Agrupamento de Escolas Dr. Flávio Gonçalves
2022-2024
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PROJETO 50 ANOS DE ABRILLoading...
Este livro contém 50 poemas e 50 ilustrações produzidas pelos alunos de todas as turmas e níveis de ensino da escola, durante os anos letivos de 2022/2023 e 2023/2024.Agradeço a colaboração de todos.
Professora Isabel Silva
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LogótipoLoading...
O logótipo da capa venceu o 1.º prémio no concurso realizado na escola e foi elaborado pela aluna Inês Santos, da turma H, do 9.º Ano no ano letivo de 2022.23.(1) O novo dia despertou
Um dia após o outro
Ansiavam a liberdade.
Quando a Grândola tocou
O novo dia despertou.
Os portugueses de então,
Nada tinham a temer
Agora, ninguém os podia deter.
Queriam uma democracia
Para ter mais liberdade
Então, invadiram as ruas
Espalharam-se pela cidade.
Mas, ao invés da bala
O cravo foi usado.
O vermelho marcou
O sangue, por outros, derramado.
Queriam viver em liberdade
À ditadura dizer não!
Todos desejavam a felicidade
E que não voltasse a escuridão.
Liberdade é vontade de viver
Pela igualdade, lutar até morrer!
Vivo numa democracia
Graças aos que fizeram
do 25 de abril, o tal dia.
5º H
(2022.23)
Ansiavam a liberdade.
Quando a Grândola tocou
O novo dia despertou.
Os portugueses de então,
Nada tinham a temer
Agora, ninguém os podia deter.
Queriam uma democracia
Para ter mais liberdade
Então, invadiram as ruas
Espalharam-se pela cidade.
Mas, ao invés da bala
O cravo foi usado.
O vermelho marcou
O sangue, por outros, derramado.
Queriam viver em liberdade
À ditadura dizer não!
Todos desejavam a felicidade
E que não voltasse a escuridão.
Liberdade é vontade de viver
Pela igualdade, lutar até morrer!
Vivo numa democracia
Graças aos que fizeram
do 25 de abril, o tal dia.
5º H
(2022.23)
(2) 50 ANOS DE ABRIL
Numa manhã primaveril,
do dia 25 de abril,
a rádio passou uma canção,
para o renascer de uma nova nação.
Entre cravos e armas,
e bravos soldados,
uma revolução ocorreu,
mas ninguém morreu.
E foi nesse dia
que acabou a guerra colonial,
e puseram a Salazar
e à sua ditadura, um final.
Nas ruas de Portugal,
O povo festejava pela futura liberdade,
respeito e igualdade,
nesse dia tão especial.
E a partir desta data tão esperada,
sem censura nem lápis para "cortar",
a estante empoeirada encheu-se de livros
para a conquistar.
E à sombra de uma azinheira,
leio um livro como uma companheira,
a imaginar a liberdade do 25 de abril,
na terra da fraternidade!
Leonor R. E. Silva
8.º A
(2022.23)
do dia 25 de abril,
a rádio passou uma canção,
para o renascer de uma nova nação.
Entre cravos e armas,
e bravos soldados,
uma revolução ocorreu,
mas ninguém morreu.
E foi nesse dia
que acabou a guerra colonial,
e puseram a Salazar
e à sua ditadura, um final.
Nas ruas de Portugal,
O povo festejava pela futura liberdade,
respeito e igualdade,
nesse dia tão especial.
E a partir desta data tão esperada,
sem censura nem lápis para "cortar",
a estante empoeirada encheu-se de livros
para a conquistar.
E à sombra de uma azinheira,
leio um livro como uma companheira,
a imaginar a liberdade do 25 de abril,
na terra da fraternidade!
Leonor R. E. Silva
8.º A
(2022.23)
Naquele dia foi alcançado
Algo nunca imaginado:
A liberdade!
Algo novo, ameaçado.
A liberdade é esperada por todos
Esta é frágil como um tordo.
A liberdade que os jovens podem achar banal
Mas foi derramado muito sangue
para que hoje a liberdade fosse de Portugal.
A liberdade é como uma flor
Algo que à mínima mudança pode morrer
Mas também temos a esperança
de que pode possa florescer.
Vicente Coutinho
8B
(2022.23)
Algo nunca imaginado:
A liberdade!
Algo novo, ameaçado.
A liberdade é esperada por todos
Esta é frágil como um tordo.
A liberdade que os jovens podem achar banal
Mas foi derramado muito sangue
para que hoje a liberdade fosse de Portugal.
A liberdade é como uma flor
Algo que à mínima mudança pode morrer
Mas também temos a esperança
de que pode possa florescer.
Vicente Coutinho
8B
(2022.23)
(3) Liberdade
(4) A Liberdade em Portugal
A liberdade é um sentimento
que está no coração dos Portugueses!
A liberdade aparece
dos trabalhadores aos camponeses.
A liberdade é mais do que expressão
A liberdade é a boca de toda a Nação!
A liberdade é o que todos desejam
E aquilo que muitos sonham
e também para o que trabalhamos.
A liberdade é assim
é mesmo muito especial!
A liberdade é o que teremos
para sempre em Portugal!
A liberdade é
uma coisa invisível!
Mas para nós, cidadãos
Será sempre insubstituível…
Francisco Alves
8.ºB
(2022.23)
que está no coração dos Portugueses!
A liberdade aparece
dos trabalhadores aos camponeses.
A liberdade é mais do que expressão
A liberdade é a boca de toda a Nação!
A liberdade é o que todos desejam
E aquilo que muitos sonham
e também para o que trabalhamos.
A liberdade é assim
é mesmo muito especial!
A liberdade é o que teremos
para sempre em Portugal!
A liberdade é
uma coisa invisível!
Mas para nós, cidadãos
Será sempre insubstituível…
Francisco Alves
8.ºB
(2022.23)
(5) Posso e Sinto
Posso experimentar, tentar, imaginar e até errar.
E posso falar, sorrir, amar e sentir.
Sinto-me vivo e colorido,
Sinto-me livre e preso.
Sinto, porque posso sentir;
E sinto...
Porque a sentir me sinto...
Não me incomoda ninguém nem me incomoda nada,
Ou penso que não.
Penso também que não deveria,
mas no final...
No final, num sítio a preto e branco,
A que muitos chamam de alma ou essência,
Sinto o que sinto, porque posso sentir.
Sinto um vazio, uma cratera até...
Que amassa, amassa e mói, corrói e destrói.
Mas falo, falo livremente sem pensar,
Sem pensar num julgamento eterno de uma entidade ou ser superior;
E falo, falo e sinto-me melhor.
Por isso, agradeço e agradeço a todos,
Pela batalha e conquista,
Que no final do dia me permite falar e sentir desafrontadamente;
E isto... Sim. Isto, para mim, isto é a liberdade.
Uma palavra ou expressão
Sem descrição possível, mesmo, pelo máximo dos esforços.
E isto... Isto eu tenho a certeza.
E inúmeros me perguntam: "Certeza do quê?",
Certeza de que estou grato,
Grato pelo 25 de Abril,
Grato pela Revolução dos Cravos,
E acima de tudo, pela liberdade!
Não só minha, mas minha e de todo o povo.
Temos de lutar pela nossa liberdade,
Pois só assim a manteremos e só assim viveremos.
Lucas Gregório
8.ºB
(2022.23)
E posso falar, sorrir, amar e sentir.
Sinto-me vivo e colorido,
Sinto-me livre e preso.
Sinto, porque posso sentir;
E sinto...
Porque a sentir me sinto...
Não me incomoda ninguém nem me incomoda nada,
Ou penso que não.
Penso também que não deveria,
mas no final...
No final, num sítio a preto e branco,
A que muitos chamam de alma ou essência,
Sinto o que sinto, porque posso sentir.
Sinto um vazio, uma cratera até...
Que amassa, amassa e mói, corrói e destrói.
Mas falo, falo livremente sem pensar,
Sem pensar num julgamento eterno de uma entidade ou ser superior;
E falo, falo e sinto-me melhor.
Por isso, agradeço e agradeço a todos,
Pela batalha e conquista,
Que no final do dia me permite falar e sentir desafrontadamente;
E isto... Sim. Isto, para mim, isto é a liberdade.
Uma palavra ou expressão
Sem descrição possível, mesmo, pelo máximo dos esforços.
E isto... Isto eu tenho a certeza.
E inúmeros me perguntam: "Certeza do quê?",
Certeza de que estou grato,
Grato pelo 25 de Abril,
Grato pela Revolução dos Cravos,
E acima de tudo, pela liberdade!
Não só minha, mas minha e de todo o povo.
Temos de lutar pela nossa liberdade,
Pois só assim a manteremos e só assim viveremos.
Lucas Gregório
8.ºB
(2022.23)