Poemas apresentados a concurso, na biblioteca escolar da ESGN, do Escalão G - 7º, 8º e 9º anos, no ano de 2023. 

Concurso de Poesia de Gaia 2023 - Fase 1

Linda terra, aquela que me viu nascer, aquela que me viu crescer. Não sei se voltarei a ver-te outra vez. Só sei que te levo no meu coração até morrer.

Mais uma doce ilusão Queria alguém que me idolatrasse Que me amasse e não me usasse Que me mostrasse as estrelas mesmo no céu mais nublado Queria alguém que me ouvisse Que ouvisse tudo aquilo que não alcança nenhum dos meus sorrisos Com você descobri da pior forma Que amar sem confiar é faca afiada

Não quero, não gosto, Mas não consigo fugir. Pergunto porquê, qual o sentido? Mas a resposta demora a vir. Os dias passam, com esforço e sem interesse. Chateado, espero não sei o quê, Mas talvez um dia eu perceba. Ou talvez não, vamos lá ver.

Estudar é uma seca, dormir cedo ainda pior. Mentiras, abraços, então é que não consigo suportar. Porque um não devia ser sempre um não. Mas muitas vezes não posso Ter a minha opinião.

Numa noite de luar lá na Via Láctea Saturno ainda os anéis vai guardar, pois a Lua ainda diz: "Não sei", em vez de "Sim", para o Sol não explodir de felicidade ou por receber um "Não" de tanta tristeza apagar.

E aprendemos que todos os momentos São preciosos e para desfrutar. A vida é um sopro e o importante é amar. Estar com aqueles que amamos E usufruir cada segundo com avidez. Viver cada instante Como se fosse a última vez.

Sensação vazia no fundo da alma

Sensação vazia no fundo da alma Tudo escuro e só uma luz Como a luz de um esquecido Que acende um cigarro Cheiro a queimado Vem de dentro dela&nbsp; Com a chama a corrompê-la por dentro Será esperança ou mais dor Como a do corte Que faz escorrer sangue pela mão

Um último suspiro Um último fechar de olhos Para cair na eterna escuridão

Sinto uma biblioteca quando te toco, a imensidão das pequenas palavras e das folhas, das fortes lombadas nos teus lábios, E metáforas e enumerações pelo teu corpo. E assim no silêncio da noite, penso para comigo, Não sei de onde venho nem quem sou, mas quero passar o resto dos meus dias contigo.

E assim eu escrevo, pelas doces curvas de um corpo, o poema que deus fez, que és tu mesma, relativamente d'outro mundo. És fogo que arde sem queimar, frio que congela sem congelar, és metafisicamente, a rapariga que amo inocentemente.

Música, refúgio para muitos Odiada por outros Com os meus fones eu te escuto Com sons és composta Estarei sempre contigo e tu comigo Bons sons vêm de ti Adoro esse som que tocou o meu coração Sons diferentes não importa o momento

Existem diversos tipos de música Cada um para cada pessoa Música é algo bom É algo de que eu gosto e que não consigo viver sem

Estava à beira do mar A apreciar a vista Encontrei uma gaivota Que estava ali a brincar A areia estava fina Que até me fascina&nbsp; O sol estava a desaparecer E a lua a aparecer

O mar estava sossegado E o sol no mar é refletido As ondas estavam calmas Não havia problemas

Não tenho saudades do que vivi porque tudo o que vivi hoje faz parte de mim.

A Vida mudou, Não é mais igual! Damos por nós A agir diferente, A vestir diferente E a pensar diferente.

Damos por nós A mudar, A agir sem pensar Na consequência presente! Crescemos e nem percebemos...

Continua...

Poemas apresentados a concurso na Biblioteca Escolar da Escola Secundária Gaia Nascente

Certas vezes, penso o que acontecerá comigo, com os meus amigos e a minha família. De certa forma, teremos todos o mesmo final, mas de formas diferentes. Então, eu deveria preocupar-me menos, mas se eu sou tão ansioso, porque não falo com os outros? Não sei e espero pensar menos neste tipo de coisas, mas no final espero lembrar-me que isto era para ser um poema e não para eu escrever algo assim. Mas afinal o que é um poema? Talvez um poema seja algo que tu dizes sem abrir a boca e em que mostras aquilo que pensas, os teus medos, alegrias, raivas ou outro algo.

Vai se apaixonar, Vai casar, Vai ter filhos, Para cuidar. Vai ficar velhinho, Vai aproveitar, Pois a sua vida, Não vai desperdiçar.

A matemática já não é só somar números, Ficar em casa já não é uma opção, Já ninguém nos escolhe a roupa para a escola Nem acordamos cedo para ver televisão. Ganhamos responsabilidades, Sofremos transformações. Vivemos o amor, Com algumas desilusões.

Princesinha, princesinha que vives no castelo a sonhar, vou amanhã bem cedinho vou amanhã te acordar! Não te esqueças, princesinha, de sonhar com amor, Sonha, sonha com carinho que chegarei com amor!

Mas escuta, princesinha, se não conseguir te acordar, te aguardarei com carinho, te esperando acordar!

Eu sou feita de amor Amor de pai, de mãe e Amor de quem me faz perder a razão, Acelerar o coração e Sorrir até a bochecha doer. Eu sou feita do amor, Amor mais bonito que algum dia existiu, O amor que arde mas não dói, Faz sorrir mas nunca chorar.

CONCURSO DE POESIA INTERESCOLAS DE GAIA 2023

Parabéns aos alunos e professores de Português da Escola Secundária Gaia Nascente

Que luz é aquela que sai de mim? Será ouro ou um tesouro? É apenas um milagre, É a criança a quem dei vida. Vai crescer para cima ou para baixo? Para um lado ou para o outro? Não sabemos, Temos que dar tempo ao tempo.

Vai para a escola, Vai trabalhar, Vai ter uma casa, Com comida para se sustentar.

A maior parte das vezes não nos importamos. Passamos tempo com várias coisas, Mas não com os que amamos. Mas algum dia eles vão morrer E do nosso mundo vão desaparecer E só nesses momentos tomamos consciência Do tempo que perdemos E da vida sem essência. A saudade e a tristeza nos invadem

O azul do céu Deu lugar ao cinzento ganância Onde se encontrava alegria Perdeu-se a infância Choram mães e filhos Choram corações partidos O inimigo quis separar E deixou-os mais unidos

São rios de tristeza Que nunca mais secarão Aquilo pelo que passaram Jamais esquecerão Fosse a ambição desmedida Como o amor E teríamos paz No lugar do amor

O Verão aquece O Inverno arrefece A Primavera floresce E o Outono escurece Encontrei um fruto no chão Peguei nele com a mão E disse olá ao verão

O branco é a cor Desta estação Frio e chuva É o oposto do verão

O amor é uma ilusão, Que faz palpitar o coração, Mexe com a emoção e a razão. Faz sorrir e chorar, Amar e desesperar. O amor é uma ilusão Mas a ilusão mais bonita que se sente E não se vê.

Poema vencedor na Escola Secundária Gaia Nascente:

Como se fosse a última vez, Sofia Castro

Um poema pode demonstrar sentimentos E as pessoas ao lerem podem curar os seus ferimentos Um poema pode exprimir tanto amor Como também rancor Há diversos tipos de poemas Desde poemas que ensinam a nadar Como também pode haver poemas Que ensinam o leitor a cantar

Independentemente do poema Eu sempre vou achar bem feito Pois para mim um poema É sempre algo perfeito

Apontada para o coração Você matou todas as borboletas que me restavam Agora sou só alguém em pedaços Como aquelas promessas que fez ao meu lado Agora entendo meu romance utópico: Eu era apenas um soldado apaixonado Apaixonado pelo inimigo, Que deveria ser morto pelas minhas próprias mãos

Vi uma flor a florescer e as cores a renascer Uma festa vou dar Para a primavera celebrar As folhas vão cair E as árvores vão dormir E o vento vai soprar Foi o outono a chegar!

Amigos mudam Pessoas mudam Toda a gente muda e isso não é estranho. Precisamos de mudanças para sentir esperanças. Amigos de presente nem sempre duram para sempre.

Às vezes mudar é bom para nos sentirmos bem. Podemos perder muitas coisas boas Mas livrar-nos de muitas coisas más. Mudar é bom e podemos aprender com as mudanças Deixar o passado para trás e evoluir com o futuro.

Não escrevo o que penso, porque é algo que sinto que deve ficar restrito. Tem que ficar apenas nos meus pensamentos, para eu não me aventurar e escrever nos livros. És a poesia que trago comigo, escrevo, rasgo e apago o meu legado solitário.

A sós escrevo os meus poemas, apenas a pensar em ti, na esperança que tu voltes um dia, porque sem o teu aconchego quase morri. Se a tua boca fosse um poema, eu seria a poetisa, poder deslizar pelas curvas da tua face, numa leve e fria brisa.

Um amor simples, Feito café da manhã, Sem a obrigação de ser perfeito, Confortável feito pijama, E com aquela humanidade, De quem acabou de levantar, Com fome de amar Antes da rotina começar,

Viva o verão! Viva o quentinho! Já estava com saudades De comer um geladinho. Ninguém aguenta este sol, Por isso usamos guarda-sol. Viva a manga curta E o sumo fresco!

O sol finalmente voltou E muito abrasador. Chegaram as tão esperadas férias e na verdade isso é que sabe bem!

Nova lua, lua nova, Outra vez mentirosa? Porque és assim tão brilhosa e sempre tão manhosa? E porquê tão mentirosa? Ó lua, lua nova, Mais uma vez mentirosa!!!

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