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PÁTRIACITAÇÕES
Ortigão, Ramalho
O modo mais eficaz de seres útil à tua pátria é educares o teu filho.
Saramago, José
A pátria, Brasil, Portugal, qualquer, é só de alguns, nunca de todos, e os povos servem os donos dela crendo que a servem a ela. No longo e sempre acrescentando rol das alienações, esta é, provavelmente, a maior.
Proudhon, Pierre
Pereça a pátria e salve-se a humanidade.
Johnson, Samuel
O patriotismo é o último refúgio do patife.
Eco, Umberto
Alguém disse que o patriotismo é o último refúgio do cobarde; aqueles que não têm princípios morais normalmente enrolam-se numa bandeira, e esses bastardos falam sempre na pureza da raça.
Eanes, Ramalho
A pátria não é a entidade pela qual valerá a pena morrer, mas pela qual vale a pena viver – pelos filhos, pelos netos, nossos e dos outros.
Campos, Álvaro de
Não posso estar em parte alguma. A minha/ Pátria é onde não estou.
Ortigão, Ramalho
O modo mais eficaz de seres útil à tua pátria é educares o teu filho.
Saramago, José
A pátria, Brasil, Portugal, qualquer, é só de alguns, nunca de todos, e os povos servem os donos dela crendo que a servem a ela. No longo e sempre acrescentando rol das alienações, esta é, provavelmente, a maior.
Proudhon, Pierre
Pereça a pátria e salve-se a humanidade.
Johnson, Samuel
O patriotismo é o último refúgio do patife.
Eco, Umberto
Alguém disse que o patriotismo é o último refúgio do cobarde; aqueles que não têm princípios morais normalmente enrolam-se numa bandeira, e esses bastardos falam sempre na pureza da raça.
Eanes, Ramalho
A pátria não é a entidade pela qual valerá a pena morrer, mas pela qual vale a pena viver – pelos filhos, pelos netos, nossos e dos outros.
Campos, Álvaro de
Não posso estar em parte alguma. A minha/ Pátria é onde não estou.
Pátria
Por um país de pedra e vento duro
Por um país de luz perfeita e clara
Pelo negro da terra e pelo branco do muro
Pelos rostos de silêncio e de paciência
Que a miséria longamente desenhou
Rente aos ossos com toda a exactidão
Dum longo relatório irrecusável
E pelos rostos iguais ao sol e ao vento
E pela limpidez das tão amadas
Palavras sempre ditas com paixão
Pela cor e pelo peso das palavras
Pelo concreto silêncio limpo das palavras
Donde se erguem as coisas nomeadas
Pela nudez das palavras deslumbradas
- Pedra rio vento casa
Pranto dia canto alento
Espaço raiz e água
Ó minha pátria e meu centro
Me dói a lua me soluça o mar
E o exílio se inscreve em pleno tempo
Sophia de Mello Breyner Andresen, in 'Livro Sexto'
Por um país de pedra e vento duro
Por um país de luz perfeita e clara
Pelo negro da terra e pelo branco do muro
Pelos rostos de silêncio e de paciência
Que a miséria longamente desenhou
Rente aos ossos com toda a exactidão
Dum longo relatório irrecusável
E pelos rostos iguais ao sol e ao vento
E pela limpidez das tão amadas
Palavras sempre ditas com paixão
Pela cor e pelo peso das palavras
Pelo concreto silêncio limpo das palavras
Donde se erguem as coisas nomeadas
Pela nudez das palavras deslumbradas
- Pedra rio vento casa
Pranto dia canto alento
Espaço raiz e água
Ó minha pátria e meu centro
Me dói a lua me soluça o mar
E o exílio se inscreve em pleno tempo
Sophia de Mello Breyner Andresen, in 'Livro Sexto'
Luís Vaz de Camões
E sou já do que fui tão diferente
Que, quando por meu nome alguém me chama,
Pasmo, quando conheço
Que ainda comigo mesmo me pareço.
E sou já do que fui tão diferente
Que, quando por meu nome alguém me chama,
Pasmo, quando conheço
Que ainda comigo mesmo me pareço.
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