A ideia deste projeto, lançado pelas professoras Sónia Sala (TIC) e Prazeres Caseiro (Titular) , resulta da participação na Masterclass "A escrever é que nós nos entendemos!" , dinamizada pela Direção-Geral da Educação em parceria com a Rádio ZigZag, no âmbito da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania, domínio dos Media.
Os 16 alunos da turma R9 abraçaram a ideia e prontamente escreveram histórias originais ilustrando as mesmas.
Para lá das ilustrações que constam do E-book ainda poderão ser visualizadas outras, que os alunos criaram através de um programa de desenho que envolve a Inteligência Artificial, em https://padlet.com/ticr9cer/hist-rias-d-ouro-r9-ot7c91k82xwvtrd1.
Pretende-se, assim, fomentar o gosto pela leitura e escrita com recurso a ferramentas digitais e dinamizar os recursos disponíveis na Sala do Futuro do Centro Escolar de Resende.
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O rio DouroNa minha terra passa um rio
cheio de encanto e beleza
transmite-nos harmonia e brio
é uma maravilha da natureza.
Adoro ver as paisagens
tanto como gosto de brincar
vou guardar para sempre as imagens
que a minha vida vai alegrar.
O rio Douro é muito lindo
aqui no meu belo cantinho
sereno e poderoso vai fluindo
e eu dele desfruto no meu barquinho.
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INÊSAs girafas coladas
Havia duas girafas meio douradas coladas pelas costas e viviam, no meio de
uma selva cheia de árvores e animais, com os seus amigos.
Elas comiam folhas dos pequenos arbustos e das árvores. Tinham muita
dificuldade em se alimentar, porque uma comia para o lado direito e a outra para o esquerdo e nem sempre havia vegetação suficiente em ambos os lados.
Saíam ao amanhecer ou ao anoitecer, sempre sós, pois tinham muito medo da
troça que os outros animais fizessem.
Num dia brilhante, o rei Leão com uma juba enorme e temido pelos mais fracos passeava pelas florestas, viu as duas girafas a dormir, espantou-se ao vê-las unidas e perguntou:
- Precisam de ajuda?
- Sim, meu bom amigo. Desejamos ver os olhos uma da outra. Pensativo o rei Leão deu voltas à imaginação e telefonou ao seu amigo veterinário.
Prontamente, este, operou com sucesso e habilidade as girafas.
Quando acordaram olharam-se e descobriram a sua beleza.
- Somos parecidas!?-Tão iguais! -Tão lindas! -Como foi bom o Rei Leão e o veterinário «Pinguim» nos ajudarem…- afirmavam as gémeas em coro.
Havia duas girafas meio douradas coladas pelas costas e viviam, no meio de
uma selva cheia de árvores e animais, com os seus amigos.
Elas comiam folhas dos pequenos arbustos e das árvores. Tinham muita
dificuldade em se alimentar, porque uma comia para o lado direito e a outra para o esquerdo e nem sempre havia vegetação suficiente em ambos os lados.
Saíam ao amanhecer ou ao anoitecer, sempre sós, pois tinham muito medo da
troça que os outros animais fizessem.
Num dia brilhante, o rei Leão com uma juba enorme e temido pelos mais fracos passeava pelas florestas, viu as duas girafas a dormir, espantou-se ao vê-las unidas e perguntou:
- Precisam de ajuda?
- Sim, meu bom amigo. Desejamos ver os olhos uma da outra. Pensativo o rei Leão deu voltas à imaginação e telefonou ao seu amigo veterinário.
Prontamente, este, operou com sucesso e habilidade as girafas.
Quando acordaram olharam-se e descobriram a sua beleza.
- Somos parecidas!?-Tão iguais! -Tão lindas! -Como foi bom o Rei Leão e o veterinário «Pinguim» nos ajudarem…- afirmavam as gémeas em coro.
Após a cirurgia, elas tiveram mais coragem e vontade para sair porque
queriam que todos as adorassem, mostravam-se aos animais, faziam belas caminhadas com os amigos, desfrutavam da vida selvagem e viveram felizes a cantar.
JOANA
Os animais e as flores
Num certo dia de primavera, um grupo de animais foi à floresta visitar as várias flores: tulipas, girassóis, margaridas, cravos, rosas entre outras.
Eles viram e admiraram as flores e ficaram boquiabertos, pois nunca tinham visto tanta variedade e tanta beleza.
Depois de visitarem as flores tão coloridas, perfumadas e brilhantes foram merendar…presunto, biscoitos e vinho do Porto para acompanhar.
No fim da merenda visitaram os seus primos animais bebés. Era o coelho Pompom e a tartaruga Tatu.
Quando chegaram a casa deles, como é óbvio, os seus primos andavam no meio do jardim a vigiar a borboleta redonda e pintalgada, o peixe azul e cheio de escamas acinzentadas que nadava no lago e um cão felpudo, patudo e rechonchudo. Lá conversaram e dançaram muito ao redor do lago e do velho carvalho, saltavam de folha em folha e aninhavam-se uns com os outros.
Passados alguns dias o grupo de animais e flores tornou-se maior, cada vez mais bonito, alegre e cuidadoso.
Num certo dia de primavera, um grupo de animais foi à floresta visitar as várias flores: tulipas, girassóis, margaridas, cravos, rosas entre outras.
Eles viram e admiraram as flores e ficaram boquiabertos, pois nunca tinham visto tanta variedade e tanta beleza.
Depois de visitarem as flores tão coloridas, perfumadas e brilhantes foram merendar…presunto, biscoitos e vinho do Porto para acompanhar.
No fim da merenda visitaram os seus primos animais bebés. Era o coelho Pompom e a tartaruga Tatu.
Quando chegaram a casa deles, como é óbvio, os seus primos andavam no meio do jardim a vigiar a borboleta redonda e pintalgada, o peixe azul e cheio de escamas acinzentadas que nadava no lago e um cão felpudo, patudo e rechonchudo. Lá conversaram e dançaram muito ao redor do lago e do velho carvalho, saltavam de folha em folha e aninhavam-se uns com os outros.
Passados alguns dias o grupo de animais e flores tornou-se maior, cada vez mais bonito, alegre e cuidadoso.
Um dia, a Tatu e o Pompom, ao anoitecer queixaram-se, da sua velhice e dos ataques que a floresta sofria. O vento levou o seu queixume até à bela e esperta raposa. Esta correu e acalmou os dois velhos animais e afirmou:
- A partir de agora, todos os dias, um mago virá tratar de vós, regar as flores e proteger a Floresta.
- A partir de agora, todos os dias, um mago virá tratar de vós, regar as flores e proteger a Floresta.
MARIA ESTRELA
A borboleta sem cor
Era uma vez uma menina que no quintal da sua casa, encontrou uma borboleta pousada numa folha de tulipa e perguntou-lhe:
- Porque é que não tens cor?
E ela respondeu-lhe:
-Olha não tenho cor porque fui criada com raposas e era uma vida difícil, porque as outras borboletas deixaram-me de parte.
E até a minha vida era sem cor, sem amigos, sem risos, sem brincadeiras e sem felicidade, nenhumas daquelas coisas tinha eu e tudo isso por causa de ser filha de raposas e a menina disse:
-Ah! Agora percebi, não posso julgar um livro pela capa.
E todos os dias essa borboleta passava lá para brincar com a menina e conversar.
E assim a menina e a borboleta tornaram-se as melhores amigas.
Era uma vez uma menina que no quintal da sua casa, encontrou uma borboleta pousada numa folha de tulipa e perguntou-lhe:
- Porque é que não tens cor?
E ela respondeu-lhe:
-Olha não tenho cor porque fui criada com raposas e era uma vida difícil, porque as outras borboletas deixaram-me de parte.
E até a minha vida era sem cor, sem amigos, sem risos, sem brincadeiras e sem felicidade, nenhumas daquelas coisas tinha eu e tudo isso por causa de ser filha de raposas e a menina disse:
-Ah! Agora percebi, não posso julgar um livro pela capa.
E todos os dias essa borboleta passava lá para brincar com a menina e conversar.
E assim a menina e a borboleta tornaram-se as melhores amigas.
DÉBORA E LARA