Oficinas
Escrita
9.º anos
Turmas A e B
Turmas A e B
Articulação
Português
Biblioteca Escolar
Português
Biblioteca Escolar
Professoras
Paula Brito
Fátima Fradique
Paula Brito
Fátima Fradique
TEMAS
1.ª Guerra Mundial ● 2.ª Guerra Mundial ● 25 de abril ● Igualdade de Género ● Voluntariado ● Países Desenvolvidos versus Países em desenvolvimento ● Direitos Humanos ● Meio Ambiente
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LITERÁRIOSNÃO LITERÁRIOS
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Estes trabalhos foram produzidos em Oficinas de Escrita resultantes da articulação entre a disciplina de português e a Biblioteca Escolar.Procurou-se que os alunos mobilizassem conhecimentos adquiridos nas diferentes áreas curriculares assim como fora da escola e que redigissem tipos de texto (literários e não literários) trabalhados ao longo do ciclo de escolaridade (diário, narrativo, poético, expositivo, argumentativo, opinião...).
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ÍndiceLoading...
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06. I Guerra Mundial | Página de DiárioQuerido Diário, por Ana Paradela, 9.ºA
08. I Guerra Mundial | Página de Diário
Querido Diário, por Maria Paradela, 9.ºA
10. I Guerra Mundial | Página de Diário
Querido Diário, por Dinis Cruz, 9.ºA
12. I Guerra Mundial | Página de Diário
Meu querido Diário, por Beatriz Santos, 9.ºA
14. II Guerra Mundial | Página de Diário
Meu querido Diário, por Guilherme Ramos, 9.ºA
16. II Guerra Mundial | Página de Diário
Meu querido Diário, por Beatriz Quintela, 9.ºA
18. II Guerra Mundial | Página de Diário
Meu querido Diário, por Adriana Marques, 9.ºA
20. II Guerra Mundial | Página de Diário
Meu querido Diário, por Diogo Correia, 9.ºB
22. II Guerra Mundial | Página de Diário
Meu querido Diário, por Martim Vicente, 9.ºB
24. II Guerra Mundial | Página de Diário
Querido Diário, por Rui Fidalgo, 9.ºB
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43Índice
26. 25 de abril| Página de Diário
Meu querido diário por Laura Milhano, 9.ºA
28. 25 de abril| Página de Diário
Meu querido diário por Margarida Costa, 9.ºB
30. 25 de abril| Página de Diário
Meu querido diário por Margarida Pires, 9.ºB
32. 25 de abril| Página de Diário
Meu querido diário por Simão Cruz, 9.ºB
34. Igualdade de Género| Opinião
Desigualdade de género por Guilherme Saraiva, 9.ºA
36. Igualdade de Género| Opinião
Mulher por Beatriz Saraiva, 9.ºA
38. Igualdade de Género| Opinião
Desigualdade de género por Luísa Morais, 9.ºA
40. Igualdade de Género| Opinião
Desigualdade de género por Margarida Santos, 9.ºB
44. Igualdade de Género| Opinião
Igualdade de género por Leonor Travasso, 9.ºB
46. Migrações| Opinião
Algumas histórias que não foram feitas para crianças por João Batista, 9.ºB
Meu querido diário por Laura Milhano, 9.ºA
28. 25 de abril| Página de Diário
Meu querido diário por Margarida Costa, 9.ºB
30. 25 de abril| Página de Diário
Meu querido diário por Margarida Pires, 9.ºB
32. 25 de abril| Página de Diário
Meu querido diário por Simão Cruz, 9.ºB
34. Igualdade de Género| Opinião
Desigualdade de género por Guilherme Saraiva, 9.ºA
36. Igualdade de Género| Opinião
Mulher por Beatriz Saraiva, 9.ºA
38. Igualdade de Género| Opinião
Desigualdade de género por Luísa Morais, 9.ºA
40. Igualdade de Género| Opinião
Desigualdade de género por Margarida Santos, 9.ºB
44. Igualdade de Género| Opinião
Igualdade de género por Leonor Travasso, 9.ºB
46. Migrações| Opinião
Algumas histórias que não foram feitas para crianças por João Batista, 9.ºB
04
Índice
08
12
18
50. Voluntariado| Exposição
Refood por Ana Fonseca, 9.ºA
52. Voluntariado| Exposição
Lar da Nossa Senhora da Conceição por José Mendes, 9.ºB
54. Voluntariado| Exposição
Voluntariado por Rita Albuquerque, 9.ºB
56. Saúde| Exposição
Saúde no Mundo por Leonor Marques, 9.ºB
58. Meio Ambiente| Exposição
Perda de biodiversidade por Mónica Pereira, 9.ºB
62. Países Desenvolvidos versus países em desenvolvimento| Poema
Igualdade Social por Beatriz Duarte, 9.ºA
64. Países Desenvolvidos versus países em desenvolvimento| Poema
Desigualdade Social por Maria Morgado, 9.ºA
66. Países Desenvolvidos versus países em desenvolvimento| Poema
Fome por João Vianna, 9.ºB
68. Países Desenvolvidos versus países em desenvolvimento| Poema
Desigualdade Social por Lucas Saraiva, 9.ºB
70. Direitos Humanos| Poema
Humanidade por Joana Silva, 9.ºB
Refood por Ana Fonseca, 9.ºA
52. Voluntariado| Exposição
Lar da Nossa Senhora da Conceição por José Mendes, 9.ºB
54. Voluntariado| Exposição
Voluntariado por Rita Albuquerque, 9.ºB
56. Saúde| Exposição
Saúde no Mundo por Leonor Marques, 9.ºB
58. Meio Ambiente| Exposição
Perda de biodiversidade por Mónica Pereira, 9.ºB
62. Países Desenvolvidos versus países em desenvolvimento| Poema
Igualdade Social por Beatriz Duarte, 9.ºA
64. Países Desenvolvidos versus países em desenvolvimento| Poema
Desigualdade Social por Maria Morgado, 9.ºA
66. Países Desenvolvidos versus países em desenvolvimento| Poema
Fome por João Vianna, 9.ºB
68. Países Desenvolvidos versus países em desenvolvimento| Poema
Desigualdade Social por Lucas Saraiva, 9.ºB
70. Direitos Humanos| Poema
Humanidade por Joana Silva, 9.ºB
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I Guerra Mundial
Página de Diário
Ana Paradela, 9.º A
QUERIDO DIÁRIO
Querido diário,
31/12/18
Não acredito que a guerra já terminou, tantas almas perdidas. Desde que a guerra acabou, a minha família tem lutado para sobreviver. Antes da guerra, o meu pai era o ganha pão, mas, depois dele partir, ficámos sem nada.
Tivemos de nos mudar para a casa do meu avô que fica no meio do nada. A minha mãe diz que vai ser bom começar de novo, mas eu não paro de pensar nos amigos que deixei para trás e que, provavelmente, nunca mais voltarei a ver.
Recentemente, a minha tia Adelaide embarcou num navio para a terra das oportunidades e tem-nos mandado cartas a dizer o quão maravilhoso é viver lá. Numa das cartas, enviou uma flor seca de Central Park. Desde então não consigo parar de pensar como seria viver lá onde o céu é o limite.
Tenho de ir! O meu avô anda à procura do lápis de grafite dele… Até à próxima.
31/12/18
Não acredito que a guerra já terminou, tantas almas perdidas. Desde que a guerra acabou, a minha família tem lutado para sobreviver. Antes da guerra, o meu pai era o ganha pão, mas, depois dele partir, ficámos sem nada.
Tivemos de nos mudar para a casa do meu avô que fica no meio do nada. A minha mãe diz que vai ser bom começar de novo, mas eu não paro de pensar nos amigos que deixei para trás e que, provavelmente, nunca mais voltarei a ver.
Recentemente, a minha tia Adelaide embarcou num navio para a terra das oportunidades e tem-nos mandado cartas a dizer o quão maravilhoso é viver lá. Numa das cartas, enviou uma flor seca de Central Park. Desde então não consigo parar de pensar como seria viver lá onde o céu é o limite.
Tenho de ir! O meu avô anda à procura do lápis de grafite dele… Até à próxima.
QUERIDO DIÁRIO
Querido diário,
31/12/18
Não acredito que a guerra já terminou, tantas almas perdidas. Desde que a guerra acabou, a minha família tem lutado para sobreviver. Antes da guerra, o meu pai era o ganha pão, mas, depois dele partir, ficámos sem nada.
Tivemos de nos mudar para a casa do meu avô que fica no meio do nada. A minha mãe diz que vai ser bom começar de novo, mas eu não paro de pensar nos amigos que deixei para trás e que, provavelmente, nunca mais voltarei a ver.
Recentemente, a minha tia Adelaide embarcou num navio para a terra das oportunidades e tem-nos mandado cartas a dizer o quão maravilhoso é viver lá. Numa das cartas, enviou uma flor seca de Central Park. Desde então não consigo parar de pensar como seria viver lá onde o céu é o limite.
Tenho de ir! O meu avô anda à procura do lápis de grafite dele… Até à próxima.
31/12/18
Não acredito que a guerra já terminou, tantas almas perdidas. Desde que a guerra acabou, a minha família tem lutado para sobreviver. Antes da guerra, o meu pai era o ganha pão, mas, depois dele partir, ficámos sem nada.
Tivemos de nos mudar para a casa do meu avô que fica no meio do nada. A minha mãe diz que vai ser bom começar de novo, mas eu não paro de pensar nos amigos que deixei para trás e que, provavelmente, nunca mais voltarei a ver.
Recentemente, a minha tia Adelaide embarcou num navio para a terra das oportunidades e tem-nos mandado cartas a dizer o quão maravilhoso é viver lá. Numa das cartas, enviou uma flor seca de Central Park. Desde então não consigo parar de pensar como seria viver lá onde o céu é o limite.
Tenho de ir! O meu avô anda à procura do lápis de grafite dele… Até à próxima.
Maria Paradela, 9.º A
I Guerra Mundial
QUERIDO DIÁRIO
Terça-feira,
28 de novembro de 1918
Querido diário,
Foi difícil quando começámos a guerra, mas acho que agora que acabámos é ainda pior.
Quando entrámos na guerra, o país estava dividido. Com esta entrada na guerra era suposto afirmar o nosso poder político para com os outros países ou pelo menos era isso que nos diziam ...
Agora, a 1ª República está em falência e o povo está revoltado.
Quase todos os homens e rapazes da minha cidade foram embora. Só aqueles, considerados muito velhos ou incapacitados, é que ficaram, como é o caso do meu avô.
O meu pai e o meu irmão foram... Só o meu pai é que voltou, perdeu a vista do olho esquerdo e ficou muito afetado mentalmente, algo que esta crise não ajuda. Quanto ao meu irmão, não se sabe muito. Alguns rapazes, que estavam na mesma trincheira dele, dizem que foi capturado pelos alemães, outros dizem que morreu de fome. O relatório do seu chefe militar é de que está desaparecido.
Isto incomoda-me, pois o meu irmão pode estar vivo, algures e nós não sabemos!
Eles não estavam bem equipados nem organizados e tinham pouca motivação.
Agora vivemos na miséria. Para mim e para a minha família há só o suficiente para nos mantermos vivos, mas para outros não há nada.
É no fim da guerra que se descobre o que vale a pena, o que se tinha e o que se perdeu.
Agora tenho de ir. Até à próxima!
28 de novembro de 1918
Querido diário,
Foi difícil quando começámos a guerra, mas acho que agora que acabámos é ainda pior.
Quando entrámos na guerra, o país estava dividido. Com esta entrada na guerra era suposto afirmar o nosso poder político para com os outros países ou pelo menos era isso que nos diziam ...
Agora, a 1ª República está em falência e o povo está revoltado.
Quase todos os homens e rapazes da minha cidade foram embora. Só aqueles, considerados muito velhos ou incapacitados, é que ficaram, como é o caso do meu avô.
O meu pai e o meu irmão foram... Só o meu pai é que voltou, perdeu a vista do olho esquerdo e ficou muito afetado mentalmente, algo que esta crise não ajuda. Quanto ao meu irmão, não se sabe muito. Alguns rapazes, que estavam na mesma trincheira dele, dizem que foi capturado pelos alemães, outros dizem que morreu de fome. O relatório do seu chefe militar é de que está desaparecido.
Isto incomoda-me, pois o meu irmão pode estar vivo, algures e nós não sabemos!
Eles não estavam bem equipados nem organizados e tinham pouca motivação.
Agora vivemos na miséria. Para mim e para a minha família há só o suficiente para nos mantermos vivos, mas para outros não há nada.
É no fim da guerra que se descobre o que vale a pena, o que se tinha e o que se perdeu.
Agora tenho de ir. Até à próxima!
Página de Diário