
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