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Tuesday 15th November 2022 Área de Integração

Retrato de Portugal

Aspetos abordados neste artigo

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- Indicadores demográficos
- Mortalidade, Natalidade, crescimento natural, envelhecimento, etc...
- Onde e como vivemos? - Principais cidades, áreas urbanas e áreas rurais, densidade populacional, litoral/Interior.

Hino Nacional: A Portuguesa

Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

12ºK

Fonte: Joel Araújo
Redigido por: Gonçalo Lourenço
Verificado por: Rodrigo Caldas
Publicado por: José Caseiro

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NUT III

Localizacão Geográfica

As NUTS- Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos são as divisões regionais existentes em todos os estados-membros da União Europeia, sendo utilizadas pelo Eurostat para a elaboração de todas as estatísticas regionais e pela União Europeia na definição de políticas regionais e atribuição dos fundos de coesão.

NUTS III (NUTS 3) - constituído por 25 unidades, as sub-regiões,
das quais 23 no continente e 2 nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, e correspondem às Entidades Intermunicipais.

Portugal, oficialmente República Portuguesa, é um
Estado da Europa Meridional, fundado em 1143, que ocupa uma área total de 92.212 Km2. A parte continental situa-se no extremo Sudoeste da Península Ibérica, fazendo fronteira a norte e a leste com a Espanha, e a oeste e a sul com o Oceano Atlântico. O território português inclui ainda duas regiões autónomas: os arquipélagos da Madeira e dos Açores, localizados no Oceano Atlântico. O arquipélago da Madeira é constituído pelas ilhas da Madeira, Porto Santo, Desertas e Selvagens, e o arquipélago dos Açores é formado por nove ilhas e alguns ilhéus: Santa Maria, São Miguel, Terceira, Graciosa, São Jorge, Pico, Faial, Flores e Corvo.

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Dentro de Portugal

Principais cidades de Portugal

Indicadores demográficos de Portugal

Como é a qualidade de vida em Portugal?

Áreas urbanas e Rurais

Os indicadores demográficos apresentam o número de habitantes dos municípios, bem como as principais características da população, informações de extrema importância para o conhecimento da comunidade e para subsidiar o planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas.

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População Residente-10 344 802

Índice de envelhecimento- 167

Nados vivos- 7 537

Taxa bruta de natalidade- 8,2%

Taxa bruta de mortalidade 12%

Saldo migratório- 41 274

Crescimento natural- 3,8%

O conceito de espaço urbano designa a área de elevado adensamento populacional com formação de habitações entre si, o que chamamos de cidade. Já o conceito de espaço rural refere-se ao conjunto de atividades primárias praticadas em áreas não ocupadas por cidades ou grandes adensamentos populacionais.

Segundo dados colhidos em 2021 pelo Instituto Nacional de Estatística, a
expectativa de vida em Portugal aumentou. Hoje é de, em média, 81,06 anos. É claro que nem sempre viver muito e viver bem são fatores em comum, mas existe sim uma associação no caso de Portugal. Alguns motivos que contribuem para esse aumento estão diretamente ligados à qualidade de vida. Por exemplo, a segurança: Portugal é considerado o quarto país mais seguro do mundo, atrás apenas da Islândia, Nova Zelândia e Dinamarca. Só para se ter uma ideia, o Brasil ficou na posição de número 126 em 2021, uma diferença considerável. Interessante
destacar que cerca de 20% da população portuguesa tem mais 65 anos que a aposentadoria no país ibérico acontece a partir dos 66,5 anos (com no mínimo 15 anos de contribuição). O acesso aos cuidados de saúde também é um diferencial. Além de muitos dos serviços prestados pelo sistema público serem de qualidade, também não é demasiado alto o custo para se ter um plano de saúde. Vale lembrar que o custo de vida em Portugal também é um dos mais baixos da Europa, o que torna facilitado, por exemplo, o acesso à alimentação saudável.

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Viana do Castelo

Crescimento económico em Ponte de Lima

Conhecida
como “A pérola do Minho”, é a capital do distrito com o mesmo nome. No
município, dividido em 27 freguesias, vivem pouco mais de 85 mil habitantes – destes, aproximadamente 40 mil na cidade de Viana do Castelo. Está a pouco mais de 70 quilômetros distante do Porto, o que de transporte público representa aproximadamente 1h15 (o município possui estações férrea e rodoviária). Além de um belo patrimônio histórico e arquitetónico, a localização no litoral também é um atrativo. A pequena distância da Espanha (cerca de 40 km) é outro requisito a ser levado em consideração. Viana do Castelo tem um Instituto Politécnico que leva o nome da cidade e oferece 24
licenciaturas e 33 mestrados, dentre outras opções de formação.

Da análise dos últimos dados
disponibilizados pelo Ministério da Economia também divulgados pela Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Norte, demonstram uma evolução francamente positiva das exportações de mercadorias para o concelho de Ponte de Lima, entre os anos de 2011 e 2019, último ano disponível. A promoção de exportações, por hipótese,
é um dos fatores basilares ao aumento do PIB e logo do crescimento económico, através do aumento da produtividade. No contexto das atividades desenvolvidas pelas empresas em Ponte de Lima e do aumento das exportações durante o período referido, resultou certamente um contributo direto deste território para crescimento económico da região e do país. Note-se que este bom desempenho das empresas, ao nível da exportação das mercadorias, passou de 58.854.983 euros em 2011 para 141.766.375 euros em 2019, tendo-se duplicado o valor quando comparado com 2014.

Localização de Ponte de Lima no mapa de Portugal

Habitantes de Ponte de Lima

Ponte de Lima é uma vila portuguesa, fazendo parte da sub-região do Alto Minho, pertencendo à Região do Norte e ao Distrito de Viana do Castelo. Tem uma área urbana de 2,72 km², 3.928 habitantes em 2021 e uma densidade populacional de 1.444 habitantes por km²

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Desemprego em Portugal

Pobreza em Portugal

Em julho, havia 132.469 desempregados de longa duração, uma diminuição de -3,7% entre junho e julho de 2022 (menos 5.092 pessoas), estando agora -25,6% abaixo do nível registado em julho de 2021 (menos 45.635 pessoas). Desemprego em julho atinge mínimo histórico. No final de julho estavam inscritas no IEFP 277.466 pessoas, o valor mais baixo desde que há registo, uma diminuição de menos 4.987 pessoas face a junho e menos 91.238 em comparação com o ano passado. Em março de 2021, no pico da pandemia em termos de desemprego registado, estavam 432.851 pessoas inscritas no IEFP, das quais 50.906 jovens. O desemprego jovem registado foi de 26.670 jovens (pessoas com menos de 25 anos), o valor mais baixo desde que há registo, registando nova diminuição em cadeia de -4,0% em julho (menos 1.100 jovens), uma diminuição de -31,2% (menos 12.071 jovens) face ao período homólogo e uma diminuição de -6,4% (menos 1.819 jovens) em comparação com julho de 2019. «Este histórico número baixo de pessoas desempregadas no IEFP, acompanhado do número recorde de trabalhadores ativos a descontar para a Segurança Social, reflete a eficácia e a capacidade coletiva da mobilização de recursos públicos dirigidos para apoiar o emprego. É fundamental continuar o caminho da valorização dos trabalhadores através da promoção do Trabalho Digno», referiu a Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho. A nível regional, verificaram-se descidas em todo o país em termos homólogos, com destaque para a redução de -52,7% na região do Algarve (menos 9.454 pessoas). A nível setorial, registaram-se descidas homólogas em todos os grandes setores de atividades. O desemprego oriundo do alojamento, restauração e similares regista agora uma descida de menos 38,7% em termos homólogos. Em julho, havia 132.469 desempregados de longa duração, uma diminuição de -3,7% entre junho e julho de 2022 (menos 5.092 pessoas), estando agora -25,6% abaixo do nível registado em julho de 2021 (menos 45.635 pessoas).

População portuguesa está mais pobre e a ficar para trás Há mais pessoas no limiar da pobreza, mesmo depois dos apoios sociais. Muitos são famílias com filhos. Também há mais agregados nos escalões de menores rendimentos do IRS. E os mais ricos estão mais ricos. Portugal piorou a posição no âmbito da UE. O primeiro ano da pandemia afetou todos os países europeus, mas teve um impacto mais negativo em Portugal. Os dados da Pordata para o Dia Internacional da Pobreza, assinalado esta segunda-feira, revelam que o número de pessoas em risco de pobreza ou de exclusão social aumentou 12,5% em 2020 comparativamente a 2019, a primeira subida desde 2014. Os mais ricos estão mais ricos e os mais pobres, mais pobres. Conclusão: recuámos. Somos o 2.º país com mais pessoas a viver em más condições materiais. "Portugal desviou-se da trajetória de redução da pobreza que vinha a fazer desde 2014. Em 2020 houve um agravamento. Sem os apoios sociais, 4, 4 milhões são pobres ou têm rendimentos abaixo do limiar da pobreza [554 euros mensais], o que passa para 1,9 milhões após as transferências sociais", explica Luísa Loura, diretora da Pordata. O país está mais longe da meta a atingir até 2030 - menos 765 mil pobres. No que diz respeito ao risco de pobreza ou de exclusão social recuámos aos níveis de 2017 (43,7 % contra 43,5 %), mas a queda foi maior na taxa de pobreza após as transferências sociais e na desigualdade na distribuição de rendimentos. A pobreza atinge 18,4 % da população após os apoios e o rácio entre os 20 % mais pobres e os 20 % mais ricos é de 5,7. As transferências sociais incluem pensões de velhice e sobrevivência, bem como apoios à família, educação, habitação, doença/invalidez, desemprego e combate à exclusão social.

Comparação com a Europa

Comparativamente aos outros 26 países da União Europeia (UE), "Portugal piorou a sua posição". Entre 2019 e 2020, há três indicadores considerados "chave" em que regrediu: "a percentagem de população em risco de pobreza ou exclusão social, a taxa de risco de pobreza e a desigualdade na distribuição do rendimento". Está no primeiro terço dos piores (8.º lugar, melhorando ligeiramente após as transferências sociais (10.º).

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