O visconde partido ao meio

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A guerra com os turcos continuava, e muitas vidas de soldados eram tiradas.
Mesmo com minha inexperiência, fui chamado para servir naquela batalha com meu escudeiro Curzio. Vi cegonhas voando baixo, e sabia que isso era um sinal de boa sorte, portanto fiquei contente.

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Questionei-me da razão de tantas estarem ali. Curzio disse que nos acompanhariam por todo o caminho, pois estavam voando para os campos de batalha.

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Começavam a aparecer mais sinais da guerra. Após vermos muitos cavalos mortos, pudemos ver também cavaleiros caídos e sem vida.

Chegamos ao acampamento para passar a noite e nos preparar para a batalha do dia seguinte. Estava muito cansado, porém demorei muito para dormir por conta de minha inquietude.

A batalha começou exatamente às 10 da manhã.

Pude ver os primeiros turcos que vinham em nossa direção. Nada atrai mais os homens do que ter um inimigo, e devo admitir que fiquei assustado com o que poderia acontecer.

Meu cavalo havia sido atingido, e Curzio ofereceu o dele para eu montá-lo. Antes que pudesse responder, meu escudeiro foi ferido por uma flecha e seu cavalo escapou de seu controle.

Não pense em mim, senhor. Só espero que no hospital ainda haja aguardente. Cada ferido tem direito a uma boa dose.

Eu me lancei na batalha, estava otimista com o resultado, parecia que iríamos ganhar, mas não podemos prever o futuro. Conseguimos romper as fileiras turcas e cercamos certas posições.