Saúde

Para as pessoas terem uma boa saúde física precisam de ter uma alimentação equilibrada para evitar doenças como a a anemia, a diabetes, a artrite, entre outras. Fazer exercício físico previne doenças como a insónia, a osteoporose e a hipertensão. Ter uma rotina ajuda na prática diária. A fuga às dependências é importante para não se criar vícios prejudiciais à saúde, nomeadamente as drogas, o álcool e as tecnologias, de forma a ter uma boa saúde emocional. A saúde social apoia-se nas relações afetivas para não entrarmos na depressão. As redes sociais, por vezes, são enganadoras, e os jovens vivem nelas muitas horas. Muitas pessoas conseguem fazer amigos online porque não estão a falar diretamente e conseguem falar sobre os seus problemas. Martim Gigante, 9.º B

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Com a nossa Religião podemos aprender Para melhores nos conseguirmos tornar. Conseguiremos também crescer E de todo o mal nos afastar. A nossa crença é muito importante, mas temos de nos lembrar que no mundo há mais gente com outras crenças que devemos respeitar. A Fé depende de cada um, Sempre a devemos respeitar. Não devemos magoar os outros Nem os julgar Tomás Morais, 9.º A

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A depressão é causada por vários aspetos. Na minha opinião, é causada pelo aspeto, pela forma física, pela aparência. As pessoas que gozam podem achar engraçado mas a pessoa que está a sofrer o ataque pode entrar em depressão. A depressão é uma doença. O depressivo isola-se não só dos amigos mas também da família. &nbsp;Pode manifestar-se, no dia a dia, na escola e na rua com alterações cognitivas, dificuldade de concentração, dificuldade em tomar decisões, negativismo, falhas de memória, sensação de fracasso na vida, pouca autoestima e lembrança de erros passados. Os sintomas mais frequentes são a Irritação prolongada, como mau humor e a intolerância. As pessoas depressivas necessitam de ajuda para não chegarem ao suicídio. Francisco Dionísio, 9.º A

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A saúde física é essencial para manter o nosso corpo saudável e para isso contribui a alimentação, o sono, o exercício físico e a fuga às dependências. A alimentação tem de ser equilibrada e saudável para o nosso organismo receber tudo o que precisa e não nos sentirmos muito gordos nem muito magros, para não cairmos num distúrbio alimentar. O sono também é importante e a sensação de sono acontece quando não dormimos bem ou não dormimos as oito horas seguidas aconselhadas por termos ficado a noite toda acordados a jogar ou a fazer outra coisa. Se fizermos exercício físico uma vez por semana já é bom para a saúde do nosso corpo, pois faz bem à saúde e ao bem-estar do nosso corpo. Temos que evitar usar qualquer tipo de droga, seja álcool, tabaco ou outras substâncias para não afetar a nossa saúde, porque se fumarmos muitos cigarros por dia podemos ter problemas respiratórios, se bebermos álcool em excesso podemos ficar bêbados e perdemos o controlo do nosso corpo. Para fugirmos ao vício, o melhor é evitar algumas substâncias e cuidar a nossa qualidade de vida. Dinis Mariano, 9.º C

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Quando o espírito está mal, Não tens PAZ! Quando estás mal com o outro, Não tens PAZ! Quando tratas de ti e do outro, Tens paz! Quando estás saudável, Consegues impulsionar o outro, Tens PAZ! Ao rezares, Tens PAZ! Precisas de bênçãos para ter Paz! Não importa a crença nem a religião, o importante é a PAZ! Gabriel Rodrigues, 9.º C

Era uma vez uma rapariga chamada Lua que tinha acabado de mudar de cidade e de escola. Ela tinha perdido os pais num acidente de carro, quando tinha 5 anos e foi adotada por um casal que já tinha dois filhos e, por isso, ela não era tratada como eles, levando-a a desenvolver ansiedade e anorexia. Um dia, de manhã, ela acorda para ir para a escola. É o seu primeiro dia de aulas na escola nova. Ela chega atrasada à aula, entra e pede desculpas. Apresenta-se à turma e senta-se no seu lugar ao lado da Mariana. Na hora do intervalo a Lua e a Mariana conversam e descobrem que têm muito em comum, nomeadamente a ansiedade, a anorexia, a depressão e a automutilação. A partir desse dia, elas tornam-se amigas e tentam ajudar-se uma à outra. Um tempo depois, a Mariana tenta falar com a sua mãe e começa a ter sessões com uma psicóloga e a tomar medicação para a depressão para combater a automutilação, Atualmente, ela já não se automutila, graças à Lua que a tem ajudado muito também no processo. A família adotiva da Lua começou a tratá-la melhor, porque perceberam que os problemas que ela tinha. A Mariana e a Lua já conseguem ficar felizes e, às vezes, esquecer os problemas. Matilde Santos, 9.º C

EU - Olá! TU - Olá! EU - Como estás? (Com o rosto para baixo e a voz baixa.) TU - Está tudo bem e contigo? (Ar desconfiado.) EU - Comigo está tudo ótimo, mas já vi que contigo há algo de errado. TU - Não quero dizer! EU - Está bem! Não precisas dizer se não quiseres. Não te obrigo a nada, mas só te digo que é melhor falares com alguém, não precisa de ser comigo, desde que fales com alguém. (O EU vira-se para ir embora.) TU - ESPERA! Eu digo-te o que se passa. (Baixa a cabeça.) Cada vez que me olho ao espelho, vejo-me acima do peso, só durmo três a quatro horas por noite, porque não paro de pensar nisso. Por vezes, sinto-me tal mal que me automutilo. Sinto-me sempre deprimida. EU - MEU DEUS! Deixa-me ver os teus pulsos! Estão cheios de cicatrizes... TU - Lamento saberes disto assim. (TU vai embora e EU agarra-o pelo ombro.) EU - Espera, eu posso ajudar-te. Pode não ser fácil no início, mas não custa tentar. TU - Está bem, eu tento. VOZ OFF - A partir daquela conversa EU foi ajudando TU. Ajudou-a a mudar de amizades, apresentou-lhe amigos de verdade que não a rebaixassem pelo peso que tinha. Aos poucos, tudo se foi recompondo, ela começou a dormir as horas necessárias e parou de se automutilar, o que levou a que a depressão desaparecesse. João Santos, 9.º B

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A violência no namoro, geralmente, aparece nas relações entre os jovens, pois é na adolescência que começa a despertar a curiosidade para a vida numa relação dividida com a pessoa que amamos. Mas, por vezes, não corre como planeado, porque, como são as primeiras relações, muitos jovens ainda não sabem bem como demonstrar o amor e, alguns, não o sabem receber. Nem sempre a violência surge por não se saber amar, mas sim por necessidade de controlo que leva à pressão e ao controlo do parceiro, causando-lhe problemas psicológicos. Muitas vezes, para além do controlo excessivo pode haver também violência física que pode gerar traumas e colocar a vítima numa depressão. A depressão não surge só no fim de um namoro, pois, na maioria dos casos, em jovens, é mais frequente acontecer por causa de relações que não deram certo. O conselho que dou para todos os jovens é que partilhem os seus sentimentos e se lembrem que a violência não é a solução. A vida é feita das escolhas que fazemos sejam elas boas ou más. Dilan Cabral, 9.º C

Esta revista contempla textos de tipologia diversa desde a crónica, passando pela narrativa, pelo teatro, pelo poema, pela opinião, pela exposição, pela carta até ao diário. O tema em destaque é a saúde nas suas várias dimensões, tema tratado em Cidadania e Desenvolvimento, no âmbito do domínio da Saúde da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania. Muitos dos textos escritos evidenciam, também, comportamentos e reflexões ocorridas na adolescência e relacionadas com o domínio em estudo. A partir dos conteúdos trabalhados os alunos usaram a criatividade e imaginação e criaram textos, fazendo pesquisas, usando o espírito crítico, argumentando e dando vida a personagens. O trabalho resulta da articulação entre Cidadania e Desenvolvimento e Biblioteca Escolar.

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Articulação Cidadania e Desenvolvimento Biblioteca Escolar Professoras Fátima Fradique e Luísa Salcedas

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Espelho meu, Espelho meu, Será que há Corpo mais bonito Que o meu? O teu corpo Era bonito, Mas, infelizmente, Tu não percebeste isso... Eu não sou médico, Sou o teu espelho, Tudo o que eu te digo É conselho de amigo! No teu corpo, A bulimia entrou, Devagar, Ela se apoderou... Faz uma reflexão, Tem cuidado Com a tua alimentação! A bulimia está ligada Ao teu psíquico, Andas com um descontrole emocional, À procura da perfeição Para teres corpo de modelo E estares dentro do padrão!

Aos 16 anos, Marta encontrava-se num relacionamento. Perfeito na cabeça dela, contudo bastante abusivo na realidade, tóxico até. A paixão e a dependência emocional não a deixavam ver aquilo que estava à sua frente: ameaça, chantagem, violência psicológica, desrespeito, pressão para realizar atividades sexuais, algo que ela se sentia obrigada a aceitar. Eram ambos muito novos e a imaturidade acabou por conduzir a uma gravidez precoce, desastrosa para a adolescência de Marta. Lamentavelmente, a reação do parceiro foi de raiva, repulsa e desprezo, acabando por a abandonar, deixando-a só, com um filho para criar e sem qualquer apoio. Interrompeu os estudos e procurou conforto na família, que a apoiou minimamente, mas não sem antes a julgar. Toda a fase da gravidez foi muito difícil, passando por várias mudanças hormonais e psicológicas e tendo de lidar com tudo o que ser mãe traz consigo. O parto foi bem-sucedido e ter um bebé nos braços aligeirou toda aquela situação. Apesar disso, Marta continuava a ser uma adolescente e a sua aparência não correspondia àquilo que desejava. Na tentativa desesperada de tentar emagrecer e regressar ao corpo pré-parto, começou a praticar várias horas de exercício físico por dia e a controlar restritamente tudo aquilo que comia. Desenvolveu uma anorexia nervosa grave, onde constantemente se via gorda o que prejudicou também o seu bebé, já que a produção de leite era insuficiente. Foi apenas quando entendeu que estava a afetar a sua criança que aceitou procurar ajuda profissional. Foi acompanhada por uma equipa de psicólogos, psiquiatras e nutricionistas, que desembaraçaram o problema até à sua origem: a infância, onde esta bola de neve começou. Por vezes, cruzamo-nos com alguém que está a passar por uma destas fases. Aconselhamos, julgamos e até desvalorizamos sem conhecer a situação. Sem nem tentar perceber tudo aquilo que levou àquele acontecimento. Existem muitas Martas por aí. Algumas conseguiram chegar à conclusão que realmente precisavam de ajuda, outras acabaram (com) as suas vidas sem o compreender. A nossa obrigação como cidadãos é tornar essa perceção mais fácil para elas, auxiliá-las a compreender que existe outro lado na vida, um lado sorridente e despreocupado, um lado onde existem pessoas a quem realmente podem chamar família. Lua Afonso, 9.º B

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Bullying é uma palavra inglesa, Ato bem ridículo, Pessoas que se acham as maiores Que tratam os outros como inferiores, Resultado de muitos fatores. Há os que o praticam, O agressor. Há os que o recebem, A vítima. Os que praticam, Picam e picam; Os que o recebem; Sofrem e sofrem. Rodrigo Calado, 9.º B

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06. MAIS UM DIA Crónica | Afonso Fonseca, 9.º B 08. ALGUMA VEZ CONSUMISTE DROGA? Opinião | Afonso Leal, 9.º C 10. SAÚDE MENTAL Poema | Alexiane Müller, 9.º C 12. DESENQUADRA NA OBRA Opinião | Alice Job, 9.º C 14. ESPELHO MEU, ESPELHO MEU Poema | Beatriz Moega, 9.º B 18. PARA QUÊ TER SAÚDE? Poema |Bruna Miguel, 9.º C 20. SAÚDE MENTAL Opinião | Cláudia Geraldes, 9.º A 22. ANSIEDADE Poema | Elian Azevedo, 9.º A 24. SAÚDE MENTAL Poema | Gabriel Rodrigues, 9.º C 26. SAÚDE FÍSICA Poema | Henrique Correia, 9.º A 28. ASPETO FÍSICO: IMPORTANTE? Poema | João Ribeiro, 9.º A 30. SAÚDE ESPIRITUAL Poema | Tomás Morais, 9.º A 32. SAÚDE Poema | Renata Almeida, 9.º C 34. BULLYING Poema | Rodrigo Calado, 9.º B 36. SAÚDE SOCIAL Poema | Rodrigo Figueiredo, 9.º A 38. VIOLÊNCIA NO NAMORO Opinião | Dilan Cabral, 9.º C 40. SAÚDE FÍSICA Opinião | Dinis Mariano, 9.º B 42. DEPRESSÃO Exposição | Duarte Ribeiro, 9.º B 44. ISTO NÃO É (SÓ) SOBRE A MARTA Narrativa | Lua Afonso, 9.º B

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48. DEPRESSÃO Opinião | Francisco Dionísio, 9.º A 50. CARTA AO MINISTRO Carta | Gabriel Gonçalves, 9.º C 52. COMPULSÃO ALIMENTAR Exposição | Guilherme Salcedas, 9.º B 54. ALÍCIA Narrativa | Íris Serrão, 9.º C 56. QUERIDO DIÁRIO Diário | Isabela Neves, 9.º A 58. INSTABILIDADE Crónica |Zara Pereira, 9.º A 60. A PEÇA Crónica| Margarida Gabriel, 9.º C 62. ADOLESCENTE INFELIZ Teatro | João Lopes, 9.º A 66. DEPRESSÃO Opinião | Laura Almeida, 9.º B 68. ALICIA Narrativa | Mariana Lucas, 9.º C 72. VIOLÊNCIA NO NAMORO Opinião | Mariana Maceiras, 9.º B 74. DEPRESSÃO Opinião | Mariana Rodrigues, 9.º B 76. O EU E O TU Teatro | João Santos, 9.º B 78. DEPRESSÃO Exposição |Rita Santos, 9.º B 80. MEU QUERIDO DIÁRIO Diário | Matilde Santos, 9.º A 82. A LUA E A MARIANA Narrativa | Matilde Santos, 9.º C 84. SAÚDE FÍSICA E SOCIAL Exposição | Martim Gigante, 9.º B

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15 de novembro de 2030 Ex. º Sr. Ministro da saúde, venho por este meio informar que devido à falta de educação de meninos e meninas de diversas escolas e universidades, há um enorme aumento de pessoas diagnosticadas com depressão e ansiedade. Os números são preocupantes porque estamos a falar de adolescentes de 13-16 anos. Peço que nos ajude a resolver estes casos, pois não é brincadeira . Falei com dois colegas e na conversa surgiu “O meu namorado acabou comigo e chamou-me nomes horrendos e por isso nunca mais me senti bem” e “Fui pedir uma rapariga em namoro e ela gozou comigo por eu não ser loiro, não ter olhos azuis e ser um pouco gordinho, desde então tremo sempre que falo com alguma rapariga”. Tive a ideia de ajudar, fazendo uma campanha de escola em escola com psicólogos para os alunos desabafarem e falarem sobre as suas emoções. Seria importante sessões privadas, mas para isso tem que se dar formação a professores, psicólogos, funcionários e outros assistentes. É nisto que preciso da sua ajuda. Com os melhores cumprimentos. Gabriel Gonçalves, 9.º C

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A depressão é um problema muito grave de saúde, que ocorre, muitas vezes, devido a problemas de saúde, a questões familiares e financeiras, ao bullying e a alterações hormonais, colocando as pessoas de mau humor, triste, com dores de cabeça e até pode levar ao consumo de drogas e bebidas alcoólicas. A depressão ocorre, muitas vezes, na adolescência e depois do parto. A meu ver, isto acontece nestas idades e circunstâncias devido às hormonas estarem alteradas. No meu ponto de vista, a depressão tem cura e para as pessoas resolverem o problema devem falar com os pais e amigos e se necessitarem podem falar com os psicológicos. É necessário quebrar o tabu de que ir aos psicólogos é sinal de estar louco. Claro que não! É ir em busca de ajuda médica para resolver o transtorno mental que está a causar a depressão. Por causa de muitas pessoas não irem aos psicólogos e não falarem com as pessoas que lhes são mais próximas, cada vez há mais suicídios e cada vez mais frequentes em jovens e adolescentes. A meu ver as pessoas que são mais próximas da vítima devem tentar falar com ela e ajudá-la a tentar sair do problema. As pessoas que têm depressão têm um menor rendimento escolar e também profissional, porque não estão a cem por cento por estarem mais tristes. Concluindo, a depressão é um problema muito grave de saúde, pondo em risco milhares de jovens e adultos, por risco de suicídio. Mariana Rodrigues, 9.º B

Ele chamava-se Jorge, pelo menos apresentou-se assim. De repente, tirou um pequeno saco do bolso. Alicia não sabia do que se tratava, mas mesmo assim aceitou aquilo. Jorge não lhe disse que era droga, mas disse-lhe que aquilo iria resolver os seus problemas e ela, rapidamente, pegou no saco e experimentou. Ao tomar aquilo a menina viu-se noutro mundo, era o mundo no qual gostaria de viver, como um país das maravilhas. Mas, rapidamente, o efeito passou e regressou ao mundo real e, quando isso aconteceu, Jorge já não estava lá. A menina voltou para casa com o saquinho. Sabia que teria de arranjar mais em algum momento e, rapidamente, começaram a desaparecer coisas em sua casa. Alicia criou dependência daquela substância e começou a tomá-la em excesso para poder fugir à realidade em que vivia. Um dia, ao chegar da escola, a menina consumiu, mas, desta vez, tinha sido diferente, ela estava a tremer e começou a sentir um aperto no coração, dificuldades em respirar, caiu no chão e ali começou a espumar e, infelizmente, faleceu. Os pais encontraram-na e descobriram tudo o que se passava. Procuraram o Jorge, pois havia relatos de situações semelhantes, mas não encontravam ninguém com as características apontadas pelas vitimas com esse nome. Quanto à turma da menina, a justiça não foi feita. Mariana Lucas, 9.ºC

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A Compulsão Alimentar é um transtorno alimentar ou um distúrbio caracterizado por ingerir comida em excesso, que prejudica o organismo. Este problema causa o sentimento de culpa após comer, dando a sensação de que não o deveriam ter feito. Muitas vezes, estas pessoas comem às escondidas, não se interessam com o seu peso, o único interesse é o gosto pela comida. Este problema pode levar ao vómito, outro distúrbio. A solução pode estar em consultar um médico, fazer comida saudável e utilizar controladores de apetite e dos sistema nervoso. Guilherme Salcedas, 9.º B

Era uma vez uma menina chamada Alicia. Por mais que tentasse, a vida dela não era fácil. Os pais tratavam-na bem e tentavam fazê-la feliz, mas não conseguiam. A única coisa que Alicia queria era mudar de escola, pois sofria bullying. Diziam que ela era diferente e que não gostavam dela como era, mas infelizmente era algo que ela não conseguia mudar. Sempre que chegava da escola, ia para o quarto e trancava-se a ouvir música aos berros para se esquecer de tudo o que tinha acontecido. Com o tempo, Alicia ia perdendo cada vez mais a vontade de ir para a escola, de se levantar de manhã, de comer e até de fazer as suas atividades favoritas, como dançar e ouvir musica. Agora, ela só se sentava na cama, olhava para a parede e tentava lutar contra os maus pensamentos. Pode ser difícil para alguns ficar em casa tanto tempo sem fazer absolutamente nada, mas para ela era uma solução. O problema foi no dia do baile de verão, quando as meninas da turma dela, para a enervar, a fecharam na casa de banho da escola, impedindo-a de ir à festa. Ela teve que fugir pela janela e, frustrada, gritou tão alto que fez tremer o céu. “Estou farta”, dizia. Ela não aguentava viver assim, só queria viver num mundo diferente e, no momento em que gritou aquelas palavras, apareceu um homem por detrás de um arbusto.

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Há dois temas que considero muito importantes. São eles “A Violência no namoro” e a “Saúde mental”. Temos de ter vários cuidados para nos protegermos nos dois contextos. A saúde mental é o bem-estar da pessoa no dia a dia. Se não conseguirmos enfrentar as dificuldades normais da vida, se não estivermos conscientes das nossas capacidades , colocamos em causa a nossa saúde mental e começamos a sentir nervosismo, insónias, falta de ar, tremores, falta de concentração, cansaço, entre outros. Para melhorar a situação devemos mantermo-nos ativos e aceitarmo-nos como somos, fazendo relaxamento. No namoro temos de ter cuidado com as pessoas com quem nos envolvemos e temos todo o direito de dizer “NÃO” a um pedido que não nos deixe confortáveis e sempre que necessário, devemos pedir ajuda a alguém. Mariana Maceiras, 9.º B

A depressão é um problema muito comum.&nbsp; Cerca de uma mulher em cada quatro e um homem em cada dez sofre de depressão e crianças também podem ser afetadas por isso. Em Portugal, cerca de dois a três por cento dos homens e cinco a nove por cento das mulheres sofrem de depressões mais graves e mais de vinte por cento da população portuguesa sofre de depressões mais ligeiras (de acordo com o sítio da CUF). Mas, afinal, qual é a diferença entre tristeza e depressão? Ao contrário da tristeza, a depressão dura mais tempo, interferindo, assim, nas atividades do dia a dia. A depressão tem como sintomas a tristeza, a irritabilidade, a ansiedade, o cansaço, a perda de interesse e vontade nas atividades do dia a dia, a perda de apetite, a baixa autoestima, dificuldade na concentração e insónia. A depressão afeta a vida de quem a sofre e pode surgir de eventos traumáticos ou da maneira como o individuo lida com as suas emoções ou com os seus problemas. O tratamento desta doença é importante para o não agravamento da mesma, evitando, assim, um maior risco de suicídio. Para minimizar esse risco, existem vários tipos de tratamento, como por exemplo, os medicamentos antidepressivos, uma boa relação familiar e boas relações de amizade. Para prevenir a depressão podemos encontrar maneiras de melhorar a nossa autoestima. &nbsp; Rita Santos, 9.º B

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Na minha opinião, a saúde mental é algo muito importante na vida de qualquer pessoa e traz consequências para o futuro, boas ou más, dependendo da sua natureza. O futuro de cada um de nós não só depende dos nossos pensamentos, mas também das nossas ações e reações para com os problemas do passado. Há acontecimentos que conseguimos esquecer, mas, por vezes, há outros que ficam connosco, na nossa mente, por um período de tempo e poderão trazer consequências como o negativismo (pensarmos que não somos capazes de fazer algo que os outros conseguem); o isolamento ou afastamento social; a sensação de culpa por algo que poderemos não ter feito; a irritabilidade; a dificuldade em conversar com as pessoas (mesmo aquelas que conhecemos); distúrbios alimentares (a anorexia e/ ou a bulimia); ou mesmo o uso de drogas, que nos colocará em risco de vida ou mesmo de morte. Saúde mental é o que todos nós precisamos para viver uma vida saudável e não ter problemas no futuro, para conseguirmos ultrapassar dificuldades do passado. Existem várias atividades que poderão melhorar o nosso estado mental, como praticar exercício físico, meditar, encontrar grupos de apoio para desabafar com pessoas que poderão ter problemas semelhantes aos nossos. Cláudia Geraldes, 9.º A

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Para teres saúde mental, Tens de ter uma noção global Do que é bom e do que é mau. Tem atenção à depressão, Ela vai e volta Causando desregularização, Sem te dares conta. Se comes alimentos compulsivamente, E provocas vómito constantemente, Trabalha a sua melhoria Pois pode ser bulimia. A autoestima é importante, Não pode ser pouca nem abundante, Se não afeta a tua saúde mental Só não digas que é acidental. Não passes tanto tempo fechado, Sai à rua, pratica exercício, Não hás de ficar despachado Se não fizeres o sacrifício. Viciar em drogas e substâncias Faz-nos criar más tendências, Levando-nos às dependências De todas estas circunstâncias. Para teres saúde mental, Tens de saber que é fundamental Teres atenção e precaução. Alexiane Müller, 9.º C

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Para quê ter saúde? Qual o significado dessa palavra? Uma forma de virtude? Uma pessoa ser amada? Saúde mental é importante! Aceitarmo-nos como somos, Pode parecer irrelevante, Mas acontece a todos. Um conjunto de emoções, Saber pedir ajuda, Tomar as próprias decisões, Sem que ninguém nos confunda. Depressão e ansiedade? Problemas na vida? Importante viver com qualidade, ter amigos e família! Em vez de automutilação, Afastar a dor e a culpa. Por que não a comunicação? Não faz mal pedir ajuda! Bruna Miguel, 9.º C

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Há diversos tipos de droga, algumas podem deixar-te agressivo, outras não. Se tu nunca consumiste droga, estás no caminho certo, nunca queiras consumir, porque ao consumires estarás a prejudicar-te a ti e à tua família. O consumo de drogas traz consequências, poderá levar à morte ou mesmo, dependendo da droga, a outros tipos de problemas, que resultam da dependência. As causas do consumo podem ser várias, como ter problemas na vida, no dia a dia, e as pessoas consomem para ficarem relaxadas. Se alguma vez consumiste droga ou queres consumir, não o faças, porque isso vai trazer-te problemas a vários níveis: económicos, familiares e de saúde. Se consomes, tenta parar. Hoje em dia, o consumo de droga, como sabemos, é muito comum entre os jovens e mesmo entre os adultos. Alguns deles consomem droga em festas e influenciam outros a consumirem-na também. Na minha opinião, acho que nem os jovens nem os adultos deveriam consumir, porque a droga só faz mal. Muitos jovens que fumam ou consomem drogas ou é porque os pais fumam ou porque são influenciados e aos poucos vão-se viciando e depois só com um médico conseguem resolver a situação. Afonso Leal, 9.º C

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Ansiedade é uma doença E não uma ofensa. É uma tristeza, Um transtorno, Um problema. Afeta a comunidade, Imobiliza capacidade E não é novidade É uma página da vida Cheia de realidade. Elian Azevedo, 9.º A

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Para uma boa saúde física se ter, Uma boa alimentação temos que fazer. Praticar desporto é fundamental Para prevenir doenças que fazem mal. Álcool e drogas temos que evitar, Pois a saúde vai afetar. A saúde física não se pode controlar Se não houver esforço para a mudar. Henrique Correia, 9.º A

Marta nunca teve uma família presente. Sempre teve todas as coisas que quis, mas jamais conseguiria ter aquilo que realmente precisava. Não contou com alguém que lhe dedicasse tempo, carinho, amor. Entre ela e os seus pais existiu sempre um grande abismo e este distanciamento acabou por deixar traços na sua personalidade, espelhando-se na sua vida futura. Uma criança insegura, com autoestima baixa, que necessita de atenção por parte dos que a envolvem, com dificuldade a gerir emoções... Estas características acabaram por ter um grande impacto na sua juventude e idade adulta. Durante a adolescência, desenvolveu dependências emocionais em amizades e relacionamentos e a necessidade de corresponder aos apelos dos mesmos levou-a por maus caminhos. Com 15 anos já consumia álcool e experimentou pela primeira vez drogas. Aquilo que começou num contexto de festa, brincadeira e diversão rapidamente se tornou um escape dos seus problemas, uma fuga da falta de amor que recebia. Com medo de perder os únicos que se interessavam por ela, começou também a tolerar algumas formas de humilhação por parte dos colegas. Inofensivas, segundo ela, porém as suas consequências fizeram-se sentir. Tornou-se uma adolescente ansiosa, retraída, o seu rendimento escolar diminuiu drasticamente e começou a isolar-se cada vez mais. Os familiares estranharam, mas, mais uma vez, desvalorizaram a situação, agravando o seu estado mental.

Não andas a comer Com medo de engordar, Tudo o que comes, vomitas Ou começas a provocar! Perfeccionismo elevado Estás a desencadear. O transtorno obsessivo Está a apoderar-se, Numa anorexia Estás a entrar! Cuidado! Não deixes, que ela entre! A anorexia é um transtorno alimentar Caracterizado por uma distorção Da tua imagem corporal. Uma doença complexa E precisa de avaliação. Afeta muitos adolescentes E outros mais... São sintomas de fácil observação: Perda de peso constante; Menstruação irregular; Crescimento retardado; sistema imunológico em baixo E depressão para completar... Para tratares a anorexia, Precisas de orientação Existem duas vertentes, Com ou sem medicação Só um especialista Faz a tua avaliação! Beatriz Moega, 9.º B

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A bulimia É um distúrbio alimentar, Comemos ás escondidas E depois vamos vomitar. Muito exercício físico, Faz bem à saúde, Mas não dar resultados, Afeta muito as mulheres A anorexia É um transtorno alimentar, Muda a nossa imagem, Muda o nosso corpo. A violência no namoro É um crime, A violência doméstica Um crime também é. Mas também existe o bullying, Também é ameaçar, Também é intimidar. Renata Almeida, 9.º C

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A adolescência é uma das fases mais complexas da vida de uma pessoa. Uma montanha russa de emoções, estados de espírito e atitudes. Sempre quis compreender de que forma funciona o pensamento de alguém, mas, ao longo do tempo, fui descobrindo que é algo mais complexo do que parece. Todos somos diferentes, logo temos diferentes formas de ser e de pensar. Durante esta fase de vida sentimos que perdemos o Norte, seguimos diversos caminhos que muitas vezes nos levam a descobertas sobre nós próprios. Começamos a mudar física e mentalmente. Existe uma maior pressão exercida pela sociedade em relação aos parâmetros de beleza que se devem seguir. Com o aparecimento dos Media e das redes sociais e outros fatores já existentes, como a necessidade de pertença, tornamo-nos alvos fáceis de manipulação. Tentamos seguir esses padrões sem questionar “É isto que realmente quero?” ou “Será que vale a pena a mudança?”, perdemos a nossa identidade e sofremos em silêncio... com medo de contrariar o que nos é imposto! Aqueles que realmente lutam são calados a toda a força com atos de desprezo que provocam sofrimento. Atitudes que nos fazem sentir que não somos ninguém e que não temos nada para dar. Alice Job, 9.º C

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A depressão é uma doença psiquiátrica muito comum. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a depressão é um dos principais problemas de saúde no mundo desenvolvido. Estima-se que uma em cada quatro mulheres e um em cada dez homens possam ter depressão ou ter tido depressão em alguma fase da sua vida. As pessoas com depressão apresentam sintomas como tristeza continua, irritação, preocupação, culpa, medo, solidão, intolerância e mau humor. A situação pode resolver-se conversando com alguém, fazendo coisas que gostamos, procurando um psicólogo, saindo com amigos, meditando, interagindo com a natureza e procurando um passatempo. Caso não se resolva ocorrerão 	problemas de saúde física, como a perda de peso; problemas sociais, como a perda de amigos; problemas profissionais, devido à diminuição de produtividade e outros problemas de saúde que poderão surgir devido à tentativa de superar a tristeza com substâncias como o álcool e a droga. &nbsp;Duarte Ribeiro, 9.º B

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Ontem, decidi sair de casa! Logo pela manhã segui pela Ponte da Carpinteira. Ao chegar ao Jardim Público assisti a um encontro de escuteiros. Subitamente, senti vontade de ir acampar. Segui o meu caminho, os alunos de teatro da UBI (Universidade da Beira Interior) estavam a fazer uma sessão aberta no Teatro Municipal. "Não me soa mal", pensei. Parei e entrei no edifício, sentei-me na primeira fila e a assisti à peça. Era uma dramatização dos Lusíadas. Que pertinente, visto que é a obra que andamos a explorar nas aulas de Português! No final da sessão, regressei a casa. "Sinto-me capaz de ajudar os meus colegas a interpretar os Lusíadas e capaz de os ajudar quando formos acampar", pensei. Que dia em cheio! Durante este dia adquiri e desenvolvi capacidades. "Amanhã, vou visitar o Museu dos Lanifícios", decidi". E assim fiz. Estou agora a regressar a casa. Fiquei maravilhada com uma peça de lã que representava um pastor a tosquiar o rebanho. A visita a centros históricos e culturais é um hábito saudável que todos devíamos adotar. Margarida Gabriel, 9.º C

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Entrei no autocarro como fazia normalmente. Estava cansada e ansiosa. Sentei-me no banco e suspirei, sentindo o calor do autocarro onde estava que, provavelmente, se devia ao amontoado de pessoas enlatadas no seu interior. Sentia-me pouco confortável em ambientes como aquele, eram demasiadas pessoas para o meu gosto. Como estava habituada a ir naquele autocarro, sabia que quase toda a gente saía na próxima paragem, o que me deixava mais aliviada. Enquanto observava pela janela um menino pequeno a chorar e, suponho eu, a sua mãe reclamava com ele por algo que nunca terei oportunidade de saber, tirei os fones da mochila. Coloquei a música no máximo e deixei de ouvir as pessoas a falar. Agora, sim, estava no meu mundo. Respirei fundo ao sair do meio de transporte, pois sabia que, ao chegar a casa, teria que ir lanchar, estudar e, no mínimo, tentar arrumar o meu quarto antes de ir para a banda. Sabia ainda que, provavelmente, teria que responder às mensagens da minha amiga a falar sobre a vida dela e de como estava farta de tudo. Não é que isto me chateie, mas chega a um ponto que não sei mais o que dizer e torna-se desgastante. Eram cinco da tarde quando acabei de lanchar, subi para o meu quarto enquanto falava com a minha mãe ao telefone. Cheguei ao quarto e apercebi-me que já não teria tempo de estudar e, provavelmente, nem de fazer os trabalhos de casa. Senti-me mais nervosa ainda. Olhei pela janela do quarto e respirei fundo. Sentia os meus olhos a encherem-se de lágrimas. Estava a começar a sentir o que já não sentia há algum tempo, estava a cobrar-me muito com a escola, não queria continuar assim. Tentava priorizar a minha saúde mental ao máximo, mas, às vezes, é impossível. Zara Pereira, 9.º A

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Socializar é muito importante E não pode ser só para conversar, mas também para ajudar Cara a cara, olhos nos olhos expressar bem os nossos sentimentos, Falar com a mente, abertamente. Saúde social é Socializar com todos os que nos fazem bem, na rua ou no trabalho, Do desconhecido ao marido. Rodrigo Figueiredo, 9.º A

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A depressão hoje em dia é um grande problema na vida de vários jovens. É um problema porque quem a tem não admite, até porque, muitas vezes, nem sabe que tem. Muitos negam estar deprimidos, porque não sabem explicar o que sentem ou então acham que ninguém os vai entender e que vão ser julgados. Muitas pessoas andam tristes, desanimadas, a chorar muito, sem falar sobre o assunto e é esse tipo de pessoas que precisam de ajuda, de aconselhamento de um psicólogo ou até mesmo saber que pode contar com a ajuda de um amigo ou de um conhecido. Uma pessoa depressiva precisa de carinho, de atenção, de se sentir amada e de não ser julgada, pois os maus pensamentos já lá estão e o julgamento só vai piorar. Se virem alguém que pareça muito triste todos os dias e que não fale com ninguém, procurem-lhe ajuda ou informem um familiar. Laura Almeida, 9.º B

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Mais um dia! Acordo para mais um dia como todos os outros. Mais um dia naquele zoológico de hienas! Umas riem-se de mim, outras de mim falam mal e outras nem sequer me olham nos olhos, mas mesmo que olhassem não seria para me agradecer, tenho a certeza. Já ando nisto há anos. Às vezes, penso que não sou suficiente para os outros. Tenho um misto de sentimentos dentro de mim, a tristeza, a irritação comigo próprio, a sensação de culpa e muitos outros sentimentos que acho que nem existe termo para eles. A maior dificuldade nem é o que me fazem sentir, mas sim o ter de esconder e guardar todas estas marés dentro de mim. Se eu disser alguma coisa, serei ainda mais posto de parte do que já sou e vão pensar “este é maluquinho, só pode!” ou, se calhar, mandam-me para uma casa de estimulação (se é que isso existe). O melhor é permanecer caladinho no meu canto e não estragar a vida das outras pessoas. Mas hoje isso vai mudar, a minha vida vai mudar por completo! Hoje, estou decidido, vou melhorar a minha vida, vou finalmente falar com o bando de hienas.	Estou farto de me sentir mal comigo mesmo. Será que esta vida vai ser assim tão horrível comigo para sempre? Eu recuso-me a continuar assim. É, hoje, é finalmente, hoje, que não será mais um dia como os outros. Hoje, é o dia em que tudo termina com um final feliz para todos. Chego, finalmente, a casa, abro a porta, pego num papel e numa caneta e escrevo: “Hoje é o dia de acabar com o sofrimento, um grande abraço para todos os que me pioraram a vida.”. Saio novamente de casa e vou para uma estrutura à beira-mar. Faço uma breve reza e acabo por ser levado pelas marés que agora já não me fazem pensar nem me autocriticar, elas apenas me levam daqui para fora. Afonso Fonseca, 9.º B

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Para algumas pessoas O aspeto físico é importante E muitas vezes determinante Para uma boa saúde mental. Como consequência, Várias pessoas apanham doenças, Uma delas é a bulimia E a outra é a anorexia. Com a bulimia Estamos sempre a vomitar, Podemos ficar obesos, Ou na roupa a nadar. Já com a anorexia, Ficamos sem nos alimentar, Ficamos magros a parecer Como um taco de bilhar. Quando te sentires assim, Procura ajuda! Mais vale ires-te tratar, Do que pensares No que os outros vão achar. João Ribeiro, 9.º A

10 de janeiro de 2023 Querido diário, Olá! Parece que te vou usar, outra vez, para desabafar e expor os meus sentimentos. Sinto que a minha saúde depende do meu bem-estar físico, mental e social. Neste momento, sinto-me perdida, prestes a explodir de sentimentos. Estou mal psicologicamente. Como é que uma pressão intelectual pode afetar tudo o que sinto? Sinto que sou uma desilusão. Adoro a dança, mas às vezes a pressão que os outros e nós nos impomos afeta imenso. Costuma dizer-se "Corpo são, mente sã", mas a minha mente não está sã, neste momento. Estarei a ser influenciada por más companhias? Isto será um problema meu ou dos outros? As pessoas não devem julgar nem etnia, nem religião, nem gostos nem problemas familiares dos outros, não é da conta de ninguém. Muitas vítimas, alvo do julgamento dos outros, alvo de bullying, não conseguem dizer o que sentem por pressão dos agressores. Agora pergunto, isto será correto? Não há liberdade de expressão? O meu caso é diferente, sinto que espero demasiado dos outros, espero que eles ajam bem comigo. Se eles não agem, está tudo bem, eu aceito. Por um lado, acho que estou a agir mal, mas não consigo ser diferente. As pessoas podem magoar-me e ofender-me na dança e eu não faço nada, mas leva a uma baixa autoestima e à vergonha daquilo que mais gosto de fazer, que é dançar. Eu preciso de estar bem a nível mental, para estar bem num todo. Matilde Santos, 9.º A

A Alícia tem 14 anos e uma vida muito agitada. Tudo mudou na vida dela. Os pais separam-se recentemente, mudou de cidade, começou a namorar um rapaz abusivo e a sua melhor amiga suicidou-se, não tem sido fácil. Ela é uma miúda normal que durante o horário escolar está feliz, ajuda todos e nunca ninguém a viu chorar. Tem alguns amigos, claro, mas não tem um suporte sólido, por isso desaba em tristeza e lágrimas muito facilmente. Tem os seus amores, vive apaixonada, mas desde o seu último relacionamento nunca mais voltou a demonstrar&nbsp;os seus sentimentos seja na amizade seja no namoro. Depois da escola, vai para casa onde o seu pesadelo recomeça, surgem as saudades da sua família paterna, do seu pai, dos seus amigos, mas principalmente da sua melhor amiga e dão lugar aos ataques de pânico e à ansiedade. O que mais a preocupa e magoa é saber que a sua mãe não entende o mal que faz ao não perguntar “Como estás?”. Ela não desabafa com ninguém e, quando tenta, não consegue, pois as suas inseguranças e medos falam mais alto. Com estes acontecimentos todos, o pior acabar por aparecer, os pensamentos suicidas e até a automutilação, pois ela própria diz “A dor física é melhor do que a dor psicológica.” Nós já tentámos ajudá-la diversas vezes, mas ela não fala connosco. Ela é muito linda e todos fazem questão de lho dizer, mas ela prefere ouvir as pessoas que dizem o contrário, por isso não come nada e, quando come, acaba por não aguentar e vomita. Agora tudo vai melhorar, pois ela tem a sua psicóloga que já se tornou família para ela. Esta é a historia da Alícia, mas também de muitas outras pessoas que sofrem em silêncio. Íris Serrão, 9.º C

(Slimani entra no consultório da psicóloga, com os olhos vermelhos de tanto chorar.) SLI- Olá! PSI- Olá! (com uma voz muito alegre) Como te chamas? SLI- Chamo-me Slimani Horta. PSI- Muito bem, o meu nome é Tânia. (Entretanto a mãe de Slimani fala com a psicóloga sobre o que anda a acontecer com o filho. Slimani põe os fones e começa a chorar.) PSI- Não chores! (muito preocupada) Diz-me o que se passa contigo? Não te esqueças que estou aqui para te ajudar! SLI- Não me sinto à vontade para falar sobre o que se passa! Só queria estar sozinho, pode ser? PSI- Achas que se retirarmos a tua mãe da sala, ficas melhor para falares? (Slimani abana a cabeça afirmativamente. A mãe sai da sala.) PSI- Achas que consegues explicar-me tudo Slimani? SLI- Estes meses tenho-me sentido deprimido, sinto-me muito sozinho desde que... desde que morreu o meu pai. Não saio do quarto e só ouço músicas que me fazem lembrar dele. Não consigo parar. PSI- Foi só isso querido?

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Segunda-feira, dia 27 de março de 2023 Querido diário, hoje venho falar-te de uma situação que me preocupa, a saúde social. A saúde social é muito importante para a vida, tão importante como ter uma relação saudável com a família, com os amigos e com os colegas de trabalho. Ser social ajuda muito na procura de trabalho, na criação de amizades com novas pessoas e muito mais. É muito importante dar sugestões ou até recebê-las, pois pode evitar que cometamos erros ou ajudar a resolver os que cometemos. Eu adoro fazer novas amizades e ajuda-me a sentir-me melhor. Há muitas pessoas tímidas que não gostam muito de socializar, mas com um pouco de esforço consegue-se pôr um sorriso no rosto dessas pessoas e ajudá-las a serem mais sociáveis. Para mim, é muito importante fazer as pessoas divertirem-se mais e terem um dia feliz. Também é muito importante respeitar as pessoas seja quem for. Isabela Neves, 9.º A

(Com voz triste e a cara cheia de lágrimas.) SLI- Não! A minha namorada, há duas semanas atrás, acabou comigo por causa do que lhe disse há pouco. PSI- Mas … (Slimani interrompe. Chora.) SLI- Eu nunca disse isto a ninguém, mas já tentei suicidar-me duas vezes. PSI- Eu estou aqui para te ajudar, certo? Ouve, por que tentaste matar-te, desculpa o termo. SLI- Na primeira vez como queria ver o meu pai, tentei, atirando-me da ponte onde ele teve o acidente de carro. Na segunda, foi depois da minha namorada me ter deixado, pensei que não merecia mais viver. Desculpe, a sério, eu não me sinto confortável para falar sobre isto, sinto-me mal, triste, sozinho . PSI- A partir de hoje vamos ver-nos mais vezes, vais ser um menino 5 estrelas e vais vir às minhas consultas, sim? SLI- Não quero muito, mas vou tentar. (Passados 3 meses.) PSI- Olá! Há três meses estiveste aqui sentado e a falar-me da tua vida Slimani. Depois de tanto tempo mudaste, olha para ti! SLI- É verdade, quem me viu e quem me vê, nunca pensei. Obrigado por tudo. PSI- O prazer foi todo meu em ajudar-te! João Lopes, 9.º A

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