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"O PERIGO DE UMA HISTORIA UNICA"

by Keila Peixoto e Taina Farias

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O PERIGO
DE UMA
HISTÓRIA ÚNICA
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AUTORA:
CHIMAMANDA NGOZI ADICHIE
MINI BIOGRAFIA
Chimamanda Ngozi Adichie é atualmente uma das maiores vozes da literatura africana, suas obras já foram traduzidas para mais de trinta idiomas.
Chimamanda Ngozi Adichie nasceu em Enugu (Nigéria) no dia 15 de setembro de 1977.
 Foi a quinta filha do casal Grace Ifeoma e James Nwoye Adichie - o par teve seis filhos.
Enquanto cursava Medicina, a jovem editou uma revista chamada The Compass com os colegas de curso. Aos 16 anos, deixou a Nigéria e seguiu rumo aos Estados Unidos onde foi estudar Comunicação na Drexel University (Philadelphia).
Desde o primeiros anos de carreira, Chimamanda vem fazendo aparições e discursos poderosos. Em 2009 apresentou um TED Talk com o título The Danger of A Single Story que foi considerado um dos TED Talk mais assistidos da história.
Chimamanda se divide atualmente entre os Estados Unidos e a Nigéria - onde leciona cursos de escrita criativa.
A autora é casada com Ivara Esege e tem uma filha.
RESUMO DA OBRA
Lançado em agosto no Brasil, pela Companhia das letras, O Perigo de Uma História Única é uma adaptação da primeira palestra proferida pela autora no TED Talk, em 2009. A fala de Adichie, agora transformada em livro, é de alguém que já esteve no lugar de reprodução e que alguns momentos não se via na própria história – é o que ela relata no trecho “como eu só tinha lido livros nos quais os personagens eram estrangeiros, tinha ficado convencida de que os livros, por sua própria natureza, precisavam ter estrangeiros e ser sobre coisas com as quais eu não podia me identificar. "Lançado em agosto no Brasil, pela companhia das letras, O Perigo de Uma História Única é uma adaptação da primeira palestra proferida pela autora no TED Talk , em 2009. A fala de Adichie, agora transformada em livro, é de alguém que já esteve no lugar de reprodução e que alguns momentos não se via na própria história – é o que ela relata no trecho “como eu só tinha lido livros nos quais os personagens eram estrangeiros, tinha ficado convencida de que os livros, por sua própria natureza, precisavam ter estrangeiros e ser sobre coisas com as quais eu não podia me identificar.”
FIQUEI FÃ
SOU UMA CONTADORA DE HISTÓRIAS. Gostaria de contar a vocês
algumas histórias pessoais sobre o que gosto de chamar de “o perigo da
história única”.
Passei a infância num campus universitário no leste da Nigéria.
Minha mãe diz que comecei a ler aos dois anos de idade, embora eu
ache que quatro deva estar mais próximo da verdade. Eu me tornei
leitora cedo, e o que lia eram livros infantis britânicos e americanos.

Sou de uma família nigeriana convencional, de classe média. Meu
pai era professor universitário e minha mãe era administradora.
ESSA É NOVA
Escrevia sobre isso apesar de eu morar na Nigéria. Eu nunca tinha
saído do meu país. Lá, não tinha neve, comíamos mangas e nunca
falávamos do tempo, porque não havia necessidade. Meus personagens
também bebiam muita cerveja de gengibre, porque os personagens dos
livros britânicos que eu lia bebiam cerveja de gengibre. Não importava
que eu não zesse
ideia do que fosse cerveja de gengibre. Durante
muitos anos, tive um desejo imenso de provar cerveja de gengibre. Mas
essa é outra história.
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