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Escalão JEscola Secundária Gaia Nascente
Escalão J - 12º ano
Poemas apresentados a concurso na
Biblioteca Escolar da Escola Secundária Gaia Nascente
Biblioteca Escolar da Escola Secundária Gaia Nascente
BE-ESGN
Maio de 2023
Maio de 2023
Palavras violentas
Poema Vencedor
Palavras violentas
Palavras violentas que vagueiam no vazio
Que se instala nas memórias por viver dentro da minha cabeça,
Deixem-me sozinha
Deixei-me acompanhada pelos demónios
Que me embalam antes de deitar
Só eles conhecem o reflexo desnudo
Do meu ser.
Cantos agridoces de sereia
Corroem-me o espírito e adormentam os meus dias,
Empurram-me para o abismo
Que outra opção tenho eu senão deixar-me cair?
Palavras violentas que vagueiam no vazio
Que se instala nas memórias por viver dentro da minha cabeça,
Deixem-me sozinha
Deixei-me acompanhada pelos demónios
Que me embalam antes de deitar
Só eles conhecem o reflexo desnudo
Do meu ser.
Cantos agridoces de sereia
Corroem-me o espírito e adormentam os meus dias,
Empurram-me para o abismo
Que outra opção tenho eu senão deixar-me cair?
Inês Ferreira, 12.º A
A cama que aqui te mantém
A cama que aqui te mantém
Aqui está teu café...
A caneca está quente para aquecer as tuas mãos,
Adocei com esperança, tal como tu gostas.
Tem me faltado sono.
Acordo atordoado com a cabeça ao teu lado.
Esta cama que te mantém aqui afasta me,
Não sei se te protege se deixa as memórias fugirem;
Não sei porquês se não sinto a força das tuas mãos quando as seguro.
Pesa mais olhar para ti assim do que
carregar-te às costas,
De um corpo para outro,
Tu te transformaste.
Aqui está teu café...
A caneca está quente para aquecer as tuas mãos,
Adocei com esperança, tal como tu gostas.
Tem me faltado sono.
Acordo atordoado com a cabeça ao teu lado.
Esta cama que te mantém aqui afasta me,
Não sei se te protege se deixa as memórias fugirem;
Não sei porquês se não sinto a força das tuas mãos quando as seguro.
Pesa mais olhar para ti assim do que
carregar-te às costas,
De um corpo para outro,
Tu te transformaste.
Continua...
Eu espreito pela porta.
Vejo como eles te tratam.
São monstros de bata branca,
São assassinos de esperança,
São vozes amáveis que...
Que te afastam de mim.
Que vale a força nas mãos se não as posso cruzar com as tuas?
Que vale ter-te aqui se nunca estiveste tão longe?
Preferia que te tivessem dado dias
ou que te tivessem tirado de vez
Eu tenho saudades das memórias que nos iam deixar saudade.
Vejo como eles te tratam.
São monstros de bata branca,
São assassinos de esperança,
São vozes amáveis que...
Que te afastam de mim.
Que vale a força nas mãos se não as posso cruzar com as tuas?
Que vale ter-te aqui se nunca estiveste tão longe?
Preferia que te tivessem dado dias
ou que te tivessem tirado de vez
Eu tenho saudades das memórias que nos iam deixar saudade.
Diogo Lopes, 12.º B
Perdi-me (de amores)
Perdida no tempo
Ponho-me a pensar se foi tudo uma ilusão
Será que foi amor?
Mas será que foi real?
Por vezes sinto um certo arrependimento.
Por vezes saudades...
Mas não, não posso ter saudades
De algo que me magoou.
Eu tinha que ir embora
Estava a me perder aos poucos.
Cansada que me fizesses sentir de tal maneira.
Tudo menos eu mesma.
Meio ano se passou,
Com o coração despedaçado
Mas prefiro este sentimento
Do que viver com alguém que não me deixa respirar.
Ponho-me a pensar se foi tudo uma ilusão
Será que foi amor?
Mas será que foi real?
Por vezes sinto um certo arrependimento.
Por vezes saudades...
Mas não, não posso ter saudades
De algo que me magoou.
Eu tinha que ir embora
Estava a me perder aos poucos.
Cansada que me fizesses sentir de tal maneira.
Tudo menos eu mesma.
Meio ano se passou,
Com o coração despedaçado
Mas prefiro este sentimento
Do que viver com alguém que não me deixa respirar.
Mudaste-me.
Não sei se foi para melhor ou pior
Mas mesmo assim,
Agradeço-te pela lição...
Angélica Gomes, 12.º B