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OFICINA DE LEITURA E ESCRITALoading...
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Prof. João Barroca e BELoading...
2021/2022Conquista
Livre não sou, que nem a própria vida
Mo consente.
Mas a minha aguerrida
Teimosia
É quebrar dia a dia
Um grilhão da corrente.
Livre não sou, mas quero a liberdade.
Trago-a dentro de mim como um destino.
E vão lá desdizer o sonho do menino
Que se afogou e flutua
Entre nenúfares de serenidade
Depois de ter a lua!
Miguel Torga, in 'Cântico do Homem'
Oficina da Escrita e Leitura :
Catarina Santos N.º 6 8.º F
Joana Pereira N.º 12 8.º F
Livre não sou, que nem a própria vida
Mo consente.
Mas a minha aguerrida
Teimosia
É quebrar dia a dia
Um grilhão da corrente.
Livre não sou, mas quero a liberdade.
Trago-a dentro de mim como um destino.
E vão lá desdizer o sonho do menino
Que se afogou e flutua
Entre nenúfares de serenidade
Depois de ter a lua!
Miguel Torga, in 'Cântico do Homem'
Oficina da Escrita e Leitura :
Catarina Santos N.º 6 8.º F
Joana Pereira N.º 12 8.º F
CULTURA
Um dos elementos da nossa Oficina de
Leitura e Escrita sugeriu que escrevêssemos um texto sobre Cultura.
O que é Cultura?
“O termo cultura
foi definido pela primeira vez por Edward Tylor, em 1817, como um conjunto complexo,
interdependente e interatuante de conhecimentos, crenças, leis, tradições,
artes, costumes e hábitos de um determinado conjunto de seres humanos
constituídos em sociedade. Mais tarde, Raymond Firth resumiu cultura como um modo de vida mas
também o resultado das relações sociais entre as
pessoas numa determinada sociedade, e o seu significado, juntamente com um
certo montante de recursos acumulados de ordem material ou não.”
Na nossa opinião,
esta definição de cultura continua a ser atual. Fazem parte da nossa cultura:
as religiões professadas no nosso país, o direito (herdado do direito romano),
as tradições do nosso povo, a música, cinema, teatro, pintura e outras artes e
os usos e costumes da nossa população de Norte a Sul.
Muitas vezes,
encontramos a expressão “cultura popular” com o sentido de que o povo consome
regularmente esses produtos culturais. Assim, podemos falar, por exemplo, de
música popular portuguesa, música popular brasileira…
Um dos elementos da nossa Oficina de
Leitura e Escrita sugeriu que escrevêssemos um texto sobre Cultura.
O que é Cultura?
“O termo cultura
foi definido pela primeira vez por Edward Tylor, em 1817, como um conjunto complexo,
interdependente e interatuante de conhecimentos, crenças, leis, tradições,
artes, costumes e hábitos de um determinado conjunto de seres humanos
constituídos em sociedade. Mais tarde, Raymond Firth resumiu cultura como um modo de vida mas
também o resultado das relações sociais entre as
pessoas numa determinada sociedade, e o seu significado, juntamente com um
certo montante de recursos acumulados de ordem material ou não.”
Na nossa opinião,
esta definição de cultura continua a ser atual. Fazem parte da nossa cultura:
as religiões professadas no nosso país, o direito (herdado do direito romano),
as tradições do nosso povo, a música, cinema, teatro, pintura e outras artes e
os usos e costumes da nossa população de Norte a Sul.
Muitas vezes,
encontramos a expressão “cultura popular” com o sentido de que o povo consome
regularmente esses produtos culturais. Assim, podemos falar, por exemplo, de
música popular portuguesa, música popular brasileira…
Da varanda do quarto
viam-se
em vez das aliterações
o vale
e os pinheiros bravos
a subir
o monte. Acordava-se assim
a ver as coisas concretas.
Como se afinal
além da literatura houvesse
mundo: casas;
pessoas; pássaros que
voavam mesmo
Oficina de Leitura e Escrita
Trabalho realizado por:
Joana Pereira N.º 12 8.ºF
Miguel Cavacece N.º 20 8.º
José Carlos Barros
viam-se
em vez das aliterações
o vale
e os pinheiros bravos
a subir
o monte. Acordava-se assim
a ver as coisas concretas.
Como se afinal
além da literatura houvesse
mundo: casas;
pessoas; pássaros que
voavam mesmo
Oficina de Leitura e Escrita
Trabalho realizado por:
Joana Pereira N.º 12 8.ºF
Miguel Cavacece N.º 20 8.º
José Carlos Barros
De que
serve a bondade
De que serve a bondade
Quando os bondosos são logo abatidos, ou são abatidos
Aqueles para quem foram bondosos?
De que serve a liberdade
Quando os livres têm que viver entre os não-livres?
De que serve a razão
Quando só a sem-razão arranja a comida de que cada um precisa?
Em vez de serdes só bondosos, esforçai-vos
Por criar uma situação que torne possível a bondade, e melhor;
A faça supérflua!
Em vez de serdes só livres, esforçai-vos
Por criar uma situação que a todos liberte
E também o amor da liberdade
Faça supérfluo!
Em vez de serdes só razoáveis, esforçai-vos
Por criar uma situação que faça da sem-razão dos indivíduos
Um mau negócio!
Bertold Brecht, in 'Lendas, Parábolas, Crónicas,
Sátiras e outros Poemas'
Tradução de Paulo Quintela
Oficina de Leitura e Escrita:
Maria Ana Oliveira 8.º F N.º14
Bianca Oliveira 8.ºF N.º4
André Caetano 8.ºF
Maria Ana Oliveira 8.º F N.º14
serve a bondade
De que serve a bondade
Quando os bondosos são logo abatidos, ou são abatidos
Aqueles para quem foram bondosos?
De que serve a liberdade
Quando os livres têm que viver entre os não-livres?
De que serve a razão
Quando só a sem-razão arranja a comida de que cada um precisa?
Em vez de serdes só bondosos, esforçai-vos
Por criar uma situação que torne possível a bondade, e melhor;
A faça supérflua!
Em vez de serdes só livres, esforçai-vos
Por criar uma situação que a todos liberte
E também o amor da liberdade
Faça supérfluo!
Em vez de serdes só razoáveis, esforçai-vos
Por criar uma situação que faça da sem-razão dos indivíduos
Um mau negócio!
Bertold Brecht, in 'Lendas, Parábolas, Crónicas,
Sátiras e outros Poemas'
Tradução de Paulo Quintela
Oficina de Leitura e Escrita:
Maria Ana Oliveira 8.º F N.º14
Bianca Oliveira 8.ºF N.º4
André Caetano 8.ºF
Maria Ana Oliveira 8.º F N.º14
De que
serve a bondade
De que serve a bondade
Quando os bondosos são logo abatidos, ou são abatidos
Aqueles para quem foram bondosos?
De que serve a liberdade
Quando os livres têm que viver entre os não-livres?
De que serve a razão
Quando só a sem-razão arranja a comida de que cada um precisa?
Em vez de serdes só bondosos, esforçai-vos
Por criar uma situação que torne possível a bondade, e melhor;
A faça supérflua!
Em vez de serdes só livres, esforçai-vos
Por criar uma situação que a todos liberte
E também o amor da liberdade
Faça supérfluo!
Em vez de serdes só razoáveis, esforçai-vos
Por criar uma situação que faça da sem-razão dos indivíduos
Um mau negócio!
Bertold Brecht, in 'Lendas, Parábolas, Crónicas,
Sátiras e outros Poemas'
Tradução de Paulo Quintela
Oficina de Leitura e Escrita:
Maria Ana Oliveira 8.º F N.º14
Bianca Oliveira 8.ºF N.º4
André Caetano 8.ºF
Maria Ana Oliveira 8.º F N.º14
serve a bondade
De que serve a bondade
Quando os bondosos são logo abatidos, ou são abatidos
Aqueles para quem foram bondosos?
De que serve a liberdade
Quando os livres têm que viver entre os não-livres?
De que serve a razão
Quando só a sem-razão arranja a comida de que cada um precisa?
Em vez de serdes só bondosos, esforçai-vos
Por criar uma situação que torne possível a bondade, e melhor;
A faça supérflua!
Em vez de serdes só livres, esforçai-vos
Por criar uma situação que a todos liberte
E também o amor da liberdade
Faça supérfluo!
Em vez de serdes só razoáveis, esforçai-vos
Por criar uma situação que faça da sem-razão dos indivíduos
Um mau negócio!
Bertold Brecht, in 'Lendas, Parábolas, Crónicas,
Sátiras e outros Poemas'
Tradução de Paulo Quintela
Oficina de Leitura e Escrita:
Maria Ana Oliveira 8.º F N.º14
Bianca Oliveira 8.ºF N.º4
André Caetano 8.ºF
Maria Ana Oliveira 8.º F N.º14
George Orwell é o pseudónimo de Eric Arthur Blair. Nasceu na cidade de Motihari, na então Índia britânica, no dia 25 de junho de 1903, tendo-se mudado para Inglaterra com a família, ainda durante a sua infância.
Escritor e jornalista, Orwell é uma das mais influentes figuras da literatura do século passado.
Defensor incondicional da liberdade humana e acérrimo opositor do totalitarismo, inscreve-se no panorama literário com as obras Dias Birmaneses (1934) e Homenagem à Catalunha (1938).
Mas será, sem dúvida, com Quinta dos Animais (1945) e Mil
Novecentos e Oitenta e Quatro (1949), duas narrativas com uma
atualidade assombrosa, que o autor alcança o reconhecimento internacional.
Oficina de Leitura e Escrita
Catarina Santos (8ºF)
Joana Pereira (8ºF)
Morreu de tuberculose, em Londres, a 21 de janeiro de 1950.
Defensor incondicional da liberdade humana e acérrimo opositor do totalitarismo, inscreve-se no panorama literário com as obras Dias Birmaneses (1934) e Homenagem à Catalunha (1938).
Mas será, sem dúvida, com Quinta dos Animais (1945) e Mil
Novecentos e Oitenta e Quatro (1949), duas narrativas com uma
atualidade assombrosa, que o autor alcança o reconhecimento internacional.
Oficina de Leitura e Escrita
Catarina Santos (8ºF)
Joana Pereira (8ºF)
Morreu de tuberculose, em Londres, a 21 de janeiro de 1950.